A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O quotidiano dos cristãos em perseguição na Síria

Foto referencial de Aleppo / Crédito: Wikipédia

Maria Ximena Rondón

 Em uma entrevista publicada na página do Patriarcado Latino de Jerusalém, o Pe. Marcelo Cano, membro do Instituto do Verbo Encarnado que vive na Casa Provincial da Congregação na Argentina, descreveu a precária situação dos cristãos que decidiram ficar na cidade de Aleppo (ao norte da Síria).

Depois de realizar uma visita a dois sacerdotes e três religiosas da sua congregação neste local, o presbítero explicou que existem graves problemas como: a fata de água, bairros inteiros que se transformaram em escombros, somente há eletricidade durante 2 horas por dia e, o pior é que estão entre os rebeldes e o exército do presidente Bashar Al Assad. Além disso, ainda sofrem com os ataques realizados pelo Estado Islâmico.

“As condições de vida são, evidentemente, muito difíceis. As famílias vivem com suas reservas de água”. Não há energia elétrica mas mesmo diante destas dificuldades “as lojas e os mercados também estão abertos; o transporte público está funcionando”. “A vida continua”, contou  o sacerdote.

A respeito da situação dos cristãos, o Pe. Marcelo indicou que muitos estão sofrendo e estão tentados a emigrar. Embora não há estatísticas oficiais, estima-se que aproximadamente 60 por cento dos cristãos fugiram de Aleppo.

Em relação aos católicos que ficaram na cidade, disse que “continuam vivendo com um incrível espírito de fé e esperança”.

O presbítero explicou que enfrentam um dilema e um perigo iminente: muitos temem o Estado Islâmico e por isso consideram fugir, mas outros decidiram permanecer “haja o que houver”. Segundo Pe. Cano, várias pessoas lhe disseram: “A Síria é minha vida, minha pátria, não quero ir embora daqui”.

Em seguida, o sacerdote manifestou que para ele “esta experiência deve ser vivida como um tempo de purificação espiritual para nossos irmãos cristãos de Síria”.

Nesse sentido, o Pe. Marcelo assinalou que levou aos cristãos de Aleppo “uma mensagem de proximidade e solidariedade”.

“Ficaram emocionados escutando o Papa Francisco e os cristãos do mundo inteiro rezando por eles. Admiram também a presença dos missionários entre eles; missionários que decidiram vir à Síria para permanecer, apesar da guerra. Finalmente eles, cristãos e missionários, são quem nos transmitem uma mensagem de maturidade, paciência, fé e de esperança”, comentou.

Segundo as últimas estatísticas, durante os últimos quatro anos o conflito na Síria deixou aproximadamente 240 mil mortos, dos quais 12 mil são crianças.

Título Original: Síria: Assim é o quotidiano dos cristãos perseguidos


Site: Aci Digital
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 29 de novembro de 2015

Papa Francisco: A arma mais forte que possuímos é a oração


Monique Coutinho
Da redação

Transmissão CTV

Papa Canção Nova

Em seu discurso, o Papa Francisco destacou três coisas: a superação das dificuldades, a transformação do negativo em positivo e o poder da oração

Neste sábado, 28, o Papa Francisco permaneceu em território uganense e, após a celebração da Santa Missa, encontrou-se com os jovens, em Kololo Airstrip, na capital do país.

Alguns jovens o cumprimentaram, direcionaram-lhe palavras de carinho e contaram seus testemunhos. Após toda recepção calorosa, os demais ali presentes ouviram com atenção as palavras do Pontífice, que iniciou seu discurso falando do desânimo que surge diante das experiências negativas. “As experiências negativas nos dão a oportunidade de nos abrirmos a um horizonte.”

Francisco citou o exemplo de uma jovem que relatou a superação da depressão. O Papa disse que essa cura é obra de Jesus, porque Ele é o Senhor e pode tudo. “Isso não é uma mágica, é obra de Jesus.”

Cristo sofreu as experiências mais negativas da história, disse o Papa. Ele foi insultado, flagelado e assassinado, mas, pelo poder de Deus, ressuscitou e, hoje, pode fazer cada um de nós viver essa experiência.
Transformar o negativo em positivo

“A vida é como uma pequena semente, para viver tem que morrer, às vezes, fisicamente”, afirmou o Pontífice, acrescentando que todos sabem que há outra vida. “Uma vida para todos. Transformar os negativos em positivos, mas isso só se pode fazer com a graça de Jesus. Vocês estão seguros disso? Estão dispostos a transformar as coisas negativas em positivas? Estão dispostos a transformar o ódio em amor? Estão dispostos a transformar a guerra em paz?”
Pérola da África

Papa recorda aos africanos que, em suas veias, percorrem o sangue dos mártires. “Vocês têm consciência de que são povos de mártires? Nas veias de vocês correm sangue de mártires, por isso vocês têm fé e a vida que tem agora; essa fé e vida tão linda que se chama pérola da África.”

Enquanto falava, o microfone do Santo Padre falhou, e ele usou dessa falha para dizer: “Parece que o microfone não está funcionando bem, mas, às vezes, nós também não funcionamos bem. E quando não funciona bem, a quem temos de pedir ajuda? A Jesus, aquele que pode mudar sua vida.”
Varinha mágica

Segundo Francisco, alguns devem estar se perguntando se Jesus usa alguma varinha mágica para derrubar os muros que estão ao “seu” redor, mas não, basta apenas pedir-Lhe ajuda. “Se vocês querem que Jesus mude a vida de vocês, peçam ajuda para Ele. Isso se chama rezar. Rezem a Ele, porque Ele é o Salvador. Nunca deixem de rezar. A oração é a arma mais forte que nós temos”.

Basta abrir a porta do coração para que o Senhor entre. O Papa pede para que os jovens deixem Jesus entrar, pois, quando Ele adentra, ensina-os a lutar contra todos os problemas, inclusive a depressão e o alcoolismo.

“Precisamos pedir ajuda para superar essas situações, porém lutar sempre, lutar contra os desejos, por meio da oração. Estão dispostos a lutar? Estão dispostos a buscar o melhor para vocês? Estão dispostos a pedir para Jesus que os ajude na luta?”, perguntou o Santo Padre.
Rezar a Mãe

O Papa cita Maria Santíssima e afirma que aqueles que são da Igreja nunca serão órfãos. Ele pede que todos rezem a ela. “Quando uma criança cai e faz uma ferida, ela começa a chorar e vai para o colo da mãe. Quando nós temos um problema, o melhor que podemos fazer é ir até a nossa Mãe, é rezar a Maria”, afirma.

