A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A melhor resposta para a maldade é uma lição de bondade


Subbotina Anna

Aleteia

A MENTE É MARAVILHOSA 

O perdão não nos torna ingênuos nem mais vulneráveis, apenas nos liberta de uma carga pesada que mantém a ferida do dano causado

Por diferentes motivos, existem pessoas que caminham pela vida pensando que qualquer dano que os outros sofram é uma vantagem para elas, de modo que não hesitam em se alegrar por isso e até mesmo em provocar o mal. Para este tipo de pessoa, a melhor resposta que podemos dar é uma lição de bondade. Este é o jeito mais adequado de agir.

Neste sentido, os conceitos de bem e de mal deram muito o que falar ao longo da história, principalmente porque a alma humana pode se aproximar das duas. Também porque depende muito da cultura, da sociedade e de outras variáveis que podemos adicionar ao debate.

Além de uma contribuição técnica e científica do tema, neste artigo vamos procurar uma reflexão individual. O ponto do qual partir será uma situação real e abstrata na qual uma pessoa age com maldade e nos prejudica. Como respondemos a isso?

Por que a bondade é uma lição

Existem muitos motivos pelos quais a bondade pode ser considerada uma grande lição, ainda que nunca possamos compreender o que levou o outro a nos prejudicar. Essencialmente, adotando a bondade como resposta não isentamos o outro das suas ações, mas libertamos a nós mesmos das emoções negativas. 


Muitas vezes é extremamente complicado perdoar o outro, e isso é compreensível. Contudo, basta lembrar que é possível perdoar sem esquecer ou sem entregar novamente a confiança própria. Assim, o perdão não nos torna ingênuos nem mais vulneráveis, apenas nos liberta de uma carga pesada que mantém a ferida do dano causado.

“A cada nova cobrança, a cada nova crueldade, precisamos fazer oposição com um pequeno suplemento de amor e de bondade conquistado em nós mesmos.”
-Etty Hillesum-

A bondade age como lição porque é gratificante, fomenta a solidariedade, beneficia a autoestima e abre a porta para a dor e o aprendizado. Um ato de bondade olha para o bem alheio e o próprio. A maldade, ao contrário, só olha para si mesma e procura somente repercutir nos seus interesses.

A bondade nasce do coração

Uma das opiniões mais comuns é de que não nascemos nem bons nem maus, mas que cultivamos a bondade ou a maldade à medida que crescemos emocionalmente. Por essa razão podemos dizer que a bondade nasce do coração e se alimenta dele. Se durante nossas vidas queremos progredir sem prejudicar ninguém, como vamos responder com vingança aquele que apenas procura prejudicar?



Uma resposta à altura de uma ação ruim não muda nada, não resolve o dano e apenas alivia momentaneamente. O rancor destrói, transforma e não colhe nenhum fruto positivo em nós mesmos. Não só isso, a outra pessoa continuará vendo você cair na sua mesma velocidade; e, então, não apenas você terá perdido tudo, mas não ganhará nada.

“Mas tinha além disso uma arte maior, uma arte que não se aprende:
a da bondade.”
-Úrsula K. Le Gin-

Assim como afirmou Gandhi, seria bom que fôssemos a mudança que queremos ver no mundo. Desde aquelas situações maiores e mais complicadas, difíceis de superar, até aquelas outras pequenas. Também podemos olhar a ética de Kant que afirmava que a virtude está em “fazer das nossas obras, obras universais”.

Não permita a maldade ao seu redor

Estamos rodeados de ódio, violência e medo, de modo que é necessário educar quanto a valores que contribuam para um bem-estar social e individual, valores que impeçam uma escalada das atitudes censuráveis que nos rodeiam. De fato, quem já passou por isso sabe que não serve mais aquele “olho por olho” porque no fim das contas acabamos todos cegos.



Não podemos permitir a maldade ao nosso redor, assim como também não podemos castigar com ela. A bondade pratica com o exemplo e não dá lugar a todos esses sentimentos que, em última instância, envenenam. A sua forma de nos canalizar é diferente: guarda na memória os acontecimentos e acaba com os sentimentos negativos.

Diante de um gesto ruim, responda com uma boa ação. E, se doeu tanto a ponto de não saber qual é o caminho, tire um tempo suficiente para curar. Não para esquecer, mas para direcionar seus movimentos com racionalidade e não do ponto de vista da ira ou da cólera. Em último caso e se não houver remédio, se você não puder fazer um trabalho pedagógico, afaste-se sem revidar pois essa não é sua assinatura.

“O mundo não está ameaçado pelas pessoas ruins, mas sim por aqueles que permitem a maldade.”
-Albert Einstein-


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Refugiados - a exemplo da Sagrada Família, que se refugiou no Egito

Web

Letícia Barbosa e Wesley Almeida

No dia 25 de dezembro, comemora-se o nascimento de Jesus, em Belém, mas para que isso acontecesse foi preciso que José e sua esposa, Maria – que estava grávida –, refugiassem-se no Egito devido à perseguição de Herodes.

A Sagrada Família passou pela “condição dramática dos refugiados, marcada por medo, pelas incertezas e necessidades”, como afirmou Papa Francisco, em 2013, durante a reflexão do Ângelus no dia da Sagrada Família.

“A fuga para o Egito, por causa das ameaças de Herodes, mostra-nos que Deus está onde o homem está em perigo, lá onde sofre, onde é fugitivo, onde experimenta a rejeição e o abandono; mas Deus está também lá onde o homem sonha, espera voltar à pátria na liberdade, projeta e escolhe pela vida, pela sua dignidade e a de seus familiares”, disse o Papa.

Essa mesma situação ocorrida, há mais de dois mil anos, com a Sagrada Família, é vivida também por milhares de pessoas nos dias de hoje. Elas são obrigadas a deixar seus países por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas, tornando-se refugiadas.

Esse é o caso de Abdulbaset Jarour, que atualmente vive em São Paulo (SP). 

Abdulbaset

Abdul tem 26 anos e é formado em Administração de Empresas. Vivia com sua família na cidade de Aleppo, norte da Síria. Está no Brasil há dois anos e meio.

Ingressou no serviço militar obrigatório em 2010. Segundo os critérios sírios, como Abdul era graduado, deveria ser dispensado do exército no ano de 2011; entretanto, com o início da guerra síria, no fim de 2010, ele permaneceu no exército.

A Síria passa por um momento delicado com conflitos que provocaram a morte de quase cinco milhões de refugiados. É considerada a pior crise humanitária em sete décadas. Diante do grande número de pessoas refugiadas no Brasil, o Governo facilitou a entrada dessas pessoas.

Abdul deixou a Síria legalmente, uma vez que o Governo brasileiro lhe concedeu visto.

Em setembro de 2013, o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), um órgão interministerial presidido pelo Ministério da Justiça, para amparo com políticas específicas para refugiados no país, publicou a Resolução nº. 17, que autoriza as missões diplomáticas brasileiras a emitir visto especial a pessoas afetadas pelo conflito na Síria.

Em setembro de 2015, a Resolução foi prorrogada por mais dois anos.

 Assista ao vídeo e conheça a história do sírio:


Essa mesma realidade é vivida pelo congolês Jean Katumba, que vive em São Paulo (SP).

Jean Katumba

O africano da República Democrática do Congo está no Brasil há quatro anos. Por motivos políticos, ele foi obrigado a deixar seu país.

Uma das maiores dificuldades relatadas por ele é a língua. Jean fala fluentemente francês e inglês, mas teve de aprender português.

O africano contou com a ajuda da Caritas e também da Missão Paz, na qual padre Paolo Parise atua diretamente com trabalhos pastorais. O sacerdote contou, em entrevista, sua experiência com migrantes e refugiados. 

Devido às dificuldades enfrentadas, Jean decidiu fundar a ONG “África do Coração”, para auxiliar outros refugiados. 

Na ONG, Jean conta com a ajuda de outros profissionais brasileiros, como a assistente social Iris Santos, que relatou no vídeo como os refugiados chegam no país, tanto psicológica quanto fisicamente. 

Assista ao vídeo e conheça essa história:


Missão Paz

Fundada, em novembro de 1887, pelo Bem-aventurado João Batista Scalabrini, a congregação possui cerca de 700 religiosos Missionários de São Carlos – Scalabrinianos.

É uma comunidade internacional, que está presente em 34 países dos cinco continentes, auxiliando migrantes das mais diversas culturas, crenças e etnias. 

O refúgio no Brasil

Os refugiados que adentram em solo brasileiro contam com o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), um órgão interministerial presidido pelo Ministério da Justiça, para amparo com políticas específicas para refugiados no país.

A lei garante a emissão de documentos básicos aos refugiados, como o documento de identificação e de trabalho, além da liberdade de movimento no território nacional e de outros direitos civis.

Segundo o CONARE, o número total de solicitações de refúgio aumentou mais de 2.868% entre 2010 e 2015 (de 966 solicitações em 2010 para 28.670 em 2015).

Informações mais recentes (abril de 2016) indicam que o Brasil possui 8.863 refugiados reconhecidos, de 79 nacionalidades distintas.


Solicitação de Refúgio

Segundo dados do Comitê Nacional para os Refugiados, em 2015, havia 28 mil 670 solicitações de refúgio no Brasil. Dentre esses pedidos, os três países em que houve mais solicitantes foram Haiti, Senegal e Síria.

Perfil dos solicitantes

Esses dados captados são de de 2010 a 2015, fornecidos pelo Departamento da Polícia Federal, os quais indicam que 48,7% dos solicitantes são pessoas de 18 a 29 anos sendo 80,8% homens.

No Brasil, o país que mais teve reconhecimento da situação de refúgio foi a Síria. Houve um aumento de 127% do número total de refugiados reconhecidos no Brasil entre 2010 e 2016.

As cinco maiores nacionalidades de refugiados reconhecidos são sírios, angolanos, colombianos, congoleses e libaneses.

Mensagem aos cristãos

Papa Francisco encerra a reflexão do Ângelus, no dia da Sagrada Família, exortando os cristãos sobre essa realidade.

“Nem sempre os refugiados e os imigrantes encontram acolhimento verdadeiro, respeito, apreço pelos valores de que são portadores. As suas legítimas expectativas se confrontam com situações complexas e dificuldades que parecem, às vezes, insuperáveis”, encerra o Santo Padre.

Fonte: Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR)

Título Original: Especial de Natal é dedicado aos refugiados a exemplo da Sagrada Família, que se refugiou no Egito


Foto: Web

Site: Notícias Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Por que estudar sobre a Virgem Maria?


Web

Prof. Felipe Aquino

Por que estudar sobre a Virgem Maria?

A Igreja nos ensina que o Mistério da Virgem Maria está extremamente ligado ao Mistério de Cristo, afinal, Jesus veio ao mundo através de Maria.

Neste vídeo, o Prof. Felipe Aquino fala sobre a importância de se estudar a Virgem Maria e apresenta o novo tema de nossa Escola da Fé Online: “Para conhecer e amar Maria…”.

Confira:






Sobre Prof. Felipe AquinoO Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.


Foto: Web

Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 18 de dezembro de 2016

Por que Jesus teve de nascer? Entendendo o sentido verdadeiro do Natal



Acampamento Preparai o caminho


Padre José Augusto. Foto: Arquivo CN

Padre José Augusto

É preciso entender o real sentido do Natal

Hoje nós entramos no mistério do Natal. Na verdade é o mistério do nascimento de Jesus e nós precisamos entender o motivo de tudo isso. Por que Ele teve de nascer? Você já fez essa pergunta? Para quê Ele teve que nascer? Pois, imaginem meus irmãos, Deus nascer? Deus não nasce, porque Ele é o criador. Não teve o dia marcado na eternidade que o Pai nasceu e foi gerado. Deus não nasce; nós nascemos, porque nós somos criados.

Mas no próximo dia 24, vamos celebrar os 2017 anos do nascimento de Deus. A liturgia de hoje nos fala sobre isso. O salmo diz: “o Rei da glória é o Senhor onipotente, abri as portas para que Ele possa entrar”. O salmo está se referindo ao mistério do Natal. É preciso que Jesus entre nesse mundo. Deus não estava nesse mundo. Quando Adão e Eva pecaram no paraíso foram banidos do mundo.

O mundo ficou sem Deus, porque o homem se afastou de Deus. Quando o homem peca, Deus se afasta. Deus precisa entrar novamente, mas como Ele vai entrar? A porta para Deus entrar é por meio de uma virgem que foi Maria. Um anjo foi enviado até a Virgem Maria para anunciar que ela foi a escolhida.

Entenda o significado do Natal

Esse é o mistério do Natal, que começa com a virgem escolhida, que é Maria. O outro mistério é que ela será mãe de Deus, o Salvador. O homem, não aceitando que ela seja a mãe de Deus, não vai tirar o mérito dela ser a mãe do salvador, porque ela é. Maria pergunta como que isso aconteceria, pois ela não conhecia homem nenhum. Ela estava prometida a casamento a um homem chamado José, mas eles não moravam juntos. E o anjo disse: “o Espírito Santo descerá sobre ti e a sombra do Altíssimo te envolverá.” Deus é concebido sem o auxílio de outro homem, mas do próprio Deus. Ela não precisou de um espermatozóide.

Depois da anunciação e do Sim de Maria, ela ficou grávida de Jesus. Agora, Ele está conosco. A Virgem Maria se sujeitou a ser como nós, mas por quê? Por que será que Deus quis ter carne e osso como nós? Pois Deus é Espírito, Ele não tem carne.


“Não posso me achar salvo, preciso continuar lutando” (Padre José Augusto). Foto: Arquivo CN

Ao ficar grávida, ela foi para a casa de sua prima Isabel para cuidar dela que já estava grávida há seis meses. Maria ficou lá alguns meses e ao voltar para sua casa, já dava para ver a sua barriguinha. Quando José viu aquela barriga ele pensou: “ela me traiu”. Naquela época tinha uma lei que dizia que a mulher que traía o marido precisava ser apedrejada e José decidiu abandoná-la em segredo para que ela não sofresse essa pena. Ao dormir o anjo explicou para ele que a gravidez era obra do Espírito Santo.

Então meus irmãos aqui é o ponto fundamental de nós irmos para o natal dia 24 a noite, para agradecermos ao menino Jesus por ter vindo ao mundo para nos salvar, nos tirar o pecado. Tem gente que vai para agradecer um carro que ganhou, outros vão para agradecer uma cura que recebeu, pode fazer isso? Sim, mas é muito mais do que isso.

Deus está conosco para nos defender da ira de Deus porque ele é o eterno advogado, ele se coloca ao nosso lado para dizer ao pai: “Pai não deixa o padre José Augusto ir para a morte”, pois o salário do pecado é a morte, mas que morte? É a morte eterna, pois depois que passarmos por essa morte terrena passaremos por um julgamento e aquele que morreu em pecado mortal vai para a segunda morte.
Jesus morreu na cruz para nos salvar

Na morte de cruz, Jesus pede perdão a Deus pelos nossos pecados para não sermos condenados para a morte eterna. Você já percebeu que tudo que vamos fazer de errado, Deus diz: “não faça”, nos alertando para não nos perdermos? Dá a impressão de que Deus é mau, mas Ele não é mau, Ele é justo.

A segunda morte depende de nós, depende de como nós vamos viver, depende da resposta que vamos dar. Tem gente que não muda, tem gente que muda, então é preciso entender que precisa-se lutar. Espero que todos que estão aqui mudem para melhor.

No dia 24, preciso chegar naquela manjedoura e dizer: “obrigado Senhor, pelos 2017 anos nessa Terra, pois o Senhor morreu por mim. Tem muitas coisas que não consegui mudar, misericórdia Senhor, mas parabéns para o Senhor nessa data querida.” Ainda tem muita coisa que eu preciso melhorar, estou lutando e peço a Deus que Ele tenha misericórdia de mim.

O que as pessoas dizem de você? Não é que nós devemos prestar conta para as pessoas, pois nós só prestaremos conta para Deus. Mas, será que o que as pessoas dizem não é verdade? Precisamos melhorar, pois Jesus nasceu para nos salvar do pecado. Eu preciso ser melhor. Portanto, no dia 24 de Dezembro, celebraremos o nascimento do menino Jesus e O agradeceremos por nos ter salvado, mas dizendo: “Senhor, eu preciso melhorar”.

Leia mais:


Transcrição e adaptação: Fernanda Zapparoli

Assista essa pregação pelo Canção Nova Play



Padre José Augusto
Sacerdote da Comunidade Canção Nova

Título Original: Entenda o real sentido do Natal


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Não há dúvida de que a maior necessidade do povo católico hoje é a formação na doutrina, e o pior de tudo é que se deixa enganar pelas seitas e superstições

Foto: Arquivo CN

Prof. Felipe Aquino

Não há dúvida de que a maior necessidade do povo católico hoje é a formação na doutrina

O autor da Carta aos Hebreus escreveu: “”Ora, quem se alimenta de leite não é capaz de compreender uma doutrina profunda, porque é ainda criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que a experiência já exercitou na distinção do bem e do mal”” (Hb 5,13-14). Sem esse “alimento sólido”, que a Igreja chama de “fidei depositum” (o depósito da fé), ninguém poderá ser verdadeiramente católico e autêntico seguidor de Jesus Cristo.

Não há dúvida de que a maior necessidade do povo católico hoje é a formação na doutrina. Por não a conhecer bem, esse mesmo povo, muitas vezes, vive sua espiritualidade, mas acaba procedendo como não católico, aceitando e vivendo, por vezes, de maneira diferente do que a Igreja ensina, especialmente na moral. E o pior de tudo é que se deixa enganar pelas seitas, igrejinhas e superstições.

Em sua viagem à África, que começou em 17 de maio de 2009, o Papa Bento XVI deixou claro que a formação é o antídoto para as seitas e para o relativismo religioso e moral. Em Yaoundé, em Camarões, o Sumo Pontífice disse que “a expansão das seitas e a difusão do relativismo –- ideologia segundo a qual não há verdades absolutas – tem um mesmo antídoto, segundo Bento XVI: a formação”. Afirmando que: «O desenvolvimento das seitas e movimentos esotéricos, assim como a crescente influência de uma religiosidade supersticiosa e do relativismo, são um convite importante a dar um renovado impulso à formação de jovens e adultos, especialmente no âmbito universitário e intelectual». E o Santo Padre pediu «encarecidamente» aos bispos que perseverem em seus esforços por oferecer aos leigos «uma sólida formação cristã, que lhes permita desenvolver plenamente seu papel de animação cristã da ordem temporal (política, cultural, econômica, social), que é compromisso característico da vocação secular do laicado».

Desde o começo da Igreja os Apóstolos se esmeraram na formação do povo. São Paulo, ao escrever a S. Tito e a S. Timóteo, os primeiros bispos que sagrou e colocou em Creta e Éfeso, respectivamente, recomendou todo cuidado com a “sã doutrina”. Veja algumas exortações do Apóstolo dos Gentios; a Tito ele recomenda: “seja “firmemente apegado à doutrina da fé tal como foi ensinada, para poder exortar segundo a sã doutrina e rebater os que a contradizem”” (Tt 1,9). ““O teu ensinamento, porém, seja conforme à sã doutrina”” (Tt 2,1).

A Timóteo ele recomenda: “”Torno a lembrar-te a recomendação que te dei, quando parti para a Macedônia: devias permanecer em Éfeso para impedir que certas pessoas andassem a ensinar doutrinas extravagantes, e a preocupar-se com fábulas e genealogias”” (1Tm 1,3-4). E “”recomenda esta doutrina aos irmãos, e serás bom ministro de Jesus Cristo, alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina que até agora seguiste com exatidão”” (1Tm 4,6). São Paulo ensina que “Deus “quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade”” (1Tm 2,4).

Sem a verdade não há salvação. E essa verdade foi confiada à Igreja: ““Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade”” (1Tm 3,15). Jesus garantiu aos apóstolos na Última Ceia que “o Espírito Santo “ensinar-vos-á toda a verdade”” (cf. Jo 16,13) e “”relembrar-vos-á tudo o que lhe ensinei”” (cf. Jo 14,25). Portanto, se o povo não conhecer esta “verdade que salva”, ensinada pela Igreja, não poderá vivê-la. Mas importa que essa mesma verdade não seja falsificada, que seja ensinada como recomenda o Magistério da Igreja, que recebeu de Cristo a infalibilidade para ensinar as verdades da fé (cf. Catecismo da Igreja Católica § 981).

Já no primeiro século do Cristianismo, os apóstolos tiveram que combater as heresias, de modo especial o gnosticismo dualista; e isso foi feito com muita formação. São Paulo lembra a Timóteo que: “”O Espírito diz expressamente que, nos tempos vindouros, alguns hão de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicas, de hipócritas e impostores […]”” (1Tm 4,1-2).

A Igreja, em todos os tempos, se preocupou com a formação do povo. Os grandes bispos e padres da Igreja como S. Agostinho, S. Ambrósio, S. Atanásio, S. Irineu, e tantos outros gigantes dos primeiros séculos, eram os catequistas do povo de Deus. Suas cartas, sermões e homilias deixam claro o quanto trabalharam na formação dos fiéis.

A importância do Catecismo da Igreja Católica na formação

Hoje, o melhor roteiro que Deus nos oferece para uma boa formação é o Catecismo da Igreja Católica, aprovado em 1992 pelo saudoso Papa João Paulo II. Em sua apresentação, na Constituição Apostólica “Fidei Depositum”, ele declarou:

O Catecismo da Igreja Católica […] é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica e pelo Magistério da Igreja. Vejo-o como um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé”. E pede: “Peço, portanto, aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de comunhão e que o usem assiduamente ao cumprirem a sua missão de anunciar a fé e de apelar para a vida evangélica. Este Catecismo lhes é dado a fim de que sirva como texto de referência, seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica. O “Catecismo da Igreja Católica”, por fim, é oferecido a todo o homem que nos pergunte “a razão da nossa esperança” (cf. 1Pd 3,15) e queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê”.

Essas palavras do Papa João Paulo II mostram a importância do Catecismo para a formação do povo católico. Sem isso, esse povo continuará sendo vítima das seitas, enganado por falsos pastores e por falsas doutrinas.

Mais do que nunca a Igreja confia hoje nos leigos, abre-lhes cada vez mais a porta para evangelizar; então, precisamos fazer isso com seriedade e responsabilidade. Ninguém pode ensinar aquilo que quer, o que “acha certo”; não, somos obrigados a ensinar o que ensina a Igreja, pois só ela recebeu de Deus o carisma da infalibilidade. Ninguém é catequista e missionário por própria conta, mas é um enviado da Igreja. Sem a fidelidade a ela, tudo pode ser perdido. Portanto, é preciso estar preparado, estudar, conhecer a Igreja, a doutrina, a sua história, o Catecismo, os documentos importantes, a liturgia, entre outros. Quanto mais conhecemos a Igreja e todo o tesouro que ela traz em seu coração, tanto mais a amamos.

Leia mais:




Felipe Aquino

Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino

Título Original: Como ser um católico bem formado?


Site: Formação Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

Louvemos a Deus pelo testemunho de vida franciscana de Dom Paulo e pelo seu engajamento corajoso na defesa da dignidade humana e dos direitos inalienáveis de cada pessoa



GaudiumPress

O Arcebispo Emérito de São Paulo, Cardeal Paulo Evaristo Arns, morreu na manhã desta quarta-feira, 14 de dezembro. Aos 95 anos, o religioso estava internado desde 28 de novembro no Hospital Santa Catarina, na região central da capital paulista.

Segundo o comunicado do hospital, Dom Arns faleceu devido a falência múltipla de órgãos. O corpo do Cardeal será velado na Catedral Metropolitana de São Paulo (Catedral da Sé), em cerimônia com duração de 48 horas.

Após esta celebração, o corpo será enterrado na cripta da Catedral Metropolitana.

Em nota, o Cardeal Arcebispo Odilo Pedro Scherer expressa o lamento da Igreja Católica de São Paulo pela perda de Dom Arns.

Abaixo, o comunicado emitido pela Arquidiocese de São Paulo na íntegra:

Comunico, com imenso pesar, que no dia 14 de dezembro de 2016 às 11h45, o Cardeal Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Emérito de São Paulo, entregou sua vida a Deus, depois de tê-la dedicado generosamente aos irmãos neste mundo", escreveu.

Louvemos e agradeçamos ao ‘Altíssimo, onipotente e bom Senhor' pelos 95 anos de vida de Dom Paulo, seus 76 anos de consagração religiosa, 71 anos de sacerdócio ministerial, 50 de episcopado e 43 anos de cardinalato.

Glorifiquemos a Deus pelos dons concedidos a Dom Paulo, e que ele soube partilhar com os irmãos. Louvemos a Deus pelo testemunho de vida franciscana de Dom Paulo e pelo seu engajamento corajoso na defesa da dignidade humana e dos direitos inalienáveis de cada pessoa.

Agradeçamos a Deus por seu exemplo de Pastor zeloso do povo de Deus e por sua atenção especial aos pequenos, pobres e aflitos. Dom Paulo, agora, se alegre no céu e obtenha o fruto da sua esperança junto de Deus!

Convido todos a elevarem preces de louvor e gratidão a Deus e de sufrágio em favor do falecido Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns. Convido também a participarem do velório e dos ritos fúnebres, que serão realizados na Catedral Metropolitana de São Paulo.

"De esperança em esperança"


Nascido em Forquilhinha, no interior de Santa Catarina, Evaristo era o quinto dos 13 filhos de Gabriel Arns e Helena Steiner, casal brasileiro descendente de imigrantes alemães. Era irmão também de Zilda Arns, morta durante um terremoto em Porto Príncipe, no Haiti, em 2010.

Na juventude, realizou seus estudos fundamentais em sua cidade natal. Mais tarde, ouvindo o chamado de Deus para a vida religiosa, ingressou no seminário franciscano São Luís de Tolosa, em Rio Negro, no Paraná.

No ano de 1940, entrou no noviciado, em Rodeio, Santa Catarina. Após, cursou Filosofia em Curitiba e Teologia em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Cinco anos depois, em 30 de novembro, em Petrópolis, foi ordenado presbítero pelo então Arcebispo de Niterói, Dom José Pereira Alves.

Em 2 de maio de 1966, Dom Evaristo Arns acolheu uma nova missão: foi eleito bispo auxiliar de São Paulo, aos 44 anos.

Recebeu a ordenação episcopal em 3 de julho daquele mesmo ano, na igreja matriz do Sagrado Coração de Jesus, em Forquilhinha. O sagrante principal foi Dom Agnelo Rossi, Arcebispo de São Paulo.

No dia 22 de outubro de 1970, o Papa Paulo VI o nomeia para o cargo de Arcebispo metropolitano de São Paulo. Ele toma posse em 1º de novembro do mesmo ano.

Em 5 de março de 1973, Dom Arns foi criado Cardeal pelo então Papa Paulo VI, sendo cardeal-presbítero do título de Santo Antônio de Pádua, na Via Tuscolana.

Com o apoio de sua irmã, Zilda Arns, em 1985, implantou a Pastoral da Criança, organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) responsável pelo desenvolvimento integral e amparo de crianças em seu ambiente familiar e em sua comunidade.

Em 1996, após completar 75 anos, apresentou renúncia ao Papa João Paulo II, em vista das normas eclesiásticas e conforme o Código de Direito Canônico.

Com a renúncia prontamente aceita por João Paulo II, a partir daquele instante, Dom Arns tornava-se Arcebispo Emérito de São Paulo, sendo substituído por Dom Frei Cláudio Cardeal Hummes.

No dia 9 de julho de 2012 ganhou o título de Protopresbítero do Colégio dos Cardeais, pelo fato de ter sido aquele que há mais tempo foi elevado à dignidade cardinalícia entre todos os cardeais-presbíteros, além de o mais antigo de todos os membros do Colégio Cardinalício.

Com 95 anos de vida e 50 anos de ordenação episcopal, Dom Paulo levava consigo seu lema episcopal, intitulado "De Esperança em Esperança". (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de São Paulo

Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

Título Original: Falece Dom Evaristo Arns, Cardeal Arcebispo Emérito de São Paulo


Site: GaudiumPress
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A arquidiocese de São Paulo convida a todos a rezarem pelo Cardeal Arns, cuja saúde agravou-se nos últimos dias

Web

CNBB

Médicos informam que ele sofre uma broncopneumonia e seu quadro inspira cuidados

O Cardeal Arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, comunicou à CNBB que o arcebispo emérito de São Paulo (SP) o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns encontra-se internado no Hospital Santa Catarina, na capital paulista. Dom Paulo deu entrada no hospital no dia 28 de novembro para tratar de problemas pulmonares decorrentes de sua idade avançada. Seu estado de saúde agravou-se nos últimos dias. A arquidiocese convida a todos a rezarem pelo Cardeal Arns. 

O boletim médico desta segunda-feira, 12 de dezembro, assinado pelos doutores Humberto Benedetti e Denise Shout do Hostpital Santa Catarina, traz a seguinte declaração: "Informamos que o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Emérito da Arquidiocese de São Paulo, está internado em nossa Instituição desde o dia 28 de novembro, em decorrência de uma broncopneumonia, e seu quadro inspira cuidados. Não há previsão de alta"

Título Original: Arquidiocese de São Paulo pede orações pela saúde do Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns


Foto: Web

Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Versão falsa e satânica da Medalha Milagrosa é difundida por grupos opostos à Igreja católica


Aleteia

Saiba diferenciar a verdadeira Medalha Milagrosa das versões produzidas por grupos organizados contra a Igreja
 
Além das muito divulgadas versões satânicas dos terços, grupos organizados contra a Igreja têm produzido e difundido uma versão falsa e satânica da Medalha Milagrosa que Nossa Senhora nos deu através das aparições a Santa Catarina Labouré, no ano de 1830, em Paris.

Saiba mais sobre a Medalha Milagrosa clicando neste outro artigo.

Lamentavelmente, a falsa versão é muito divulgada e pode ser encontrada com facilidade em lojas católicas desavisadas.

A medalha falsa se distingue da original em vários elementos:

1) As estrelas não têm 5 pontas, mas 6.

2) O ‘M’ não está em posição reta, mas inclinada.

3) A cruz e o ‘M’ se cruzam de maneira oposta ao modo original.

4) Sobre os corações aparece de forma camuflada, como se fossem espinhos, o símbolo maçônico do compasso e da régua.

5) A espada do Coração de Maria, em vez de atravessar o Coração, está atrás dele.

6) A cruz tem forma estranha em seus braços, que não são retos nas partes finais: aparecem pontas ao final de cada lado da cruz.

7) Uma estrela com 6 pontas aparece sobre a cruz; na medalha original não há nenhuma estrela sobre ela, mas sim duas estrelas que aparecem em cada um dos lados superiores da cruz. O mesmo se nota na parte inferior da medalha.

MEDALHA VERDADEIRA:
MEDALHA FALSA:


Título Original: Atenção: versão falsa e satânica da Medalha Milagrosa continua sendo espalhada


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Mãe que abortou dá testemunho a favor da vida e faz doloroso apelo

Web


Uma mãe italiana escreve ao jornal Lotta Contínua, um drama vivido, uma dor que faz parte das dores dos homens diante de um ser morto, quando deveria estar vivo.


Caros colegas

Peço-lhes publicar esta carta porque nela estão os tormentos que sobreviveram a decisão "forçada" de recorrer ao aborto. 

Muitas vezes renuncia-se à maternidade por motivos muitos vis, mas de certo modo, determinantes, como a dependência econômica dos pais, a falta de força, e coragem para assumir determinadas responsabilidades, à ausência de estruturas sociais, que garantam uma margem de segurança à mãe e à criança. 

Devo dizer que sou favorável a liberação do aborto, mas confesso que gostaria de tê-lo evitado. 

Gostaria de transportar-me para o futuro a fim de ver superados estes dias de aflição.

O Natal é uma festa em que lojas, todas enfeitadas, arrancam da monotonia e da palidez extrema esta triste cidade. As crianças, felizes, usam a imaginação, inventam e fantasiam. Sonham com um maravilhoso encontro com aquelas personagens inexistentes e às quais também eu, quando menina, escrevi algumas cartinhas e passei deliciosas noites acordada na ilusão de vê-las sair de algum canto da casa. 

Agora, tudo mudou para mim. Estas festas que vão chegando, me empurram para o desespero. É no sonho que procuro encurtar o tempo, pra vê-las desaparecer e deixar com elas nostalgias, saudades, angústia e dor. 

É estranho que uma festividade possa perturbar tanto alguém, mas é o que acontece comigo.

É neste período que sinto mais forte a solidão e mais ela me oprime; tenho desejo de fugir, de abandonar os lugares comuns, as coisas e as pessoas que podem fazer emergir aquelas sensações desagradáveis que cravejam nossa vida. 

Nesses dias, mais que nunca, lembro-me de meu filho, e penso que não mais viveremos juntos as festas de Natal, nem com alegria nem com dor.

Penso que não verei seus olhos felizes por um brinquedo recebido. Apesar de procurar seu rosto e procurar, de certa forma, dar-lhe uma fisionomia, jamais saberei como seria realmente. 

Esse menino me traria dor, angustias, humilhações, fadigas, trabalhos, vigília, solidão, mas também, e, sobretudo, a felicidade de senti-lo palpitar em meus braços. Esse menino, que eu desejava ardentemente, jamais será meu.

O que posso fazer agora? Apenas chorar? Ou tentar fugir para esquecê-lo? 

Acho que não conseguirei esquecer. Mais passa o tempo, mais cresce o tormento, pois sei que não nasceu.

Também as lágrimas que descem abundante não servem para fazer com que a nadar dentro de mim.

Tenho vontade de morrer, de fugir, de esconder-me. A decisão que foi tomada é irreversível. Agora estou aqui, sozinha dentro de meu medo. Não posso dividir com ninguém este sofrimento tão grande. Tudo acabou e minha vida parece ter parado naquele terrível dia de novembro.

Com amor, raiva e angústia,

Lúcia

Transcrito do livro Liberte-se Meditando, padre José Sometti, Ed. Paulinas, 1987, 4ª edição ampliada 2005

Foto: Web

Editado por Henrique Guilhon

domingo, 4 de dezembro de 2016

Deus um dia precisou de João Batista para anunciar a vinda do seu Filho encarnado. E agora Deus precisa de você para que seja este João Batista, aquele que prepara a vinda do Senhor que vem em glória



Hosana Brasil



Padre Anderson Marçal. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Padre Anderson Marçal

Seja um profeta, espere a justiça de Deus e tenha esperança que Ele virá

Nesta homilia quero convidá-lo a fazer valer a pena a vida que você vive. Faça valer a pena porque o seu lugar é o céu. É preciso fazer valer toda dor, todo sofrimento. Não queira brincar de ser cristão.

A verdadeira manifestação que nós temos que fazer é, ali onde estamos, fazer valer a pena todo o esforço, toda dor, toda renúncia.

A liturgia de hoje nos mostra a figura de João Batista para nos ensinar como viver fazendo valer a pena. É preciso que sejamos profetas, que esperemos a justiça de Deus e tenhamos esperança de que Ele virá.

Profetas

“João foi anunciado pelo profeta Isaías, que disse: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas!”” (Mt3,3)

Deus um dia precisou de João Batista para anunciar a vinda do seu Filho encarnado. E agora Deus precisa de você para que seja este João Batista, não aquele que prepara a vinda do Senhor, que se encarna no ventre de Maria, mas a vinda daquele que vem em glória.

Em João Batista, identidade e missão se confundia. Porque cada um que é chamado a ser profeta, não consegue brincar de ser profeta, pois sua vida anuncia que o Senhor está vindo. Será que aquilo que somos se confunde com o fazemos? Ou acontece o contrário: o que fazemos se confunde com o que somos?

De que adianta você participar de mais um ‘Hosana’ e não colocar fogo do Espírito onde você está? O profeta é profeta, pois onde ele estiver, ele é um profeta. Muitas coisas você ouviu nesse Hosana, mas você vai esperar o Hosana de 2017 para se converter?

Somos chamados a ser profetas que anunciam a vinda do Senhor com a sua vida, como João Batista que onde estava, dizia: “Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.(Mt3,2)

Depois de participar de um Hosana, o que é que vai mudar concretamente na sua vida? A responsabilidade é tua. Não adianta somente ouvirmos palavras bonitas, precisamos mudar de vida. Precisamos ser profetas da cultura da vida. Seja um profeta que repudia o que não vem de Deus.



Justiça

“mas trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos; fustigará a terra com a força da sua palavra e destruirá o mau com o sopro dos lábios.” (Is 4)

Que justiça é essa que queremos? Jesus virá para julgar os vivos e os mortos. E a justiça de Deus é dar ao outro aquilo que Ele precisa: a misericórdia. Mas não é uma misericórdia de passar a mão na cabeça. A misericórdia de Deus é quando Ele estende os braços para nos tirar dos buracos que nós mesmos cavamos. Mas o que adianta Deus estender seus braços se nós ficamos de braços cruzados?

Deus quer nos dar o que mais precisamos. E o que mais precisamos é do Seu amor. Eu acredito que ninguém erra querendo errar. E agora nós somos responsáveis por tudo aquilo que nós ouvimos nesse evento.

Os sinais na natureza nos mostram que tudo está acabando. A Palavra de Deus diz que antes do Senhor vir, haverá guerras. Isso está acontecendo? Eu preciso anunciar com a vida que Jesus está vindo. Católico que é católico professa com a vida que o Senhor está vindo.

A justiça de Deus é o Senhor nos dar aquilo de que precisamos, pois Ele não quer que nós nos percamos. Ele nos direciona; mas o que estamos fazendo com o que Ele tem nos dado?

Nós precisamos anunciar que a Justiça de Deus ainda está na misericórdia, que é nos dar o que precisamos.


Esperança

“Irmãos: Tudo o que outrora foi escrito, foi escrito para nossa instrução, para que, pela nossa constância e pelo conforto espiritual das Escrituras, tenhamos firme esperança.” (Rm 15, 4)

O que estamos vivendo hoje, todo sofrimento, toda dor vai passar. Os sinais nos provam que está cada vez mais próxima a vinda do Senhor. Mas precisamos refletir: se Ele viesse hoje como nos encontraria?

Somos chamados ao céu. Por isso é preciso arrancar da nossa vida tudo que nos afasta do céu. Tirar as filosofias de que tudo é permitido, que posso fazer o que quero.

O que você tem no seu bolso que não te prepara para o céu? Talvez você tenha uma camisinha, no seu celular o telefone da amante, e tantas outras coisas que te afastam da vontade de Deus.

A nossa esperança, hoje, é de que um dia iremos para o céu. Mas nós precisamos correr atrás, pois não podemos nos perder com as coisas que hoje o mundo nos oferece.

Transcrição e adaptação: Regiane Calixto

Assista na íntegra essa homilia pelo Canção Nova Play!

Veja também:



Padre Anderson Marçal

Sacerdote da Comunidade Canção Nova

Título Original: O profeta anuncia a vinda do Senhor com sua vida


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 3 de dezembro de 2016

CNBB emite nota em defesa da vida



CNBB

Os bispos conclamam as comunidades a se manifestarem publicamente em defesa da vida

Nesta quinta-feira, 01 de dezembro, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta nota oficial na qual reafirma a posição da Igreja de “defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural”.

Os bispos reafirmam também “incondicional posição em defesa da vida humana, condenando toda e qualquer tentativa de liberação e descriminalização da prática do aborto. Conclamamos nossas comunidades a rezarem e a se manifestarem publicamente em defesa da vida humana, desde a sua concepção”.

Leia a Nota:

NOTA DA CNBB EM DEFESA DA VIDA

“Propus a vida e a morte; escolhe, pois, a vida ” (cf. Dt. 30,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, por meio de sua Presidência, manifesta sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural (cf. Constituição Federal, art. 1°, III; 3°, IV e 5°, caput).

A CNBB respeita e defende a autonomia dos Poderes da República. Reconhece a importância fundamental que o Supremo Tribunal Federal (STF) desempenha na guarda da Constituição da República, particularmente no momento difícil que atravessa a nação brasileira. Discorda, contudo, da forma com que o aborto foi tratado num julgamento de Habeas Corpus, no STF.

Reafirmamos nossa incondicional posição em defesa da vida humana, condenando toda e qualquer tentativa de liberação e descriminalização da prática do aborto.

Conclamamos nossas comunidades a rezarem e a se manifestarem publicamente em defesa da vida humana, desde a sua concepção.

Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe, interceda por nós, particularmente pelos nascituros.

Brasília, 1º de dezembro de 2016

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília-DF
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de São Salvador-BA
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário-Geral da CNBB

Título Original: CNBB emite nota contra o aborto diante da decisão do STF


Foto: Web

Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Que cristão Jesus encontrará em sua volta gloriosa?

Acampamento com as Novas Comunidad




Padre Luiz Henrique – Foto: Reprodução/TV Canção Nova

Eventos Canção Nova

Quando Jesus vier na sua segunda vinda gloriosa, que cristão ele vai encontrar?

Neste dia 27 (vinte e sete) de novembro, primeiro domingo do Tempo do Advento, em que a Igreja inicia o seu novo ano litúrgico, por ocasião da celebração da Santa Missa, pe. Luiz Henrique, da Comunidade Pantokrator, proferiu a sua homilia, enfatizando a importância da Palavra de Deus, que é luz para os passos não só dos membros das Novas Comunidades, mas para todos os cristãos, que é também a força formadora e o laço que liga os membros da Igreja entre si.

Confira as idéias centrais da homilia deste domingo:

Juntos celebramos esta liturgia do primeiro domingo do advento que vem coroar o final deste acampamento das “Novas Comunidades”. Ao celebrar o banquete eucarístico que nos salva, que alimenta o nosso espírito, é importante chamar a atenção sobre a temática da luz, enfatizada nas 1ª e 2ª leituras da Liturgia de hoje. A luz que, na linguagem bíblica, representa a salvação. A palavra de Deus é esta luz que guia os nossos passos, que nos forma e nos liga. Não só os membros das Novas Comunidades, mas todos os cristãos.

Uma comunidade nada mais é que um agrupamento de pessoas que crêem na Palavra do Senhor. Uma comunidade de crentes, que se deixa iluminar por esta Palavra. Convido você a deixar-se interpelar pela Palavra de Deus. As nossas ações comunitárias devem ser edificadas pela vivência da Palavra do Senhor que é o nosso sustento.

O reconhecimento da força desta Palavra tem sido real e cotidiano em nossas vidas. Pela vivência da Palavra, não vamos dando mais importância às coisas que são secundárias em nossas vidas, coisas até bonitas, atraentes, mas que não são essenciais.

Eu sempre fico encantado com a Palavra do Senhor que nos revela quem são os irmãos do Senhor: “meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a põe em prática” (Cf. Lc 8, 21).

Até que ponto nós temos obedecido essa Palavra? A segunda leitura vem completar isso: “Procedamos corretamente, como em pleno dia” (cf. Rm 13, 13). É tempo de despertarmos, porque a salvação está mais próxima do que quando nós aderimos à fé.

A Palavra não foi nova somente quando você teve seu encontro pessoal com Cristo ou quando você se encontrou com o carisma da sua comunidade. A Palavra de Deus é um novo para o dia de hoje, é resposta para mim e para você, para sua comunidade no dia de hoje.

Eu preciso me revestir com as armas da luz. Quais são os valores da Palavra de Deus que você precisa imitar? Quais os valores na vivência da sua comunidade? Até que ponto você e eu estamos superando os desafios comunitários? Até que ponto eu, membro da comunidade Pantokrator, deixo que a vivência nesse carisma seja resposta na minha vida, nos meus desafios como pessoa? E você, na sua realidade?

Ficai preparados, pois o Senhor virá na sua segunda vinda gloriosa

É muito importante que eu e você nos deixemos revestir por essa Palavra: “Ficai preparados…” (cf. Mt 22, 44).

Quando Jesus vier na sua segunda vinda gloriosa, que cristão ele vai encontrar? Que comunidade ele vai encontrar? Que batizado ele vai encontrar? Uma comunidade bonita, exteriormente bela, mas que talvez esteja alicerçada em coisas secundárias?

“”As nossas ações comunitárias devem ser edificadas pela vivência da Palavra do Senhor que é o nosso sustento.” exorta.

Desculpe se sou repetitivo, mas o Senhor virá, o Senhor virá e não sabemos a hora. O Senhor virá na sua vinda gloriosa, mas o Ele também nos tem visitado no dia a dia, no sofrimento, nos desafios da comunidade.

Ele veio uma primeira vez e virá novamente. Temos nos deixado instruir pelos leis de Deus e pelos princípios da Palavra de Deus em nossa comunidade? Pelos valores das nossas comunidades? Nos valores da pequenez, da fidelidade, da simplicidade?

Certamente Ele não encontrará uma comunidade perfeita, mas o mais importante é que o Senhor encontre uma comunidade comprometida, que erra, que cai e pede perdão, mas que levanta e recomeça. Porque o carisma de uma comunidade é uma face de Cristo que se apresenta para o mundo e para a Igreja.

Na Eucaristia de hoje, o Senhor vem nos exortar a nos voltarmos para a vivência de Sua Palavra. Ele sempre dá as graças necessárias para esta vivência aqueles que o pedem. Peçamos sempre esta graça ao Senhor.

Que possamos recomeçar a partir da vivência de Sua Palavra e da correspondência ao Seu amor por nós!

Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!


Título Original: A vivência da Palavra de Deus nos prepara para a segunda vinda gloriosa de Jesus


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon