A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

~~~~~~~~

É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

~~~~~~~~

Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

~~~~~~~~

Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

~~~~~~~~

Para uma melhor visualização, abra o zoom de sua tela em 90%, ou de acordo com o seu encaixe

Tradutor

sexta-feira, 31 de março de 2017

No fundo, o que está por trás da tentação é o objetivo de nos afastar de Deus, de colocar outras coisas no foco

Julia Shashkina-cc



Aleteia

Quero uma vida contigo, Jesus!

O deserto é um lugar para experimentar o silêncio, a aridez, a solidão. Não há absolutamente nada ao seu redor e você percebe o quanto sua natureza é fraca e pequena em meio ao imenso mar de areia. No silêncio e no abandono do deserto, você também percebe a grandeza de Deus. Não há nada que distraia. Toda essa aridez fala de nossa única fonte, que é Deus.

O deserto é um lugar privilegiado para ficar cara a cara com Deus. São muitos os homens e mulheres que, ao longo de suas histórias, se retiram no deserto para estarem sozinhos com Deus e viver, ali, uma vida exclusivamente dedicada a Ele, somente a Ele, sem distrações, sem coisas banais ou supérfluas. Só Deus basta.

O deserto também é um lugar de tentações. É ali onde também surgem os fantasmas que tentam nos afastar de nosso centro e fazer com que neguemos nossa essência mais profunda.

Talvez seja pela proximidade tão especial com Deus, ou talvez também pelos sacrifícios de suportar as adversidades de um deserto. A dureza do deserto faz com que surja, com força, a tentação. Ela se apresenta a nós em forma do bem: “que necessidade você tem de sofrer quando poderia estar mais confortável em sua casa? Tem certeza que você encontrou Deus, não foi uma sugestão? Se fosse Deus de verdade, ele não o deixaria sozinho, abandonado em um deserto”.

O povo de Israel teve esta mesma tentação. Tendo sido liberado da escravidão e recebendo a promessa e o presente de Deus de habitar uma terra prometida, o povo começa a duvidar dessa promessa quando se vê no meio do deserto, passando fome e outras adversidades.

Aparecem os fantasmas da dúvida e da desconfiança. Surge a tentação de fazer seu próprio plano, de voltar atrás, mesmo que isso implique voltar à escravidão.

A tentação é sempre um engano. Ela se apresenta como uma atitude de rebeldia contra Deus, sob a forma do bem e da felicidade.

O que cai em tentação normalmente não tem a intenção de fazer o mal que não deseja, mas, simplesmente, deixou-se levar por uma felicidade ou um bem que não é real e que está fora da órbita de Deus.

No fundo, o que está por trás da tentação é o objetivo de nos afastar de Deus, de colocar outras coisas no foco. Coisas urgentes, mas supérfluas e desnecessárias.

Somos muito mais tentados do que imaginamos. A maior tentação é o demônio. A ele não interessa se estamos próximos a Deus. Ele não nos quer bem e seu maior desejo é nos separar do amor de Deus e fazer-nos cair no pecado. Ele quer nos seduzir com bens materiais e nos convencer de superpoderes inexistentes. Tentar nos apresentar um mundo melhor e mais feliz, mas sem Deus.

Aqui está a receita para resistirmos às tentações: precisamos estar muito unidos ao Espírito Santo. Implorar sua ajuda para elucidar as coisas, ver os erros e as falácias em tantos argumentos aparentemente bons que este mundo nos apresenta.

Temos que contar sempre com a ajuda de Jesus, que vence todas as tentações e os que as provoca. Não em vão, uma das frases que Jesus disse, dirigindo-se ao Pai, foi: “Não nos deixei cair em tentação, mas livrai-nos de todo o mal.”.

Não quero fazer meu próprio plano, não quero traçar um caminho paralelo a Deus. Quero uma vida com Deus! Senhor, não me deixe cair em tentação!

Título Original: A receita infalível contra as tentações que nos afastam de Deus


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 28 de março de 2017

Martín Valverde e família, após acidente de automóvel, estão bem




Notícias Canção Nova

Cantor católico e família sofreram acidente de carro nesta segunda-feira; estado de saúde é estável

Kelen Galvan
Da redação, com colaboração de Thaís Azevedo

Martín Valverde é autor de músicas muito conhecidas no meio católico, como “Ninguém te Ama como Eu” / Foto: Twitter Oficial

O músico católico Martín Valverde sofreu um acidente de carro nesta segunda-feira, 27, com sua esposa Lizzy e seu filho Jorge Pablo, informou a agência ACI Prensa.

O carro que Valverde dirigia chocou-se com outro veículo, ao meio-dia de ontem, na cidade de Guadalajara (México). Horas antes do acidente, o cantor participou de um concerto na cidade de Jocotepec.

Em um vídeo divulgado em seu facebook oficial, o amigo pessoal de Valverde, o músico Kiki Troia, contou que teve a oportunidade de ir ao hospital em que a família está internada e afirma que as previsões médicas são positivas.

Segundo ele, a equipe médica fez tomografias e estava descartando danos mais sérios.

Kiki conta que não pôde vê-los pessoalmente, mas o estado da família é estável, o quadro mais delicado é de Martín, que ainda está com muitas dores no pescoço. O filho e a esposa estão melhores, porém, Jorge Pablo, uma criança especial, ficou mais ferida. Lizzy teve lesões apenas na perna. 

Ao final do vídeo, Kiki pede orações para que eles possam se recuperar bem e agradece todas as manifestações de carinho.

Sobre o músico

Martín Valverde é um músico muito famoso no meio católico com músicas como: Ninguém te ama como eu, Te louvo em verdade, Trono de Graça, Glória, entre outras. Ele já teve a oportunidade de cantar em eventos no Vaticano, no dia 21 de março de 2000 e, recentemente, no dia 3 de fevereiro de 2015, em um Concerto Ecumênico na Sala Paulo VI. Nessa ocasião, foi cumprimentado pelo Papa Francisco.

Aqui no Brasil fez muitos shows na Canção Nova e por todo o país com o grupo Enredados, também cantou na Missa de envio da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013) no Rio de Janeiro, na presença do Papa Francisco.

Título Original: Após acidente, Martín Valverde e família estão fora de perigo


Site: Notícias Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 25 de março de 2017

A conversão de um dos maiores inimigos da Igreja: Voltaire. Como ela se deu?



Carlos Valverde

O catedrático de filosofia Carlos Valverde escreve um surpreendente artigo em que documenta historicamente a conversão de um dos mais célebres inimigos da Igreja Católica.

UM 30 DE MAIO DO ANO 1778: A investigação de documentos antigos sempre mostra surpresas. A última me veio ao folhear o tomo XII de uma velha revista francesa, Correspondance Littérairer, Philosophique et Critique (1753-1793), monumento riquíssimo para conhecer o século do Iluminismo e o começo da Grande Revolução.

Todos sabemos quem foi Voltaire: o pior inimigo que teve o cristianismo naquele século XVIII, em que emitia críticas cruéis. Com os anos crescia seu ódio ao cristianismo e a Igreja. Era nele uma obsessão. Cada noite cria haver afastado a infâmia e cada manhã sentia a necessidade de voltar a declarar: o Evangelho só havia trazido desgraças sobre a Terra.

Manejou como ninguém a ironia e o sarcasmo em seus inúmeros escritos, chegando até o inominável e o degradante. Lhe chamaram de o anticristo. Foi o mestre de gerações inteiras incapazes de compreender os valores superiores do cristianismo, cujo desaparecimento prejudica e empobrece a humanidade.

Pois bem, no número de abril de 1778 da revista francesa acima citada (páginas 87-88) se encontra nada menos que a cópia da profissão de fé de M. Voltaire. Literalmente diz assim:

«Eu, o que escreve, declaro que havendo sofrido um vômito de sangue faz quatro dias, na idade de oitenta e quatro anos e não havendo podido ir a igreja, o pároco de São Suplício quis de bom grado me enviar a M. Gautier, sacerdote. Eu me confessei com ele, se Deus me perdoava, morro na santa religião católica em que nasci esperando a misericórdia divina que se dignará a perdoar todas minhas faltas, e que se tenho escandalizado a Igreja, peço perdão a Deus e a ela.

Assinado: Voltaire, 2 de março de 1778 na casa do marqués de Villete, na presença do senhor abade Mignot, meu sobrinho e do senhor marqués de Villevielle. Meu amigo».

Assinam também: o abade

Mignot, Villevielle. Acrescenta:

«Declaramos a presente cópia conforme a original, que foi entregue às mãos do senhor abade Gauthier e que ambos confirmamos e que ambos temos firmado, como firmamos o presente certificado. Paris, 27 de maio de 1778. Abate Mignot, Villevielle».

Que a relação pode estimar-se como autêntica o demonstram outros documentos que se encontram no número de junho da mesma revista – nada clerical, por certo-, pois estava editada por Grimm, Diderot e outros enciclopedistas.

Voltaire morreu em 30 de maio de 1778. A revista lhe exalta como “o maior, o mais ilustre e talvez o único monumento desta época gloriosa em que todos os talentos, todas as artes do espírito humano pareciam haver se elevado ao mais alto grau de sua perfeição”.

A família quis que seus restos repousassem na abadia de Scellieres. A 2 de junho, o bispo de Troyes, em uma breve nota, proíbe severamente ao prior da abadia que enterre no sagrado o corpo de Voltaire. A 3 o prior responde ao bispo que seu aviso chega tarde, porque – efetivamente – já tinha sido enterrado na abadia.

A carta do prior é longa e muito interessante pelos dados que contêm. Eis o que mais nos interessa agora: a família pede que ele seja enterrado na cripta da abadia até que possa ser trasladado ao castelo de Ferney. O abade Mignot apresenta ao prior o consentimento firmado pelo pároco de São Suplício e uma cópia – assinada também pelo pároco – “da profissão de fé católica, apostólica e romana que M. Voltaire tem feito nas mãos de seu sacerdote, aprovado na presença de duas testemunhas, das quais uma é M. Mignot, nosso abade, sobrinho do penitente e outro, o senhor marquês de Villevielle (…) Segundo estes documentos, que me pareceram e ainda me parecem autênticos – continua o prior – penso que faltaria com meu dever de pastor se lhe houvesse recusado os recursos espirituais. (…) Nem me passou pelo pensamento que o pároco de São Suplício houvesse podido negar a sepultura a um homem cuja profissão de fé havia legalizado (…). Creio que não se pode recusar a sepultura a qualquer homem que morra no seio da Igreja (…) Depois do meio-dia, o abade Mignot tem feito na igreja a apresentação solene do corpo de seu tio. Cantamos as vésperas dos defuntos; o corpo permaneceu a noite toda rodeado de círios. Pela manhã, todos os eclesiásticos dos arredores (…) tem dito uma missa na presença do corpo e eu celebrei uma missa solene às onze, antes da inumação (…) A família de M. Voltaire partiu esta manhã contente das honras rendidas a sua memória e das orações que temos elevado a Deus pelo descanso de sua alma. Eis aqui os fatos, monsenhor, na mais exata verdade”.

Assim me parece que passou deste mundo ao outro aquele homem que empregou seu temível e fecundo gênio em combater ferozmente a Igreja.

A Revolução trouxe em triunfo os restos de Voltaire ao panteão de Paris – antiga igreja de Santa Genoveva – , dedicada aos grandes homens. Na escura cripta, frente a de seu inimigo Rosseau, permanece até hoje a tumba de Voltaire com este epitáfio:

«Aos louros de Voltaire. A Assembleia Nacional decretou em 30 de maio de 1791 que havia merecido as honras dadas aos grandes homens”.

Autor: Carlos Valverde
Fonte: Site “Logos HP”
Tradução: Emerson de Oliveira


Sobre Prof. Felipe AquinoO Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.

Título Original: A Conversão de Voltaire


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 20 de março de 2017

Momento penitencial “24 horas para o Senhor” realizado na cede da CNBB



CNBB

Iniciativa será promovida no Vaticano na próxima sexta-feira, dia 24

“A Quaresma é um novo começo, uma estrada que leva a um destino seguro: a Páscoa da Ressurreição, a vitória de Cristo sobre a morte”. Com esta motivação extraída de uma homilia do papa Francisco a comunidade da sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), vivenciou, nesta sexta-feira, dia 17 de março, o momento especial de Penitência “24 horas para o Senhor”. 

A iniciativa é promovida pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, no Tempo da Quaresma. Em todo o mundo, as paróquias são convidadas a participarem das celebrações, que consistem em adoração ao Santíssimo Sacramento e atendimento de confissões. Na Santa Sé, o momento realiza-se nos dias 24 e 25 deste mês. O tema deste ano é “Eu quero misericórdia”, extraído do Evangelho de Mateus (Mt 9,13).

Assim como o papa, que presidiu a liturgia penitencial na Basílica de São Pedro, nesta sexta-feira, a comunidade da CNBB antecipou em uma semana a data em que todas as comunidades paroquiais colocarão o Sacramento da Reconciliação no centro do caminho da nova evangelização em toda a Igreja. 

A atividade em Brasília teve início com a celebração eucarística, presidida pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner. Como de costume, alguns temas foram refletidos com os colaboradores da matriz: o tempo de conversão quaresmal; a Campanha da Fraternidade 2017, cujo tema é “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”; e o Dia Internacional da Mulher. Após a missa, teve início a exposição do Santíssimo e o atendimento de confissões pelos padres Deusmar Jesus da Silva, Rafael Vieira Silva e Paulo Renato de Campos. Em grupos, os colaboradores revezaram-se nos momentos de adoração na capela. 



Título Original: Comunidade na sede da CNBB realiza momento penitencial “24 horas para o Senhor”


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 16 de março de 2017

A nova Arca da Aliança está em Jesus na Eucaristia

Web

Mons. Jonas Abib

Na Eucaristia Jesus está vivo

Na Arca da Aliança estavam as tábuas da lei, a coisa mais preciosa para o povo de Deus. Por isso, o Senhor se fazia presente. Onde eles chegavam com a Arca, os inimigos tremiam, porque sabiam que Deus estava com o Seu povo e guerreava em favor deles.

Hoje, nossa Arca da Aliança é muito mais preciosa, porque contém não apenas as tábuas da lei, mas o próprio Deus, escondido atrás das aparências do pão e do vinho. A verdadeira Arca da Aliança, hoje, para nós, é a Eucaristia. É Jesus vivo na hóstia consagrada.

A nossa batalha é espiritual e os nossos inimigos tremem diante de nós, porque estamos revestidos do poder de Deus. Se formos homens e mulheres eucarísticos, derrubaremos todas as muralhas de nossa vida, assim como foram derrubadas as muralhas de Jericó.

A nossa fidelidade à Santa Missa nos torna guerreiros que servem ao general Jesus, e se seguirmos os seus passos, nenhum inimigo nos derrotará. O sacrifício de Jesus não é uma repetição: é o mesmo sacrifício que se renova e se atualiza para nós em cada Missa celebrada.