Diante desse discurso, o Santo Padre destacou três coisas: a superação das dificuldades, a transformação do negativo em positivo e o poder da oração. Ao concluir, o Pontífice agradeceu a todos e pediu para que lutem contra o mal, sempre usando o poder da oração. Ele concluiu seu discurso com a oração da Ave-Maria.

Leia

Título Original: A oração é a arma mais forte que temos, diz Papa


Site: Papa Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 28 de novembro de 2015

Por que o Verbo se fez Homem?



Cléofas

O maior acontecimento da história humana foi a Encarnação do Verbo. “Por nós, homens, e para a nossa salvação”, diz o nosso Credo, desceu à Terra, no seio virginal de Maria e se fez um de nós; “armou a sua tenda entre nós”; se fez nosso Irmão, e nos reconciliou com Deus por seu sacrifício na Cruz. “O Pai enviou seu Filho como o Salvador do mundo” (1Jo 4,14). “Este apareceu para tirar os pecados” (1Jo 3,5).

O pecado de todos os homens ofende a Majestade infinita de Deus; fere a justiça e o direito divinos; e isso não pode ser reparado por uma recompensa apenas humana. Só Deus poderia reparar uma ofensa infinita praticada contra Deus; então, Deus mesmo, na pessoa do Verbo encarnado, feito homem, veio reparar essa ofensa. No seio da Trindade o Verbo se ofereceu para essa Missão: fazer-se homem, para, no lugar do homem oferecer a oblação de valor infinito de sua vida pela salvação de todos os seus irmãos. “O´ Senhor, quanto Te custou nos ter amado!”, exclamou o doutor da Igreja Santo Afonso de Ligório.

A Carta aos Hebreus fala desse mistério: “Por isso, ao entrar no mundo, Ele afirmou: Não quiseste sacrifício e oferenda. Tu, porém, formaste-me um corpo. Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não foram de teu agrado. Por isso eu digo: Eis-me aqui… para fazer a tua vontade” (Hb 10,5-7; Sl 40,7-9).

A Igreja reza na Liturgia: “No momento em que Vosso Filho assume nossa fraqueza, a natureza humana recebe uma incomparável dignidade: ao tornar-se ele um de nós, nós nos tornamos eternos.” (Prefácio da Or. Eucarística do Natal III). “Quando Cristo se manifestou em nossa carne mortal, vós nos recriastes na luz eterna de sua divindade” (Pref. Or. Euc. da Epifania).




O grande Padre da Igreja, São Gregório de Nissa (†340), assim explicou:

“Doente, nossa natureza precisava ser curada; decaída, ser reerguida; morta, ser ressuscitada. Havíamos perdido a posse do bem, era preciso no-la restituir. Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos à luz; cativos, esperávamos um Salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um Libertador. Essas razões eram sem importância? Não eram tais que comoveriam a Deus a ponto de fazê-lo descer até nossa natureza humana para visita-la, uma vez que a humanidade se encontrava em um estado tão miserável e tão infeliz?” (Or. Cath. 15: PG 45,48B)



O nosso Catecismo explica que “o Verbo se fez carne para que, assim, conhecêssemos o amor de Deus”: “Nisto manifestou-se o amor de Deus por nós: Deus enviou seu Filho Único ao mundo para que vivamos por Ele” (1 Jo 4,9). “Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho Único, a fim de que todo o que crer nele não pereça, mas tenha a Vida Eterna” (Jo 3,16).

O Verbo se fez carne “para ser nosso modelo de santidade”: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim…” (Mt 11,29). “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai a não ser por mim” (Jo 14,6). E o Pai, no monte da Transfiguração, ordena: “Ouvi-o” (Mc 9,7).


O Verbo se fez carne para tornar-nos “participantes da natureza divina” (2Pd 1,4): “Pois esta é a razão pela qual o Verbo se fez homem, e o Filho de Deus, Filho do homem: é para que o homem, entrando em comunhão com o Verbo e recebendo, assim, a filiação divina, se torne filho de Deus” (S. Irineu).

Não foi sem razão que o grande compositor alemão Johann Christian Bach (†1782) compôs a magnifica música “Jesus, alegria dos homens”.

Prof. Felipe Aquino



Sobre Prof. Felipe Aquino O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O ato de prostrar-se na Bíblia, é sempre adoração? Veja o contrário na própria Bíblia


Ainda que a Igreja explique sua doutrina, faça sua defesa, grande parte do protestantismo fará questão de não entender ou de entender o contrário, por um simples motivo: justificar-se. Aceitar a explicação católica seria como dar "braço à torcer" já que suas explicações possuem bases bíblicas, históricas, científicas.

Henrique Guilhon


Apologistas Católicos


Normalmente os católicos são acusados pelas seitas protestantes de idolatria, principalmente quando o tema é a veneração dos ícones sagrados. Segundo eles o fato de se curvar seja para o que for implica automaticamente em um ato idólatra, um culto de adoração (latria) que é devido unicamente a Deus.

Os versículos usados pelos mesmos todos já conhecem. Obviamente, esses versículos são verdadeiros, autênticos e dignos de serem cumpridos como verdadeiros mandamentos de Deus, o que realmente são. Porém os mesmos são olhados fora do contexto bíblico, como eles fazem e repetem a todo momento.

Entrando então no tema proposto, temos que entender que há um outro modo de se prostar a alguém: quando se presta honras, quando alguém é digno de respeito. Para exemplificar poderíamos citar os paises onde a monarquia ainda é presente ou até mesmo no Brasil Imperial, onde as pessoas se curvavam ao imperador. Óbvio que isso não é adoração, muito pelo contrário, é uma forma respeitosa mostrando uma consideração elevada pelo mesmo. Isso também acontecia com os reis citados na bíblia que logo abaixo eu mostrarei. Querendo os protestantes ou não esse ato de respeito está presente em toda a sagrada escritura em diversos versículos. Selecionei o maior número possível destes para que com esse estudo a diferença entre essas duas formas sejam esclarecidas de uma vez por todas.

Se prostrar por respeito e honra a um Anjo:

"E, levantando Davi os seus olhos, viu o anjo do SENHOR, que estava entre a terra e o céu, com a sua espada desembainhada na sua mão estendida contra Jerusalém; então Davi e os anciãos, cobertos de sacos, se prostraram sobre os seus rostos." (1Cr 21:16 ACF)

Então o SENHOR abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do SENHOR, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face. (Num 22:31 ACF)

E sucedeu que, subindo a chama do altar para o céu, o anjo do SENHOR subiu na chama do altar; o que vendo Manoá e sua mulher,caíram em terra sobre seus rostos. (Juízes 13:20 ACF)

Se prostrar por respeito e honra a um homem:

Vendo, pois, Abigail a Davi, apressou-se, e desceu do jumento, e prostrou-se sobre o seu rosto diante de Davi, e se inclinou à terra. (1Sm 25:23 ACF)

E o fizeram saber ao rei, dizendo: Eis aí está o profeta Natã. E entrou à presença do rei, e prostrou-se diante dele com o rosto em terra. (1Re 1:23 ACF)

E mandou o rei Salomão, e o fizeram descer do altar; e veio, e prostrou-se perante o rei Salomão, e Salomão lhe disse: Vai para tua casa. (1Re 1:53 ACF)

Estando, pois, Obadias já em caminho, eis que Elias o encontrou; e Obadias, reconhecendo-o, prostrou-se sobre o seu rosto, e disse: És tu o meu senhor Elias? (1Re 18:7 ACF)

Vendo-o, pois, os filhos dos profetas que estavam defronte em Jericó, disseram: O espírito de Elias repousa sobre Eliseu. E vieram-lhe ao encontro, e se prostraram diante dele em terra. (2Re 2:15 ACF)

E veio Judá com os seus irmãos à casa de José, porque ele ainda estava ali; e prostraram-se diante dele em terra. (Gen 44:14 ACF)

E o rei no seu furor se levantou do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe estava determinado pelo rei. Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que estava Ester. Então disse o rei: Porventura quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo esta palavra da boca do rei, cobriram o rosto de Hamã. (Est 7:7-8 ACF)

E ele mesmo passou adiante deles e inclinou-se à terra sete vezes, até que chegou a seu irmão. Então Esaú correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e lançou-se sobre o seu pescoço, e beijou-o; e choraram. Depois levantou os seus olhos, e viu as mulheres, e os meninos, e disse: Quem são estes contigo? E ele disse: Os filhos que Deus graciosamente tem dado a teu servo. Então chegaram as servas; elas e os seus filhos, e inclinaram-se. E chegou também Lia com seus filhos, e inclinaram-se; e depois chegou José e Raquel e inclinaram-se. (Gen 33:3-7 ACF)

E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. (Mat 18:25-26 ACF)

Porém, depois da morte de Joiada vieram os príncipes de Judá e prostraram-se perante o rei; e o rei os ouviu. (2Cr 24:17 ACF)

Então saiu Moisés ao encontro de seu sogro, e inclinou-se, e beijou-o, e perguntaram um ao outro como estavam, e entraram na tenda. (Exo 18:7 ACF)

Depois também Davi se levantou, e saiu da caverna, e gritou por detrás de Saul, dizendo: Rei, meu senhor! E, olhando Saul para trás, Davi se inclinou com o rosto em terra, e se prostrou. (1Sm 24:8 ACF)

E Mefibosete, filho de Jônatas, o filho de Saul, veio a Davi, e se prostrou com o rosto por terra e inclinou-se; e disse Davi: Mefibosete! E ele disse: Eis aqui teu servo. (2Sm 9:6 ACF)

E a mulher tecoíta falou ao rei, e, deitando-se com o rosto em terra, se prostrou e disse: Salva-me, ó rei. (2Sm 14:4 ACF)

Então foi Joabe ao rei, e assim lho disse. Então chamou a Absalão, e ele se apresentou ao rei, e se inclinou sobre o seu rosto em terra diante do rei; e o rei beijou a Absalão. (2Sa 14:33 ACF)

Então Joabe se prostrou sobre o seu rosto em terra, e se inclinou, e agradeceu ao rei; e disse Joabe: Hoje conhece o teu servo que achei graça aos teus olhos, ó rei meu senhor, porque o rei fez segundo a palavra do teu servo. (2Sm 14:22 ACF)

E, atravessando a barca, para fazer passar a casa do rei e para fazer o que bem parecesse aos seus olhos, então Simei, filho de Gera, se prostrou diante do rei, quando ele passava o Jordão. (2Sm 19:18 ACF)

E Bate-Seba inclinou a cabeça, e se prostrou perante o rei; e disse o rei: Que tens? (1Re 1:16 ACF)

Então Bate-Seba se inclinou com o rosto em terra e se prostrou diante do rei, e disse: Viva o rei Davi meu senhor para sempre. (1Re 1:31 ACF)

E entrou ela, e se prostrou a seus pés, e se inclinou à terra; e tomou o seu filho e saiu. (2Re 4:37 ACF)

E Davi veio a Ornã; e olhou Ornã, e viu a Davi, e saiu da eira, e se prostrou perante Davi com o rosto em terra. (1Cr 21:21 ACF)

Os gentios se prostrariam à Jerusalém:

Também virão a ti, inclinando-se, os filhos dos que te oprimiram; e prostrar-se-ão às plantas dos teus pés todos os que te desprezaram; e chamar-te-ão a cidade do SENHOR, a Sião do Santo de Israel. (Is 60:14 ACF)

Assim diz o SENHOR: O trabalho do Egito, e o comércio dos etíopes e dos sabeus, homens de alta estatura, passarão para ti, e serão teus; irão atrás de ti, virão em grilhões, e diante de ti se prostrarão; far-te-ão as suas súplicas, dizendo: Deveras Deus está em ti, e não há nenhum outro deus. (Is 45:14 ACF)

Josué se prostra perante um objeto santo:

Então Josué rasgou as suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu rosto perante a arca do SENHOR até à tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças. (Jos 7:6 ACF)

Hebreus se prostraram ao Senhor e ao Rei:

Então disse Davi a toda a congregação: Agora louvai ao SENHOR vosso Deus. Então toda a congregação louvou ao SENHOR Deus de seus pais, e inclinaram-se, e prostraram-se perante o SENHOR, e o rei. (1Cr 29:20 ACF)

Perceba que nesta passagem mostra justamente um ato parecido, porém com sentidos e razões diferentes: eles se prostram a Deus, para adora-lo, mas também ao Rei, para reverencia-lo. Deus em momento algum se enfureceu com aquilo.

OBJEÇÕES

João se prostrou ao anjo e foi repreendido:

E eu, João, sou aquele que vi e ouvi estas coisas. E, havendo-as ouvido e visto, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava para o adorar. (Apo 22:8 ACF)

Aqui perceba que claramente João deixa muito claro qual foi o ato dele: adoração. Ele se prostrou justamente para adora-lo, e foi repreendido pelo próprio anjo:

E disse-me: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus. (Apo 22:9 ACF)

O mal aqui não estava em se prostrar, mas em se prostrar para adora-lo. Compare o ato de João com os citados acima, como 1Cr 21, 16 em que Davi se prostra para o anjo e não é repreendido pelo mesmo.

Cornélio se prostrou a Pedro e foi repreendido:

E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem. (At 10:25-26 ACF)

Aqui acontece a mesma coisa: Cornélio se prostra para adora-lo e não simplesmente reverencia-lo, por isso foi repreendido. Compare com esse texto:

E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido. Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos. E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas. E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. (At 16:27-31 ACF)

A diferença entre esse texto e o de cima fica clara: em um houve adoração, já no outro não. Paulo e Silas não repreendem o carcereiro, pois o que ele fez foi apenas um ato de respeito, uma suplica, um pedido em desespero, longe de ser uma adoração aos mesmos.

CONCLUSÃO

Quando prestamos devida reverencia aos ícones sagrados, estamos apenas mostrando um respeito pelo que eles representam e não adorando os mesmos como ídolos. Nem toda vez que nos prostramos, como ficou claro nesse texto, é um ato de adoração. Por isso a Igreja não repreende quando é realizado ao sacerdote, ao altar, a uma relíquia, ao ícone, etc.

É óbvio que certas posições, como a genuflexão, é recomendada pela Igreja para somente ser feita a Deus, em um ato de adoração. Com o tempo se criou o costume de diferenciar os dois hábitos, ou seja, dobrando-se o joelho esquerdo com sentido de respeito, obediencia e submissão ao Rei, e para Deus, dobrando-se o joelho direito, significando um ato de adoração, o culto a Deus, pois, somente Deus é adorado[1]. Mas aos ícones e as pessoas importantes, devemos reverencia-los pelo que significam para nós e pelo o que são para nós, respectivamente.

NOTAS

[1] – Genuflexão, Paróquia de Sant’Ana, Coelho Neto – MA. Disponível em: http://paroquiadesantanacoelhoneto.blogspot.com/2011/08/genuflexao.html

ACF = Bíblia Almeira Corrigida Fiel

PARA CITAR

Guilherme Welte. Prostrar-se: indica sempre adoração? Disponível em: <http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/imagens/480-prostrar-se-indica-sempre-adoracao> Desde: 25/01/2012

Título Original: Prostrar-se: indica sempre adoração?


Site: Apologistas Católicos
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

A exigência da disciplina na vida de oração







Padre João Marcos. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

Padre João Marcos

Muitas vezes, não temos vontade de rezar, mas é preciso disciplina

Nas últimas semanas, temos ouvido os Evangelhos que têm tratado da segunda vinda de Nosso Senhor. Sabemos que Ele virá! Ele veio uma vez, se encarnou no seio da Virgem Maria, morreu na cruz e ressuscitou. Os primeiros cristãos já esperavam a vinda de Jesus, diante de tantos sofrimentos, tantas realidades.

Mas, Jesus não veio. Não aconteceu ainda a segunda vinda de Nosso Senhor, e aquele povo foi se adaptando à uma maneira de viver, por isso precisamos aprender a viver com fé, sem perder o ânimo, sem desanimar. Mesmo que Jesus não venha agora, precisamos estar preparados. Não sabemos o momento, mas corremos o risco de nos acomodarmos diante do pensamento de que Jesus nunca chega.

E se Jesus chegasse hoje na sua vida, será que você estaria preparado? Será que estamos, pelo menos, lutando para corresponder à graça de Deus? Se eu não estiver colocando em prática a minha vida de oração, se eu não estiver me tornando uma pessoa melhor, alguma coisa está errada. Se a minha vida em Deus não me torna uma pessoa melhor, há algo errado.

Talvez, não vejamos a vinda de Jesus, mas um dia Ele vai nos chamar. É bom ser de Deus, porque Ele vai transformando a nossa vida, precisamos tomar posse deste Deus que nos ajuda a viver com esperança e fé. O segredo da Igreja é que há pessoas que permanecem firmes, que não desanimaram, que deram testemunho. A Igreja passou por muitas provações, por muitos sofrimentos, mas nada vai destruir essa Igreja, porque foi fundada sobre a rocha. E como está a sua fidelidade?

Diante de tantas realidades difíceis que temos visto e vivido, nós dizemos: “É agora que Jesus vai voltar!” Ele está voltando sim, mas isso não deve nos causar medo. Não podemos nos desanimar! Todas as vezes que Jesus se encontrou com as pessoas, que as curou, Ele perguntou: “O que você quer? Do que você precisa?” Ou seja, eu preciso dar o passo, preciso querer que a graça de Deus renove minha vida, transforme meu coração.
Muitas vezes, você passa a maior parte do seu tempo reclamando

E eu te pergunto: “Deus não fez nada de bom na sua vida?” Se você errou, não resolve nada ficar parado no erro, é preciso levantar, viver como uma pessoa nova. Viva com fé, como homem e mulher de Deus! Enquanto estamos nesta terra, muitas vezes seremos lançados na cova dos leões como Daniel foi. Daniel era um jovem exemplar, mas por causa da inveja, do ciúme, procuraram uma forma de caluniá-lo.

Em Mateus 5, 11-12 lemos: “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.”

Se você já foi perseguido, caluniado, por ser de Deus, como foi a sua resposta? Como tem sido sua resposta? Daniel continuou louvando, rezando, mesmo em meio às perseguições, às dificuldades. Precisamos, cada vez mais, consagrar os nossos a Deus, ao Espírito Santo, à Virgem Maria.

Desistimos muito fácil, temos dificuldade em sermos corrigidos, e até saímos da Igreja ou fechamos a cara. Pode até ter sido uma correção de forma injusta, mas paramos nas pessoas quando, na realidade, precisamos ter os olhos fixos em Jesus.

Qual dificuldade, hoje, você precisa enfrentar? Qual leão você precisa vencer? Talvez, seja uma doença, uma apatia na vida de oração. Muitas vezes, não temos vontade de rezar, mas é preciso disciplina. Exige dedicação, exige querer ter intimidade com Deus, rezar é combate. Ser de Deus não é para gente fraca, é para aqueles que querem, cada dia, se fortalecerem na Palavra. É preciso retomar para que você vença o leão do vício. E isso só é possível com a graça de Deus, com uma vida de oração. O mínimo que podemos fazer é nos colocar na presença do Senhor e dizer: “Eu preciso de Ti!”

Reze, peça ajuda ao Espírito Santo para vencer os leões a cada dia!

Padre João Marcos Polak – Comunidade Canção Nova

Transcrição e adaptação: Míriam Bernardes


Título Original: Vida de oração exige disciplina


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Desvendadas as ruínas de Sodoma

A destruição de Sodoma, Benjamin West (1738 – 1820)



Luis Dufaur
Ciência Confirma a Igreja

Após décadas de escavações, uma equipe de arqueólogos tem certeza de que finalmente achou as ruínas de Sodoma, a cidade bíblica de espantosa memória, noticiou o jornal britânico “Daily Mail”

A equipe de arqueólogos leva adiante o Tall el-Hammam Excavation Project.

O chefe da equipe é o Dr. Steven Collins, professor de Arqueologia na Trinity Southwestern University, de Albuquerque, New Mexico, EUA. 

Os especialistas vinham cavoucando há muito tempo na localidade de Tall el-Hammam, no vale do Jordão (Jordânia), os restos de uma cidade de tamanho colossal da Idade do Bronze. 

Segundo ele, tratou-se de uma cidade “monstruosa” – uma megalópole – se comparada com as outras da região no mesmo período histórico.

As peculiaridades das ruínas apontavam impressionantes analogias com a descrição que faz a Bíblia da cidade de Sodoma, destruída por Deus.

Os restos correspondiam à maior cidade da região, como também diz a Bíblia de Sodoma, e estão situados ao leste do rio Jordão, numa área verde perto do Mar Morto. 

A cidade existiu entre os anos 3500 e 1540 antes de Cristo, data em que foi súbita e inexplicavelmente abandonada.

Sodoma e Gomorra nas Sagradas Escrituras

A destruição de Sodoma, junto com sua aliada Gomorra, está mencionada em numerosas partes do Antigo Testamento, inclusive no mais antigo livro que é o Gênesis. Mas também está referida no Novo Testamento.

O Antigo Testamento diz que Sodoma foi destruída pelo vício e pela homossexualidade que a tinham dominado. 

“Os habitantes de Sodoma eram perversos, e grandes pecadores diante do Senhor”. (Gênesis 13, 13)

Foi assim que, quando os dois anjos enviados por Deus entraram na casa de Lot:

“os homens da cidade, os homens de Sodoma, se agruparam em torno da casa, desde os jovens até os velhos, toda a população. E chamaram Lot: ‘Onde estão, disseram-lhe, os homens que entraram esta noite em tua casa? Conduze-os a nós para que os conheçamos’. Saiu Lot a ter com eles no limiar da casa, fechou a porta atrás de si e disse-lhes: ‘Suplico-vos, meus irmãos, não cometais este crime’”. (Gen 19, 4-7).

Lot foge de Sodoma com suas filhas.
Jan Harmensz. Muller (1571-1628)
Mas a multidão, ávida de perversão, fez violência contra Lot e avançou para derrubar a porta de sua casa e se apoderar dos jovens. 

Eles achavam que eram homens, mas na verdade eram anjos, que atingiram os homossexuais de cegueira. E a seguir anunciaram que destruiriam a cidade por ordem de Deus, e que Lot e sua família deviam partir naquela mesma noite. E assim só Lot e os seus se salvaram.

23. O sol levantava-se sobre a terra quando Lot entrou em Segor.

24. O Senhor fez então cair sobre Sodoma e Gomorra uma chuva de enxofre e de fogo, vinda do Senhor, do céu.

25. E destruiu essas cidades e toda a planície, assim como todos os habitantes das cidades e a vegetação do solo.

26. A mulher de Lot, tendo olhado para trás, transformou-se numa coluna de sal.

27. Abraão levantou-se muito cedo e foi ao lugar onde tinha estado antes com o Senhor.

28. Voltando os olhos para o lado de Sodoma e Gomorra e sobre toda a extensão da planície, viu subir da terra um fumo espesso como a fumaça de uma grande fornalha.

29. Quando Deus destruiu as cidades da planície, lembrou-se de Abraão e livrou Lot do flagelo com que destruiu as cidades onde ele habitava. (Gen 19, 23-29)
O episódio ficou como uma lição divina para a História. Sodoma e Gomorra (aliada de Sodoma na política e no vício) ficaram simbolizando a maldição e o repúdio de Deus aos pecados que bradam aos céus e pedem vingança. 

Moisés, vitral da catedral de Edinburgo, Escócia.
Por isso Moisés, após abençoar Israel, amaldiçoou-o, se no futuro viesse a abandonar a fidelidade a Deus, relembrando o castigo de Sodoma e Gomorra: 

“A geração vindoura, vossos filhos, que nascerem depois de vós, e o estrangeiro que vier de uma terra distante perguntarão, à vista dos flagelos e das calamidades com que o Senhor tiver afligido esta terra, à vista do enxofre e do sal, e deste solo abrasado, inculto e estéril, onde não cresce erva alguma - à semelhança da destruição de Sodoma e Gomorra de Adama e de Seboim, que o Senhor; devastou em sua cólera e em seu furor” (Deuteronômio 29, 23)

E sentindo-se já muito velho, Moisés entoou antes de morrer um cântico renovando as promessas ao povo eleito. E também as advertências divinas do que lhe aconteceria se prevaricasse: 

“Suas videiras são das plantações de Sodoma e dos terrenos de Gomorra; suas uvas são venenosas, seus cachos, amargosos. o seu vinho é veneno de serpente, o mais terrível veneno de cobra! 34. Eis uma coisa que está guardada comigo, consignada nos meus segredos: 35. a mim me pertencem a vingança e as represálias, para o instante em que o seu pé resvalar. Porque está próximo o dia da sua ruína e o seu destino se precipita”. (Deuteronômio 32, 32-35)
Com fundamento em Moisés, o profeta Isaías increpou o povo de Israel, que se afastava da Lei: 

“Ouvi a palavra do Senhor, príncipes de Sodoma; escuta a lição de nosso Deus, povo de Gomorra” (Isaías 1, 10)
E usou o exemplo das cidades malditas para profetizar o fim da cidade símbolo dos filhos da iniquidade, a Babilônia dos caldeus:

“Então Babilônia, a pérola dos reinos, a joia de que os caldeus tanto se orgulham, será destruída por Deus, como Sodoma e Gomorra”. (Isaías 13, 19)
Idêntica imagem empregou o profeta Jeremias contra a cidade de Jerusalém e seus sacerdotes que haviam abandonado hipocritamente a Lei:

“entre os profetas de Jerusalém vejo coisas hediondas: adultério e hipocrisia. Encorajam os maus, para que nenhum se converta da maldade. A meus olhos são todos iguais a Sodoma e seus congêneres semelhantes a Gomorra”. (Jeremias 23, 14)

Os Apóstolos se despedem de Nossa Senhora antes de ir evangelizar.
Très Riches Heures du Duc de Berry, Folio 122v, Limbourg brothers (1385-1416)

E o mesmo Jeremias profetizou ameaçando a cidade pagã de Edom com a cólera com que Deus extinguiu Sodoma e Gomorra: 

“Repetir-se-á a catástrofe de Sodoma e Gomorra, e das cidades vizinhas - oráculo do Senhor. Ninguém mais habitará lá e nenhum ser humano a povoará”. (Jeremias 49, 18

No Novo Testamento, ao enviar os Apóstolos para pregar a Boa Nova e disseminar o Evangelho, Nosso Senhor Jesus Cristo advertiu aqueles que os recusassem, dizendo:

“Se não vos receberem e não ouvirem vossas palavras, quando sairdes daquela casa ou daquela cidade, sacudi até mesmo o pó de vossos pés. Em verdade vos digo: no dia do juízo haverá mais indulgência com Sodoma e Gomorra que com aquela cidade. (São Mateus 10, 14-15)

O Divino Mestre empregou boa parte de sua vida pública pregando sua doce palavra e fazendo alguns de seus mais maravilhosos milagres na cidade de Cafarnaum. Entretanto, observando a dureza dos corações, comparou o destino dessa cidade hoje em ruínas ao da própria Sodoma: 

“E tu, Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não! Serás atirada até o inferno! Porque, se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos dentro dos teus muros, subsistiria até este dia. Por isso te digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Sodoma do que para ti!” (São Mateus 11, 22-24) Também São Lucas 10, 12.

Mas o castigo de Sodoma ficou não só como um exemplo para o passado, mas também para o futuro. E, quiçá – por que não? – para os presentes dias.

Assim o dá a entender São Pedro, o Príncipe dos Apóstolos, em sua segunda Epístola:

“se condenou à destruição e reduziu à cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra para servir de exemplo para os ímpios do porvir” (II São Pedro 2, 6)

E São Judas nos repete em sua Epístola o mesmo grave ensinamento. Assim, ele adverte os primeiros cristãos: 

“certos homens ímpios se introduziram furtivamente entre nós, os quais desde muito tempo estão destinados para este julgamento; eles transformam em dissolução a graça de nosso Deus e negam Jesus Cristo, nosso único Mestre e Senhor”. (São Judas 1, 7-8)


Apocalipse: a destruição de Babilônia, prefigurada pela destruição de Sodoma.
Tapeçaria de Angers, França.

E lhes anuncia o terrível juízo de Deus sobre esses que se infiltram nas fileiras sagradas do cristianismo e praticam o homossexualismo:

“Da mesma forma Sodoma, Gomorra e as cidades circunvizinhas, que praticaram as mesmas impurezas e se entregaram a vícios contra a natureza, jazem lá como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. Assim também estes homens, em seu louco desvario, contaminam igualmente a carne, desprezam a soberania e maldizem as glórias”. (São Judas 1, 7-8)
São João no Apocalipse apresenta Sodoma como prefigura espiritual da civilização antinatural que os homens construirão no fim dos tempos.

Nela, os dois enviados de Deus – Elias e Enoc, segundo conceituados exegetas – pregarão contra o anticristo, serão mortos e terão seus corpos expostos na praça pública:

“Seus cadáveres (jazerão) na rua da grande cidade que se chama espiritualmente Sodoma e Egito (onde o seu Senhor foi crucificado). (Apocalipse 11, 8)

continua no próximo post: Sodoma: uma megalópole fastuosa que desapareceu sem explicação humana.

Título Original: Ruínas de Sodoma desvendadas: lições para o presente e para o futuro


Site: Ciência Confirma a Igreja
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 22 de novembro de 2015

A força de Reino de Cristo é o amor, diz o Papa




Zenit

Francisco destaca que a realeza de Jesus não nos oprime, mas nos liberta das nossas fraquezas e misérias, encorajando-nos a seguir os caminhos do bem, da reconciliação e do perdão

Às 12 horas (horário local) de hoje, Solenidade de Cristo Rei, o Santo Padre Francisco se aproximou da janela do Palácio Apostólico Vaticano para recitar o Angelus com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro. Eis as palavras do Papa antes de rezar a oração mariana:

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Neste último domingo do ano litúrgico, celebramos a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Rei do Universo. O Evangelho de hoje nos faz contemplar Jesus quando se apresenta a Pilatos como rei de um reino que "não é deste mundo" (Jo 18:36). Isto não significa que Cristo é rei de outro mundo, mas que é rei de outra maneira. É uma contraposição entre duas lógicas. A lógica mundana apoiada na ambição e na competição, combate com as armas do medo, da chantagem e da manipulação das consciências. A lógica do Evangelho, a de Jesus, ao invés, expressa na humildade e na gratuidade, afirma-se silenciosamente, mas eficazmente com a força da verdade. Os reinos deste mundo, por vezes, são erguidos sobre a prepotência, a rivalidade, a opressão; o reino de Cristo é um "reino de justiça, de amor e de paz" (Prefácio).

Quando Jesus se revelou como rei? Na Cruz! Quem olha para a cruz de Cristo não pode deixar de ver a surpreendente gratuidade do amor. Alguém pode dizer: “Mas, padre, isto foi uma falência”! Mas é justamente na falência do pecado – o pecado é uma falência – na falência das ambições humanas, que está o triunfo da Cruz, ali está a gratuidade do amor. Na falência da Cruz se vê o amor, este amor que é gratuito, que Jesus nos dá. Falar de potência e de força para o cristão, significa fazer referência ao poder da Cruz e à força do amor de Jesus: um amor que permanece firme e íntegro, mesmo diante da recusa, que surge como o cumprimento de uma vida gasta na oferta total de si em favor da humanidade. No Calvário, os circunstantes e os líderes ridicularizam Jesus pregado na cruz e lançam o desafio: "Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz" (Mc 15,30). Mas paradoxalmente a verdade de Jesus é aquela que em tom de zombaria seus adversários lançam sobre Ele: "não pode salvar-se a si mesmo!" (v 31). Se Jesus tivesse descido da cruz, teria cedido à tentação do príncipe deste mundo, ao invés, Ele não salva a si mesmo justamente para poder salvar os outros, porque deu a sua vida por nós, por cada um de nós. Dizer: “Jesus deu a vida pelo mundo” é verdadeiro, mas é mais belo dizer: “Jesus deu a sua vida por mim”. E hoje aqui na praça, cada um de nós diga em seu coração: “ Deu a vida por mim”, para salvar cada um de nós dos nossos pecados.

Quem entendeu isto? Entendeu bem um dos dois malfeitores que foram crucificados com Ele, conhecido como o "bom ladrão", que suplica: "Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino" (Lc 23,42). Ele era um malfeitor, era um corrupto que foi condenado à morte por causa da brutalidade que cometeu na vida. Mas ele viu na atitude de Jesus, na humildade de Jesus o amor. Esta é a força do reino de Cristo: o amor. A força de Reino de Cristo é o amor, por isso, a realeza de Jesus não nos oprime, mas nos liberta das nossas fraquezas e misérias, encorajando-nos a seguir os caminhos do bem, da reconciliação e do perdão. Olhemos para a cruz de Jesus, olhemos para a cruz do bom ladrão e digamos todos juntos aquilo que disse o bom ladrão: “Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. Pedir a Jesus, quando nos encontramos frágeis, pecadores, derrotados, para nos guardar e dizer: “O Senhor está ai. Não se esqueça de mim”.

Diante de tantas dilacerações no mundo e das demasiadas feridas na carne dos homens, peçamos a Nossa Senhora que nos ampare no nosso esforço para imitar Jesus, nosso rei, tornando presente o seu reino com gestos de ternura, de compreensão e de misericórdia.

Queridos irmãos e irmãs,

Ontem, em Barcelona, ​​foram proclamados beatos Federico de Berga e vinte e cinco companheiros mártires, mortos na Espanha durante a feroz perseguição contra a Igreja no século passado. Trata-se de sacerdotes, jovens professos à espera da ordenação e irmãos leigos pertencentes à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Confiemos à intercessão deles os nossos irmãos e irmãs que, infelizmente, ainda hoje em várias partes do mundo são perseguidos por causa da fé em Cristo.

Saúdo todos os peregrinos que vieram da Itália e de diferentes países: famílias, grupos paroquiais. Saúdo em particular os do México, Austrália e Paderborn (Alemanha). Saúdo os fiéis de Avola, Mestre, Foggia, Pozzallo, Campagne e Val di Non, Trentino; bem como os grupos musicais - que eu ouvi! - que celebram Santa Cecília, padroeira da música. Depois do Angelus – toquem para nós, porque vocês tocam bem!

Quarta-feira que vem, inicio a viagem à África, visitando Quênia, Uganda e a República Centro-Africana. Peço a todos vocês que rezem por esta viagem, para que seja para todos esses queridos irmãos, e também para mim, um sinal de proximidade e de amor. Peçamos juntos a Nossa Snehora que abençoe essas terras queridas, para que haja paz e prosperidade.

Ave-Maria...

Desejo a todos um bom domingo. Por favor, não se esqueçam de rezar por mim. Bom almoço e até breve!
Título Original: A força de Reino de Cristo é o amor


Foto: Web

Site: Zenit
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A atração das almas impede que olhemos somente o exterior do outro. Automaticamente cria-se um encantamento que une dois seres

Foto: 76358153, frenky362 – iStock by Getty Images

 Lara Leal

Hoje, percebe-se essa cultura do descartável quando alguém não é mais útil no trabalho, nos negócios, em uma troca de favores e principalmente nas relações afetivas.

Papa Francisco, no livro ‘Igreja da Misericórdia’ e também em alguns trechos da Encíclica Laudato Si, utilizou a expressão “cultura do descartável” para nos alertar sobre alguns comportamentos que têm feito parte da sociedade moderna, no que concerne a diferentes aspectos, tais como a ecologia e as relações humanas, sejam elas quais forem. De fato, a respeito do último fator, é fácil presenciar pessoas descartando pessoas, quando não há mais uma suposta “utilidade”.

Percebe-se essa cultura do descartável quando alguém não é mais útil no trabalho, nos negócios, em uma troca de favores ou, infelizmente, numa relação afetiva. Esta tende a ser facilmente massacrada pelas imposições da mídia, devido ao culto exacerbado do corpo e dos possíveis prazeres que esse pode oferecer. Não se escolhe mais um parceiro pelo olhar, pelo conteúdo e sorriso, pela inteligência e as boas qualidades. Escolhe-se a pessoa, com a qual supostamente passaremos o resto da vida, fazendo uma análise do corpo físico. O que for mais “sarado” serve.

Ora, sem hipocrisias, obviamente a atração física é importante, mas não pode sobrepor a atração das almas. Quando esta ocorre, automaticamente cria-se um encantamento que une dois seres que se atraem, percebem-se lindos, porque são filhos de Deus.

A atração das almas impede que olhemos somente o exterior, tão cultuado pela mídia, pelas novelas e programas televisivos, os quais ensinam às crianças e adolescentes que bonita é a moça de glúteos fartos e atraente é o rapaz com barriga escultural. Essa mesma mídia tem nos imposto que o legal é descartar, ela tem repetido em nossas mentes– direta ou indiretamente – alguns questionamentos: se a namorada engordou, se o marido está ficando calvo, por que, afinal, tenho que continuar com ela? Por que tenho que continuar com ele?


Sempre sábio esse Papa! Infelizmente, é o que tem acontecido, e nós temos achado bonito cultuar o que é exteriormente belo. Que possamos parar para refletir que todos somos belos e lindos, não importa se baixos ou altos, magros ou gordos, negros ou brancos. Nossos corpos são templos do Espírito Santo e devem ser amados por nós e por outros. Saibamos descartar apenas as ideias abusivas sobre corpos perfeitos e padrões a serem seguidos e não mais as pessoas, porque elas foram criadas por Deus para serem amadas à Sua imagem e semelhança, e não para serem tratadas como objeto que usamos agora e descartamos, porque já não serve mais.

Que os solteiros saibam esperar com fé e alegria aqueles que irão amá-los para sempre, sem descartes; e os que já possuem alguém, saibam amar ainda mais, buscando beleza nessa pessoa, mesmo que os anos passem, mesmo que a barriga cresça e o cabelo perca a cor. Afinal de contas, o amor é muito mais que isso tudo.

Titulo Original: A cultura do descartável no relacionamento afetivo


Site: Destrave
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Bons e maus sacerdotes




Padre Paulo Ricardo

A pergunta que desmascara toda a infidelidade de um sacerdote, aquela que mostra qual caminho ele está trilhando é a seguinte: contra o que ele luta? Ela parece de fácil resposta porque, em geral, os padres estão sempre lutando por algo (melhor catequese, em favor dos pobres, contra a injustiça, para mais confissão, menos pecado, melhoria na paróquia etc). Lutas positivas que são muito necessárias. 

Versão áudio

Mas não só isso:
um padre pode lutar contra coisas corretas: contra o pecado dentro dele mesmo, para que o seu rebanho combata o pecado real e concreto e que almeje a vida eterna, contra a heresia, a apostasia, os abusos litúrgicos, a falta de sacralidade, de modéstia, contra o sexo desregrado, a fornicação e tudo o mais que prejudica a Igreja e a salvação dos fiéis. Este padre luta o bom combate.
um padre também pode ser omisso, não lutar contra nada, bancando o bom moço. É o chamado padre politicamente correto. Trata-se de uma máscara negativa, pois demonstra que ele está mais interessado em agradar aos homens que a Deus. É motivado pelo respeito humano ou pela vaidade. 

Um padre não existe para fazer show, mas somente para agradar a Deus. Este tipo de padre é uma tragédia, posto que um covarde.
o terceiro tipo é o mais perigoso: o mau sacerdote. Ele luta contra as coisas boas e santas em favor daquilo que é mau e profano. Ele se diz a favor dos pobres, mas luta contra a adoração ao Santíssimo Sacramento e contra os fiéis que rezam o Terço; permite todo tipo de abuso litúrgico, mas combate quem deseja comungar de joelhos e na boca; é o primeiro a atacar as mulheres piedosas que usam véu, ao mesmo tempo que nada faz em relação às mulheres que chegam às celebrações vulgarmente vestidas. Ora, esse tipo de padre não trabalha para Deus. Está dentro da Igreja trabalhando contra ela e contra Deus.


Portanto, é preciso ter cuidado com as palavras bonitas. É necessário atentar para o que se combate, pois é isso que mostra a verdadeira agenda que está sendo cumprida. São as ações que determinam o lado que se está na guerra.

Contemplar as atitudes dos apóstolos é uma outra forma de discernimento, pois, de todos os escolhidos, um traiu Jesus (fez o serviço do inimigo, de forma explícita), outro O negou, outros fugiram e tão-somente um ficou aos pés da Cruz. Esses mesmos caminhos podem ser escolhidos e trilhados pelos maus padres, seja arrependendo-se como Pedro, persistindo no erro como Judas, abandonando Jesus como muitos ou permanecendo fiel como João. São escolhas possíveis.

A Igreja sempre admitiu que seus papas, seus bispos, seus padres são homens pecadores, com as almas em perigo. Portanto, é dever de cada fiel rezar pelo clero. Da mesma forma, que cada sacerdote, cada bispo que pertença e queira continuar pertencendo à Igreja, lutando o bom combate, faça também o seu próprio exame de consciência.


Foto: Web

Site: Padre Paulo Ricardo
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 15 de novembro de 2015

Nossa peregrinação por este mundo



Acampamento Novas Comunidades



Dom Alfredo Schaffler. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

Dom Alfredo Schaffler

Vamos passar e a Igreja vai continuar, pois nossa vida é uma peregrinação

Meus queridos irmãos e irmãs, as leituras de hoje falam sobre o fim dos tempos, falam que o céu e a terra vão tremer. Não é para ficarmos com medo, é para nos lembrar que vamos passar, mas a Igreja vai continuar. Por isso, sempre temos que lembrar que nossa vida é uma peregrinação.

Quando chegamos no fim do ano litúrgico, temos que fazer um balanço, temos que questionar o que foi que fizemos e o que deixamos de fazer. O que poderíamos ter feito? Às vezes, cruzamos os braços e não fazemos nada, a omisssão também é um pecado. Estas leituras nos lembram, também o Antigo Testamento, que estamos peregrinando por este mundo e temos uma missão. Não estamos aqui por acaso, foi Deus quem nos escolheu. Todos temos capacidades, inteligência, e não para satisfazermos nosso “eu”, mas para servir, para que a Igreja seja sal na massa, para que o reino de Deus aconteça.

É preciso fazer um balanço e questionar: “O que foi que eu fiz?” No Evangelho, Jesus questionou. A pedagogia de Jesus foi a de perguntar. E Ele mostrou que sabemos discernir a natureza, quando as folhas começam a cair, está vindo a primavera ou o inverno e assim por diante.
O dom dos dons é o discernimento

Estamos escolhendo a partir dos nossos interesses ou a partir dos apelos que Deus no faz? Quais são os sinais dos tempos de hoje? A nossa família é o que temos de mais bonito. Como está a nossa família? Hoje, temos a ideologia do gênero que quer afirmar que quando a criança nasce não é homem ou mulher. Tudo isso é para esvaziar o que temos de mais sagrado que é a nossa família.

O amor precisa ser cultivado. O amor que temos por uma pessoa passa pelo perdão. Precisamos crescer! Nossa relação pode se desgastar, porque não temos sensibilidade e delicadeza com o outro. Um dos sinais dos tempos, hoje, é que tudo está contra a família.Será que Deus não está querendo nos dizer quer devemos ser mais família? Precisamos rezar mais com a nossa família. Precisamos sair em missão para falar às famílias.

Estamos em um tempo de muito consumismo, e às vezes valorizamos mais o lucro do que as pessoas. Um sinal dos tempos é a nossa sociedade utilitarista, olhamos para as pessoas a partir do proveito que podemos tirar delas e quando não servem mais, não produzem mais, nós descartamos. A partir da nossa fé, devemos olhar uns para os outros como irmãos. Estender as nossas mãos em direção ao outro.

Nossas matas estão sendo destruídas por causa do lucro e esquecemos que a terra deve ser uma preparação para as futuras gerações. Outro aspecto é o individualismo. Mas, precisamos ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo.

Tempos sempre que nos deixar ser inspirados pela Palavra de Deus, ela deve ser o norte para acompanhar nosso discernimento. Há muita riqueza na Palavra de Deus! Não devemos desanimar, porque Deus não se esquece de nós! Você quer acertar e Deus sabe disso.

A misericórdia de Deus é muito maior que os nossos pecados, Ele é um Pai que sempre nos acolhe. Façam um balanço sobre o que fizeram!

Temos que viver o momento presente com paixão e o futuro com confiança, pois Deus está no meio de nós!

Transcrição e adaptação: Míriam Bernardes



Dom Alfredo Schaffler

Bispo de Parnaíba – PI

Título Original: Somos peregrinos neste mundo


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon