A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Os Santos Inocentes, crianças que morreram por Cristo


Aci Digital

CNBB

“Ainda não falam e já confessam a Cristo. Ainda não podem mover os seus membros para travar batalha e já alcançam a palma da vitória”, disse uma vez São Quodvultdeus (século V) ao exortar os fiéis sobre os Santos Inocentes, as crianças que morreram por Cristo e cuja festa se celebra neste 28 de dezembro.

De acordo com o relato de São Mateus, o rei Herodes mandou matar em Belém e seus arredores os meninos menores de dois anos, ao sentir-se enganado pelos Reis Magos, os quais retornaram aos seus países por outro caminho para não lhe revelar onde estava o Messias.
A festa para venerar estes meninos que morreram como mártires foi instituída no século IV. A tradição oriental os recorda em 29 de dezembro, enquanto que a latina, no dia 28 deste mês.

Posteriormente, São Quodvultdeus, Padre da Igreja do Século V e Bispo de Cartago (norte da África), deu um sermão sobre este lamentável feito.

“Que temes, Herodes, ao ouvir dizer que nasceu o Rei? Ele não veio para te destronar, mas para vencer o demônio. Tu, porém, não o compreendes; e por isso te perturbas e te enfureces, e, para que não escape aquele único Menino que buscas, te convertes em cruel assassino de tantas crianças”, expressou.

O Santo ainda acrescenta: “Nem as lágrimas das mães nem o lamento dos pais pela morte de seus filhos, nem os gritos e gemidos das crianças te comovem. Matas o corpo das crianças, porque o temor te matou o coração”.

“As crianças, sem o saberem, morrem por Cristo; os pais choram os mártires que morrem. Àqueles que ainda não podiam falar, Cristo os faz suas dignas testemunhas”, enfatizou São Quodvultdeus.
(Texto e foto: ACI Digital)

Título Original: Dia 28 de dezembro: a Igreja celebra os Santos Inocentes, crianças que morreram por Cristo


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Mãe que abortou dá testemunho a favor da vida e faz doloroso apelo



Web


Cada Natal é uma nova esperança que nasce.
Lá na pobre gruta de Belém nasceu o Menino Jesus. Os anjos anunciaram, com júbilo, o feliz evento aos pastores. Um cometa dirigiu os reis magos. A terra e o céu se alegraram.
Muitos, hoje, não nascem, poque, quando se aproxima a aurora deles, são varridos pela tempestade do egoismo, que se torna o turbilhão de morte para esses indefesos seres "mudos".
Façamos uma reflexão sobre uma carta escrita por uma mãe italiana, depois de ter abortado, publicada no jornal "Lotta contínua". O jornal, que é favorável ao aborto, publicou essa carta em 12 de janeiro de 1979. 
É um drama vivido por uma pessoa. É uma dor que faz parte das dores dos homens diante de um ser morto, quando deveria estar vivo.
A carta merece respeito e compreensão. Essa mãe, que abortou, talvez sem o desejar, dá um testemunho em favor da vida e faz um apelo doloroso. 


Caros colegas

Peço-lhes publicar esta carta porque nela estão os tormentos que sobreviveram a decisão "forçada" de recorrer ao aborto. 

Muitas vezes renuncia-se à maternidade por motivos muitos vis, mas de certo modo, determinantes, como a dependência econômica dos pais, a falta de força, e coragem para assumir determinadas responsabilidades, à ausência de estruturas sociais, que garantam uma margem de segurança à mãe e à criança. 

Devo dizer que sou favorável a liberação do aborto, mas confesso que gostaria de tê-lo evitado. 

Gostaria de transportar-me para o futuro a fim de ver superados estes dias de aflição.

O Natal é uma festa em que lojas, todas enfeitadas, arrancam da monotonia e da palidez extrema esta triste cidade. As crianças, felizes, usam a imaginação, inventam e fantasiam. Sonham com um maravilhoso encontro com aquelas personagens inexistentes e às quais também eu, quando menina, escrevi algumas cartinhas e passei deliciosas noites acordada na ilusão de vê-las sair de algum canto da casa. 

Agora, tudo mudou para mim. Estas festas que vão chegando, me empurram para o desespero. É no sonho que procuro encurtar o tempo, pra vê-las desaparecer e deixar com elas nostalgias, saudades, angústia e dor. 

É estranho que uma festividade possa perturbar tanto alguém, mas é o que acontece comigo.

É neste período que sinto mais forte a solidão e mais ela me oprime; tenho desejo de fugir, de abandonar os lugares comuns, as coisas e as pessoas que podem fazer emergir aquelas sensações desagradáveis que cravejam nossa vida. 

Nesses dias, mais que nunca, lembro-me de meu filho, e penso que não mais viveremos juntos as festas de Natal, nem com alegria nem com dor.

Penso que não verei seus olhos felizes por um brinquedo recebido. Apesar de procurar seu rosto e procurar, de certa forma, dar-lhe uma fisionomia, jamais saberei como seria realmente. 

Esse menino me traria dor, angustias, humilhações, fadigas, trabalhos, vigília, solidão, mas também, e, sobretudo, a felicidade de senti-lo palpitar em meus braços. Esse menino, que eu desejava ardentemente, jamais será meu.

O que posso fazer agora? Apenas chorar? Ou tentar fugir para esquecê-lo? 

Acho que não conseguirei esquecer. Mais passa o tempo, mais cresce o tormento, pois sei que não nasceu.

Também as lágrimas que descem abundante não servem para fazer com que a nadar dentro de mim.

Tenho vontade de morrer, de fugir, de esconder-me. A decisão que foi tomada é irreversível. Agora estou aqui, sozinha dentro de meu medo. Não posso dividir com ninguém este sofrimento tão grande. Tudo acabou e minha vida parece ter parado naquele terrível dia de novembro.

Com amor, raiva e angústia,

Lúcia

Transcrito do livro Liberte-se Meditando, padre José Sometti, Ed. Paulinas, 1987, 4ª edição ampliada 2005

Foto: Web

Editado por Henrique Guilhon

domingo, 16 de dezembro de 2018

Compreenda o significado das tradições que envolvem o natal


Foto Ilustrativa: Monique Oliveira


Formação Canção Nova

Os símbolos e tradições pertencentes ao Natal

As origens de muitas tradições que caracterizam as celebrações modernas do natal perdem-se nos tempos. No entanto, é possível identificar algumas raízes pagãs e romanas da festa católica do Natal.

Os povos primitivos tinham rituais marcados pelas estações do ano e em Dezembro era a altura do solstício de Inverno, ou seja, o período mais frio do ano chegava a meio e, a partir daí, os dias ficam maiores e mais quentes. Para comemorar essa data, era organizada uma grande festa que poderia durar vários meses. Os países nórdicos vieram acrescentar alguns traços importantes a essa celebração como a figura do Pai Natal, cujas origens remontam a esse período.

O Natal

A influência dos romanos faz-se sentir através de outra celebração em honra do deus romano Saturno, cujas festas eram um dos pontos altos do ano. A bebida, a comida e os divertimentos abundantes caracterizavam este período em que os rigores do Inverno eram esquecidos por alguns dias.

A celebração religiosa do Natal só foi iniciada no século IV quando o Papa Júlio I levou a cabo um estudo exaustivo sobre a data de nascimento de Jesus Cristo e acabou por estabelecer oficialmente o dia 25 de Dezembro para as comemorações. Posteriormente, outras celebrações que tinham por base rituais pagãos ou romanos foram adaptadas e transformadas para se inserirem no âmbito das comemorações cristãs.

Elementos natalinos

Uma das tradições mais marcantes do natal é a Árvore de Natal. O culto da natureza dos tempos pagãos está sem dúvida na origem da celebração da árvore, embora esta só tenha sido adaptada oficialmente para as celebrações na Alemanha em 1539. Mais tarde, a árvore passou para todo o mundo, principalmente através dos casamentos celebrados entre famílias reais e que levaram a uma propagação do costume a outros países europeus e depois ao resto do mundo através da colonização.

O elemento religioso foi introduzido através da escolha de motivos piedosos para a decoração das árvores como as velas (atualmente luzes elétricas), os anjos e a estrela, que é de costume colocar no topo e que representa a Estrela de Belém que terá guiado os Reis Magos. Na maioria dos países, a árvore utilizada é um abeto, uma árvore de folha perene que se mantém viçosa no Inverno, mas, em Portugal, o pinheiro é mais utilizado por ser mais vulgar no nosso tipo de clima.

O Pai Natal é uma figura importante em qualquer celebração de Natal e a sua origem é bastante antiga. Nos países nórdicos, era costume alguém vestir-se com peles e representar o ‘Inverno’. Essa figura visitava as casas e ofereciam-lhe bebidas e comidas, pois acreditavam que se o tratassem bem a sorte iria abençoar a casa. Mais tarde, o Pai Natal, velhote, boémio, alegre e robusto foi associado à figura de São Nicolau. Este bispo turco teve um percurso característico, tendo ajudado os pobres e as crianças, oferecendo-lhes presentes e dinheiro. A sua generosidade deu origem a lendas segundo as quais ele visitaria a casa das crianças no dia 6 de Dezembro para lhes deixar presentes.

Mais tarde, as duas figuras foram associadas, embora apenas no século XIX é que tenha surgido uma imagem definida do Pai Natal. O norte-americano Clement Moore escreveu um poema em 1822 intitulado «Uma Visita de São Nicolau» em que descrevia em pormenor a figura e, desde então, tem sido essa a imagem utilizada: um velhote gordinho e alegre, que se desloca num trenó puxado por oito renas e que entra em casa pela chaminé. Um aspecto curioso da figura é que a cor definitiva dos trajes do Pai Natal é bastante, mais recente do que se imagina e tem uma origem pouco ortodoxa. Nos anos 30 do século XX, a Coca-Cola contratou um publicitário para criar a imagem da marca para a campanha de Inverno. Deste modo, as cores da empresa ficaram associadas para sempre à figura do Pai Natal, o encarnado e o branco.

Os presentes de Natal já se tornaram um ritual obrigatório. E embora sejam apontados motivos religiosos para a oferta de prendas, ela tem raízes mais antigas. Em Dezembro, estando já passada a primeira metade dos rigores do Inverno, a celebração era pontuada por um grande consumo de alimentos. Como cada agricultor tinha uma especialidade própria, surgiu a tradição de trocar produtos, de forma a que todos pudessem consumir alguma variedade. Os romanos reforçaram este hábito, aumentando o volume e o valor das ofertas. Mais tarde, os cristãos adaptaram este costume, simbolizando a oferta de presentes o altruísmo do ideal católico, patente nos presentes trazidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus.

O presépio de Natal é uma tradição antiga, surgiu no século XIII, e ainda hoje se cumpre na maior parte dos lares. As primeiras imagens que representam a Natividade foram criadas em mosaicos no interior das igrejas e templos, remontando ao século VI. São Francisco começou a divulgar a ideia de criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus. O primeiro presépio foi construído por São Francisco em 1224, tendo sido celebrada uma missa que foi descrita como tendo um ambiente verdadeiramente divino. A partir dessa altura, a ideia foi-se propagando para os conventos e casas nobres, onde as representações se tornavam cada vez mais luxuosas.

Os cartões de Natal são outro dos aspectos importantes da quadra natalícia e foram criados há relativamente pouco tempo. Foi um inglês, Henry Cole, que foi responsável pela criação desta forma original de enviar votos de boas festas pelo correio. A inovação surgiu devido à substancial redução que os custos do envio de correio sofreram em meados do século XIX. Desta forma, era acessível a todos o envio das felicitações. Embora a tradição religiosa tivesse demorado algum tempo a habituar-se a este costume, ele é bastante popular hoje em dia.

Equipe de Colunistas do Formação


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Site: Formação Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O presidente eleito Jair Bolsonaro visitou hoje a Canção Nova e outras cidades do Vale do Paraíba

Julia Beck
Da redação
Jair Bolsonaro fez nesta sexta-feira, 30, breve passagem por instituições localizadas nas cidades de Guaratinguetá, Aparecida e Cachoeira Paulista

Notícias Canção Nova


Presidente eleito, Jair Bolsonaro durante compromisso na manhã desta sexta-feira, 30/ Foto: Canção Nova/ Wesley Almeida

O presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro, fez uma breve passagem nesta sexta-feira, 30, pelas cidades de Guaratinguetá, Aparecida e Cachoeira Paulista, todas localizadas no Vale do Paraíba, São Paulo. Durante a manhã, Bolsonaro participou da Solenidade Militar de Formatura da 247ª turma do curso de Formação de Sargentos (CFS), Esquadrão Azul, Turma Condá, da 29ª turma do Estágio de Adaptação à Graduação Sargento (EAGS), Esquadrão Prata e da Turma Sírius — todas pertencentes a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR). No início da tarde, Bolsonaro visitou a Basílica Nacional e ao Santuário do Pai das Misericórdias, da Comunidade Canção Nova (CN).

Jair Bolsonaro chegou ao pátio do Prédio do Comando da EEAR, em Guaratinguetá, às 10h30, e participou da formatura dos 530 novos sargentos. O presidente eleito participou da homenagem e entrega do prêmio Honra ao Mérito, do Ministério da Defesa, e acompanhou as premiações da Força Aérea Brasileira e da Medalha Eduardo Gomes Aplicação de Estudo. Ao final da cerimônia, Bolsonaro concedeu uma entrevista à imprensa e falou dos temas: indulto de natal, a indicação do almirante Bento Costa Lima para o Ministério de Minas e Energia, novos investimentos no Vale do Paraíba, relações internacionais, futura indicação para a pasta de Meio Ambiente, segurança e combate ao crime organizado e a intervenção militar no Rio de Janeiro que não será prorrogada.

Bolsonaro durante entrega do prêmio Honra ao Mérito, do Ministro da Defesa/ Presidente eleito, Jair Bolsonaro durante compromisso na manhã desta sexta-feira, 30/ Foto: Canção Nova/ Wesley Almeida

Sobre o indulto, Bolsonaro observou: “Será completamente diferente. Não é somente uma questão de corrupção, qualquer criminoso tem que cumprir sua pena de forma integral, essa é a nossa política, é isso inclusive que acertei com Sérgio Moro, indicado para ser Ministro da Justiça, para tratar essas questões. Se não houver punição ou se a punição for extremamente branda, acho que é um convite à criminalidade”.

Com relação ao novo indicado para o Ministério de Minas e Energia, o presidente eleito afirmou: “Ele tem conhecimento do assunto, é uma pessoa honrada, que está com muita vontade de buscar soluções para questões graves que temos pela frente”. A respeito da futura interrupção da intervenção militar no Rio de Janeiro, Bolsonaro declarou: “Eu assumindo, não a prorrogarei. (…) Quero uma retaguarda jurídica para as pessoas que trabalham na segurança do nosso Brasil. Não posso admitir que o integrante das Forças Armadas, da Polícia Militar, da Polícia Federal, entre outros, após o cumprimento da missão, respondam a um processo”.

Novos sargentos da EEAR, durante formatura/ Presidente eleito, Jair Bolsonaro durante compromisso na manhã desta sexta-feira, 30/ Foto: Canção Nova/ Wesley Almeida

Após a coletiva, Jair Bolsonaro fez uma rápida visita à Basílica Nacional de Aparecida, e seguiu rumo ao Santuário do Pai das Misericórdias, na Canção Nova, localizado em Cachoeira Paulista. Na ocasião, o presidente eleito foi recebido pelo fundador da comunidade, Monsenhor Jonas Abib, pela cofundadora da comunidade, Luzia Santiago, o presidente da Fundação João Paulo II, Wellington Silva Jardim, padre Bruno Costa, e demais autoridades.

No Santuário, Monsenhor Jonas rezou pelo presidente e pediu sabedoria para este novo período. “O Pai quer abraçá-lo e fazer com que o senhor caminhe pelos caminhos dEle para que Ele possa levá-lo a um Brasil mudado. (…) Assim como Salomão, que Deus o dê toda a sabedoria. Salomão não pediu riquezas, nem vitórias sobre seus inimigos, mas pediu sabedoria. Senhor dá a ele a sua sabedoria”, rogou. Os fiéis participaram também do momento de oração.

Bolsonaro durante momento de oração no Santuário do Pai das Misericórdias em Cachoeira Paulista (SP)/ Presidente eleito, Jair Bolsonaro durante compromisso na manhã desta sexta-feira, 30/ Foto: Canção Nova/ Wesley Almeida

“Quero mais uma vez agradecer a Deus por estar vivo. Fui salvo por homens, mas pelas mãos de Deus. Agradeço o apoio, consideração, confiança e orações. Entendo que o que acontece comigo é uma missão de Deus. Como disse, há pouco, Monsenhor Jonas, quero avançar um pouco mais, e quero pedir mais que sabedoria, quero pedir coragem para decidir acertadamente o destino desta grande nação chamada Brasil”, falou Bolsonaro.

Depois de sua passagem pelo Santuário, Bolsonaro encontrou-se com a imprensa no Auditório São Paulo, na sede da Canção Nova. Durante coletiva, o presidente assegurou que permanecerá com as isenções de impostos e taxas sob as Igrejas e comunidades que realizam trabalhos filantrópicos. Bolsonaro comentou também a proximidade econômica de seu futuro governo com o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sua linha conservadora e possíveis incentivos ao turismo religioso.

Acompanhado durante toda esta sexta-feira pelo futuro ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, pelo chefe de gabinete de Segurança Institucional (GSI), General Augusto Heleno, e pelo senador eleito, Major Olímpio, o presidente eleito seguirá neste sábado, 1, para a cidade de Resende, no interior do Rio de Janeiro, onde participará da cerimônia de Formatura dos Cadetes Aspirantes da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).

Coletiva de imprensa do presidente eleito na Canção Nova/ Presidente eleito, Jair Bolsonaro durante compromisso na manhã desta sexta-feira, 30/ Foto: Canção Nova/ Wesley Almeida

Título Original: Após eleição, Bolsonaro visita pela primeira vez cidades do Vale (SP)


Site: Notícias Canção Nova
Editado por Henrique Guihon

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

EM IMAGENS: 9 poderosos símbolos cristãos eternizados nas catacumbas


Creative Commons

Aleteia

Do Bom Pastor ao Alfa e Ômega, do Anagrama do Peixe ao Ágape Fraterno, da Barca ao Khi-Rho: imagens até hoje reluzentes de significado!


As catacumbas romanas são galerias subterrâneas que formam verdadeiros labirintos de vários quilômetros. Dentro delas, os primeiros cristãos, perseguidos pelo Império Romano, enterravam os seus mártires e, excepcionalmente, realizavam alguns ritos litúrgicos na clandestinidade.

A origem da palavra “catacumba” é incerta, mas uma das possibilidades mais apontadas é que o termo venha do grego κατά (abaixo) e τύμβoς (túmulo). Outros estudiosos a consideram uma palavra híbrida formada pelo grego κατά e pela raiz latina –cumbo, que significa “jazer”, “estar deitado”.

São famosas, particularmente, as catacumbas de São Calixto, Santa Domitila, São Sebastião e Santa Priscila. Na de São Sebastião, por exemplo, há fragmentos de pratos usados por ninguém menos que São Pedro e São Paulo, entre outras relíquias preciosíssimas.

Com o Edito de Milão, no ano de 313, terminou oficialmente a perseguição contra os cristãos, que puderam começar a construir igrejas e adquirir terrenos para novos cemitérios. As catacumbas, porém, continuaram sendo usadas até o século V. Pouco a pouco, foram perdendo relevância e caindo quase no esquecimento até serem redescobertas por operários em 1578.

Os desenhos e símbolos gravados nas suas paredes chegam a ser verdadeiras obras de arte, repletas de significado cristão.

Para conhecer alguns dos mais importantes, clique no botão “Abrir a galeria de fotos“:




Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 25 de novembro de 2018

A solenidade de Cristo Rei




Cléofas

Jesus afirmou que é Rei, mas não deste mundo. Quando Pilatos o interrogou, “És porventura rei?”, Ele respondeu: “Sim, eu sou rei!” (Jo 18,37). Mas, “meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado, para que eu não fosse entregue aos judeus” (Jo 18,36). O Reino de Cristo é o Reino dos Céus; que Ele veio inaugurar, e disse que “já estava no coração” dos homens. Ele quer reinar em nós, não no mundo. Ele quer o nosso coração, nada mais.

Cristo não reina na glória e no poder dos homens, mas nos corações dos “pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus”. Ele reina nos mansos, nos pacíficos, nos construtores da paz, nos puros de espírito, nos misericordiosos, nos que sabem perdoar, enxugar as lágrimas dos irmãos, dos aflitos, dos que têm sede e fome de justiça, dos que são perseguidos por causa Dele.

Ele é Rei porque venceu; não no triunfo do poder humano, mas na vitória contra o Mal e contra o pecado e morte: “Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o Nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é o Senhor” (Fp 2,8-11).

Logo no início o livro do Apocalipse revela a Majestade do grande Rei: “Jesus Cristo, testemunha fiel, primogênito dentre os mortos e soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu sangue e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos! Amém. Ei-lo que vem com as nuvens. Todos os olhos o verão, mesmo aqueles que o traspassaram. Por sua causa, hão de lamentar-se todas as raças da terra. Sim. Amém. Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, Aquele que É, que era e que vem, o Dominador” (Ap 1,5-8).

“O seu rosto se assemelhava ao sol, quando brilha com toda a força… Eu sou o Primeiro e o Último, e o que vive. Pois estive morto, e eis-me de novo vivo pelos séculos dos séculos; tenho as chaves da morte e da região dos mortos” (Ap 1,16-18).

Ele é Aquele que “segura as sete estrelas na sua mão direita” (Ap 2,1); “que tem a espada afiada de dois gumes” (2,12); “que tem os olhos como chamas de fogo” (2,18); “Aquele que tem a chave de Davi – que abre e que ninguém pode fechar; que fecha, e ninguém pode abrir” (3,7); “o princípio da criação de Deus” (3,14). “Ele é Leão da tribo de Judá, o descendente de Davi” (5,5).

Os anjos cantam sem cessar: “Digno é o Cordeiro imolado de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a glória, a honra e o louvor” (5,12). “E todas as criaturas do céu e da terra, debaixo da terra e no mar, e tudo que contém, clamam: “Aquele que se assenta no trono e ao Cordeiro, louvor, honra, glória e poder pelos séculos dos séculos. Amém!” (5,11-14). Por isso o povo canta com alegria: “Ao que está assentado no trono e ao Cordeiro seja o louvor, seja a honra, seja a glória, seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém!”

Esse é nosso Rei e Senhor; um Rei diferente. Seu reinado é diferente; seu berço foi um cocho; sua casa foi um buraco na rocha; seu púlpito um barco, sua corte a natureza, seu veículo um jumentinho, sua glória é servir e seu trono é a Cruz. Que Rei diferente! Mas é Dele o Reino dos Céus, que “olhos humanos jamais viram, ouvidos humanos jamais ouviram e coração humano jamais sentiu, o que tem preparado para os que o amam” (1 Cor 2,9).

Mas, por ser o “Rei dos Reis”, Ele é exigente, e tem que ser mesmo. Como o seu Reino se assenta em nosso coração, Ele não aceita dividi-lo com outros reis. Ele exige a renúncia ao nosso eu que quer tomar o Seu lugar no trono do nosso coração. “Renuncie a ti mesmo, tome a cruz a cada dia e me siga” (Lc 9,23). Perca a sua vida para ganha-la. É um Rei que sabe o que quer; e sabe que nos quer dar o melhor; a alegria eterna e infinita; por isso arranca dos nossos corações os falsos reis.

Esta é a nossa grande decisão: a que rei vamos entregar o nosso coração?


Prof. Felipe Aquino


Sobre Prof. Felipe AquinoO Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.

Título Original: Jesus, Rei dos Reis


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Diocese de Lorena prepara atividades para Dia Nacional da Juventude

Multidão de jovens se reúne para a visita do Papa Francisco, em 2016 / Foto: Arquivo CN

Thiago Coutinho
Da redação


Notícias Canção Nova

Atividades serão realizadas no Oratório São Luiz neste domingo, 25

A Diocese de Lorena (SP) se prepara para neste domingo, 25, dedicar-se à participação do jovem na Igreja, num evento focado no Dia Nacional da Juventude (DNJ) — cuja edição deste ano girou em torno do tema “Juventude construindo uma cultura de paz” e o lema “Disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz, neste mundo vocês terão aflições, contudo tenham coragem, Eu venci o mundo” (Jo 16,33), propostos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

As atividades programadas serão realizadas no Oratório São Luiz, uma casa salesiana. “Neste espaço teremos um momento de comunhão e partilha”, explica Ailton Evangelista, assessor da Juventude na diocese de Lorena.

Está programada uma missa e uma série de workshops em que serão organizados debates e escuta dos jovens. “Estamos caminhando na esteira da Igreja no que diz respeito a escutar a juventude a partir da proposta do Sínodo, que este ano foi realizado em Roma. Na própria inscrição, perguntamos aos jovens o que eles queriam discutir”, detalha Evangelista.

Entre os temas elencados para esta conversa estão Sentido da Vida, Doutrina e Religião, Questões de fé e Afetividade e Sexualidade. “Nossos jovens poderão participar destes debates, divididos em salas em que serão trabalhados esses temas específicos, sempre se levando em conta a pluralidade e a diversidade de cada grupo de jovens”, afirma o assessor.

À tarde, serão abertas as Tendas de Convivência, “em que teremos desde feiras vocacionais até grupos que falarão sobre a juventude carismática, a juventude que trabalha com a teoria do corpo e outros que discutirão a devoção mariana, algo muito forte no meio jovem”, detalha Evangelista. O objetivo destas atividades é mostrar ao jovem que a Igreja é um lugar que ele pode discutir suas angústias e necessidades.

“É uma data para celebrar a vida e a juventude”, aponta Padre Flávio José, um dos coordenadores do evento deste domingo, que atua com jovens desde os 15 anos de idade ― muito antes de se tornar um sacerdote. “O tema apontado pelo DNJ caiu muito bem, favorável para uma sociedade tão violenta e sem Deus que estamos vivendo. É um dia para celebrarmos a vida e o que o jovem tem de melhor”, assegura o religioso.
Cultura de paz

A proposta do DNJ é fomentar nos jovens o diálogo, de escutar e se colocar no lugar do outro. Uma postura que gere empatia. “Caminhamos a partir das luzes do Evangelho, que favorecem esta questão do diálogo, de escutar, afastar os julgamentos e preconceitos e fazer esta primeira experiência de acolhida e misericórdia. Uma vez armados destes sentimentos, já está havendo uma certa promoção da paz. Assim que estes elementos são assimilados, tornam-se um costume na vida do jovem que se desdobra em todos os ambientes em que ele vive”, pondera Evangelista.

Para Padre Flávio, a juventude precisa de espaço e, quando encontra este espaço, consegue gerar vida. “A sociedade é quem muitas vezes impõe estes elementos que fazem com que eles se insiram neste universo da violência. Mas, em sua essência, os jovens são da paz. Querem viver a vida. E possível superar a violência e tudo que é negativo quando eles têm espaço”, garante.

É fato, porém, que todos estes problemas de violência e exclusão social que assolam o mundo também atingem mesmo aqueles que vivem o que a Igreja pede. “Percebo que Igreja e mundo são coisas entrelaçadas. O jovem que vai à Igreja é aquele que também precisa pegar ônibus, pagar a faculdade e que mora num lugar que não favorece o seu desenvolvimento”, lamenta o assessor.

Por outro lado, a Igreja traz vida a esses jovens. Nela, eles podem muitas vezes reduzir esta falta que o mundo por vezes traz àqueles que estão dando os primeiros passos a uma vida adulta. “Acredito que o mais bonito da Igreja, o eixo de sua proposta e do Evangelho, é trazer vida a essas pessoas. Ela abre suas portas para favorecer o protagonismo do jovem. Quando nos aproximamos da proposta da Igreja, ela é de libertar os jovens e alavancá-los, impulsioná-los para que estudem e trabalhem, quer vê-los felizes”, assegura.

A Igreja, para o padre Flávio, deve ir ao encontro dos jovens. “O que falta muito é a acolhida. Isto sim ajuda a tirá-los do mapa da violência e os ajuda a viver melhor”, aponta o religioso. “Quando se compreende isto, você compreende toda a entrega de Jesus à cruz”, reitera Evangelista.


Site: Notícias Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A Arca, a Mulher e a Virgem Maria - Maria, a nova Arca da Aliança



 
Dom Henrique Soares

A Igreja nos faz contemplar aquela estupenda visão do Apocalipse: “O Templo de Deus que está no céu se abriu, e apareceu no templo a arca da sua aliança”. Eis aqui uma primeira imagem da Virgem Maria: Arca da Aliança. Não é invenção da Igreja não! O próprio Evangelho de Lucas faz essa leitura da Virgem como nova Arca da Aliança. É só comparar 2Sm 6,1-15 com Lc 1,39-45: (1) a Arca vai para Jerusalém, na região montanhosa de Judá; a Virgem vai à região montanhosa de Judá; (2) Davi diz: “Como virá a Arca do meu Senhor para ficar na minha casa?”; Isabel diz: “Donde me vem que a Mãe do meu Senhor venha à minha casa?”; (3) A Arca fica três meses na casa de Obed-Edom; Maria fica três meses na casa de Isabel. Como a Arca trazia em si as tábuas da Antiga Aliança, a Virgem traz em si Aquele que é a Nova Aliança de Deus com o seu povo. Neste sentido, a Arca é um sinal do amor perene do Senhor pelo seu povo, pela sua Igreja. É isto também que é a Virgem Maria, enquanto Mãe dAquele que é a nossa Aliança.

A Mulher grávida, vestida de sol, pisando a luz e coroada com doze estrelas é, ao mesmo tempo, a Igreja e a Virgem Maria: Maria é personificação e imagem da própria Igreja. A Liturgia hoje contempla nesta Mulher (cf. Gn 3,15; Jo 2,4; 19,26) a própria Virgem Maria: vestida de Cristo, Sol de justiça, nele glorificada; ela entra naquilo que é definitivo: pisa a lua, sinal da inconstância e mutabilidade da vida; coroada com doze estrelas, número do antigo e do novo Israel, que é a Igreja. Mas, sempre grávida, sempre exercendo sua função materna de gerar Cristo em nós pela sua oração maternal, como nova Arca da Aliança de Deus com o seu povo, que é a Igreja. Na luta que atravessa a história, luta entre o Reino de Deus e o reino de Satanás, a Virgem Maria estará sempre presente, como consolo, força e intercessão materna!

Olhemos para o céu, onde está em corpo e alma a Virgem Santíssima: o que ela foi nós somos: peregrinos neste mundo; o que ela é nós seremos: totalmente glorificados na glória de Cristo!


Título Original:  A Arca, a Mulher e a Virgem Maria


Site: Dom Henrique.com
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Conclusão do Sínodo dos jovens





CNBB

A XV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos foi concluída neste domingo, 28 de outubro, com a missa presidida pelo papa Francisco, na Basílica de São Pedro. Aos jovens do mundo inteiro, tema de reflexão sob o qual os padres sinodais se debruçaram, foram dirigidas palavras de esperança, confiança e consolação. O Documento Final desta assembleia, cujo tema foi “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” foi entregue ao papa, que autorizou a sua publicação.

Em sua carta, os padres sinodais situam o processo de escuta que permeou as três semanas de assembleia, quando deram ouvidos à voz de Jesus, “o Cristo, eternamente jovem”. Nele, reconheceram as vozes da juventude, seus gritos de exultação, lamentos e silêncios”.

“Sabemos de suas buscas interiores, das alegrias e das esperanças, das dores e angústias que fazem parte de sua inquietude. Agora, queremos que vocês escutem uma palavra nossa: desejamos ser colaboradores de sua alegria para que suas expectativas se transformem em ideais. Temos certeza de que com sua vontade de viver, vocês estão prontos a se empenhar para que seus sonhos tomem forma em sua existência e na história humana”, afirmam em um trecho.

A sinalização é um pedido de confiança à Igreja-mãe, que tem em suas estruturas fraquezas, fragilidades e pecados, que não devem neste sentido desanimar ou ser obstáculo à confiança. “A Igreja é sua mãe, não abandona vocês, está pronta para acompanhá-los em novos caminhos, nas sendas mais altas onde o vento do Espírito sopra mais forte, varrendo as névoas da indiferença, da superficialidade, do desânimo”.

Documento final

Na tarde do último sábado, 27, foi aprovado o Documento final do Sínodo sobre a Juventude. Divido em três partes, 12 capítulos, 167 parágrafos e 60 páginas, o documento tem como fio condutor a passagem do Evangelho de Lucas sobre os discípulos de Emaús. “Caminhava com eles”, “Eles abriram os olhos” e “Partiram sem demora” são os títulos de cada uma das três partes do texto.

Para o arcebispo de Brasília (DF) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha, que foi o relator geral do Sínodo, o texto é “o resultado de um verdadeiro trabalho de equipe” dos padres sinodais, juntamente com os outros participantes no Sínodo e “em modo particular os jovens.”

Na primeira parte do documento, intitulada “Caminhava com eles”, é apresentado o contexto no qual os jovens estão inseridos. Ressalta-se a Igreja em escuta, apontam-se “três juntas cruciais” e são abordadas questões como identidade e relacionamento, além do ser jovem hoje.

A segunda parte, “Eles abriram os olhos”, reforça o papel renovador da juventude na Igreja, “portadora de uma santa inquietude”. Acolhimento, respeito e acompanhamento ao dinamismo dos jovens são indicações deste trecho, que aborda o dom da juventude, o mistério da vocação, a missão do acompanhamento e a arte de discernir.

Por fim, em seu último título, “Partiram sem demora”, são pontuadas a sinodalidade missionária da Igreja, o caminhar juntos no cotidiano, o renovado ímpeto missionário e a formação integral. É desta parte do texto que sai o convite às Conferências Episcopais e às Igrejas particulares para prosseguir no processo de discernimento com o objetivo de elaborar soluções pastorais específicas à realidade juvenil.


Título Original:  Sínodo dos jovens é concluído: carta e documento final são divulgados


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

SÃO CONFIÁVEIS AS PROMESSAS DE HADDAD E BOLSONARO DE DEFENDER A VIDA? SACERDOTE RESPONDE




Front Católico

Nos últimos dias, tanto o candidato Jair Bolsonaro (PSL) como o candidato Fernando Haddad (PT) expressaram que se forem eleitos defenderão a vida e respeitarão os valores católicos. Entretanto, esta promessa é fiável? Para responder à pergunta ACI Digital entrevistou o sacerdote da Arquidiocese do Rio de Janeiro, Padre Augusto Bezerra, conhecido pelo seu apostolado nas redes sociais e sua defesa da vida contra aborto.

Vale recordar que Jair Bolsonaro recentemente realizou por escrito um compromisso com a plataforma Voto Católico, afirmando que se eleito não aprovaria nenhuma medida que atentasse contra a vida humana nascente. Já o candidato Haddad visitou a sede da CNBB onde trataram o tema da não legalização do aborto e afirmou, na sua visita à paróquia Santos Mártires em Campo Limpo (SP), que se comprometia “a seguir os princípios colocados pela IgrejaCatólica para os candidatos”.
“Preservar a vida, combater a violência, combater a corrupção, preservar o meio ambiente e garantir a democracia. Vamos fazer um pacto por esses cinco princípios que devem guiar o novo governo”, comprometeu-se Fernando Haddad na ocasião.

Entretanto, alguns de nossos leitores escreveram à nossa redação, indagando se estes compromissos eram apenas “promessas de campanha” ou se realmente o eleitor católico pode confiar na palavra dos candidatos.

Para elucidar a dúvida dos leitores que, seguramente, também é a de muitos brasileiros que defendem a vida, ACI Digital buscou o sacerdote Augusto Bezerra, que atualmente está estudando em Roma e que pertence à Arquidiocese do Rio de Janeiro, conhecido também pela sua trajetória na defesa da vida e da família através de seu blog, programas de rádio e redes sociais.

Vale recordar que nem o candidato Bolsonaro (PSL) nem Fernando Haddad são novos na política (PT). Haddad, além de prefeito de São Paulo (SP), foi ministro no governo do Partido dos Trabalhadores, e Jair Bolsonaro é deputado federal desde 1991. 

Em sua entrevista, Padre Augusto afirmou: “No Brasil já temos o costume de não acreditar muito no que um político promete e diz durante o período de campanha eleitoral, contudo, se verificamos a trajetória de um candidato, descobrimos quais valores que ele defende”.

“Assim, só podemos saber se o que este ou aquele candidato afirma durante a campanha é sincero ou mero oportunismo para vencer a eleição, quando olhamos para sua trajetória política”, completou.
“O candidato Haddad faz parte de uma agenda petista, que defende aberta e publicamente o aborto. Portanto, cabe a pergunta: será que ele vai garantir uma iniciativa que não está na agenda do seu partido?”, indaga o sacerdote.

“Já quando olhamos para o candidato Jair Bolsonaro (que se define como católico, mas afirmou recentemente que não é um praticante), o que vemos é uma trajetória de defesa da vida que corresponde ao seu mandato na câmara dos deputados. Por isso, haveria mais elementos para confiar que ele, se eleito, efetivamente vetaria qualquer insinuação pela despenalização do aborto seja por parte da câmara ou do senado, em uma investida contra a vida humana nascente”.

Assim, continua Pe. Bezerra, “se formos comparando os valores e a trajetória de cada um, nós podemos chegar a um juízo sobre a sinceridade ou não destes compromissos”.
“Contudo, não podemos dizer que é impossível que alguém mude de ideia e se converta, mas é preciso estar atentos aos valores que cada candidato possui e as agendas dos seus partidos para não cair em um marketing de campanha e acreditar em promessas feitas somente para angariar votos”, destacou.
“Espero que cada um tenha a paciência e o bom discernimento para saber em quem vai votar. Eu como padre não posso indicar em quem um católico deve votar, mas uma coisa posso dizer: católico não vota em abortista! E isso basta”, concluiu.

Cuco Maluco


Site: Front Católico
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Francisco: “O demônio, quando toma posse do coração de uma pessoa permanece ali, como se fosse a sua casa e não quisesse sair”

Antoine Mekary | ALETEIA


Aleteia

“O demônio, quando toma posse do coração de uma pessoa permanece ali, como se fosse a sua casa"

A essência do demônio é destruir ou diretamente com vícios e guerras ou tentar fazê-lo “educadamente”, levando a viver com “o espírito da mundanidade”. Este foi o centro da homilia do Papa Francisco na missa celebrada esta manhã (12/10) na Casa Santa Marta. Uma reflexão sobre o Evangelho extraído de Lucas (Lc 11,15-26).

“O demônio, quando toma posse do coração de uma pessoa permanece ali, como se fosse a sua casa e não quisesse sair”, destacou Francisco, acrescentando que quando Jesus expulsa os demônios, eles tentam arruinar a pessoa, fazendo mal “inclusive fisicamente”. Muitas vezes Jesus expulsa os demônios. Mais do que “a luta entre o bem e o mal”, que parece abstrata, o Papa ressaltou que “a verdadeira luta é a primeira luta entre Deus e a antiga serpente, entre Jesus e o diabo”. “E esta luta – advertiu – se faz dentro de nós. Cada um de nós está em luta, talvez sem que saibamos, mas estamos em luta”.

“A essência do demônio é destruir”, disse ainda o Papa, explicando que a sua vocação é precisamente “destruir a obra de Deus”. Francisco advertiu, porém, que o risco é ser como crianças, que chupam o dedo acreditando que não seja assim, que sejam invenções dos padres. O demônio, ao invés, destrói e quando não pode destruir face a face porque tem diante de si uma força de Deus que defende a pessoa, então sendo “mais esperto do que uma raposa”, astuto, busca o modo de tomar posse novamente daquela pessoa.

O Evangelho de hoje parte com algumas pessoas que acusam Jesus de ter expulso um demônio por meio de Beelzebul. Têm sempre “as más línguas”. Começa, assim, uma discussão entre Jesus e essas pessoas.

Depois, o Papa concentra o seu pensamento sobretudo na última parte do trecho evangélico, no qual se destaca que quando o espírito impuro sai do homem, que vaga por lugares desertos buscando repouso e, não encontrando, volta para a casa da qual saiu, pega outros sete espíritos piores que ele e ali fixam morada. E a última condição daquele homem se torna pior do que a primeira.

Isso leva o Papa a dizer que quando o diabo não pode destruir uma pessoa através dos vícios, ou um povo com as guerras e as perseguições, pensa em outra estratégia, “a estratégia que usa com todos nós”:

“Nós somos cristãos, católicos, vamos à Missa, rezamos….Parece tudo em ordem. Sim, temos os nossos defeitos, os nossos pecadinhos, mas parece tudo em ordem. E ele se faz “o educado”: vai, olha, procura uma bela quadrilha, bate à porta – “Dá licença? Posso entrar?”, toca a campainha. E estes demônios educados são piores que os primeiros, porque você não se dá conta que os tem em casa. E este é o espírito mundano, o espírito do mundo. O demônio ou destrói diretamente com os vícios, com as guerras, com as injustiças diretamente ou destrói educadamente, diplomaticamente neste modo que diz Jesus. Não fazem barulho, se fazem de amigos, persuadem você – “Não, vai, não faz tanto, não, mas…até aqui está bem” – e levam você pelo caminho da mediocridade, fazem você um “morno” no caminho da mundanidade”.

Francisco então adverte quanto à queda “nesta mediocridade espiritual, neste espírito do mundo”: “Mas estas coisas não são tão ruins. E o espírito do mundo nos arruína, nos corrompe por dentro.

“Tenho mais medo destes demônios do que dos primeiros”, afirma Francisco. “Eu não me preocupo tanto, como quando vejo essas pessoas que abriram a porta aos demônios educados, para aqueles que – explica o Papa – convencem de dentro de que eles não são tão inimigos”:

“Muitas vezes eu me pergunto: o que é pior na vida de uma pessoa? Um pecado claro ou viver no espírito do mundo, da mundanidade? Que o demônio coloque você em um pecado – também, não um, vinte, trinta pecados, mas claros, que você se envergonha – ou que o demônio esteja à mesa com você e viva, more com você e está tudo normal, mas alí, dá a você as insinuações e possui você com o espírito da mundanidade?”

O espírito da mundanidade é este: “aqueles que trazem os demônios educados”, continua o Papa, recordando também a oração:

“Diante destes demônios educados que querem entrar pela porta de casa como convidados para o casamento, dizemos: “Vigilância e calma”. Vigilância: esta é a mensagem de Jesus, a vigilância cristã. O que acontece no meu coração? Por que sou assim medíocre? Porque sou assim morno? Quantos “educados” habitam em casa sem pagar aluguel?


Título original: Papa pede vigilância contra demônios
 

Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 30 de setembro de 2018

“Sim à Vida” reúne fiéis em caminhada no Recife




Gaudium Press

Em favor da defesa da vida, a Arquidiocese de Olinda e Recife convida os fiéis a participarem da 12ª edição da caminhada "Sim à Vida", na orla de Boa Viagem. O evento acontece no dia 21 de outubro e será inspirado no tema "Eu vim para que tenham vida" (Jo 10, 10).

O intuito do evento é envolver a sociedade na defesa da vida em todas as suas dimensões. Sabendo disso, o Arcebispo Dom Fernando Saburido faz um apelo aos pais para levarem seus filhos e familiares à caminhada.

Em vista do Ano Nacional do Laicato vivenciado em 2018, a Comissão Arquidiocesana do Laicato também participará do "Sim à Vida".

A concentração dos participantes terá lugar em frente ao edifício Castelinho, a partir das 7h. Às 9h, tem início a caminhada, com destino ao Segundo Jardim de Boa Viagem.

A caminhada "Sim à Vida" surgiu a partir de uma proposta da CNBB, replicada em todas as dioceses e arquidioceses do Brasil. No Recife, a iniciativa foi trazida pelo então Arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho, tendo lugar no Marco Zero do Recife e, atualmente, na orla de Boa Viagem. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações da Arquidiocese de Olinda e Recife


Site: Gaudium Press
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Quem provou para o mundo a autenticidade dos Evangelhos foram, mais do que tudo, os inimigos da Igreja Católica




Prof. Felipe Aquino

Depois de mostrar, historicamente, que Jesus existiu mesmo, precisamos mostrar que Ele é Deus. Porque daí vem a importância fundamental da Igreja Católica, que Ele fundou.

As provas da divindade de Jesus estão nos quatro Evangelhos escritos por Mateus, Marcos, Lucas e João. O primeiro e o último foram Apóstolos, testemunhas oculares de tudo o que escreveram; Lucas foi discípulo de S. Paulo, e Marcos de São Paulo e depois, de São Pedro.

Os Evangelhos são os Documentos, de autenticidade cientificamente comprovada, onde se baseia a nossa fé católica.

Mas pode ser que alguém levante esta antiga dúvida: será que os Evangelhos são autênticos? Será que não foram forjados para inventar um Jesus milagroso, divino, etc.?


Quem provou para o mundo a autenticidade dos Evangelhos foram, mais do que tudo, os inimigos da Igreja Católica, os racionalistas dos séculos XVII e XVIII. Os seus adeptos, Renan, Harnack, Rousseau, Voltaire, etc; empreenderam, com grande ardor, o estudo crítico dos quatro Evangelhos, com a sede de destruí-los, e mostrar ao mundo que eles eram falsos.

Muitos desses racionalistas foram mentores da Revolução Francesa, os quais tiveram, nesta época, a ousadia sacrílega de entronizar a imagem da “deusa da razão”, na sagrada Catedral de Notre Dame, de Paris.

A sua vontade era mostrar para o mundo que os Evangelhos eram uma farsa, uma invenção da Igreja Católica, e que teriam sido forjados para apresentar Jesus como Deus e, assim, justificar a existência da Igreja Católica como guia espiritual dos homens. Enfim, o alvo era a Igreja Católica, a quem queriam destruir. Colocaram, então, mãos à obra, examinando detalhadamente os Evangelhos.

A que conclusão chegaram esses racionalistas, que só acreditavam na matéria e na ciência, e que empreenderam, com o mais profundo rigor da Ciência, cujo deus era a Razão, a análise sobre a autenticidade histórica dos Evangelhos?

Empregando os conhecimentos da ciência, os “métodos das citações”, “das traduções”, “o método polêmico”, e outros, vasculharam todas as páginas e palavras dos Evangelhos… No entanto, a própria ciência racionalista mostrou ao mundo a autenticidade dos Evangelhos. Depois de 50 anos de trabalho chegaram à conclusão exatamente oposta a seus desejos e, por coerência científica, tiveram que afirmar como Renan, racionalista da França:

“Em suma, admito como autênticos os quatro Evangelhos canônicos” (Vie de Jesus).

Harnack, racionalista alemão, foi obrigado a afirmar:

“O caráter absolutamente único dos Evangelhos é, hoje em dia, universalmente reconhecido pela crítica” (Jesus Cristo é Deus? José Antonio de Laburu, ed. Loyola, pág. 55).

Streeter, grande crítico inglês teve de afirmar que:

“Os Evangelhos são, pela análise crítica, os que detém a mais privilegiada posição que existe” (idem).

Os mais exigentes críticos racionalistas do século XIX, Hort e Westcott, foram obrigados a afirmar:


“As sete oitavas partes do conteúdo verbal do Novo Testamento não admitem dúvida alguma. A última parte consiste, preliminarmente, em modificações na ordem das palavras ou em variantes sem significação. De fato, as variantes que atingem a substância do texto são tão poucas, que podem ser avaliadas em menos da milésima parte do texto” (idem pág. 56).

Finalmente os racionalistas tiveram que reconhecer a veracidade histórica, científica, dos Evangelhos:

“Trabalhamos 50 anos febrilmente para extrair pedras da cantaria que sirvam de pedestal à Igreja Católica?” (ibidem).

Os inimigos da fé católica, quiseram destruir os Evangelhos, e acabaram reconhecendo-os como os Livros mais autênticos, segundo a própria crítica racionalista.

Como se diz, o tiro saiu pela culatra, e os inimigos da Igreja lhe prestaram um grande favor: mostraram para o mundo que os Evangelhos são verídicos.

Prof. Felipe Aquino

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Sobre Prof. Felipe AquinoO Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.


Título Original: Os Evangelhos são autênticos?


Site: Cleofas
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Sobre o mês da Bíblia - A experiência com a Palavra de Deus transforma os corações



Quinta - feira de Adoração



Padre Reinaldo Cazumbá – Foto: Arquivo Canção Nova


Pe Reinaldo Cazumbá


Rezando com a Palavra de Deus

Estamos neste mês de setembro celebrando a Palavra de Deus; ela é viva e eficaz. Nela Deus tem respostas para a nossa vida e sempre terá. Ela nos liberta e transforma, provoca em nós uma vida de oração. E, toda a nossa oração é baseada na Palavra de Deus.

O que nós queremos provocar neste mês é, cada vez mais, fazer com que o Cristão se volte para a Palavra. Todos que encontram-se com Jesus, encontram-se com a Palavra.

Nós, só entendemos o Antigo Testamento, olhando para o “Novo”; olhando para Jesus. Sabemos que o Antigo Testamento nos remete para a vinda de Jesus Cristo. Em Deuteronômio, capítulo 6, versículo 4, nos diz:”Escuta Israel”.

São Paulo nos diz que a salvação entra pelos ouvidos. Quando fazemos uma verdadeira experiência com a palavra de Deus, a nossa vida é transformada. Quer rezar bem? Tenha sempre a Palavra de Deus como lâmpada, como o salmo 119,105 nos fala: “A Palavra é um farol para nossos passos, uma luz para o nosso caminho”.

A eficácia da Palavra em nossa vida

“Pois a palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas. Julga os pensamentos e as intenções do coração” (Hebreus 4,12).

A Igreja vive da Palavra de Deus, claro que, a partir de uma interpretação, de um entendimento, conduz a vida da pessoa tranquilamente. A Palavra de Deus traz paz e a experiência com ela transforma os corações, transforma a vida.

“A primeira atitude para ter contato com a Palavra de Deus é o sentido da escuta.”

Eu já vi a Palavra de Deus sendo pronunciada e pessoas sendo libertas de espíritos maus. Ela traz libertação, por isso, o padre durante a Missa proclama o Evangelho e, no final, ele diz: “Palavra de Salvação”.

Nós aprendemos a rezar com a Palavra. Não sei se você tem tanto contato com a Palavra e, não sei qual é o conteúdo da sua oração. Mas, os salmistas nos ensinam que é necessário rezar com aquilo que é anunciado pela boca de Deus. A nossa oração é uma oração eficaz se, de fato, nós temos conhecimento da Palavra de Deus. Nós rezamos e comunicamos com Deus a partir daquilo que temos de conhecimento d’Ele.

O caminho de conversão

Se você estuda a Sagrada Escritura, ela provocará em você a conversão. Nós mudamos de vida com a experiência do encontro pessoal com Jesus a partir da Palavra de Deus. Quando Jesus curava uma pessoa, Ele dizia: “Vai e conte o que você escutou; o que você experimentou”.

A Palavra de Deus não nos engana; quem a vive, sabe que não vive enganado. Ela provoca, em nós, o desejo de permanecer com o Senhor. A Palavra de Deus nos faz livres, autênticos; nos faz viver na verdade; ela é uma escola para a nossa vida.

Nós precisamos aprender com o povo do antigo testamento: colocar o rosto no chão e humilhar-se diante de Deus. Na oração precisamos nos render a Deus. O autossuficiente e o orgulhoso não conseguem rezar. Quando a rainha Ester foi rezar, ela tirou o manto real e humilhou-se na presença do Senhor.

Quando você reza, você se humilha da presença d’Ele? O que é daqueles que dizem: “Estou rezando e, o Senhor, precisa fazer em minha vida e ponto final”.

Precisamos aprender com aqueles que vieram antes de nós, para aprendermos a rezar (Cf.: Ester 4,1ss), uma sugestão é fazer um estudo dos livros de Ester e do livro de Tobias, e observarmos como eles oravam. Quando você melhorará na oração? Somente quando humilhar-se e colocar o rosto diante de Deus.

A melhor oração é quando nos colocamos em humilhação diante do Senhor. É a Palavra d’Ele que ensina isso.



Transcrição e adaptação: Adailton Batista




Título Original: A experiência com a Palavra de Deus transforma os corações


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon