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Fernando Nascimento
Continuando
RESPOSTA 18 – “AS IMORALIDADES DOS PAPAS”
Neste capítulo o embusteiro se desmancha em calúnias gratuitas contra os Papas, o Celibato e a Igreja. Dizia:
“O testemunho da história não favorece a Igreja e muitos papas. Devido à adoção do celibato, os escândalos sempre acompanharam o sistema religioso que criaram.” – RESPOSTA: é exatamente os testemunhos da história e das Sagradas Escrituras que favorecem a Igreja e os papas contra as lendas protestantes. A Igreja não criou “sistema religioso”, mas, o próprio Cristo celibatário (Mt 19,10-12). Fica evidenciado que a campanha do embusteiro é contra o celibato que ele abriu mão, daí ferozmente atacar a intenção de Deus nas cartas de S. Paulo, que foi claro: “ E bem quisera eu, que estivésseis sem cuidado. O solteiro cuida das coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; – mas o que é casado cuida das coisas do mundo, em como há de agradar à mulher.” (1Cor 7, 32-34), confirme ainda em: (Mt 19, 29), (Ap 14,4-5).
S. Paulo deixa claro, que quem casa faz bem e quem não casa faz melhor (1Cor 7, 8-40). Alguns protestantes, cegos pelo livre exame da bíblia, pegam um versículo isolado, que é (1Tim 3, 2) onde o celibatário S. Paulo escreve ao celibatário Timóteo, orientando que (naquela comunidade cheia de casados e bígamos), escolha então homem casado com UMA mulher, para bispo. Tomam isso como mandamento, e até, em (1Tim 3), criminosamente enfiaram um título nas suas bíblias que diz: “Os deveres dos bispos e dos diáconos”. Não percebem que quando S. Paulo, escreve à Igreja acerca do casamento, esclarece: “Digo isso como que por permissão e não como mandamento. Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo (celibatário); mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira, e outro de outra. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu” (1Cor 7,6-8). Pois, “o solteiro cuida das coisas do Senhor” e lhe agrada (1Cor 7, 32-34).
- Tentava o embusteiro, denegrir a imagem da Igreja, dizendo que a causa principal de escândalos é o Celibato (eles sempre alegam isso para dizer que são melhores do que Cristo e seus discípulos (Ap 14,4-5)). Jesus Cristo já previa: “É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem eles vem! (Lc 17,1). Os próprios acontecimentos atestam, que se fosse o celibato o problema, os escândalos deveriam se restringir somente a Igreja Católica, nunca chegaria as seitas protestantes. No entanto, no Texas, Estados Unidos, as igrejas evangélicas luteranas já foram condenadas a pagar a multa Record de 69 MILHÕES DE DÓLARES por abusos sexuais promovidos por seus “PASTORES” CASADOS. Entre todos, o Reverendo Gerald Patrick Thomas foi condenado à pena de 397 anos de cadeia. (Jornal do Commércio 24/05/2004). Pesquisa entre os “pastores” destaca: 64 por cento dos “pastores evangélicos” têm problemas com vício sexual, inclusive pornografia e outras atividades sexuais secretas e 25% confessaram-se adúlteros depois de casados. (Patrick Means, em seu livro Men’s Secret Wars). A pesquisa está no site “ evangélico” http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=853
Em seus insultos, ele maliciosamente tentou passar ANTIPAPA por PAPA. Os ANTIPAPAS eram sujeitos inescrupulosos e usurpadores, apoiados por maus imperadores ou reis, que mesmo sabendo que havia um Papa verdadeiro em Roma, elegiam ANTIPAPAS paralelamente em outros países, como exemplo a França e Alemanha. Estes ANTIPAPAS sim, cometeram algumas imoralidades de si mesmo, que os protestantes convenientemente tentam atribuir aos legítimos Papas da Igreja. Mas, isto só depões contra o protestantismo, que com suas velhacarias, fomenta a confusão para rapinar na ignorância. Dica:Antipapa, pontífice eleito em oposição a um outro eleito de forma canônica. (Enciclopédia® Microsoft® Encarta 99).
Muito bem, explicada a verdadeira má intenção deste “orientador espiritual protestante”, desmantelemos agora tim-tim por tim-tim, cada calúnia que ele escreveu contra os Papas abaixo. Usaremos a Enciclopédia® Microsoft® Encarta 99, e todos os documentos históricos necessários, devidamente citando-os, para desmascará-lo:
MENTIRA DO “PASTOR”:
”O papa João XI era filho ilegítimo de Marózia, amante do papa Sergio III, ano 941. – O papa João XII, ano 955, violava virgens, viúvas e conviveu com a amante de seu pai: fez do palácio papal um bordel, e, foi morto num ato de adultério, pelo marido da mulher que violava”.
VERDADE DOCUMENTAL:
O Papa João XI foi filho LEGÍTIMO de Marózia e Albérico I, conde de Túsculo. Marózia jamais teria sido “amante” do “Papa Sérgio III ano 941”, pois no ano 911, 30 anos antes, ele já havia falecido. O Papa João XII, ano 955, jamais foi esse monstro que o herege “pastor” pinta. Nenhum registro oficial da história acusa que ele se envolveu em orgias com alguém, tenha feito do palácio Papal “bordel” ou que em adultério tenha sido morto. Quando na verdade, foi sucedido por Leão VIII num sínodo manipulado por Oto I, rei da Alemanha. João XII conseguiu depor Leão VIII, e falece. Dificilmente poderia merecer as calúnias vazias protestantes. Nas difíceis circunstâncias de seu pontificado, ele até que foi um bom Papa, apesar de jovem e centralizador. Hoje se sabe que as calúnias contra estes Papas vieram do cronista Liutprando, inimigo da família de Marózia, sedento por difamar o Papado por conter um membro da família desta. (ver Enciclopédia® Microsoft® Encarta 99./ Enciclopédia wikipédia).
MENTIRA DO “PASTOR”:
”O Papa João XXIII ano 1410, (não confundir com o João XXIII mais recente), foi o pior deles! Mulheres casadas foram alvo de seus galanteios; mais de 200 freiras e donzelas foram violadas por esse papa!”
VERDADE DOCUMENTAL:
O “João XXIII”, ano 1410, não era Papa e sim um ANTIPAPA (sujeito que dizia ser “Papa” sem ser), este era mesmo um salafrário, mentiroso, enganador, ambicioso, trapaceiro, ladrão e assassino. Mas que fique claro, não era Papa. Baltazar Cossa foi um antipapa, um falso pretendente ao trono de Pedro, que teve de abdicar. Graças ao bom Deus, porém mais tarde, ele converteu-se e abandonou sua pretensão papal. Mas é tão mentiroso quanto ele era, o “pastor” que escreveu em seu artigo fantasioso, que ele “violentou mais de 200 freiras e donzelas”. – PURO EMBUSTE! O legítimo e verdadeiro Papa desta época, 1406-1415, em Roma, era Gregório XII (Enciclopédia® Microsoft® Encarta 99.) É numa dessa que os protestantes caem nos bolsos de seus “pastores”.
MENTIRA DO “PASTOR”:
”Pio II, ano 1458, além de sedutor foi corrupto, ensinava os jovens a praticar atos obscenos. Logo depois surgiu o papa Inocêncio VIII, ano 1484-92, que teve 16 filhos com mulheres casadas!”
VERDADE DOCUMENTAL:
Pio II, nunca foi “sedutor”, “corrupto”, nem “ensinava os jovens a praticar atos obscenos”, Pura invenção protestante. Já dizia Jesus: “a boca fala do que lhe transborda do coração” (Mateus 12, 34). Deveriam ler a biografia do mulherengo e beberrão Lutero (F. X. Feller, Lyon e Paris, 1867, volume 5, p. 410. (N.A.)), e sobre as obscenidades dos luteranos na invasão armada à Roma (Maurice Andreux). Voltemos ao assunto: assim descreve a Enciclopédia Microsoft Encarta: [Pio II, papa italiano (1458-1464) conhecido como erudito e escritor humanista. Sua primeira realização como pontífice foi organizar uma “cruzada” contra os turcos, que em 1453 tinham invadido Constantinopla e ameaçavam a Europa com novas conquistas]. O resto é fantasia da Disneylândia protestante. Já o Papa Inocêncio VIII (1484-92), foi Papa em uma época muito difícil para a Igreja: o Renascimento. Nesta época a sociedade perdeu o respeito pelo sagrado. O humanismo agora era o que regia a forma de vida das pessoas. O pecado deixara de ser uma coisa feia, não escandalizava mais ninguém. Muito parecido com nossos dias. É verdade que este Papa não cuidara muito da vida pessoal, tinha amantes e filhos, mas não de “mulheres casadas”. Apesar de seu desvio pessoal, foi um regular Papa, nunca pregou o seu desvio nem o estendeu a Igreja, preservando a infalibilidade. Deus sempre escreverá certo por linhas tortas. Nenhum protestante poderá julgá-lo, pois dizia o mulherengo Lutero, pai dos protestantes:“Não é proibido ter o homem mais de uma mulher. Hoje eu não poderia proibir isto,” (Erlangen vol. 33 – pág. 324). O que é um erro. (consulta: www.veritatis.com.br – Rondinelly Ribeiro).
MENTIRA DO “PASTOR”:
”O papa mais devasso foi Alexandre VI 1492-1503, teve filhos legítimos e foi amante da sua própria filha Lucrécia Bórgia; também foi amante da irmã de um Cardeal, que se tornou o papa seguinte, Pio III, ano 1503”.
VERDADE DOCUMENTAL:
O Papa Alexandre VI, 1492-1503, Saneou as finanças papais, recuperou os territórios dos Estados Pontifícios e esforçou-se pela união da cristandade contra os turcos. Publicou as Bulas alexandrinas que, através de uma linha imaginária, dividiu o Novo Mundo entre Espanha e Portugal. Seus vícios, consistiam em favorecer parentes e ter tido um romance secreto que manteve desde antes de seu mandato, com a nobre dama romana Vanozza de Cataneis, donde resultaram quatro filhos, reconhecidos sim por ele. Seus filhos mais notáveis eram Lucrécia Bórgia e César Borgia. Que fique claro, esses filhos, ele teve antes de ser Papa. A lenda de que ele teria sido “amante de sua filha” e da “irmã de um Cardeal” não procede. Para azar do “pastor”, o citado Papa Pio III, morreu no ano que assumiria (1503), sem nunca ter precisado da fantasiosa “irmã” que o “pastor” inventou. As calúnias que ele lançou contra a respeitável Lucrécia Bórgia é baseada em mentiras da época, inventadas por parentes seus invejosos. Assim confirma-se na Enciclopédia® Microsoft® Encarta 99., que transcrevo a seguir: <<Lucrécia Bórgia (1480-1519), mecenas italiana das artes e irmã de César Bórgia. Devido a suas relações com parentes sem escrúpulos, passou a ter uma péssima reputação, porém a maioria dos historiadores é de opinião que quase todos os delitos e vícios que lhe são imputados não têm fundamentos históricos >>. O outro notável era <<César Bórgia (1476-1507), militar, político e eclesiástico italiano, filho ilegítimo de Rodrigo Bórgia (mais tarde papa Alexandre VI) >> Enciclopédia® Microsoft® Encarta 99. – Para confirmar que tais filhos nasceram antes de seu mandato, veja a data de nascimento deles (1476 e 1480) (os dois últimos) e a data que o Papa assumiu o pontificado (1492)}. – “Ninguém há de querer isentá-lo de suas faltas em sua vida pessoal e em família, mas é justo reconhecer que nenhum erro contra a fé se encontra em seus escritos”. (Historiador Carlos Castiglioni, Doutor da Biblioteca Ambrosiana, em sua obra “Historia de los Papas”, (ob. cit., p. 1750).
Continua
Site: Cai a Farsa.wordpress.com
Editado por Henrique Guilhon
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