A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

domingo, 30 de outubro de 2016

Maiores inteligências (Q.I.) do mundo acreditam em Deus



Lepanto

Sempre pareceu evidente: o ateísmo emburrece. Mas os negadores de Deus clamavam ufanamente que “todas as pessoas cultas são ateias”.

Ou até que as “pessoas que acreditam em Deus o fazem por ignorância”.

Era uma espécie de legenda urbana, um boato pertinaz que não cessava nem mesmo olhando para os rostos dos ateus mais empedernidos e expressivos.

Mas agora está disponível o catálogo das pessoas com mais alto coeficiente de inteligência (Q.I.) já verificado no mundo.

E basta olhar para os dez primeiros, para constatar que o verdadeiro é o oposto.

O site “Examiner.com” publicou a lista das dez pessoas com maior Q.I. do planeta e nela encontramos pessoas das mais diversas procedências, estudos e idades.

A única constante é que todas acreditam em Deus, embora não todas professem a mesma religião.

O site concluiu de modo bem-humorado que as inteligências mais brilhantes não recusam a existência de uma Inteligência Criadora (Intelligent Designer).


Site: Lepanto
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

CNBB divulga nota contra a PEC 241 - "A CNBB continuará acompanhando o processo"



CNBB


Brasília-DF, 27 de outubro de 2016
P - Nº. 0698/16

“Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida.”
(São João Crisóstomo, século IV)


O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 25 a 27 de outubro de 2016, manifesta sua posição a respeito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, de autoria do Poder Executivo que, após ter sido aprovada na Câmara Federal, segue para tramitação no Senado Federal.

Apresentada como fórmula para alcançar o equilíbrio dos gastos públicos, a PEC 241 limita, a partir de 2017, as despesas primárias do Estado – educação, saúde, infraestrutura, segurança, funcionalismo e outros – criando um teto para essas mesmas despesas, a ser aplicado nos próximos vinte anos. Significa, na prática, que nenhum aumento real de investimento nas áreas primárias poderá ser feito durante duas décadas. No entanto, ela não menciona nenhum teto para despesas financeiras, como, por exemplo, o pagamento dos juros da dívida pública. Por que esse tratamento diferenciado? 

A PEC 241 é injusta e seletiva. Ela elege, para pagar a conta do descontrole dos gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do Estado para que seus direitos constitucionais sejam garantidos. Além disso, beneficia os detentores do capital financeiro, quando não coloca teto para o pagamento de juros, não taxa grandes fortunas e não propõe auditar a dívida pública.

A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado. “O dinheiro deve servir e não governar! ” (Evangelii Gaudium, 58). Diante do risco de uma idolatria do mercado, a Doutrina Social da Igreja ressalta o limite e a incapacidade do mesmo em satisfazer as necessidades humanas que, por sua natureza, não são e não podem ser simples mercadorias (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, 349). 

A PEC 241 afronta a Constituição Cidadã de 1988. Ao tratar dos artigos 198 e 212, que garantem um limite mínimo de investimento nas áreas de saúde e educação, ela desconsidera a ordem constitucional. A partir de 2018, o montante assegurado para estas áreas terá um novo critério de correção que será a inflação e não mais a receita corrente líquida, como prescreve a Constituição Federal.

É possível reverter o caminho de aprovação dessa PEC, que precisa ser debatida de forma ampla e democrática. A mobilização popular e a sociedade civil organizada são fundamentais para superação da crise econômica e política. Pesa, neste momento, sobre o Senado Federal, a responsabilidade de dialogar amplamente com a sociedade a respeito das consequências da PEC 241.

A CNBB continuará acompanhando esse processo, colocando-se à disposição para a busca de uma solução que garanta o direito de todos e não onere os mais pobres.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, continue intercedendo pelo povo brasileiro. Deus nos abençoe!

Dom Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

Título Original: NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 241


Foto: Web

Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Mentiras contra a Igreja católica desvendadas por autores em livro


AciDigital
Frente às diversas acusações e questionamentos que são feitos à Igreja Católica, o casal Alexandre e Viviane Varela, responsáveis pelo blog ‘O catequista’, lançaram um livro que se apresenta como “um verdadeiro manual para o católico moderno”.

‘As grandes mentiras sobre a igreja católica’, publicado pela Editora Planeta, reúne mais de sessenta artigos que explicam, de um jeito simples, didático e direto, questões polêmicas, tais como a veracidade da Bíblia e a real pureza de Maria.

De acordo com o autor Alexandre Varela, por conta do blog e das redes sociais, eles recebem “mais de cem perguntas por dia” e várias são muito “criativas”. “A maior parte delas tem a ver com as contestações que todo católico já ouviu alguma vez e não soube responder: inquisição, religião x ciência, autoridade do Papa e autenticidade da Bíblia. Sem falar nas lendas da moda, como as que envolvem Jesus e Maria Madalena”, explica.

“Tudo isso – acrescenta – está no livro, com explicações precisas, linguagem divertida e vasta bibliografia para quem quiser se aprofundar mais”.

Para Alexandre, com este livro há a expectativa de alcançar um público que ainda não conhece o trabalho de ‘O catequista’ e “que não tem o hábito de ler sobre religião na internet”.

“Nossos leitores sempre pediram por uma publicação que pudessem dar aos pais e amigos, como ajuda no desenvolvimento da fé ou mesmo como resposta a questionamentos recebidos”, revela.

Por isso, “queremos apresentar ao Brasil a novidade da nossa ‘catequese de boteco’, porque se buscamos a felicidade por meio de Deus, falar dele não pode ser chato!”, sublinha.

A obra traz uma apresentação do Arcebispo de Taranto (Itália), Dom Filippo Santoro, e prefácio do Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani Tempesta.

Título Original: Autores desvendam as mentiras sobre a Igreja Católica em novo livro


Site: AciDigital
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 23 de outubro de 2016

O Papa recebeu presidência da CNBB

Web
CNBB

Pontífice informou que não poderá visitar o Brasil em 2017

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi recebida pelo papa Francisco, nesta quinta-feira, 20, no Vaticano. Na ocasião, ao falarem sobre o Ano Nacional Mariano, aberto no último dia 12 de outubro em preparação para as comemorações do tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no rio Paraíba do Sul, os bispos foram informados que não será possível a visita papal na ocasião. A expectativa era que Francisco visitasse o Santuário Nacional de Aparecida durante as comemorações dos 300 anos do encontro da imagem.

“Ele disse que ano que vem não poderá ir a Aparecida porque teria que ir também na Argentina, Chile, Uruguai e não há condições porque esse ano suspendeu as visitas dos bispos e ano que vem vai pegar as visitas que seriam deste ano e do próximo”, explicou o arcebispo de Salvador (BA) e o vice-presidente da CNBB, dom Murilo Krieger.

Durante o encontro, o pontífice expressou seu carinho e atenção pelos brasileiros. O bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, demonstrou esperança de receber Francisco em breve. “Nós esperamos que no futuro ele venha nos visitar mais uma vez. Isso, certamente acontecerá, porque existe sempre uma conjuntura de elementos, de momento e também a necessidade da presenta do santo padre em outros lugares do mundo”, ressaltou.

Cardinalato

Na entrevista à emissora brasileira, o arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, dom Sergio da Rocha, nomeado cardeal pelo papa Francisco no último dia 9, disse que agradeceu ao papa a confiança de escolhê-lo cardeal e compartilhou com a caminhada da Igreja no Brasil. “É um momento bonito, momento em que nós partilhamos a caminhada da igreja no Brasil, particularmente, o trabalho realizado pela CNBB e sempre recebemos algumas orientações do papa”, contou. 

Dom Sergio da Rocha volta a Roma no próximo dia 19 de novembro para participar do encerramento do Jubileu Extraordinário da Misericórdia e do consistório, quando se tornará oficialmente cardeal. “Eu tenho dito e reafirmei para ele que o fato dele ter nomeado um bispo brasileiro cardeal é uma forma também dele expressar o valor, a importância da Igreja no Brasil. A Igreja no Brasil tem a responsabilidade de oferecer a Igreja que está presente em todo mundo sua contribuição”, sublinhou o presidente da CNBB.

Com informações da TV Canção Nova

Título Original: Presidência da CNBB é recebida pelo papa Francisco


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A degradação moral e o futuro, refletidos por um exorcista




Blog Canção Nova

Padre José Fortea, Exorcista espanhol nos dá sua visão sobre como as coisas estão caminhando nos dias de hoje em nossa sociedade e como ele vê o futuro…


A degradação moral da nossa sociedade…

“Quando na década dos anos 90 eu escrevi meu livro Cyclus Apocalypticus, imaginei que o novo circo romano, o espetáculo de crueldade e execuções, seria a Televisão. Quão longe estava eu de imaginar qual seria o limite de perversões sangrentas que se chegariam os vídeo games.

Aqui certamente temos a escola e o lugar de entretenimento dos futuros psicopatas.

Num futuro próximo, estou convencido de que haverá festas onde todos os jovens estarão completamente nus. Os programas de Televisão conduzirão muitos ao abismo. O Suicídio, a Eutanásia e o Aborto não terão mais reprovações alguma. E em uma sociedade onde qualquer vício será aceito como normal, a única que não terá seu lugar nesta sociedade será a Igreja. A ela se perseguirá juridicamente, a assediarão até derruba – lá.

Depois veremos os problemas econômicos, sociais, geopolitícos, e as pessoas não associarão isso a degradação moral que cercará tudo. E somente nós, os cristãos, saberemos qual é a verdadeira raiz do problema.”

Tudo isso que Padre Fortea nos apresenta é realmente algo muito sério, algo real e que não esta muito longe de acontecer…Por isso precisamos rezar! Mas não somente rezar; rezar e anunciar a Palavra de Deus. Anunciar a Palavra de Deus e denunciar as obras das trevas!

O nosso povo precisa que a verdade de Deus os liberte, os cure e os salve, mas se ninguém falar, se ninguém anunciar, como conhecerão?!

Estamos no tempo de apresentar Deus a todos aqueles que nos cercam…Não tenhamos medos!
Coragem!

Deus abençoe você!

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Leia também:



3. Oração de Libertação II – Elaborada pelo Exorcista, Padre Duarte Sousa Lara

Título Original: Exorcista fala sobre a degradação Moral e o Futuro


Site: Blog Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Por quê o silêncio repentino sobre a pedofilia na Igreja?

Creative Commons

Aleteia

De repente, um grande silêncio sobre os abusos sexuais tomou conta da mídia. Por quê?

Você reparou que a avalanche de denúncias de abusos sexuais cometidos por clérigos praticamente desapareceu da mídia nos últimos meses? Você não acha estranho que, quase de repente, não se toque mais no assunto?

UMA ONDA CONCENTRADA

É inegável e tragicamente verdadeiro que houve, sim, uma quantidade escandalosa de comprovados abusos sexuais praticados por religiosos – um único abuso sexual já teria sido escandaloso e trágico, afinal. Também é fato que, ao longo de décadas, esses crimes cometidos por sacerdotes, religiosos e freiras ficaram escondidos sob uma camada complexa de medo e vergonha por parte das vítimas, chantagem e ameaças por parte dos criminosos, pressão e hipocrisia por parte de cúmplices poderosos.

Mesmo assim, é chamativo que, num espaço relativamente curto de tempo, tenham explodido milhares de denúncias contra padres a ponto de o assunto se transformar num escândalo global de dimensões inéditas. Chegou-se a produzir uma onda de generalizações que reduziu a palavra “sacerdote” a sinônimo de “pedófilo”, como se todos os padres cometessem “por natureza” esse crime, e os seminários e conventos católicos a antros de homossexualismo e orgias, como se tivessem ocorrido esses casos escabrosos dentro de todos eles.

UMA ONDA “SELETIVA”

Mais chamativo ainda, porém, é que não houve o mesmo frenesi na hora de abordar a realidade do abuso sexual em outras confissões cristãs, como as evangélicas ou a anglicana, só por citar dois exemplos, nem nas religiões não-cristãs, muito embora várias delas acumulem um histórico milenar de cumplicidade e incentivo à exploração sexual de crianças (meninas e meninos) e de mulheres adultas, inclusive dentro do casamento (monogâmico ou poligâmico), ou convivam com estupros em massa quase que com naturalidade.

Igualmente chamativa é a mínima intensidade com que se tratou e se trata da recorrência de abusos e assédios sexuais no âmbito corporativo, no mundo do esporte e da moda, no universo do cinema e da televisão e, principalmente, no dia-a-dia das famílias, que concentram a esmagadora maioria dos casos de abuso sexual. Nas ocasiões em que foram destapados alguns desses escândalos em contextos alheios à Igreja católica, a repercussão midiática foi notavelmente menor e mais breve do que no caso dos clérigos acusados de pedofilia. E isso que há casos envolvendo senadores, deputados e vereadores, governadores e prefeitos, juízes e autoridades policiais e do exército, além de figurões do mundo das finanças internacionais e dos impérios da mídia, no Brasil e fora dele. O silêncio é quase tão grande quanto o poder de silenciar que esses personagens exercem.

UMA ONDA PARCIAL

Outra questão também chamativa, clamorosa até, é a omissão ou minimização desonesta de todas as medidas que a Igreja católica já tomou e continua tomando para combater os abusos sexuais, dentro das suas estruturas e fora delas. A Igreja, afinal, não apenas adotou uma postura de “tolerância zero” muito mais efetiva do que as outras instituições no tocante aos próprios membros como também é, em muitos casos, a única entidade a denunciar e combater abusos sexuais sistemáticos, cometidos com a conivência da sociedade e do governo, contra crianças e adolescentes. É a realidade atual, por exemplo, da ilha de Marajó (veja aqui).

Este cenário de “critérios seletivos” obscuros por parte da mídia na hora de noticiar a realidade do abuso sexual é inquietante em si mesmo. Mas há outra face do assunto que também passa estranhamente despercebida nas pautas da mídia: quantas, de todas as denúncias registradas, contêm a verdade?

UMA ONDA AUMENTADA

É bastante significativo que, em 2012, ainda no auge do barulho em torno aos casos de abuso sexual envolvendo o clero católico, tenham passado quase em brancas nuvens informações alarmantes como esta:

Nas Varas de Família da cidade do Rio de Janeiro, falsas denúncias de abuso sexual podem chegar a 80% dos registros (…) Na maioria dos casos, a mãe está recém-separada e denuncia o pai para restringir as visitas (…) A invenção muitas vezes é discreta. O adulto denunciante vai convencendo a criança aos poucos de que a agressão realmente aconteceu (…) Na Vara da Infância e Adolescência de São Gonçalo, a realidade é parecida: cerca de 50% dos registros de abuso sexual são forjados (…) Quando a criança é muito pequena, tem dificuldade para diferenciar a fantasia da realidade. Se repetem que sofreu o abuso, aquilo acaba virando uma verdade para ela (…) Essa “verdade” provoca tantos danos psicológicos à vítima quanto um abuso sexual verdadeiro, afirmam os especialistas. A criança pode crescer com baixa autoestima, ter dificuldades na escola e problemas de relacionamento (Jornal Extra, 27/05/2012).

Se as falsas acusações de abuso sexual chegam a absurdos 80% dos registros envolvendo familiares, qual será a porcentagem de falsas acusações envolvendo padres e freiras?

UMA ONDA INDUZIDA?

E por que são feitas tantas falsas acusações?

Em boa parte dos casos, como os citados acima, existe má fé deliberada. Mas podem não ser poucos os casos em que o denunciante foi induzido a acreditar que de fato sofreu um abuso, mesmo que o abuso nunca tenha acontecido. Sobre essas “falsas memórias”, é interessante considerar o conteúdo deste breve vídeo que explica a influência da sugestão e da manipulação na formação de “lembranças”:


Resta, enfim, muita coisa a ser estudada e explicada com mais objetividade, seriedade e imparcialidade. Enquanto isso, a julgar pelas pautas da mídia, subitamente vivemos num mundo em que os abusos sexuais são quase uma coisa do passado e restrita a certos ambientes “muito perigosos”, como a Igreja católica…

Título Original: Onde é que foram parar todos aqueles padres pedófilos?


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Deus tem responsabilidade nos sofrimentos das pessoas? Nas crianças deficientes e outros padecimentos?


Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

Prof. Felipe Aquino

Deus é responsável por crianças nascerem com deficiências e outros padecimentos da humanidade?

O primeiro parágrafo do Catecismo da Igreja afirma que “Deus é Perfeito e Bem-aventurado”, n’Ele não há sobra, erro nem maldade. “Deus é amor” (1Jo 4,8); “Eterna é a Sua misericórdia” (Sl 117,1).

A Bíblia é repleta de passagens que falam do amor de Deus por nós. “Deus amou o mundo a tal ponto que deu o Seu Filho único para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). São Paulo disse que “essa é prova do amor de Deus por nós, porque, ainda quando éramos pecadores, Cristo morreu por nós” (Rom 5,8). Será que pode haver maior prova de amor por nós? Diante de tudo isso, não há como alguém pensar que Deus possa ser responsável por uma criança nascer com deficiência. Então, de onde vem esse mal?

Deus é suficientemente bom para tirar do próprio mal o bem

A resposta católica para o problema do mal e do sofrimento foi dada de maneira clara por Santo Agostinho († 430) e por São Tomás de Aquino († 1274):

“A existência do mal não se deve à falta de poder ou de bondade em Deus; ao contrário, Ele só permite o mal, porque é suficientemente poderoso e bom para tirar do próprio mal o bem” (Enchiridion, c. 11; ver Suma Teológica l qu, 22, art. 2, ad 2). Como entender isso?


Deus, sendo Perfeitíssimo, não pode ser causa do mal, logo, esta é a própria criatura, que pode falhar, já que não é perfeita como seu Criador. Só Deus é infalível e isento de imperfeições. Na verdade, o mal, ensina a filosofia, é a carência do bem. Por exemplo, a doença é a carência do estado de saúde, a ignorância é a carência do saber, e assim por diante. Por outro lado, o mal pode ser também o uso errado, mau, de coisas boas. Uma faca é boa na mão da cozinheira, mas na mão do assassino… Até mesmo a droga é boa, na mão do anestesista.

Deus permite que as criaturas vivam conforme a natureza de cada uma; permite, pois, as falhas respectivas. Assim, o sofrimento é, de certa forma, inerente à criatura. Mas por que Deus permite o sofrimento? Ele é Amor e Onipotência, poderia evitá-lo!

Para que o homem fosse “grande”, digno e nobre, Deus o fez livre, inteligente, dotado de mãos maravilhosas, sensibilidade, vontade, memória etc., que nem as pedras, árvores e animais receberam. A liberdade é o toque maior de nossa semelhança com Deus. Ele teve de correr o risco de nos fazer livres, para que fôssemos dignos, mesmo sabendo que a criatura poderia lhe voltar as costas. Deus não poderia impedir o homem de lhe dizer “não”, senão, tiraria dele a liberdade, e ele seria apenas um robô. Deus não quis isso, mas Ele nos deu também a inteligência, como uma luz para guiar nossos passos; e nos deu a vontade para permanecer no bem e evitar o mal.

Ele quis fazer a criatura humana livre como Ele, criou-o da melhor maneira possível, à Sua imagem. É a liberdade que nos diferencia dos animais, dos robôs e teleguiados. Podemos escolher espontaneamente o rumo de nossa vida e o teor de nossas ações. E nisso podemos errar, cometendo graves danos, especialmente quando usamos mal da nossa liberdade e inteligência, desobedecendo a Deus.

É Deus quem nos sustenta e nos mantém vivos, mas Ele não tira a nossa liberdade. Do contrário, não haveria merecimento nem culpa de nossa parte. Não haveria dignidade no homem. Então, por isso, Ele não quer, mas permite a morte e o sofrimento no mundo. Aqui está o nó da questão: Deus respeitou e respeita a liberdade da criatura que lhe diz ‘não’, embora pudesse e possa obrigá-la ao ‘sim’ – o que evitaria sofrimentos –, mas isso destruiria a grandeza do homem, que consiste em sua liberdade de opção.

Deus não é paternalista, é Pai

Depois de dar ao homem todas essas faculdades maravilhosas, Deus lhe deu o mundo em suas mãos, para cuidar dele como um jardineiro. “O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo” (Gen 2, 15). Se o homem não cuida bem desse mundo, se não ama os irmãos, se não obedece às leis divinas, então dá origem à dor, e isso não é culpa de Deus. Daí, surge o pecado e o mal moral, que gera também o mal físico. “O salário do pecado é a morte” (Rom 6,23). Por isso, Jesus foi até a cruz, para “tirar o pecado do mundo” (Jo 1,29), a causa de todo sofrimento e morte.

Deus não é paternalista, é Pai, ou seja, Ele não fica “passando a mão por cima” dos erros dos homens e consertando os seus estragos como fazem muitos pais. O Senhor deixa que o homem sofra as consequências de seus erros. Essa é a lei da justiça, e quem erra deve arcar com as consequências dos seus erros.

Os nossos erros geram sofrimentos para os nossos descendentes também. Os filhos não herdam os pecados dos pais, mas podem sofrer por causa desses pecados. Eu sofro não só por causa dos meus pecados, mas também por causa dos pecados dos homens, de todos os tempos e lugares, especialmente daqueles que estão mais ligados a mim: parentes, amigos etc. A humanidade é solidária.

É lógico que os vícios de um pai fazem sofrer os filhos e a esposa; e assim por diante. Deus não é o culpado nem deseja nada disso. A culpa é nossa mesmo. Que culpa teria Deus, se, por exemplo, um pai irresponsável, passasse uma noite bebendo e, depois, sofresse um acidente de carro e morresse por dirigir embriagado? Não! A culpa não é de Deus, é do homem.

O Senhor não desrespeita as leis que Ele mesmo criou

Se você teimar em ligar o seu ventilador em uma tomada de 220 volts, quando o manual manda ligar em 110 volts, é claro que você vai queimar o motor do ventilador. Que culpa tem Deus disso?

O mesmo se deu e se dá com o mundo e com o homem.

Temos um Projetista que fez o homem e mundo belos, organizados, harmoniosos, mas não respeitamos o seu catálogo; então, destruímos Sua bela obra e geramos o sofrimento.

Quando ouvimos que é preciso “aceitar a vontade de Deus” diante do sofrimento e da morte, não quer dizer que foi Deus quem quis aquele mal, aquela tragédia, doença etc. Não! Deus não pode querer o mal. Mas Ele o permite, porque não desrespeita as leis que Ele mesmo criou e, de modo especial, o nosso livre arbítrio. Deus respeita a nossa dignidade e semelhança a Ele.

Se Ele ficasse nos livrando das consequências dos nossos pecados, nunca nos tornaríamos filhos maduros. Se Ele, por exemplo, suspendesse a lei da gravidade quando alguém salta de uma altura para a morte, ele destruiria o mundo todo.

“Deus não fez a morte nem tem prazer em destruir os viventes”, diz o livro da Sabedoria (1,13). “Ora, Deus criou o homem para a imortalidade, e o fez à imagem de sua própria natureza. É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prová-la-ão” (Sab 2,23).

Leia também:


Podemos então dizer que é, principalmente por causa de sua liberdade, que o homem é grande; por isso, pode sofrer. Ele é imagem de Deus sem ser Deus. Na sua sabedoria e bondade infinitas, Deus achou por bem correr o risco de poder nos ver errar e sofrer. Foi o preço da nossa semelhança a Ele.

O Criador poderia estar constantemente vigiando o mundo, de modo que nunca houvesse algum desastre ou sofrimento. Mas esse procedimento seria menos digno de Deus, que deseja dar ao homem a oportunidade de realizar-se, tornar-se grande, com liberdade e nobreza.

As crianças e os inocentes sofrem, porque participam da dignidade humana, como já explicamos, e compartilham a sorte da humanidade.

Então, a criança não sofre para pagar os pecados de uma suposta vida anterior. Ela sofre, porque é solidária com a humanidade; e as consequências de seus erros a atingem também, embora inocente. Não é precioso inventar teorias complicadas para explicar o sofrimento, nem mesmo culpar Deus pelo erro que é nosso.


Deus não interfere no sofrimento da criança a todo instante, fazendo milagres para impedir o mal, para não destruir a ordem natural que Ele mesmo criou.

Em consequência do pecado, o sofrimento e a morte fazem parte da história de todos os homens, inocentes ou pecadores. A fé ensina que Deus Pai, pelo sofrimento redentor de Jesus, resgatará todo sofrimento da criança inocente e fará cada uma ressuscitar um dia com Cristo.

Não devemos esquecer que os primeiros mártires da Igreja são os inocentes que morreram pelas mãos de Herodes, em Belém (Jr 31,15). Hoje, são santos mártires da Igreja. O seu sofrimento não foi em vão. Não podemos olhar os fatos só com os olhos deste mundo; é preciso vê-los à luz da fé.

A Paixão e Morte de Jesus resgataram o mundo. O Pai entregou Jesus por nós assim. Ainda duvidaremos do Seu amor?


Felipe Aquino

Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino

Título Original: Deus é responsável por nascer crianças com deficiências?

domingo, 9 de outubro de 2016

Cardeal Urosa: “vivemos em uma sociedade paganizada”


Cardeal Jorge Urosa / Foto: Arquidiocese de Caracas

AciDigital

O Arcebispo de Caracas (Venezuela), Cardeal Jorge Urosa Savino, denunciou durante a abertura do ano acadêmico no Seminário Santa Rosa de Lima, que “vivemos em uma sociedade paganizada”, pois esta “perdeu o sentido do pecado”, onde a ideologia de gênero “proclama a atividade sexual indiscriminada e sem limites, como se não houvesse lei moral”.

Ante os jovens seminaristas, o Purpurado recordou que “mais do que um centro de formação acadêmica e de primeira categoria, o Seminário é uma comunidade espiritual, religiosa, para formar discípulos de Jesus”.

“É uma comunidade de aprendizagem, de crescimento nas virtudes, as teologais: fé, esperança e caridade; e as cardeais: prudência, justiça, fortaleza e temperança”. “Vocês são chamados a consolidar a vivência da fé e sua conduta cristã e, em primeiro lugar, como atitude fundamental, na escuta e no cumprimento da Palavra viva do Senhor, dos Dez Mandamentos da Lei de Deus”, afirmou na Missa no dia 3 de outubro.

O Arcebispo disse que “é importante recordar isso, pois vivemos em uma sociedade paganizada, materializada, onde a desordem moral foi se desenvolvendo, uma sociedade que perdeu o sentido do pecado, onde a contaminação amoral afeta todos”.

No campo da castidade, acrescentou, “vivemos em um mundo erotizado que promove continuamente a transgressão do sexto mandamento. Vivemos em um mundo onde a corrente cultural chamada ideologia de gênero proclama a atividade sexual indiscriminada e sem limites, como se não houvesse lei moral, como se o ser humano pudesse agir sem regras morais. E isto é totalmente falso e anticristão”.

O Cardeal Urosa encorajou os seminaristas a serem “conscientes dessa situação e abraçar com entusiasmo e alegria os ensinamentos da moral cristã, rechaçar com força e perseverança o pecado, acolher a doutrina da ascética e da vida espiritual, aprofundar e fortalecer sua perseverança na virtude”.

Além disso, exortou-os a “viver de acordo com a verdade; com uma atitude cristã ante o dinheiro, rechaçar qualquer tipo de cobiça”.

Durante a homilia, o Arcebispo recordou que Cristo dedicou “muito tempo na formação dos seus apóstolos, seus discípulos prediletos”, pois os chamou a “estar com Ele para enviá-los a pregar”.

Nesse sentido, disse que a poucas semanas de terminar o Ano da Misericórdia, “é bom compreender que ser testemunhas do Senhor, para que o mundo creia e tenha vida, é uma linda obra de misericórdia. Por isso, todos os alunos do Seminário devem se esmerar em uma boa preparação espiritual e intelectual a fim de realizar essa belíssima missão”.

“Meus queridos irmãos: a maior testemunha, a melhor discípula de Jesus foi a sua Mãe Santíssima, Virgem Maria. Imitemo-la no cumprimento da Palavra de Deus, no cumprimento dos Dez Mandamentos, no amor total a Jesus Cristo, para crescer como homens de fé, para nos configurar realmente ao nosso Bom Pastor” e ser “bons sacerdotes para a salvação da humanidade”, concluiu o Arcebispo e encomendou o novo ano acadêmico à Virgem de Coromoto, Padroeira da Venezuela.

Título Original: Cardeal Urosa: Vivemos em uma sociedade que perdeu o sentido de pecado


Site: AciDigital
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 8 de outubro de 2016

Conduzidos pelas mãos de Nossa Senhora de Nazaré

Foto: Arquivo CN/cancaonova.com


Formação Canção Nova

Viver e conversar com o jeito da Virgem de Nazaré

Viver segundo o Espírito! Espiritualidade! Vida cristã! Espiritualidade! São expressões usuais na Igreja que nos atraem, suscitando o desejo profundo de uma vida cristã autêntica. Há pessoas que se espelham nos santos, outras se encantam com a belíssima influência da vida religiosa. Todos devemos acolher como norma de vida o Evangelho de Jesus Cristo. E os passos percorridos por Jesus são fecundos de graça para vivermos integralmente segundo a vontade de Deus. O que almejamos é que todos nos nossos pensamentos, palavras e obras expressem o seguimento de Jesus Cristo, deixando-nos evangelizar sempre mais e de modo profundo.

Queremos visitar um espaço privilegiado do Evangelho, chamado Nazaré, para aprender ali, conduzidos justamente pelas mãos de Nossa Senhora de Nazaré, aquela que no Círio de 2016 chamamos “Mãe de Misericórdia”, a Espiritualidade de Nazaré. Nosso sonho é que todas as pessoas que acorrem a Belém ou nos acompanham no Círio abracem esta forma de vida, carregada de grandes alegrias, ainda que exigente e comprometedora. Fomos buscar a palavra de um sábio de nosso tempo, o Beato Papa Paulo VI, na visita a Nazaré da Galileia, em janeiro de 1964: “Nazaré é a escola onde se começa a compreender a vida de Jesus: a escola do Evangelho. Aqui se aprende a olhar, a escutar, a meditar e penetrar o significado, tão profundo e tão misterioso, dessa manifestação tão simples, tão humilde e tão bela, do Filho de Deus. Talvez se aprenda até, insensivelmente, a imitá-lo. Aqui se aprende o método que nos permitirá compreender quem é o Cristo. Aqui se descobre a necessidade de observar o quadro de sua permanência entre nós: os lugares, os tempos, os costumes, a linguagem, as práticas religiosas, tudo de que Jesus se serviu para revelar-se ao mundo. Aqui tudo fala, tudo tem um sentido. Aqui, nesta escola, compreende-se a necessidade de uma disciplina espiritual para quem quer seguir o ensinamento do Evangelho e ser discípulo do Cristo. Ó como gostaríamos de voltar à infância e seguir essa humilde e sublime escola de Nazaré! Como gostaríamos, junto a Maria, de recomeçar a adquirir a verdadeira ciência e a elevada sabedoria das verdades divinas”. Agora podemos conversar com Maria de Nazaré!

Entre na Casa de Nazaré

Maria de Nazaré, Mãe de Deus e nossa Mãe, Mãe de Misericórdia. Pedimos licença para entrar em tua Casa de Nazaré, onde te dedicaste, junto com São José, a cuidar de Jesus, o Verbo de Deus feito Carne. Sabemos que a vida espiritual envolve tudo o que fazemos, não somente as orações. Queremos aprender contigo a viver!

Nazaré é uma cidade, dentre tantas outras pela Galileia afora. Ouvimos o burburinho do povo que passa pelas ruas e vielas. Queremos ir contigo à fonte, aquele chafariz tantas vezes frequentado por ti. Obrigado porque te vimos conversar com todo mundo. Vemos que tu não tens preconceitos e nem julgas ninguém. Tua lição, que desejamos guardar, fala de abertura a todas as pessoas. Nazaré é cidade de conflitos, um lugar de gente briguenta, muito parecida com ambientes em que vivemos hoje. Pelo visto, as revoltas contra os ocupantes romanos pipocavam nesta cidade. Ali moravam, corajosos e audaciosos, muitas pessoas prontas a entrar numa briga e dispostos a levá-la até o fim. Em Nazaré, tu ouvias tudo, para guardar o que existe de melhor, mais ainda as coisas positivas de cada pessoa. Nunca se viu uma palavra tua para espalhar intrigas e fofocas! Dá para imaginar as discussões que se dissolviam quando passavas com o cântaro cheio d’água pelas ruas de Nazaré, tantas vezes acompanhada de teu Filho Jesus. Virgem de Nazaré! “Que renasça em nós a estima pelo silêncio, essa admirável e indispensável condição do espírito; em nós, assediados por tantos clamores, ruídos e gritos em nossa vida moderna barulhenta e hipersensibilizada. O silêncio de Nazaré ensina-nos o recolhimento, a interioridade, a disposição para escutar as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres. Ensina-nos a necessidade e o valor das preparações, do estudo, da meditação, da vida pessoal e interior, da oração que só Deus vê no segredo” (Paulo VI).

Nazaré é uma casa! Casa de família, muito simples! José era carpinteiro, mas dizem que sabia fazer de tudo na construção de uma casa. Maria de Nazaré, tu eras dona de casa, mulher do lar! Contigo aprendemos a valorizar as coisas simples de cada dia, a cuidar da harmonia de nossas casas, para que as pessoas se sintam bem. Parece que muitas vezes os próprios filhos, em nossos dias, acabam gostando mais de rua do que do lar! Ajuda-nos a olhar para dentro de nossa casa, a arrumá-la sem luxo, ostentação nem relaxamento. Nós queremos aprender contigo o valor da casa e da família! “Que Nazaré nos ensine o que é a família, sua comunhão de amor, sua beleza simples e austera, seu caráter sagrado e inviolável; aprendamos de Nazaré o quanto a formação que recebemos é doce e insubstituível: aprendamos qual é sua função primária no plano social” (Beato Paulo VI).

“Nazaré, ó casa do “filho do carpinteiro”! Perto de ti, Maria, queremos compreender e celebrar a lei, severa e redentora, do trabalho humano; aqui, restabelecer a consciência da nobreza do trabalho; aqui, lembrar que o trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas que sua liberdade e nobreza resultam, mais que de seu valor econômico, dos valores que constituem o seu fim. Em Nazaré queremos saudar aqui todos os trabalhadores do mundo inteiro e mostrar-lhes seu grande modelo, seu divino irmão, o profeta de todas as causas justas, o Cristo nosso Senhor” (Cf. Beato Paulo VI).

Nazaré da Galileia se tornou conhecida por todas as latitudes do mundo. Hoje desejamos a tua companhia, ó Mãe de Nazaré, para olhar o mundo inteiro, que o Papa Francisco nos convidou a chamar de Casa Comum. Passando pelas ruas de nossa Belém de hoje, aqui no Pará, ajuda-nos a cuidar melhor desta terra e de todas as terras. É hora de pedir-te a oração pelos lugares mais pobres, quem sabe, descuidados, de nossa cidade e de nossa Amazônia. Nossas mangueiras, visitadas de perto pela multidão que acorre ao Círio de Nazaré, tornem-se hoje símbolos do verde das florestas. Ao olhar para nossas águas barrentas, na saída do Círio, ou percorrê-las com tua Imagem Peregrina, nasça um novo pacto de cuidado com a “casa comum”, mais ainda com seus povos!

Nazaré é para nós semente de Igreja! As multidões que querem te ver, levar um pedaço de tuas cordas de amor para casa, banhar-se de água ou de suor ou sentir a força das mãos que se unem, votos e promessas, sonho de chegar ao final do Círio, tudo seja sinal de que queremos edificar a Igreja, Casa de Deus na história de nosso tempo.

Tu, Mãe de Misericórdia, escuta nosso clamor: “Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, Salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva, a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei! E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria”.

Leia mais:

Título Original: Aprendemos a viver do jeito de Nazaré


Site: Formação Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O Papa visita cidade atingida por terremoto

Web

CNBB

O Pontífice deixou mensagem de esperança e paz aos habitantes da cidade


O papa Francisco visitou na manhã desta terça-feira, 04 de outubro, a cidade de Amatrice, no centro da Itália, devastada pelo terremoto, ocorrido no dia 24 de agosto. O tremor, de 6 graus na escala Richter, deixou centenas de mortos e ainda hoje, cerca de 4 mil pessoas vivem acampadas em tendas instaladas pela Defesa Civil.

O pontífice chegou de Roma em automóvel e antes de visitar a cidade, entrou na escola pré-fabricada 'Capranica', construída em Villa San Cipriano. Acompanhado pelo bispo de Rieti, dom Domenico Pompili, cumprimentou os alunos e o reitor, que haviam sido informados de sua visita e o aguardavam. O papa abraçou todos e agradeceu especialmente aos bombeiros pelo generoso serviço prestado nas operações de socorro.

"Pensei muito nos dias seguintes ao terremoto que uma visita minha seria mais um incômodo do que uma ajuda, e não queria incomodar. Por isso, deixei passar um pouco de tempo para que algumas coisas fossem arrumadas, como a escola. Mas desde o início senti que tinha que vir aqui! Simplesmente para dizer que estou com vocês, perto de vocês e nada mais. E que rezo, rezo por vocês. Proximidade e oração, esta é a minha oferta para vocês. Que o Senhor abençoe a todos, que Nossa Senhora os proteja neste momento de tristeza, de dor e provações”, exortou.

Após a bênção, Francisco rezou uma Ave Maria com os presentes e os encorajou. "Vamos avante, há sempre um futuro. Muitas pessoas queridas nos deixaram, caíram sob os escombros. Coragem, olhemos sempre para frente. Ajudemo-nos uns aos outros, pois se caminha melhor juntos”.

Em seguida, o pontífice foi a chamada ‘zona vermelha’, fechada por razões de segurança, e se aproximou o máximo possível dos escombros, aonde se deteve alguns minutos em recolhimento para rezar. Depois de constatar de perto a destruição, junto aos escombros, o pontífice deixou Amatrice saudando as pessoas alojadas na 'Tendópoli Amatrice 1' e se dirigiu a Accumoli e Arquata del Tronto. 
A visita

No Vaticano, reinou o silêncio sobre esta data, já que o papa não queria uma viagem anunciada e a presença maciça da imprensa. Os próprios bispos das duas dioceses atingidas, Rieti e Ascoli, tiveram confirmação apenas esta manhã.

Quatro dias após o terremoto, na oração do Angelus de domingo, 28 de agosto, o pontífice expressou sua proximidade espiritual aos habitantes atingidos pelo terremoto. “Assim que for possível também eu espero poder visitar-vos, para vos levar pessoalmente o conforto da fé, o abraço de pai e de irmão, o amparo da esperança cristã”, anunciou. 

No domingo, dia 02 de outubro, à noite, retornando do Azerbaijão, Francisco reafirmou a intenção de visitar a região, mas não mencionou a data. “Irei sozinho, como sacerdote, como bispo, como papa, mas sozinho. Quero estar próximo das pessoas”, disse.

Com informações e foto da Rádio Vaticano

Título Original: Papa Francisco visita Amatrice, devastada pelo terremoto de agosto


Foto: Web

Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 2 de outubro de 2016

A palavra grega utilizada por Izabel na saudação à Maria, Lc 1,43, era dirigida apenas para Deus

Web

É tão claro, o fato de Maria ser a mãe de Deus que se tornou carne, que, negá-lo, é como se fosse negado que este mesmo Deus veio ao mundo. Daí a sentença dada pelo concílio de Éfeso aos que negam esta realidade.
Henrique   Guilhon
Dicionário da Fé


"Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?"(Lc 1,43);

Por respeito. o povo de Israel não pronuncia o nome de Deus: Javé ( YHWH ou Yahweh ), mas dizia Adonai = Kyrios(grego) = Senhor.

Quando Isabel saúda Maria como mãe do "meu Senhor", ela estava, portanto, dizendo "Mãe de Deus", substituindo YHWH por Kyrios, conforme o costume dos judeus.

O Sagrado Magistério da Igreja ratifica essa doutrina, com toda autoridade que Pedro recebeu de Jesus, em Lc 22,32, no Concílio de Éfeso: "Se alguém afirmar que o Emanuel (Cristo) não é verdadeiramente Deus, e que portanto, a Santíssima Virgem não é Mãe de Deus, porque deu à luz segundo a carne ao Verbo de Deus feito carne, seja excomungado." (Conc. de Éfeso, 431 - Dz. 113).


Maria é mãe de Deus, porque é mãe de Jesus... e Jesus é Deus.



Provas bíblicas: 


"Eis que uma Virgem conceberá..." (Is 7,14). 
"Eis que conceberás..." (Lc 1,31). 
"O que nascerá de Ti será..." (Lc 1,35). 
"Enviou Deus a seu Filho nascido..." (Gl 4,4). 
"Cristo, que é Deus..." (Rm 9, 5). 

Título Original: Calúnia protestante nº 551: Como Maria pode ser mãe de Deus, se Deus é eterno ?


Foto: Web


Site: Dicionário da Fé
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 1 de outubro de 2016

Santa Terezinha do Menino Jesus



Formação Canção Nova

É a total confiança no amor misericordioso que nos faz pedir perdão

No dia 1º de outubro, comemoramos o dia de Santa Terezinha do Menino Jesus. O que caracteriza a vida desta santinha é justamente a simplicidade. Um amor demonstrado na “pequena via”, como ela falava. Ao me referir a ela como santinha, não é porque ela entrou no Carmelo com 15 anos de idade ou por causa de seu ar infantil e angelical, mas, sobretudo, por suas explicações tão simples, o que fez com que a Igreja não hesitasse em proclamá-la santa ao examinar os escritos dela e ao consultar as pessoas com as quais ela conviveu.

Neste artigo, quero fazer uma reflexão sobre nossa querida Terezinha a partir de um trecho de uma de suas cartas, dirigida à sua irmã, Leonia, a quem se refere, na carta de número 191, como “Minha querida Leoniazinha”.

E, num momento, ao falar sobre o amor ao Senhor, ela o define como sendo a perfeição. Como uma criança, confiante no seu pai, ela diz com muita naturalidade que sabe como praticar a perfeição. “Quanto a mim, acho a perfeição muito fácil de praticar, porque entendi que é só pegar Jesus pelo coração”.

Comovo-me sinceramente quando leio ou escuto algo sobre suas palavras e escritos. Ela entende a Palavra de Jesus, seu esposo e Senhor. Sobretudo, naquele momento em que Ele repreende os discípulos ao afirmar que não impedissem as crianças, porque quem se assemelhasse a elas pertenceria ao Reino de Deus. (cf Lc. 18,15-17).

Quando Santa Terezinha explica sobre essa perfeição, ela se refere a duas atitudes de uma criança quando faz algo de errado e acaba aborrecendo a mãe. Uma atitude seria a de se esconder num canto com ar amuado. Outra, e essa seria a perfeição, a de estender os bracinhos, sorrir e dizer: “Dê-me um beijo, não o farei mais”. Ela diz que com isso é impossível a mãe não abraçar o filho e apertá-lo ao seu coração com ternura. Esta, de fato, é a pequena via; a confiança no amor misericordioso de Deus que nos faz pedir perdão, e nos impulsiona a recomeçarmos a vida. Realmente acreditamos nesse amor com essa intensidade?

Peço essa graça ao Senhor agora, para mim e para você, pela intercessão de Santa Terezinha. Quantas pessoas estão como aquela criança que se escondeu e ficou “amuada”. Em outras palavras, – com raiva de Deus –, escondidas de si mesmas e d’Ele. Esqueceram-se do amor perfeito que nos ensina nossa santinha.

Rezemos para que o Espírito Santo coloque em nosso coração o desejo de amá-Lo cada vez mais e mais, segundo a sua bondade, para que nós sejamos como crianças nos braços d’Ele.

Santa Terezinha do Menino Jesus, rogai por nós.

Padre José Júnior
Comunidade Obra de Maria

Título Original: Confiança no amor misericordioso de Deus


Site: Formação Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon