A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A importância do santo de devoção

Arquivo CN

Clube Canção Nova

É dogma de nossa fé católica que as pessoas que morreram perfeitamente santas vão para o céu imediatamente; e na comunhão com Deus “intercedem por nós sem cessar”, como diz a Oração Eucarística.

Nos primórdios do Cristianismo os cristãos já celebravam a Santa Missa sobre o túmulo dos mártires, nas catacumbas, para suplicar-lhes a intercessão. Mesmo no Antigo Testamento já encontramos uma base bíblica sobre a intercessão dos que já estão na glória de Deus; fato descrito no segundo livro de Macabeus, no capítulo 15, versículos de 11 a 15. O povo judeu estava em guerra contra os gentios, liderados por Judas Macabeu. Para levantar o ânimo dos guerreiros, Judas contou-lhes a visão que tivera, na qual Onias, sumo sacerdote já falecido, e Jeremias, intercediam por eles: "Eis o que vira: Onias, que foi sumo sacerdote, homem nobre e bom, com as mãos levantadas, orava por todo o povo judeu. Em seguida havia aparecido do mesmo modo um homem com os cabelos todos brancos, de aparência muito venerável. Então, tomando a palavra, disse-lhe Onias: 'Eis o amigo de seus irmãos, aquele que reza muito pelo povo e pela cidade santa, Jeremias, o profeta de Deus'" (2 Mac 15, 11-15).

O Catecismo da Igreja Católica confirma isso no número §956: “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Portanto, pela fraterna solicitude deles, a nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (Lumen Gentium 49).

São Domingos de Gusmão, na hora da morte, pede a seus irmãos: “Não choreis! Ser-vos-ei mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a minha vida”. Santa Teresinha do Menino Jesus afirma antes de morrer: “Passarei meu céu fazendo o bem na terra”. Como o povo ama a “Novena das Rosas” desta santa! 

O número 29 do “Manual das Indulgências”, do Vaticano, enriquece com indulgências as orações, ladainhas, novenas aos santos, entre outros. O número 54 das Orações indulgenciadas revela: “Concede-se indulgência parcial ao fiel que, no dia da celebração litúrgica de qualquer santo, recitar em sua honra a oração tomada do Missal ou outra aprovada pela autoridade da eclesiástica” (“O que são as indulgências”, pag. 91, Editora Cléofas).

A Tradição da Igreja está repleta de confirmações sobre a intercessão dos santos. São Jerônimo (340-420), doutor da Igreja, disse: “Se os Apóstolos e mártires, enquanto estavam em sua carne mortal, e ainda necessitados de cuidar de si, ainda podiam orar pelos outros, muito mais agora que já receberam a coroa de suas vitórias e triunfos” (Adv. Vigil. 6). Santo Hilário de Poitiers (310-367), bispo e doutor da Igreja, garantia que: “Aos que fizeram tudo o que tiveram ao seu alcance para permanecer fiéis, não lhes faltará, nem a guarda dos anjos nem a proteção dos santos”. São Cirilo de Jerusalém (315-386): bispo de Jerusalém e doutor da Igreja, afirmava: “Comemoramos os que adormeceram no Senhor antes de nós: Patriarcas, profetas, Apóstolos e mártires; para que Deus, por sua intercessão e orações, se digne receber as nossas”. 

O Concílio de Trento (1545-1563), em sua 25ª Sessão, confirmou que: “Os santos que reinam agora com Cristo, oram a Deus pelos homens. É bom e proveitoso invocá-los suplicantemente e recorrer às suas orações e intercessões, para que vos obtenham benefícios de Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo, único Redentor e Salvador nosso.”

Por tudo isso é que a Igreja ensina que devemos suplicar a intercessão dos santos. Essa intercessão, e especialmente a de Nossa Senhora, que é a mais poderosa de todas as intercessões, não substitui a mediação única de Cristo; ao contrário, a reforça, pois, sem a mediação única e indispensável de Cristo, nenhuma outra intercessão teria valor, já que todas são feitas “por intermédio” de Jesus Cristo. Por isso a Igreja não teme invocar os santos e suas preces por nós diante de Deus. É por essa razão também que a Igreja recomenda que os pais coloquem nomes de santos em seus filhos a fim de que tenham, desde pequenos, um patrono no céu.

Os santos, durante sua vida, foram devotos de outros santos. Santa Teresa de Ávila tinha devoção profunda a São José e a Santo Agostinho. São João Bosco era devoto de São Francisco de Sales, etc. Por isso a Igreja nos aconselha vivamente que nos recomendemos à intercessão deles. Neste sentido, o Papa proclama determinados santos protetores das profissões, países, cidades e contra as doenças. Santa Luzia é protetora dos olhos e da visão; Santa Teresa é patrona dos professores; São Lucas, dos médicos, etc. (Ver livro: “Relação dos santos e beatos da Igreja”, Editora Cléofas).

Os santos conseguem interceder por nós junto a Deus porque estão em comunhão com Ele em vista dos seus méritos conquistados na Terra. Cada fiel deve ter um ou mais santos de sua devoção; especialmente aquele que leva o seu nome de batismo.

Pregador, escritor católico e apresentador do programa "Escola da Fé" da TVCN

Título Original: Por que devemos ter um santo de devoção?


Site: Clube Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Os dias em que o Monte Gargano recebeu aparições de São Miguel Arcanjo




Arcanjo Miguel.Net

Nos fins do século V, quando na Cátedra de São Pedro regia a Igreja o Papa São Gelásio, um pastor que apascentava seu gado no alto do Monte Gargano, na Itália, província da Apúlia, querendo obrigar um novilho a sair de uma caverna onde se refugiara, desferiu lá dentro uma flecha, a qual retrocedeu com a mesma velocidade, vindo ferir quem a lançara.

Este fato causou admiração nos que presenciaram este acontecimento e a notícia foi longe e chegou também aos ouvidos do Bispo de Siponto, cidade que ficava no sopé da montanha.

Julgou ele tratar-se de algum misterioso sinal da parte de DEUS e ordenou um jejum de três dias em toda a diocese, pedindo ao SENHOR se dignasse revelar-lhe do que se tratava. DEUS escutou as orações do Prelado e, passados três dias, apareceu-lhe o Arcanjo São Miguel declarando-lhe que o SENHOR queria que a ele, Anjo tutelar da Igreja, e aos outros Anjos, se edificasse naquela caverna, onde se manifestou o prodígio, uma igreja em sua honra, para reavivar a fé e a devoção dos fiéis no seu amor e proteção, como Anjo custódio da Igreja Católica.

Tendo o Bispo comunicado ao povo a visão que tivera e o que lhe fora pedido, foi ele próprio, com muita gente, observar o local. Encontraram uma caverna espaçosa em forma de templo, cavada na rocha, com uma fenda natural na abóbada, de onde jorrava a luz que a iluminava. Nada mais era preciso que pôr um altar-mor para celebrar os Divinos Mistérios. Levantado o altar, o Bispo consagrou-o. Todos os povos vizinhos acudiram para a cerimônia cheios de alegria e a festa durou vários dias.

Nunca mais até hoje se deixou de celebrar ali a Santa Missa, como também os outros ofícios litúrgicos, e DEUS consagra este lugar através dos séculos, com graças e milagres de toda a espécie, em favor dos que lá acorrem, doentes de corpo e alma, mostrando quanto Lhe é grata a devoção em honra do glorioso arcanjo São Miguel que defendeu, quando da revolta de lúcifer, a fidelidade ao DEUS Uno e Trino, soltando este grito: QUEM É COMO DEUS? 

O Santuário de São Miguel no Monte Gargano

O Santuário do glorioso Arcanjo na gruta do Monte Gargano, é considerado um dos mais célebres e devotos de todo o Mundo. A Igreja, para atestar este fato histórico, marcou para o Calendário Litúrgico Universal a Festa Comemorativa desta aparição, no dia 8 de maio. Esta festa foi obrigatória para toda a igreja até a nova reforma litúrgica após o Concílio Vaticano II. Atualmente, só é obrigatória na diocese de origem e em alguns calendários particulares.

O Monte Gargano onde está este santuário, fica perto do convento de Nossa Senhora da Graça, onde viveu e morreu o célebre estigmatizado Padre Pio de Pietrelcina, falecido há pouco, em odor de santidade.

Mais duas aparições no Monte Gargano

Dois anos depois da primeira aparição do Arcanjo São Miguel no Monte Gargano, quando da invasão da armada do rei godo Odoacro, São Lourenço, Bispo de Síponto, diocese a que pertencia Gargano, subiu ao local para pedir proteção a São Miguel que ali pedindo ao povo que o acompanhasse na oração e no jejum e se aproximasse dos Sacramentos da Confissão e da Comunhão. 

Na aurora do dia 29 de setembro do ano 492, estando o Bispo em oração, apareceu-lhe São Miguel, prometendo-lhe a vitória mas dando ordens para que não se atacasse o inimigo antes das quatro horas da tarde, a fim de que o sol fosse testemunha do seu poder. 

À hora fixada, os sipontinos saíram da cidade ao encontro dos bárbaros. O céu estava sereno. Mas eis que se ouviu um grande trovão, uma nuvem espessa cobriu o Monte Gargano. São Miguel desprendeu dessa nuvem flechas inflamáveis e fez compreender que a tempestade fustigava os bárbaros que, espavoridos, fugiram em debandada. Estas flechas não atingiram os sipontinos que perseguiam os invasores até perto de Nápoles.

O Bispo com o povo subiram à gruta do Arcanjo e todos viram, à entrada, os traços dos pés de um homem, gravados na rocha, indicando a presença de São Miguel. Com lágrimas nos olhos, todos beijaram comovidos estes traços, que eram testemunhas da presença angélica que os defendera.

Terceira Aparição

A terceira aparição de São Miguel deu-se deste modo: No dia 8 de maio de 493, São Lourenço, o Bispo de Siponto foi com o povo ao Monte Gargano, à entrada da gruta, para agradecer a DEUS, a aparição de São Miguel. Tinha um grande desejo de lá entrar para celebrar o Santo Sacrifício da Missa, mas por respeito, não entrou.

Como o Papa São Gelásio se encontrava numa localidade perto, onde fora no seu múnus pastoral, mandou-lhe emissários a expor-lhe o assunto de transformar a gruta num santuário.

O Santo Padre disse que se devia escolher o dia 29 de setembro, dia da vitória sobre os godos, para se dedicar a igreja localizada na gruta, fazendo dela um templo em honra a São Miguel e aos Anjos. 

Recomendou que se fizessem preces públicas para conhecer a vontade do Arcanjo. Estas preces foram ouvidas e São Miguel apareceu pela terceira vez a São Lourenço, Bispo de Siponto, e disse: 

"Cessa de pensar mais, decide-te a consagrar a minha gruta que eu escolhi para meu domínio e que consagrei com os meus Anjos; tu verás os sinais ardentes desta consagração, a saber: a minha imagem colocado por mim, o altar edificado pelos Anjos, meu manto e minha Cruz. Esta noite, tu e mais sete bispos, entrareis na minha gruta para aí rezardes com a minha assistência. Amanhã celebrarás o Santo Sacrifício da Missa e comungarás com o povo. Haveis de ver quantas bênçãos espalharei neste tempo."

Tudo se fez como São Miguel recomendou. Penetrando na gruta, viram a imagem milagrosa de São Miguel lutando contra lúcifer, o altar armado com uma Cruz de cristal com cinco palmos, um manto cor de púrpura, símbolo do Amor de DEUS, e no fundo uma fonte milagrosa. 

O Bispo celebrou a Missa, deu a Sagrada Comunhão ao povo. Em seguida, mais três altares foram consagrados na gruta. O Papa mandou então que este fato passasse a ser celebrado na Igreja Universal no dia 29 de setembro de cada ano.

Lugar sagrado e célebre

A Basílica de São Miguel no Monte Gargano, é a única no Mundo que ele próprio e os seus Anjos consagraram.

Este local é ainda hoje um dos mais célebres da cristandade e onde se realizam mais conversões e curas do corpo e da alma. A assistência religiosa está atualmente confiada aos filhos de São Bento, os monges beneditinos.Muitos Sumos Pontífices têm ido em peregrinação a este Santuário, e no dia 24 de maio de 1987, ali esteve também o nosso Papa João Paulo II.
— by Clevinho Maia

Título Original: Aparição de São Miguel no Monte Gargano na Itália


Foto: Web

Site: Arcanjo Miguel.Net
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Condenados ex deputados ligados à IURD



Catia

Dois ex-deputados federais e um vereador, que têm ligações com a Igreja Universal do Reino de Deus, foram condenados por desviar dinheiro do Ministério da Saúde na chamada Máfia das Ambulâncias — apontada pela Polícia Federal durante a operação sanguessuga. A decisão é do juiz Ali Mazloum da 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal afirmou que o esquema foi baseado na fraude de licitações para a compra de ambulâncias superfaturadas, encabeçado por uma quadrilha que negociava com assessores de parlamentares.

A denúncia trata "das condutas criminosas praticadas pelos integrantes da Máfia dos Sanguessugas em conluio com os responsáveis pela entidade Associação Beneficente Cristã, ora designada ABC, entidade sem fins lucrativos, constituída em agosto de 1994, parceira da Igreja Universal do Reino de Deus”. Segundo a acusação, a ABC celebrou quatro convênios com o Ministério da Saúde para conseguir recursos públicos federais.


O juiz Mazloum condenou os ex-deputados Pastor Marcos Roberto Abramo (PP/SP) (foto) — que hoje é vereador (PRB-MG) em Betim — a 8 anos de reclusão; Wagner Amaral Salustiano (PSDB/SP) a 6 anos e 8 meses em regime semiaberto; e o vereador em Ribeirão Preto Saulo Rodrigues da Silva (PRB) a 4 anos e 2 meses.

Além deles, foram condenados os empresários Darci José Vedoin, Luiz Antonio Trevisan Vedoin e Ronildo Pereira Medeiros a 13 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, em regime fechado. Segundo investigação da Polícia Federal, eles se associaram a prefeitos para fraudes na venda de ambulâncias com recursos das emendas parlamentares.

Mercadoria de troca

Mazloum apontou para o que chamou de “gravíssima distorção do sistema político”, que transformou as emendas parlamentares em mercadoria de troca. Segundo o juiz, o governo fica “mais propenso” a liberar recursos de parlamentares afinados com SUS política, e parlamentares só votam projetos de interesse do governo depois de liberadas as emendas.

“O melhor seria que o Parlamento se ativesse à atividade típica de legislar, fazendo boas leis, deixando ao Executivo a função de governar e definir onde, como e quando investir o dinheiro público”, afirmou, na decisão.

O lado bom das emendas, segundo Mazloum, é que, “quando bem utilizadas”, podem constituir importante instrumento para aperfeiçoas a proposta encaminhada pelo Poder Executivo. Entretanto, quando a emenda é usada para beneficiar financiadores de campanha ou proporcionar ganhos próprio, “não se está mais diante, apenas de desvio de dinheiro público, senão em face de poderoso agente de corrosão do modelo republicano e democrático estatuídos pelo legislador constituinte.”

Delação não premiada

Darci, Luiz António — da família Vedoin — e Ronildo Medeiros tinham sido beneficiados pela delação premiada feita no Juízo de Mato Grosso, mas no julgamento em São Paulo, o juiz Mazloum recusou a aplicação. Segundo ele, o acordo diz respeito apenas aos processos da seção judiciária de Mato Grosso.

Além disso, afirmou que os Vendoin "foram os arquitetos do esquema criminoso e, sendo assim, não há que se falar em benefícios da delação, senão em atenuante pela confissão. Caso contrário, em breve teremos chefes delatando subordinados, traficantes delatando suas 'mulas', mentores intelectuais delatando executores, transformando a delação premiada em instrumento de salvaguarda dos detentores do poder de mando, com impunidade no ápice da pirâmide de organizações criminosas que o instituto visa a atingir".

Suspensão dos direitos políticos

Mazloum mandou oficiar à Justiça Eleitoral a suspensão dos direitos políticos dos condenados — que incluí proibição de votar e ser votado enquanto perdurarem os efeitos da condenação.

Clique aqui para ler a sentença.

Ação Penal 0003729-52.2007.403.6181


Título Original: Políticos ligados à Igreja Universal são condenados por corrupção


Foto: Web

Site: O Diário Alexandrino
Editado por Henrique  Guilhon

Ela recebeu a proposta para interromper a gravidez por causa da idade avançada




Zenit

Dom Zbignevs Stankevis disse que sua mãe, grávida dele, recebeu a proposta para interromper a gravidez por causa da idade avançada

Hoje, veste a batina e ajuda a muitas mulheres que lutam com gravidezes difíceis. No entanto, 60 anos atrás, fruto de uma gravidez difícil, ele poderia ter sido arrancado do ventre de sua mãe. É a história de Dom Zbignevs Stankevis, arcebispo de Riga, capital da Letônia. Ele mesmo conta sua história durante uma comovente entrevista à Roma Reports.

"Minha mãe tinha 40 anos de idade e seu médico sugeriu que ela fizesse um aborto", disse o prelado à agência de notícias. As razões por trás deste conselho inesperado? "Você está velha e ter mais um filho não é uma decisão sábia", conta.

Palavras que dilaceraram o coração daquela mulher, que já era mãe da família. Palavras que, pronunciadas pela boca de um médico, podem persuadir uma mente ingênua. A mãe do Arcebispo de Riga, no entanto, enraizada na fé católica, resistiu as sirenes de morte. "Propuseram à minha mãe me matar - afirma hoje - mas ela rejeitou a idéia". E continuou: "Eu estou vivo por causa dela".

Dom Stankevis disse que precisava compartilhar esta intensa experiência. "Eu posso viver livremente a minha vocação e cumprir a minha missão na vida. Se minha mãe tivesse me matado, haveria um outro bispo em Riga hoje".

Ao invés, tem ele, que nasceu graças à determinação de sua mãe em Lejasciems, uma pequena cidade na Polônia, em fevereiro de 1955, ou seja, três meses antes da assinatura do Pacto de Varsóvia. Um século, longe de nós, embora nos países do antigo bloco soviético, resíduos culturais e legislativos desse período ainda permanecem. Como no caso da Letônia, a questão do aborto.

Desde a conquista da independência, em 1992, não foram introduzidas alterações em relação ao estabelecido na época da União Soviética: não há limites para a interrupção da gravidez até a 12ª semana e há possibilidade de aborto em casos de risco de vida ou perigo para a saúde da mãe.

Normas consideradas demasiado inflexíveis. Em 2001, tornou-se possível fazer um aborto até a 22ª semana, nessas "situações difíceis"; também foi estendida a oportunidade de interromper a gravidez a menores de idade sem o consentimento dos pais.

Foi durante o agitado período no qual o debate sobre a legalidade das novas regras transformaram as mentes dos cidadãos da Letônia, que, à época, Padre Zbignevs Stankevis decidiu falar publicamente em um artigo intitulado "Porque eu tive sorte?".

"A Igreja tem o dever de defender o direito de todos à vida e não pode permanecer em silêncio quando os mais vulneráveis ​​são afetados", escreveu ele em sua carta ao povo da Letônia. No mesmo texto, esclareceu a posição eclesiástica sobre a questão, escrevendo: "A Igreja sempre acreditou que qualquer aborto intencional é moralmente errado."

Sua atitude não teve o efeito desejado, uma vez que a lei foi aprovada. Mas isso não impediu que os muitos voluntários da Letônia lutassem pela defesa da vida em todas as suas fases. Graças a seus esforços, a taxa de abortos no país caiu de 44 886 em 1991 (de 34 633 nascimentos) para cerca de 7.000 em 2011.

Esforços que contaram também com a participação do Arcebispo de Riga. Em seu ministério, Dom Stakevis traz consigo uma riqueza de experiência que faz dele um testemunho pró-vida e um arauto da proposta católica. Em entrevista à Rádio Vaticano, durante o Sínodo sobre a Família, disse: "A Igreja não precisa satisfazer os prazeres do mundo, a Igreja serve para ser sal para o mundo, para mostrar a verdade que vem do alto."

Título Original: Arcebispo de Riga, testemunho pró-vida: Sua mãe se recusou a abortar


Foto: Web

Site: Zenit
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O Halloween é uma festa anti cristã, relembra Dom Ariel


Gaudium Press

Dom Ariel Torrado Mosconi, Bispo Auxiliar de Santiago del Estero (Argentina) referindo-se à celebração do "Halloween", que será realizada em vários países no próximo dia 31 de outubro, durante a véspera da solenidade de Todos os Santos, assinalou que é "um costume estrangeiro, frívolo, malévolo e pagão", com o qual se iniciou nos países do norte e que traz consigo "o culto pelo mal".

Por isso considera lamentável "a difusão que se lhe está fazendo a uma tradição totalmente alheia aos nossos costumes argentinos", e que "se impõem desde os países poderosos como um meio de submissão cultural".

Diz também que ao seguir estes costumes é triste ver como se corrompe a inocência das crianças, especialmente com figuras que estão associadas com a morte e o mal. E alertou que estas tradições podem esconder "a bruxaria e seus pactos com o mal e todo o perverso".

Por isso, o prelado fez um chamado aos pais de família, assim como aos mestres, para que façam todo o possível para preservar a inocência das crianças evitando os disfarces ou jogos que estejam associados com o mal e com a tradição do "Halloween".

Em vez de "Halloween", melhor "Holywins"

Justamente para combater a tradição pagã do "Halloween", em outra Diocese da Argentina, a de Zárate-Campana, estão convidando para no dia 31 de outubro celebrar a festa de "Holywins", que se traduz por "Os santos ganham".

O evento, promovido pelo grupo de oração missionário Nossa Senhora do Céu, consiste em um tríduo que começará no próximo dia 31 com a véspera, seguirá no dia 1º de novembro com a festa de Todos os Santos e culminará no dia 2 de novembro com o Dia de Todos os Fiéis Defuntos.

O convite é para celebrar uma Hora Santa de adoração e louvor entorno da Eucaristia e com a mediação da Virgem Santíssima, para recordar aqueles santos, conhecidos ou não conhecidos, que deram testemunho de Jesus Cristo e fazer memória acendendo uma vela em nome deles.

"Nestas festas de grandes graças espirituais, o Céu se torna um gigantesco 'prato de Estrelas' sobre a terra. É por isso que levando estas preciosas luzes em nosso coração queremos 'acender' este pobre mundo que necessita voltar a amar, ter paz e mostrar o amoroso rosto de Deus a todos os homens", diz a convocatória para esta iniciativa. (GPE/EPC)

Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

Título Original: Bispo argentino recorda que o “Halloween” é uma festa pagã contrária aos costumes cristãos

Asia Bibi, condenada à morte, escreve ao Papa


Da Redação, com Rádio Vaticano



Notícias Canção Nova

A cristã Asia Bibi, condenada por blasfêmia no Paquistão, escreveu ao Papa pedindo oração por sua salvação e liberdade

“Papa Francisco, sou a tua filha Asia Bibi” / Foto: Rádio Vaticana

“Papa Francisco, sou a tua filha Asia Bibi. Imploro-te: reza por mim, por minha salvação e minha liberdade. Neste momento, posso somente confiar em Deus, que é o Todo-poderoso, aquele que tudo pode por mim”. Essas são palavras da cristã Asia Bibi, condenada à morte por blasfêmia no Paquistão, dirigindo-se ao Papa Francisco por meio de uma carta.

A paquistanesa escreve que está agarrada fortemente à sua fé cristã e permanece com sua confiança em Deus. Ela diz confiar também no Santo Padre e suas orações.

“Papa Francisco, sei que estás rezando por mim com todo o coração. Sei que graças às tuas orações, a minha liberdade poderá ser possível. Em nome de Deus Todo-poderoso e de tua glória, te expresso todo o meu agradecimento por tua proximidade neste momento de sofrimento e desilusão”.

Leia também

Asia Bibi conta que sua única esperança é poder, um dia, ver sua família reunida e feliz. Ela diz acreditar no projeto de felicidade que Deus tem para ela e agradece a todos os que estão rezando por ela e fazendo de tudo para ajudá-la.

Segundo um dos advogados de defesa, o cristão Naeem Shakir, “a justiça paquistanesa está cada vez mais nas mãos dos extremistas”.

A Alta Corte de Lahore confirmou na última quinta-feira, 23, a sentença de condenação à morte já emitida em primeira instância, em 2010.

O observatório para a liberdade religiosa no mundo, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), afirma que no Paquistão, “o pior instrumento de repressão religiosa é a lei da blasfêmia, que continua a causar cada vez mais vítimas”.

Título Original: Cristã condenada à morte escreve ao Papa Francisco


Site: Notícias Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 25 de outubro de 2014

Católicos Franceses do Século XIX




O Combate

A Revolução Francesa, não foi simplesmente uma revolução que queria derrubar a Monarquia, mas sim um movimento revolucionário que pretendia impor uma mudança de mentalidade com uma tremenda perseguição à Igreja Católica. Inúmeros são os fatos históricos narrando esses episódios tristes de perseguição aos Católicos; fatos esses que a própria Revolução procurou esconder nas escolas. No meu Blog “O Combate” poderão ler alguns desses episódios.

Depois da Revolução Francesa, como ficaram os católicos?

Relato aqui um pequeno trecho sobre “os católicos franceses do século XIX”, tendo a certeza de que levarei para todos que lerem esta postagem, uma admiração pelos ULTRAMONTANOS e pelos CONGREGADOS MARIANOS:

No primeiro capítulo de seu livro Des intérêts catholiques au dix-neuvième siècle, Montalembert, descrevendo a situação da Igreja em 1800, mostrava em toda parte ruínas e perseguições, e não vislumbrava nesse vasto naufrágio o menor sinal que justificasse a esperança de melhores dias para a Igreja de Nosso Senhor. Uma testemunha dessa época, Joseph de Maistre, respondia a uma carta do Marquês de *** com estas palavras: "O Sr. me pede para abrir o coração sobre uma das maiores questões que podem interessar hoje um homem sensato. Quer que eu exponha meu pensamento sobre o estado atual do Cristianismo na Europa. Poderia lhe responder em duas palavras: olhe e chore".

Realmente tudo parecia perdido. Depois de ter abatido um dos mais fortes e mais gloriosos tronos da Cristandade e aprisionado o Santo Padre, fonte e seiva da Civilização Católica, a Revolução, julgando ter realizado a primeira parte do seu programa, iniciava uma nova fase, na qual, sem os horrores dos tempos iniciais, espalhava suas idéias num mundo atemorizado, o qual buscava nessa pretensa conversão do monstro revolucionário o pretexto para não mais o combater. Por outro lado, as monarquias tradicionais, que deveriam liderar a reação, procuravam se amoldar aos novos princípios, numa ânsia insofrida de não perder seus tronos. Para agravar a calamidade, morto Pio VI em Valença, a Igreja entrava no novo século sem Pastor e com o Sacro Colégio disperso, impedido de voltar a Roma e enfrentando as maiores dificuldades para se reunir a fim de eleger o novo Pontífice.

Titubeantes e fracos no início da Revolução, sacrificando tudo quanto era humanamente possível para não enfrentá-la, os católicos, no entanto, haviam suportado o martírio com denodo quando a Revolução quis exigir mais do que eles poderiam conceder. Essa firmeza na defesa de seus princípios transformaria a fisionomia do século, que se iniciava com tão maus prognósticos. Um renascimento católico pujante seria o fruto dos sofrimentos e da bravura dos católicos da era da Revolução.

Assim ia-se no século XIX.

Esse reflorescimento católico foi universal, bastando lembrar os nomes de O Connell na Inglaterra, Balmes e Donoso Cortés na Espanha e Windhorst na Alemanha. Mas, como não poderia deixar de ser, foi a França o seu berço, e lá serão travadas, durante todo o curso de século XIX, as batalhas mais acesas entre a Igreja e a Revolução, batalhas essas seguidas com interesse por todo o mundo, e cujo resultado era ansiosamente esperado, pois indicaria o curso que seria seguido pela humanidade. Assim, estudando o movimento católico francês ter-se-á uma visão de conjunto do Catolicismo no século XIX.

Esse movimento teve por ponto de partida dois homens, dos quais um é justamente célebre e de renome universal, e o outro injustamente esquecido: Joseph de Maistre e o Pe. Bourdier Delpuits.

Justificando o velho ditado de que Deus escreve direito por linhas tortas, um dos grandes benefícios advindos indiretamente da Revolução, senão o maior, foi ter levado Joseph de Maistre a escrever os seus célebres livros. Senador da Savóia e vivendo num país organizado, sua existência transcorria serena quando arrebentou a Revolução. Obrigado a emigrar, o espetáculo de devastação que presenciou e sua larga visão do futuro levaram-no a tomar da pena para combatê-la, advertindo a humanidade dos perigos que correria se seguisse seus princípios e apontando o abismo em que fatalmente viria a cair com sua vitória. Daí os livros que o fizeram um clássico da literatura francesa, entre eles o célebre "Du Pape", que o transformou em líder das novas gerações católicas.

O livro "Du Pape", verdadeiro hino ao Papado, restabelece o seu verdadeiro lugar na História, os seus direitos e prerrogativas, e principalmente dá um impulso novo à doutrina da infalibilidade do soberano Pontífice, que o Concílio do Vaticano, em 1870, promulgaria dogma. Foi o livro que mais influiu nos católicos do século XIX. Daí por diante foram conhecidos por ultramontanos os que seguiam as suas idéias. Louis Veuillot, respondendo a "Le Siècle", que apontava o ultramontanismo como uma nova seita, podia dizer que católico e ultramontano eram palavras perfeitamente equivalentes, sendo uma sinônima da outra; pois, a não ser os galicanos, todos os católicos se declaravam ultramontanos.

O Pe. Bourdier Delpuits entrara muito jovem na Companhia de Jesus. Em 1762, quando esta fora expulsa da França, ainda não tinha ele pronunciado os últimos votos, o que lhe permitiu entrar no clero secular. Durante a Revolução, foi preso e exilado, mas voltou à França antes da queda de Robespierre, por julgar de seu dever exercer ali o sagrado ministério, apesar dos perigos que corriam os padres refratários. Preocupado com a situação dos jovens, e principalmente dos universitários, o Pe. Delpuits, aproveitando a liberdade que Napoleão concedera ao exercício do culto, fundou a 2 de fevereiro de 1801 a Congregação Mariana Santa Maria Auxilium Christianorum, conhecida na história da França simplesmente por "a congregação".

Foi essa Congregação Mariana que deu verdadeira formação religiosa à juventude que crescera sob a Revolução. Dela saíram os primeiros grandes nomes católicos neste século: o Duque Mathieu de Montmorency, o Cardeal Príncipe de Rohan e Félicité de Lamennais. Seus congregados eram incansáveis no serviço da Igreja. Quando Napoleão, depois de tentar subjugar a Igreja, entrou em luta aberta contra ela, foram os congregados que trouxeram a bula de excomunhão do imperador e a publicaram em Paris. No auge da luta, quando Napoleão prendeu o Papa e impediu a comunicação entre os cardeais, foram eles que, burlando a polícia mais bem organizada daquela época, serviram de mensageiros entre os membros do Sacro Colégio que estavam na França. A congregação foi a primeira a ser combatida pelos revolucionários, que no fim da restauração lhe moveram uma perseguição sistemática, até abatê-la, aproveitando-se da fraqueza de Carlos X. Mas, ao desaparecer, a semente já estava lançada: conversão numerosa se anunciava, e Lamennais já liderava um dos mais auspiciosos movimentos católicos que jamais apareceram na França.

Napoleão não se iludiu com a pseudo-derrota da Igreja no início do século, e tentou uma retirada dando-lhe aparente liberdade, mas tentando por todas as formas subordiná-la ao Estado. A Restauração mostrou-se incapaz de reconstruir a antiga monarquia francesa. Aproveitando-se de todas as instituições napoleônicas, tentou se amoldar às novas idéias e restaurar o absolutismo estatal em matéria religiosa. Toda a política eclesiástica de Luís XVIII e Carlos X visava ressuscitar o galicanismo. Se a França não se tornou um país galicano, isso se deve em grande parte a Félicité de Lamennais.

Lamennais aliava a uma inteligência genial um dom excepcional de proselitismo. Discípulo de Joseph de Maistre, reuniu em torno de si uma verdadeira plêiade de futuros grandes nomes do Catolicismo, formando-os e difundindo as idéias ultramontanas. Assim, vemos em La Chênaie, seu quartel general: D. Guéranger, o restaurador da liturgia romana; o Pe. Salinis, que seria cardeal e um dos primeiros jornalistas católicos; o Pe. Rohrbacher, o melhor historiador da Igreja no século XIX; o Pe. Gerbert, que Louis Veuillot considerava um dos mestres da literatura francesa; o Conde de Lacordaire, Montalembert e tantos outros, sem contar os trânsfugas como Lamartine e Victor Hugo.

Houve uma profunda perseguição nos meios estudantis, pois queriam formar alunos com uma mentalidade anti-católica, criando assim uma “nova geração” onde o catolicismo pudesse ser apagado da mente dos homens. E isso só seria possível se começasse o ensino da revolução nas escolas. Agora o perigo tornou-se demasiadamente perverso.

Não se tratava mais de conseguir licença para abrir escolas católicas, mas sim de combater o ensino universitário, mostrando quanto ele era contrário à doutrina católica.

Foi proibido ser professor e pertencer à congregação dos Jesuítas.

Desde a sua fundação os jesuítas foram combatidos pelos inimigos da Igreja, e as calúnias que contra eles se levantavam sempre encontravam eco em certos católicos de má vontade. A corrente de pensamentos liberais era no sentido de expulsar todos os jesuítas, e assim aconteceu. Os jesuítas foram brutalmente perseguidos e afastados das escolas proibindo que qualquer pessoa que tivesse alguma afinidade com os jesuítas fosse professor.


Site: O Combate
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O Senhor quer nos dar o Seu Espírito Santo, fonte de vida eterna




Luzia Santiago

“Pediu-lhe Jesus: Dá-me de beber “ (Jo 4, 7).

Jesus diz que tem sede, e a sede d’Ele é por cada um de nós; por isso Ele veio para nos trazer a salvação, entregando Sua vida por amor de todos nós que somos Seus filhos.

O Senhor quer nos dar o Seu Espírito Santo, fonte de vida eterna. A nossa alma tem sede de Deus, por isso buscamos a fonte de Água Viva, pois temos a promessa da Sua Palavra: “Mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna” (Jo 4, 14).

Peçamos a Jesus a graça de sermos cheios do Espírito Santo, para assim conduzirmos a Sua graça.

Vinde, ó Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai o vosso Espírito!

Jesus, eu confio em Vós!

Título Original: Nossa alma tem sede de Deus


Foto: Web

Site: Luzia Santiago
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Disponível o hino da Campanha da Fraternidade 2015 em CD



CNBB

Já está disponível nas livrarias católicas de todo o país o CD com o Hino da Campanha da Fraternidade (CF) 2015 e os cantos apropriados para a Quaresma. O hino foi escolhido por meio de concurso e aprovado pelos bispos do Conselho Episcopal Pastoral.

A CF 2015 traz como tema “Fraternidade: Igreja e sociedade e lema “Eu vim para servir” (Mc 10,45). A intenção é que a CF seja inserida nas comemorações do jubileu do Concílio Vaticano II, com base nas reflexões propostas pela Constituição Dogmática Lumen Gentium e na Constituição Pastoral Gaudium et Spes, que tratam da missão da Igreja no Mundo.

O hino faz uma reflexão sobre a Igreja em missão, para servir ao seu povo, e é indicado especialmente para ser cantado nos momentos de encontros, debates, seminários, palestras e estudos sobre a temática em questão.

Título Original: Hino da Campanha da Fraternidade 2015 já está disponível em CD


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Publicado Programa oficial da Viagem do Papa à Turquia



Zenit

Ancara e Istambul, duas etapas da visita do Papa de 28 a 30 de novembro, a convite do presidente Erdoğan e do patriarca Bartolomeu

Publicado hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé o programa oficial da viagem que o Papa Francisco realizará à Tuchia de 28 a 30 novembro, a convite do Presidente da República, Sua Santidade Bartolomeu I e do Presidente da Conferência Episcopal.

Durante a viagem, o Pontífice viajará para Ancara e Istambul. A partida está prevista para sexta-feira (28), às 9 horas (hora local), do Aeroporto Fiumicino de Roma, e o desembarque às 13:00 no aeroporto Esemboğa de Ancara. Ali acontecerá a cerimônia oficial de boas vindas.

O Papa visitará o Mausoléu de Atatürk e depois vai para o Palácio Presidencial, onde, após a cerimônia de boas-vindas, terá um encontro com o Presidente da República, Recep Tayyip Erdogan, e outras autoridades. Na ocasião, é esperado um discurso do Santo Padre. O primeiro dia encerrará com uma audiência com o primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, e visita ao Presidente para Assuntos Religiosos, Mehmet Görmez.

Sábado, 29 de novembro, às 9:30, o Papa Bergoglio partirá de avião do aeroporto de Esemboğa de Ancara para Istambul. A chegada está prevista para as 10:30, com desembarque no Aeroporto Internacional de Atatürk. Em seguida, visitará o Museu de Santa Sofia e, depois, a Mesquita do Sultão Ahmet.

Na catedral católica do Espírito Santo, o Papa celebrará a Santa Missa, enquanto na Igreja Patriarcal de São Jorge haverá uma oração ecumênica. Francisco encontrará Bartolomeu em privado no Palácio Patriarcal.

O último dia da viagem, domingo (30), começa com missa celebrada pelo Santo Padre na Delegação Apostólica. O próximo compromisso será uma Divina Liturgia na Igreja Patriarcal de São Jorge, seguido pela benção ecumênica e a assinatura da Declaração Conjunta. O Papa, então, retornará ao Patriarcado Ecumênico para almoçar com Bartolomeu.

Às 16:45 acontecerá a despedida no aeroporto de Atatürk e, às 17:00, a partida. A chegada ao aeroporto de Roma Ciampino está prevista para as 18:40.


Foto: Web

Site: Zenit
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A resposta a um amigo protestante



No site Veritatis Splendor , um católico procura explicação para uma semente do "engano" colocada em sua cabeça por um amigo protestante. Ele recebeu o esclarecimento. Atitude certa e louvável: ao ser atingido por dúvidas protestantes, não deixar-se mergulhar nelas, mas procurar o esclarecimento dentro da Igreja. Com certeza ele existe.
Henrique Guilhon


Veritatis Splendor

Mensagem
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Não sei se o que escrevo pode servir para um novo artigo e também não se refere a uma critica. Sobre o caso da menina de 9 anos que engravidou de gêmeos. É que conversando com um protestante sobre o assunto, aliás ele não foi contra a excomunhão do Bispo, ele levantou esta questão em relação ao padrasto, dizendo que se o Bispo tivesse conhecimento da Bíblia teria excomungado o mesmo também, citando os dez mandamentos onde diz - não adulterarás -. Tentei explicar que o mesmo se pronunciou em relação ao aborto e que obviamente ele sabia do grave erro do padrasto. Este homem cometeu um grande pecado, mas a questão do aborto era pior, pois se tratava de vidas humanas. Este meu irmão em Cristo aproveitando o assunto, mencionou também um acontecido com o padre Marcelo Rossi, quando indagado sobre homossexualismo, o mesmo respondeu que se tratava de uma doença sendo com isso processado. Ele disse que o Padre não tinha conhecimento da Bíblia e que bastava ele citar uma passagem bíblica a este respeito, sendo assim não teriam como acusá-lo de preconceito. Bem o que ele disse diante disto tudo e que não utilizamos a palavra de Deus como ferramenta para todas as nossas respostas e que eles vivem segundo a palavra de Deus e nós não. Da mesma forma mostrei a ele que estava errado. Mesmo assim gostaria da opinião de vocês e pediria uma ajuda quando formos indagados a respeito desses assuntos. Nossos irmãos separados infelizmente tentam de todas as formas nos atacar, quando não é uma coisa é outra, e penso que devemos estar bem para isto tudo e fico feliz que existam sites como este que nos dá informações importantes para vivermos melhor a nossa fé. A Paz de Cristo e o amor de Maria. 

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Prezado Luis Carlos,

A paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Agradecemos pela confiança depositada em nosso apostolado.

Responderei à sua mensagem nos tópicos abaixo:

1) A primeira afirmação do seu amigo protestante, dizendo que se D. José Cardoso Sobrinho tivesse “conhecimento da Bíblia” teria excomungado também o padrasto da menina cujos filhos foram abortados, é mais uma triste demonstração de ignorância. É impressionante como há pessoas que se apressam em emitir juízos sobre assuntos que não conhecem. No caso em questão, o Bispo não excomungou ninguém, ele apenas tornou pública uma pena que é aplicada automaticamente a quem se envolve na realização de um aborto. Como já dissemos em outro artigo:

Ora, o Arcebispo de Olinda e Recife não excomungou ninguém! Ele apenas tornou pública a pena prevista pelo Código de Direito Canônico vigente para aqueles envolvidos na prática do aborto:

“Cân. 1398 – Quem provoca o aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae.”

Em outras palavras, quem colabora na realização de um aborto está automaticamente excomungado, não sendo necessário nenhum processo prévio e nem que alguma autoridade eclesiástica profira a sentença. Essa é a lei da Igreja, e Dom José Sobrinho não fez nada além de torná-la pública. [1]

Como se vê, não se trata de conhecimento ou desconhecimento da Bíblia, mas sim do que dispõe o Código de Direito Canônico. Ademais, o padrasto da menina, acusado de estuprá-la, não foi excomungado porque o Código de Direito Canônico não prescreve a pena de excomunhão para quem pratica o estupro, embora se trate, obviamente, de um pecado gravíssimo e mortal.

2) Com relação à declaração do Pe. Marcelo Rossi de que o homossexualismo é “uma doença”, prefiro não entrar no mérito da questão (isto é, no aspecto psicopatológico). Pode-se concordar com o Pe. Marcelo ou não, mas o fato é que o Catecismo da Igreja Católica, no n. 2357, se refere aos atos homossexuais com as seguintes palavras: “intrinsecamente desordenados”, “contrários à lei natural”, “fecham o ato sexual ao dom da vida”, “não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual e verdadeira”, e “em caso algum podem ser aprovados”. Nesse sentido, é importante observar que mesmo que o Pe. Marcelo não tivesse se referido ao homossexualismo como uma “doença”, todos os cristãos que, em consonância com a Escritura Sagrada, o consenso da cristandade e a bimilenar teologia cristã, reprovam o comportamento homossexual, correm o risco de ser processados, visto que, para os militantes e simpatizantes do ativismo homossexual, toda e qualquer crítica à homossexualidade deve ser reprimida, inclusive mediante legislações coercitivas e punitivas, se necessário [2]. Portanto, aqui também não se trata de uma questão de (des)conhecimento bíblico. Aliás, o simples ato de citar passagens bíblicas que reprovam o homossexualismo pode ser visto, pelos ativistas homossexuais, como uma forma de “preconceito” [3].

3) Sobre a acusação de que “[nós, católicos,] não utilizamos a palavra de Deus como ferramenta para todas as nossas respostas e que eles [protestantes] vivem segundo a palavra de Deus e nós [católicos] não”, trata-se apenas de uma velha e surrada balela protestante. A fé católica está profundamente enraizada na Escritura Sagrada. Tanto é assim que, por exemplo, a Igreja Católica preservou o primado petrino (cf. Mt 16,15-19 e Jo 21,15-17), ao contrário dos protestantes, os quais, embora digam que vivem “segundo a Palavra de Deus”, desprezam a autoridade do legítimo sucessor do Apóstolo S. Pedro, autoridade essa que está claramente fundamentada na Bíblia. O que os protestantes não conseguem (ou não querem) entender é que a Bíblia não apareceu “pronta”, como que “caída do céu”. A Escritura Sagrada não “se auto-instituiu”, ou seja, não foi a Bíblia, sozinha, que definiu o seu próprio cânon (lista dos livros sagrados). Ao contrário, foi a Igreja, com a autoridade que lhe foi outorgada por Seu Fundador, Nosso Senhor Jesus Cristo, quem definiu os livros que iriam compor a Escritura Sagrada. A Bíblia é filha da Igreja, e não o contrário, e isso tanto histórica quanto logicamente falando [4]. Assim sendo, cabe à Igreja Católica, e tão-somente a ela, e legítima interpretação da Sagrada Escritura, assim como a preservação e o ensino da Revelação cristã, contida não somente na Bíblia, mas também na Sagrada Tradição.

4) É verdade que “nossos irmãos separados infelizmente tentam de todas as formas nos atacar”, o que é mesmo uma lástima. Muitos protestantes agem dessa forma com a sincera preocupação de “corrigir” o que consideram “erros” da doutrina católica. Acham que estamos correndo sério risco de irmos para o inferno por não seguirmos somente a Escritura. Outros, porém, atacam-nos como uma tentativa de auto-afirmação, como se quisessem convencer-se a si próprios de que estão com a razão. A verdade é que a grande maioria dos protestantes não dispõe de conhecimentos básicos para uma correta compreensão da fé católica (vale dizer, da fé cristã). E entre os protestantes mais cultos e bem-informados, infelizmente impera a obstinação, ou seja, a teimosia em se aferrar a pressupostos teológicos que não têm consistência lógica, nem histórica, nem bíblica. Seja como for, cabe a nós seguir o ensinamento de São Pedro:

“Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito.” (1Pd 3,15)

Na esperança de lhe ter ajudado, despeço-me desejando-lhe graça e paz da parte de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Fraternalmente,

Marcos M. Grillo

Título Original: Leitor católico pede ajuda para responder a um amigo protestante


Foto: Web

Site: Veritatis Splendor
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 19 de outubro de 2014

O que fazer no conflito familiar?



Acampamento para Famílias 2014



Márcios Mendes. Fotos: Daniel Mafra/cancaonova.com

Márcio Mendes

Quantas famílias seriam mais felizes, se cada um se colocasse no lugar do outro!

Muitas vezes, dizemos que não temos um manual de instruções, ou uma receita para viver em família. Mas, nós temos: “Pedimo-vos, porém, irmãos, corrigi os desordeiros, encorajai os tímidos, amparai os fracos e tende paciência para com todos. Vede que ninguém pague a outro mal por mal. Antes, procurai sempre praticar o bem entre vós e para com todos. Vivei sempre contentes. Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo. Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom. Guardai-vos de toda a espécie de mal” ( 1 Tessalonicenses 5, 12-22.)

Nós nos perguntamos: O que fazer para vencer os conflitos dentro de casa? Se na sua casa acontece conflitos é porque é uma casa normal. Mas, o que fazer para nos proteger dos conflitos familiares e acabar com o mal estar dentro de casa? Talvez a sua vida conjugal esteja insuportável porque há muitos anos não se tem mais diálogo e compreensão.

A Bíblia produz muitos roteiros para um convívio santo e sagrado. E um dos roteiros é a Carta de São Paulo aos Tessalonicenses. Para resolvermos os conflitos dentro de casa é preciso reconhecer o que está acontecendo, e não, cruzar os braços e se fazer de indiferente. A Palavra de Deus nos mostra o que fazer, e o jeito certo de fazer. Ela é para a família que anda na fé e se aplica de uma maneira maravilhosa para um convívio dentro de casa.

Quem é seu apoio na hora das necessidades? A Palavra de Deus vai dizer: “Pedimo-vos, porém, irmãos, corrigi os desordeiros, encorajai os tímidos, amparai os fracos e tende paciência para com todos. Vede que ninguém pague a outro mal por mal. Antes, procurai sempre praticar o bem entre vós e para com todos”.

Como se consegue uma vida familiar saudável? “Antes, procurai sempre praticar o bem entre vós e para com todos. Vivei sempre contentes. Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias, dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo”. O único jeito de ter paz dentro de casa é aprendendo a perdoar, não existe outro caminho. É impossível você viver ao lado de um ser humano sem se ferir, por isso precisamos perdoar.

Nesta Palavra nós temos o grande mecanismo espiritual de nos libertar de toda opressão nos relacionamentos. Talvez você vai dizer: “Na minha casa existe um ar pesado. Precisamos pedir que um padre jogue água benta e abençoe a nossa casa!”. Você acabou de descobrir que há uma opressão dentro da sua casa, e com esta Palavra você tem um mecanismo espiritual para libertar a sua família.

Você já observou que a Palavra de Deus nunca perde a doçura mesmo sendo uma Palavra de exortação? Ninguém que passou pela face da terra foi tão doce, firme e preciso como Jesus. Jesus Cristo era o homem do diálogo. A pior pessoa podia se aproximar de Jesus que Ele recebia. Aos pecadores, Jesus acolhia e tinha sempre uma Palavra de conforto. Na Palavra de Deus, você nunca vai ver Jesus perguntando sobre o passado de alguém! Ele sempre dá uma vida nova para cada um. Em vez de afogarmos as pessoas em um abraço de acolhida e perdão, nos fechamos e ficamos remoendo o passado. Nós temos que aprender com Jesus a despedaçar os conflitos dentro da nossa casa. Jesus, nunca perguntou para nós o passado que nós tivemos; Ele nunca ficou remexendo a lata de lixo do nosso passado. O ser humano que é especialista no pecado, tira de letra ficar revirando o passado. Precisamos aprender com Jesus a viver a vida nova e nos colocarmos no lugar do outro.

“O único jeito de ter paz dentro de casa é aprendendo a perdoar”, afirma Márcio Mendes. Fotos: Daniel Mafra/cancaonova.com

Três passos indispensáveis para a cura dos nossos relacionamentos: Ser compreensivo, se colocar no lugar da outra pessoa, tratar o outro com estima e viver em paz. Se você quer uma família enraizada em Deus, viva essas três coisas. Jesus está apresentando para nós um remédio para curar qualquer família. Você sabia que a discórdia por tudo que ela gera em nós, nos faz envelhecer antes do tempo? Quando uma pessoa não busca em Jesus a sua cura, ela se torna uma pessoa envelhecida e azeda. Conhece alguém assim? Uma pessoa rabujenta, que reclama de tudo e nada está bom?! É a pessoa que não busca a Deus e não se abre para o perdão.

Quem não se cura, torna uma fonte de sofrimento para quem está perto e a ama. Ou seja, se você não busca a cura em Jesus, quem sofre é quem te ama. Isso é uma injustiça para aqueles que nos ama, porque nos tornamos uma fonte de sofrimento para os outros. Nós que acompanhamos pessoas, ficamos com pena da pessoa e com pena de quem vive com ela, porque ela traz sofrimento e sofre. Como é triste viver ao lado de uma pessoa sem educação e bruta.

Eu acompanho pessoas há 25 anos, e sinto pena de certas mulheres que não se casaram com um homem, mas com um “cavalo”. Mulheres e maridos, parem de reclamar do seu marido e da sua esposa! Eu te pergunto: Que tipo de pessoa você é ao lado de quem te ama?

Se você for capaz de cercar o seu marido e sua esposa de amor, não será necessário ficar perseguindo para ver se ele(a) está com outra pessoa. A primeira coisa que torna uma pessoa boa, é você colocar-se no lugar dela e ter mais consideração. A maior demostração que Deus nos deu foi a cruz de Jesus Cristo. Se você tem a tentação na sua casa de não perdoar, olhe para Jesus na cruz que disse: “Pai perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem!” Esta oração é capaz de esvaziar os conflitos dentro de casa, e isto que estou falando é o que eu tenho me esforçado para viver. 

Todas as vezes que você se coloca em oração pela sua família e se coloca em oração diante de Deus, Ele desce até os infernos para libertar você e sua família. Coloque nas mãos do Senhor a sua casa e sua família! Se coloque no lugar da sua mulher e do seu marido e perdoe! Tenha sentimentos de compaixão.

Transcrição e adaptação: Jakeline Megda D’Onofrio

Título Original: Quando há conflito familiar o que fazer?


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 18 de outubro de 2014

Má tradução no Sínodo gera caos informativo


Dom Bruno Forte, Secretário Geral do Sínodo da Família (Foto Alan Holdren / Grupo ACI)

AciDigital

Uma má tradução do italiano ao inglês do documento que resume o trabalhado na primeira parte do Sínodo da Família no Vaticano foi a causa do caos informativo que fez que diversos meios seculares afirmassem, entre outras coisas, que a Igreja tinha modificado a sua doutrina sobre o “matrimônio” gay.

A versão original do documento, chamado Relatio post discepationem (Relação depois do debate) estava escrita em italiano, idioma que o Papa Francisco escolheu como oficial para o Sínodo. Nos sínodos anteriores o idioma oficial tinha sido o latim, estimado por sua precisão e por sua falta de ambiguidade. 

O ponto que gerou a controvérsia está no parágrafo 50 que aparece logo depois de valorizar os dons e os talentos que os homossexuais podem dar à comunidade cristã. Em italiano aparece a seguinte pergunta: “le nostre comunità sono in grado di esserlo accettando e valutando il loro orientamento sessuale, senza compromettere la dottrina cattolica su famiglia e matrimonio?”

Na tradução ao inglês proporcionada pelo Vaticano, lê-se o seguinte: “Are our communities capable of providing that, accepting and valuing their sexual orientation, without compromising Catholic doctrine on the family and matrimony?” (Nossas comunidades estão em grau de sê-lo (acolhedoras), aceitando evalorizando a sua orientação sexual, sem comprometer a doutrina católica sobre a família e o matrimônio?”)

A palavra chave no italiano é “valutando” que foi traduzida ao inglês como “valuing” (valorizando). Esta palavra deveria ter sido traduzida como “avaliando” ou“considerando” ou “sobrepesando”, como sim estava em espanhol.

Com a tradução que se fez ao inglês, em contraste, sugere-se uma valorização da orientação sexual, o que gerou uma confusão entre aqueles que são fiéis aos ensinamentos da Igreja.

Embora tivesse a indicação de que a tradução não era oficial, foi a tradução que a Sala de Imprensa da Santa Sé difundiu para ajudar os jornalistas que não conhecem bem o italiano.

O documento foi divulgado inicialmente em italiano, pouco antes da leitura feita pelo Cardeal Peter Erdo, Relator Geral do Sínodo, diante da assembleia. Depois de cerca de meia hora, o texto estava disponível em espanhol, francês, inglês e alemão, e foi enviado através de um boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé.

Esta diferença de tempo sugere que a tradução se fez nas instâncias finais.

Segundo uma Fonte do Vaticano, o Cardeal Erdo deveria entregar o documento à Secretaria Geral do Sínodo no sábado, e este foi polido até o último momento e devolvido ao Cardeal já tarde no domingo.

Que o texto não é plenamente do Cardeal Erdo poderia dever-se ao feito de que “o texto da discussão posterior à relação é muito mais curto que o da pré-discussão”, como disse o Arcebispo de Glasgow, Dom Philip Tartaglia, ao Grupo ACI em 15 de outubro.

A passagem sobre o atendimento pastoral aos homossexuais foi criticada logo no debate que seguiu a leitura da Relatio na segunda-feira.

O documento gerou em algumas pessoas a impressão de que a Igreja tinha mudado a sua perspectiva em relação à homossexualidade.

O Cardeal Gerhard Mueller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, ressaltou em 13 de outubro que “o atendimento pastoral dos homossexuais foi sempre parte do ensinamento da Igreja e a Igreja nunca tirou os homossexuais dos seus programas pastorais”.

Um importante documento deste dicastério de 1986 sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais, com a assinatura do então Cardeal Ratzinger e aprovado por São João Paulo II, assinala que “é de se deplorar firmemente que as pessoas homossexuais tenham sido e sejam ainda hoje objeto de expressões malévolas e de ações violentas. Semelhantes comportamentos merecem a condenação dos pastores da Igreja, onde quer que aconteçam”.

O texto indica também que “um programa pastoral autêntico ajudará as pessoas homossexuais em todos os níveis da sua vida espiritual, mediante os sacramentose, particularmente, a frequente e sincera confissão sacramental, como também através da oração, do testemunho, do aconselhamento e da atenção individual. Desta forma, a comunidade cristã na sua totalidade pode chegar a reconhecer sua vocação de assistir estes seus irmãos e irmãs, evitando-lhes tanto a desilusão como o isolamento”.

“Desta abordagem diversificada podem advir muitas vantagens, entre as quais não menos importante é a constatação de que uma pessoa homossexual, como, de resto, qualquer ser humano, tem uma profunda exigência de ser ajudada contemporaneamente em vários níveis”.

O documento afirma também que “a pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, não pode definir-se cabalmente por uma simples e redutiva referência à sua orientação sexual. Toda e qualquer pessoa que vive sobre a face da terra conhece problemas e dificuldades pessoais, mas possui também oportunidades de crescimento, recursos, talentos e dons próprios”.

“A Igreja oferece ao atendimento da pessoa humana aquele contexto de que hoje se sente a exigência extrema, e o faz exatamente quando se recusa a considerar a pessoa meramente como um ‘heterossexual’ ou um ‘homossexual’, sublinhando que todos têm uma mesma identidade fundamental: ser criatura e, pela graça, filho de Deus, herdeiro da vida eterna”, adiciona.

Por Andrea Gagliarducci

Título Original: Uma má tradução no Sínodo da Família gerou o caos


Site: AciDigital
Editado por Henrique Guilhon