Em cada Celebração Eucarística, mais uma vez, Jesus está derramando seu sangue por nós. Neste momento, toda muralha cai por terra e o poder do inimigo é desfeito. As soluções chegam e a vitória de Deus se dá em qualquer situação. A minha palavra para os que me procuram é:

“Volte-se para a Eucaristia. Participe da Missa. Comungue diariamente e Adore o Senhor no Santíssimo Sacramento”.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Título Original: Jesus Eucarístico, a nova Arca da Aliança


Foto: Web

Site: Padre Jonas Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 14 de março de 2017

A farsa contida no filme "Lutero"

Web

Dicionário da Fé

Não passa de uma grossa mentira que pretende transformar o blasfemo Lutero num "mocinho"! Veja a Verdade sobre LUTERO: A Jerônimo Weller, Lutero diz:

“Quando te vexar o diabo com estes pensamentos, palestra com os amigos, bebe mais largamente, joga, brinca ou ocupa-te em alguma coisa. De quando em quando se deve beber com mais abundância, jogar, divertir-se e mesmo fazer algum pecado em ódio e acinte ao diabo para não lhe darmos azo de perturbar a consciência com ninharias... Quando te disser o diabo: não bebas, responde-lhe: por isso mesmo que me proíbes hei de beber e em nome de J.C. beberei mais copiosamente...

ESSE FILME É MAIS UMA FARSA... COMO TUDO QUE VEM DO PROTESTANTISMO.

Por que pensas que eu bebo, assim, com mais largueza, cavaqueio com mais liberdade e banqueteio-me com mais freqüência, senão para vexar e ridicularizar o demônio que me quer vexar e ridicularizar de mim?...

Todo o decálogo se nos deve apagar dos olhos e da alma, a nós tão perseguidos e molestados pelo diabo.” (De Wette, IV, 213, apud Franca, Leonel, S.J. A Igreja, a reforma e a civilização, Ed. Agir, 1952, 6ª ed., 187; do site Montfort).

Para entendermos a queda de Lutero, vejamos que ele mesmo confessa ter abandonado a oração: Em Julho de 1521, portanto quando estava no castelo de Wartburg, Lutero escrevia a Melanchthon:

“Eis que, eu rezo muito pouco... Por uma semana inteira eu nem escrevi, nem rezei nem estudei, atormentado em parte pelas tentações da carne, parte por outro problema [constipação]. Reze por mim, pois na solidão estou afundando no pecado. (...) Eu queimo nas chamas de minha carne insubmissa; em resumo, eu deveria estar ardente no espírito, pelo contrário eu ardo na carne, no desejo, na preguiça, na desocupação e na indolência, (...) Eu sou severamente experimentado pelo pecado e pelas tentações. (...)” (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960, 199 - Apud: site Montfort). E se entregou ao vício e devassidão:

“Ontem aqui bebi mal e depois fui obrigado a cantar; bebi mal e sinto-o muito. Como quisera haver bebido bem ao pensar que bom vinho e que boa cerveja tenho em casa, e mais uma bela mulher... Bem farias em mandar-me daí toda a adega bem provida do meu vinho e, o mais freqüentemente que puderes, um barril de tua cerveja.” (Franca, IRC: 186, apud: idem.)

Mas não para por aí. Mandava dizer de Wartburg (1541): “Aqui passo todo o dia no ócio e na embriaguez.”. Em Erfurt, por 1522, Melanchthon relata que Lutero não fez senão “beber e gritar, como de costume.” (Franca, Leonel, S.J. A Igreja, a reforma e a civilização, Ed. Agir, 1952, 6ª ed.: 186; apud: site Montfort)

Este é o Lutero real, que o fantasioso filme quer transformar num "cordeirinho".

Para saber mais sobre Lutero:

Clique Aqui

Título Original: Lutero foi um homem de Deus, é o que nos mostra o filme: "Lutero"


Foto: Web

Site: Dicionário da Fé
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 12 de março de 2017

No final das contas, com Deus, tudo sempre dá certo




Aleteia

Existe diferença entre "sentir medo e ser dominado por ele" e "sentir medo e ainda assim ser livre"

Eu estava ouvindo “Moderno à moda antiga” da Marcela Taís, mas não como ouço todas as vezes, dessa vez foi diferente, alguma coisa me incomodava. “São os meus medos, eles estão sendo confrontados”, pensei. E era isso. Passei tempo demais tentando domesticar os meus medos e até mesmo os alimentando. É medo, quem não sente medo? Todos sentem medo de alguma coisa.

Mas existe diferença entre sentir medo e ser dominado por ele e sentir medo e ainda assim ser livre. Medos têm suas raízes e muitas vezes só você e Deus é que sabem quais raízes são essas. Um pai que não soube ser pai. Talvez, alguém especial que prometeu ficar, mas que, na verdade, desconhece o amor. Ou um melhor amigo que não é mais amigo. E o medo é assim, deu a mão, ele puxa você por inteiro.

“Casar? Quem, eu? Para quê? Olha, isso parece ser bonito, mas não acho que seja para mim”, “Ser mãe? Ter uma família? Ah, não penso mais nisso”, “Não preciso de ninguém ao meu lado, por que precisaria? Estou muito bem assim”, “Sentir algo novo? Deixar que alcancem o meu coração? Ah, não, Deus me livre!”, “Encarar meus medos? Deixa para depois”. Corajoso pensar ou dizer coisas assim, mas triste quando são pelos motivos errados.

Às vezes, são sonhos abandonados, planos e projetos frustrados, esperança e fé enfraquecidas. Mas a parte boa é que o medo sempre se retira quando Deus se aproxima. E o que estava aprisionado pelo medo, como os sonhos, é liberto e ganha vida. Como uma faísca que se acende no coração para depois incendiá-lo por completo. No final das contas, com Ele, tudo sempre dá certo.


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 11 de março de 2017

Quando é a minha vontade e quando é a vontade do Senhor?

Foto: Wesley Almeida / cancaonova.com

Dijanira Silva

Descobrir a vontade de Deus é um anseio comum entre nós

Corresponder aos desígnios de Deus é sempre um desejo do coração daqueles que, de alguma forma, já experimentaram Seu amor. É por isso que frequentemente ouvimos alguém dizer: “Eu gostaria de saber qual é a vontade de Deus para minha vida”.

Esses dias, um jovem abriu o coração comigo, falando de seus sonhos, medos, lutas e conquistas. Ele parecia não estar satisfeito, nem demonstrava entusiasmo diante das últimas realizações. Havia uma sombra de tristeza e apreensão em seu olhar, o que me levou a lhe perguntar: “O que está lhe faltando agora?”. Ele prontamente respondeu: “Eu quero distinguir a vontade de Deus da minha”. Por providência, eu tinha acabado de ler alguns escritos de Chiara Lubich falando sobre isso, então, transmiti-lhe algumas palavras de incentivo. Depois, continuei pensando no assunto.

Sei que aquele jovem não é uma exceção. Na verdade, descobrir a vontade de Deus é um anseio comum entre nós. Pois sabemos que estar na vontade de Deus é caminho certo para a felicidade, e ser feliz é tudo o que o ser humano mais almeja neste mundo.

Chiara Lubich, fundadora dos focolares, afirma que não é difícil saber qual é a vontade de Deus e nos indica o caminho:

“É preciso ouvirmos bem dentro de nós uma voz delicada, a qual, muitas vezes, sufocamos, e que se torna quase imperceptível. Mas se a ouvirmos bem, é a voz de Deus. Ela diz-nos que aquele é o momento de estudar ou ajudar quem tem necessidade, de trabalhar, vencer uma tentação ou cumprir um dever de cristão, de cidadão. Convida-nos a dar atenção a alguém que nos fala em nome de Deus, ou a enfrentar com coragem situações difíceis. Temos que a ouvir. Não façamos calar essa voz, ela é o tesouro mais precioso que possuímos. Sigamo-la!”

Depois dessa descoberta, temos uma segunda etapa, que também é muito importante: coragem de assumir a vontade de Deus, fazendo dela o nosso projeto de vida! A condição para isso é dar os passos exigidos a cada instante. Por vezes, são coisas bem simples no início, e, ao longo da caminhada, surgem exigências maiores, que, aliás, são sempre possíveis de realizar. Deus nunca nos pede algo que não podemos realizar com Sua graça.

Segundo Chiara, a vida nos oferece duas direções: fazer a nossa vontade ou fazer a vontade de Deus. A primeira opção, que logo vai ser decepcionante, é como escalar a montanha da vida só com as nossas ideias limitadas, com os poucos meios que temos, com os nossos pobres sonhos, contando só com as nossas forças. A partir daí, mais tarde ou mais cedo, chegar à experiência da rotina de uma existência cheia de tédio, de mediocridade, de pessimismo e, às vezes, até de desespero. Uma vida monótona, apesar do nosso esforço por torná-la interessante, que nunca chegará a satisfazer o nosso íntimo mais profundo. A segunda possibilidade é quando também nós repetimos com Jesus: «Não se faça a minha vontade, mas a Tua» (Lc 22, 42).

Para compreendermos isso melhor, podemos comparar Deus a um sol. Deste sol partem muitos raios que se projetam sobre cada um de nós. E esses raios representam a vontade de Deus. Durante a vida, somos chamados a caminhar em direção a esse “Sol”, seguindo a luz do raio, que nos é próprio, diferente e distinto de todos os outros. E podemos realizar o projeto maravilhoso, pessoal, que Deus tem para cada um de nós: a vontade d’Ele. Se assim o fizermos, vamos nos sentir envolvidos numa divina aventura, nunca antes imaginada.

Seremos, ao mesmo tempo, atores e espectadores de coisas grandiosas que Deus realizará em nós e, através de nós, na humanidade. Tudo o que vier a acontecer-nos, como os sofrimentos e as alegrias, graças e desgraças, fatos importantes ou insignificantes, tudo vai adquirir um significado novo, porque nos é oferecido pela mão de Deus, que é Amor. Tudo o que Ele quer ou permite é para o nosso bem. Se acreditamos nisso apenas com a fé, veremos depois, com os olhos da alma, que existe um fio de ouro a ligar acontecimentos e coisas, a compor um magnífico bordado: é o projeto de Deus para cada um de nós.


Pode ser que, diante disso, você se decida sinceramente a dar um sentido mais profundo à sua vida. Então, comece agora a fazer a vontade de Deus, pois, se pensarmos bem, o passado já não existe e não podemos voltar a tê-lo. Só nos resta colocá-lo na misericórdia de Deus. O futuro ainda não chegou. Havemos de vivê-lo quando se tornar atual. Em nossas mãos, só temos o momento presente. É nele que devemos optar por fazer a vontade de Deus. Como? Escutando aquela suave voz que nos fala ao coração, lembrando que Deus não nos pede algo irrealizável. Estaremos juntos!

Leia mais:


Dijanira Silva


Missionária da Comunidade Canção Nova, desde 1997, Djanira reside na missão de São Paulo, onde atua nos meios de comunicação. Diariamente, apresenta programas na Rádio América CN. Às terças-feiras, está à frente do programa “De mãos unidas”, que apresenta às 21h30 na TV Canção Nova. É colunista desde 2000. Recentemente, a missionária lançou o livro “Por onde andam seus sonhos? Descubra e volte a sonhar” pela Editora Canção Nova.

Título Original: Como distinguir a vontade de Deus da minha?


Site: Formação Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 8 de março de 2017

Juiz de Fora promove Via Sacra Jovem


GaudiumPress

A Arquidiocese de Juiz de Fora, em Minas Gerais, promove neste domingo, 12 de março, mais uma edição da "Via-Sacra Jovem" com destino ao Morro do Cristo.

Tradicionalmente realizada no segundo domingo da Quaresma, a atividade, este ano, será ecológica, em alusão ao tema da Campanha da Fraternidade, que trata dos biomas brasileiros. A expectativa é que cerca de aproximadamente 5 mil pessoas participem da oitava edição do evento.

Da mesma forma como nos anos anteriores, a concentração dos jovens terá lugar na Igreja Nossa Senhora de Fátima, na Cidade Alta, a partir das 8h.

Às 8h30, haverá celebração da Santa Missa, presidida pelo Arcebispo Dom Gil Antônio Moreira e com a presença de diversos sacerdotes.

Após a celebração eucarística, todos seguirão em cortejo até o Morro do Cristo. Na chegada da juventude ao local, será concedida uma bênção final.

Durante a "Via-Sacra Jovem", será feita a oração do Santo Terço e meditações de acordo com o subsídio da CF 2017. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Juiz de Fora

Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

Título Original: “Via Sacra Jovem” acontece em paróquia de Juiz de Fora (MG)


Site: GaudiumPress
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 5 de março de 2017

Sem oração é impossível caminhar na fé e fazer a vontade de Deus



Prof. Felipe Aquino

Para os exercícios espirituais da Quaresma a Igreja recomenda o jejum, a esmola e a oração, além de outras práticas como a meditação da Palavra de Deus, a Via Sacra, as peregrinações aos santuários, a Confissão, etc…

Sem oração é impossível caminhar na fé e fazer a vontade de Deus. Ela é a nossa força; por ela os santos chegaram à santidade; e, sem ela ninguém experimentará a glória e o poder de Deus. O Senhor Jesus nos manda “orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo” (Lc 18,1), e São Paulo nos recomenda: “Orar sem cessar” (I Tess 5,17). Jesus foi muito claro, “Sem Mim nada podeis fazer” (João 15,5).

A oração é para a alma o que o ar é para o corpo. Uma alma que não reza é uma alma que não respira; não tem vida. Ninguém pode servir a Deus sem muita oração, pela simples razão de que é Ele, e somente Ele, que realiza todas as coisas; nós somos apenas seus instrumentos. Quanto mais comungamos com Ele pela oração, mais nos tornamos um instrumento útil em suas santas mãos. É uma grande ilusão querer fazer algo por Deus, e para Deus, sem rezar. Esta é a maior tentação que sofremos: rezar pouco, não rezar ou rezar mal.

A oração pode mudar todas as coisas; o Anjo Gabriel disse à Maria: “Para Deus nada é impossível” (Lc 1,37). “Tudo é possível ao que crê” (Mc 9,23), nos garantiu o Senhor. E mais, “pedi e vos será dado” (Lc 11,9), “Tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado” (Mc 11,24).

São Paulo recomenda com insistência: “Orai em todo o tempo” (Ef 6,18), “perseverai na oração” (Col 4,2), “orai sempre e em todo o lugar” (1 Tim 2,8). “Antes de tudo recomendo que se façam súplicas, orações, petições, ações de graças por todos os homens…” (I Tim 2,1).


E São Pedro nos adverte: “Lançai em Deus todas as vossas preocupações porque Ele tem cuidado de vós” (1 Pe 5,7).

O Papa Paulo VI disse certa vez: “Quando consideramos as mais verdadeiras, mais profundas e, ao mesmo tempo, mais negligenciadas necessidades dos homens do nosso tempo, não podemos deixar de concluir pelo primado da oração no campo da atividade multiforme da Igreja. A Igreja é a sociedade dos homens que oram. Seu principal objetivo é ensinar a rezar”. “A Igreja proclama a identidade entre a oração e a caridade; afirma Bossuet: É certo que não existe senão a caridade que ora” (L’Osservatore Romano- 21/7/1966). “… A oração está no ponto mais alto da razão, no vértice da psicologia, no ápice da moralidade e da esperança.” (Idem – 14/3/1976).

Além do mais, o próprio Senhor nos deu o exemplo: “Entretanto espalhava mais e mais a sua fama, e concorriam grandes multidões para o ouvir e ser curadas das suas enfermidades. Mas ele costumava retirar-se a lugares solitários para orar” (Lc 5,15-16).

Há muitas formas de oração e todas elas são boas, desde que sejam feitas “com o coração”.

Reze “com o coração”, sem pressa, esqueça o relógio, e entregue-se ao Coração de Jesus. “Tudo pode ser mudado pela oração”.

O grande pregador de Notre Dame de Paris, Padre De Ravignân S.J., dizia: “ Meus queridos amigos, acreditem-me, depois da experiência de 30 anos de ministério, eu sinto o dever de notificar e testemunhar o seguinte: Todas as defecções e todas as deficiências; todas as misérias e todas as falhas; todas as quedas assim como os passos mais horríveis fora do caminho reto, tudo isto deriva de uma única fonte: falta de constância na oração”.

Leia também: 

Como rezar?

Quando rezar?

Por que a Quaresma?

Por que se confessar?

Por que dar esmolas?

O jejum quaresmal

“Vivam uma vida de oração; aprendam a transformar qualquer coisa na oração, quer os sofrimentos, quer as dores e qualquer tipo de tentação”.

“Rezem na calma e na tempestade, rezem à noite como ao longo do dia, rezem indo e voltando, rezem embora se sintam cansados e distraídos”.

“Rezem também a contragosto e peçam a Jesus que agoniza no Jardim das Oliveiras e no Calvário aquela força e aquela coragem de rezar que Ele nos mereceu com suas dores e seu sangue”.

“Rezem, porque a oração é a força que salva, a coragem que dá a perseverança, a mística ponte lançada por Deus sobre o abismo que separa a alma de Deus.”

São João Maria Vianney, sobre a oração, dizia: “Prestai atenção, meus filhinhos: o tesouro do cristão não está na terra, mas nos céus. Por isso o nosso pensamento deve estar voltado para onde está o nosso tesouro. Esta é a mais bela profissão do homem: rezar e amar. A oração nada mais é do que a união com Deus. Quando alguém tem o coração puro e unido a Deus, sente em si mesmo uma suavidade e doçura que inebria e uma luz maravilhosa que o envolve. Nesta íntima união, Deus e a alma são como dois pedaços de cera, fundidos em um só, de tal modo que ninguém mais pode separar. Como é bela esta união de Deus com a sua pequenina criatura! É uma felicidade impossível de se compreender “.
Santo Agostinho recomendou: “Ser orante, antes de ser orador”. “Falar com Deus, mais do que falar de Deus”. “Teu desejo é a tua oração; se o desejo é contínuo, também a oração é contínua”.

As orações geradas nos corações de grandes homens e mulheres da Igreja, de todos os tempos e lugares, que souberam, com o auxílio da graça de Deus e grande perseverança, “buscar o rosto de Deus”, no silêncio e na meditação, nos ajudam a rezar bem. Essas Orações, além de nos ajudarem a penetrar no coração de Deus, nos revelam também a profundidade da “sã doutrina”, cultivada pela Tradição e pelo Magistério, pois, como se sabe, “reza-se conforme se crê”, isto é, a oração expressa aquilo que nós cremos. Assim, os grandes homens e mulheres de Deus nos legaram através de suas orações, um riquíssimo tesouro de sabedoria e de fé.

Santo Afonso de Ligório disse que “quem reza se salva, quem não reza se condena”. Deus nos ama e quer estar conosco familiarmente. Ele disse pelo profeta Isaías: “ O nome de vocês está gravado na palma de minhas mãos” (Is 49,16). Feliz o cristão que adquiriu o hábito de conversar, coração a coração, familiarmente, com Deus!


Sobre Prof. Felipe AquinoO Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.

Título Original: Por que rezar?


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 1 de março de 2017

Campanha da Fraternidade 2017 é aberta e busca alertar para o cuidado e o cultivo dos biomas brasileiros



CNBB

CNBB realizou abertura oficial da CF 2017, em Brasília

“Como bem sabemos, a importância da Campanha da Fraternidade tem crescido a cada ano, repercutindo não apenas no interior das comunidades católicas, mas também nos diversos ambientes da sociedade, especialmente pela sua natureza e pela iminência dos assuntos abordados”. Foi com estas palavras que o arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha, abriu oficialmente a Campanha da Fraternidade 2017. 

A cerimônia ocorreu na sede da entidade, nesta quarta-feira, 1º de março, em Brasília (DF). Com o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e a defesa da vida”, este ano, a Campanha busca alertar para o cuidado e o cultivo dos biomas brasileiros: Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa, Pantanal e Amazônia. Além disso, enfatiza o respeito à vida e a cultura dos povos que neles habitam. O lema escolhido para iluminar as reflexões é “Cultivar e guardar a criação (Gn 2, 15)”.

Para dom Sergio, a temática é de extrema urgência. “Cada Campanha da Fraternidade quer nos ajudar a vivenciar a fraternidade em um campo específico da vida ou da realidade social brasileira que tem necessitado de maior atenção e empenho, e este ano o tema escolhido é de grande notoriedade”, enfatizou. Ainda de acordo com ele, é preciso que as pessoas conheçam os biomas a fundo para poderem “contemplar a beleza e a diversidade que estão estampados no próprio cartaz da Campanha da Fraternidade”.

Na mesa de abertura, dom Sergio disse ainda que não bastava apenas conhecer os biomas e que era preciso também refletir sobre a presença e sobre a ação humana nesses ambientes. Ele também ressaltou a valorização dos povos originários, que de acordo com ele são “verdadeiros guardiões dos biomas”. “Nós precisamos valorizar, defender a vida e a cultura desses povos, mas também somos motivados a refletir sobre as causas dos problemas que afetam os biomas como, por exemplo, o desmatamento, a poluição da natureza e das nascentes. Necessitamos também refletir sobre a ação de cada um de nós e nossas posturas nos biomas onde estamos inseridos”, disse.

Por último, o bispo destacou que pode haver um certo estranhamento por parte das pessoas em relação à Igreja ter escolhido este assunto para a Campanha, mas segundo ele, ninguém pode assistir passivamente à destruição de um bioma ou de sua própria casa, da Casa Comum. “O assunto de fato não pode ser descuidado, não pode ser deixado para depois, ele necessita da atenção e dos esforços de todos. O tema tem sim muito a ver com a fé em Cristo, com a fé no criador, com a palavra de Deus, e admirar os biomas é contemplar a obra do criador”, finalizou.

Proposta da CF é de extrema importância

O presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado federal Alessandro Molon, compôs a mesa da cerimônia e, em sua fala, agradeceu pela escolha do tema por parte da Igreja no Brasil, considerando a iniciativa um serviço de extrema importância para o país e para a proteção do meio ambiente. O parlamentar lembrou e agradeceu ainda pelo pontificado do papa Francisco, “grande liderança mundial que precisa ser apoiada, que, dentre outras iniciativas importantes, escreveu a encíclica Laudato Si’ e tem dedicado uma parte especial do seu ministério ao convite de uma ecologia humana e integral, lançando luz sobre a relação entre degradação do ambiente, injustiça social e pobreza”.

  

Molon indicou que, dos oito objetivos específicos da CF, quatro serão de grande importância para a Frente Parlamentar em 2017: o aprofundamento do conhecimento de cada bioma, o comprometimento com as populações originárias, o reforço do compromisso com a biodiversidade e a contribuição para a construção de um novo paradigma ecológico. Ao final, apresentou dez desafios da Frente Parlamentar aos quais pediu apoio da CNBB e do Ministério do Meio Ambiente.

Ações convergentes

“Sentimo-nos, portanto, amparados e revigorados na busca dos nossos objetivos”, afirmou o secretário de articulação institucional e cidadania do Ministério do Meio Ambiente, Edson Gonçalves Duarte, ao comentar a escolha da temática da CF 2017. O representante do ministro Sarney Filho iniciou sua fala lembrando da atuação do bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, na defesa do Rio São Francisco e ressaltou que o cuidado com os biomas permeia todos os campos de atuação do Ministério: florestas, biodiversidade, água, extrativismo, clima, desenvolvimento sustentável e cidadania ambiental.

O secretário lamentou que no dia-a-dia de quem trabalha com ambientalismo, que se depara com profundo desconhecimento de parte da sociedade brasileira “que muitas vezes até compreende a importância da Amazônia, mas não percebe que o equilíbrio ecológico dos biomas é necessário para a manutenção não apenas da fauna e da flora, mas também da vida humana”.

Duarte considerou que muitas das ações propostas pela Campanha da Fraternidade convergem com as prioridades determinas pelo MMA, como o combate ao desmatamento, o aprimoramento do monitoramento dos biomas, proteção de nascentes e matas ciliares, apoio aos povos tradicionais e a educação ambiental. “A incorporação de toda essa temática na perspectiva de trabalho da CNBB fortalece sobremaneira a defesa dos biomas brasileiros, pois, além de um arcabouço científico muito bem estruturado, a Campanha da Fraternidade reveste suas ações de uma riqueza espiritual capaz de tocar as consciências de uma forma profunda”, salientou.

Acesse os materiais da CF 2017

Título Original: “Admirar os biomas é contemplar a obra do criador”, afirma cardeal Sergio da Rocha


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon