A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A Mãe do Senhor visitou o Brasil na década de 1930 e deixou um alerta




Padre Paulo Ricardo

A Mãe do Senhor, sob o título de Nossa Senhora das Graças, visitou o Brasil na década de 1930, aparecendo para duas jovenzinhas num sítio no interior do Recife. Uma das videntes, a Irmã Adélia, faleceu no dia 13 de outubro p.p., contudo, a mensagem a ela transmitida pela Virgem Santíssima continua atual e oportuna.

Em perfeita consonância com as suas demais aparições, a Senhora das Graças preveniu as jovens de que três castigos se abateriam sobre o Brasil e que o país seria tomado pelo comunismo. Ora, a situação da sociedade brasileira não deixa margem para dúvida de que a Senhora estava certa. O país está cada mais mergulhado no ideal socialista e no marxismo cultural.



Versão áudio


Felizmente, além de alertar para o perigo, a Virgem Santíssima ofereceu também o remédio: oração e penitência. Portanto, que todos A obedeçam intensificando as súplicas e os atos de reparação para evitar que a chaga do comunismo se abata definitivamente nesta Terra de Santa Cruz.

Nossa Senhora das Graças, rogai por nós.

Título Original: O alerta de Maria para o Brasil

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Valdemiro Santiago desviava água através de sua gráfica em SP



Pelos frutos se conhece a árvore(Lc. 6, 43-49)
Aí está mais uma verdade vinda à tona por um dos considerados "ungidos do Senhor", "perseguidos" e  que não se pode falar deles, senão "teremos problemas com Deus". Abre os olhos, protestantismo!
Henrique Guilhon

Thiago de Araújo

Uma gráfica de São Paulo parecia ser um exemplo a ser seguido em tempos de crise hídrica no Estado. Só parecia. A Companhia Estadual de Saneamento Básico (Sabesp) descobriu nesta quarta-feira (28) um desvio de água no estabelecimento, localizado no Brás, no centro da capital, e que pertence ao líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, pastor Valdemiro Santiago.

Segundo o G1, o desvio de água da WS Music chegava a 400 mil litros por mês, o que equivale ao consumo de 25 casas com quatro pessoas cada. Assim, a conta mensal que deveria ser de R$ 3 mil acabava sendo de apenas R$ 71,94, a taxa mínima cobrada de pequenos consumidores comerciais.

Uma denúncia anônima levou a polícia até a gráfica. Funcionários da Sabesp abriram um buraco na calçada, onde encontraram uma ligação irregular. Com a alteração, o hidrômetro da Sabesp não registrava todo o consumo do estabelecimento.

Responsável pela gráfica, Jorge Alves Lisboa foi preso em flagrante. Ele foi levado para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), mas pagou fiança de R$ 10 mil e foi liberado. Ele e o estabelecimento vão responder por furto de água e dano ao patrimônio, cujas penas podem chegar até sete anos de prisão.

A polícia vai investigar o envolvimento do pastor e de sua mulher, a bispa Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, no crime. Segundo o R7, ambos constam como donos da gráfica. No site da empresa, muitos produtos evangélicos do casal e da Igreja Mundial são comercializados.

Título Original: Gráfica do pastor Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial, desviava 400 mil litros de água por mês em SP 


Site: Brasil Post ( Site não católico )
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Salmo 109 - O Messias, rei e sacerdote

"semelhante ao orvalho, eu te gerei antes da aurora"

Bíblia Católica Online

1.Salmo de Davi. Eis o oráculo do Senhor que se dirige a meu senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu faça de teus inimigos o escabelo de teus pés.

2.O Senhor estenderá desde Sião teu cetro poderoso: Dominarás, disse ele, até no meio de teus inimigos.

3.No dia de teu nascimento, já possuis a realeza no esplendor da santidade; semelhante ao orvalho, eu te gerei antes da aurora.

4.O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec.

5.O Senhor está à tua direita: ele destruirá os reis no dia de sua cólera.

6.Julgará os povos pagãos, empilhará cadáveres; por toda a terra esmagará cabeças.

7.Beberá da torrente no caminho; por isso, erguerá a sua fronte.

Bíblia Ave Maria, pg 748


Foto: Web

Site: Bíblia Católica Online
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Qual o motivo de não serem canonizados os profetas do Antigo Testamento?


Padre Paulo Ricardo

Os profetas, os grandes homens e mulheres do Antigo Testamento usufruem da mesma dignidade e veneração dos santos homens que a Igreja já reconheceu. Também eles morreram em odor de santidade. A ausência do título é um fato explicado pela caminhada da Igreja, como ensina o Padre Paulo Ricardo em mais este episódio do programa A Resposta Católica.




Título Original: Por que os profetas do Antigo Testamento não são canonizados?

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Pedro afirma que, depois desta vida, continuará zelando


O conto que segue é algo infelizmente muito comum. Um diálogo entre um católico e um protestante, no qual, o protestante expressa uma profunda ignorância em torno de um assunto bíblico: uma das passagens que falam sobre a "intercessão do santos". É evidente que o protestantismo tem que se sustentar ( para existir ), como tudo existente neste mundo e o seu sustento principal é ser contra a Igreja, desde o princípio, como o demônio é contra Deus desde o princípio da criação. Note-se que o protestante ( "evangélico" ), toma para si o papel que na verdade é do católico: estar na legítima verdade e nela nadar livremente. E nesta eterna ilusão vive o protestantismo: distorcendo aqui, inventando ali, disfarçando ali uma grande atrapalhada que foi feita aqui e que resultou na saída de um pastor que, irritado, criou uma outra "igreja" dizendo que foi o "Espírito de Deus" que o conduziu a isto, e que, a partir de agora a coisa será como "Deus quer" até o momento em que novamente sairá desta "igreja" um novo pastor contrariado que dirá a mesma coisa que o anterior. E assim são milhares destas comunidades que vão se quebrando em diferentes interpretações bíblicas sustentadas na ilusão de estarem guiadas por Deus. Como não é o Espírito Santo que realmente as sustentam, pois Ele não é divisor, suas interpretações levadas por imaginações sem fim vão se diferenciando tanto até ao ponto de alguns membros se espantarem, como eu já presenciei, com certas interpretações e agradecerem a Deus por não pertencerem a elas. Só a oração constante pela misericórdia do Sagrado Coração de Jesus pode evitar a ira de Deus por tantos descasos interpretativos a respeito das Sagradas Escrituras. Senhor, tende misericórdia!

Henrique Guilhon


O Diabo, Lutero e o PROTESTANTISMO

CATÓLICO : 

- minha interpretação: Pedro afirma que, depois desta vida, continuará zelando (mediante suas preces) para que os fiéis assegurem sua vocação e eleição (sua salvação) mediante as virtudes, principalmente da caridade.

EVANGÉLICO: 

- Me desculpe, mas a sua interpretação é muita tosca, quando você está a ler as escrituras com as lentes Romanistas, a verdade do texto é torcida, você leu e não percebeu: "... tenho por meu dever, enquanto estiver neste tabernáculo, de manter-vos vigilantes com minhas admoestações".

Tosca por que?! 

Veja o texto original dentro de seu contexto:

"Por estes motivos, esforçai-vos quanto possível por unir à vossa fé a virtude, à virtude a ciência, à ciência a temperança, à temperança a paciência, à paciência a piedade, à piedade o amor fraterno, e ao amor fraterno a caridade. ... irmãos, cuidai cada vez mais em assegurar a vossa vocação e eleição. Procedendo deste modo, não tropeçareis jamais. Assim vos será aberta largamente a entrada no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Eis por que não cessarei de vos trazer à memória essas coisas, embora estejais instruídos e confirmados na presente verdade. Tenho por meu dever, enquanto estiver neste tabernáculo, de manter-vos vigilantes com minhas admoestações. Porque sei que em breve terei que deixá-lo, assim como nosso Senhor Jesus Cristo me fez conhecer.

Mas cuidarei para que, ainda depois do meu falecimento, possais conservar sempre a lembrança dessas coisas". (2Pe 1, 6-15). 

Talvez gostará de ver também:

ou:

O texto não menciona Escrituras, e sim, trata de santidade, ou, mais claramente, sobre como tornar-se santo.

Como sabemos, sem a santidade não se pode entrar no Reino de Deus (Hb 12,14). Portanto o conselho de Pedro é que nos preocupemos em buscar essa santidade mediante à prática das virtudes e, em especial da caridade.


Pedro, como líder da Igreja, procurava deixar o rebanho de Cristo sempre atento para este objetivo e isto ele o fez enquanto viveu entre nós. Entretanto, tendo de partir brevemente para a viver com Deus, prometeu que continuaria a CUIDAR do rebanho cujo pastoreio Cristo lhe confiara (Mt 21, 15-17).

Segundo Cristo REINAR É SERVIR (Lc 22,26). Os santos são semelhantes aos anjos (Mt 22,30) e como estes, estão a serviço de Deus (Hb 1,14) nas pessoas dos pequeninos (Mt 25,40) 

Ora, sabemos pelo evangelho de Cristo que os vivos que estão nos céus reinam, julgam e podem nos introduzir em suas moradas (Rm 5,17; II Tm 2,12; Ap 5, 9-10; 20,6; 22,5 - Lc 22,30; Jo 5,45; Rm 2,27; I Cor 2,15; 6,2; 6,3; Ap 20,4 - Lc 16,9), segundo a conclusão de Cristo em sua parábola do Administrador infiel.

É, pois, nesta condição de Rei e de Juiz que ele diz: "CUIDAREI para que, ainda depois do meu falecimento, possais conservar sempre a lembrança dessas coisas".

Título Original: LENTES ROMANISTAS E A INTERCESSÃO


Site: O Diabo, Lutero e o PROTESTANTISMO
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 25 de janeiro de 2015

"Vi as tuas lágrimas, por isso vou curar-te" (II Rs 20, 5)



Acampamento de Cura e Libertação




Irmã Maria Eunice. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Irmã Maria Eunice

O nosso Deus é um Deus das promessas cumpridas, e Ele não está de brincadeira. Há pessoas que estão com a vida desordenada, sem perspectivas, sem projeto nenhum. Elas estão como galinhas, ciscando no mesmo lugar.

Deus tem promessas de cura, de restauração e de uma vida nova. Talvez, não recebamos a cura desejada, pois nem sempre Ele faz a nossa vontade. Deus não quer nos perder, por isso, muitas vezes, a única maneira de Ele nos frear é permitindo que fiquemos doentes. A doença já é a cura para nós e nossa família.

Deus se importa com cada um de nós, Ele vê as nossas lágrimas. Nós é que não conseguimos percebê-Lo. Ele está conosco a toda hora, em todos os momentos.

Muitas pessoas estão comprando o que não podem, fazendo o que não podem fazer. Não sabemos o dia da nossa morte, mas precisamos estar preparados para quando este dia chegar.

Você tem gastado parte do seu tempo vivendo no passado ou no futuro, e não vive bem o momento presente. Viva intensamente o agora que Deus está lhe dando. Preste atenção se você está vivendo dia a dia e tenha coragem de avançar. Saia do passado!

Coloque sua vida em ordem e comece pelo seu interior. Faça isso por meio da confissão.Seu temperamento precisa ser controlado pelo Espírito de Deus, você precisa se converter! Não haverá cura se você não se converter, pois ela é um encontro com a mudança pessoal, e esta é uma decisão.



“Não haverá cura se você não se converter”, afirma Irmã Maria Eunice. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Ezequias era um homem muito bom, um profeta que reconheceu não estar pronto para aquilo que Deus tinha reservado para ele. Há muita gente que diz: “Deus não faz em minha vida, só na vida do outro”. Ele faz, sim, mas há a hora certa na vida de cada um, porque Ele nos conhece pessoalmente. Você precisa acreditar assim como Ezequias, que acreditou e foi salvo, ele e sua cidade. O Senhor vai salvar muitos por causa da sua fidelidade a Ele e não somente sua casa e sua família.

Quantas pessoas que não conversam com os pais, com os filhos! A falta de perdão causa até mesmo paralisia física. O perdão é a chave para a cura, é a porta aberta para a bênção.Você precisa decidir-se a perdoar, decidir-se por Deus. Tire as contaminações, os ídolos da sua vida. A fé recusa a presença de ídolos. Qual ídolo você está colocando no lugar de Deus? É seu trabalho, seu carro, sua família, sua religião torta? Jesus é quem morreu na cruz por você.

Transcrição e adaptação: Míriam Santos Bernardes


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 24 de janeiro de 2015

O papa se surpreende com a descontextualização das suas palavras



Declaração é do substituto da Secretaria de Estado

Zenit

O substituto da Secretaria de Estado da Santa Sé, dom Angelo Becciù, afirmou nesta quinta-feira que o papa Francisco está surpreso porque as suas declarações sobre a abertura à vida, a paternidade responsável e o tesouro de ter um filho foram descontextualizadas pela maioria de meios de comunicação. Francisco tinha feito as declarações no voo de volta das Filipinas.

Becciù, um dos mais próximos colaboradores do pontífice, o acompanhou na viagem ao Sri Lanka e às Filipinas e estava presente na entrevista coletiva concedida no voo de Manila para Roma. Ele ouviu pessoalmente as perguntas dos jornalistas e as respostas do Santo Padre e, durante a entrevista que deu nesta quinta-feira ao jornal italiano Avvenire, reconstruiu o sentido autêntico das palavras do papa.

O jornal perguntou a Becciù se o pontífice tinha concordado com a interpretação da mídia sobre as declarações em que o papa afirmava que, para ser um bom católico, não é necessário ter filhos “como coelhos”. O arcebispo italiano contou que, “ao ver as manchetes, o Santo Padre, com quem eu falei ontem, sorriu e disse que estava surpreso com o fato de essas palavras, voluntariamente simples, não terem sido devidamente contextualizadas, relacionadas com uma citação claríssima da Humanae Vitae sobre a paternidade responsável”.

"O papa Francisco é um grande admirador de Paulo VI. Ele já manifestou isso em várias ocasiões. Foi ele quem o beatificou, e, nas Filipinas, há poucos dias, contemplando uma nação tão jovem, ele destacou que a postura de Paulo VI em 1968 foi profética".

Ao falar de três filhos por casal, o Santo Padre não indicou um número fechado: "Ele se referiu apenas ao número mínimo que os sociólogos e demógrafos apontam para assegurar a estabilidade da população. De modo algum o papa queria dizer que este é o número correto de filhos para todos os casais", já que "cada casal cristão, à luz da graça, é chamado a discernir, segundo uma série de circunstâncias humanas e divinas, qual é o número de filhos que deve ter".

O substituto da Secretaria de Estado afirmou também que "o papa está realmente decepcionado com a criação deste desconcerto. Ele não queria de nenhuma forma menosprezar a beleza e o valor das famílias numerosas. Na audiência geral, ele afirmou que a vida é sempre um bem e que ter muitos filhos é um dom de Deus que temos de agradecer".


Foto: Web

Site: Zenit
Editado por Henrique Guilhon

Urbano Medeiros e sua conversão

A música converte as pessoas, afirma Urbano Medeiros

O Fiel Católico


URBANO MEDEIROS partilha, em belas e inspiradoras palavras, algo do seu marcante processo de conversão à Igreja Católica:

"Cheguei até o Senhor Jesus com a ajuda de um livro que contava a vida de vários santos da Igreja Católica: Dom Bosco, São Domingo Sávio, São Francisco de Assis, que me marcou tanto, e quando terminei de o ler eu falei assim: 'Eu quero seguir esse caminho [santidade], porque esses homens eram de carne e sangue como eu sou e é possível trilhar esse caminho'. Então eu cheguei até o Senhor Jesus guiado pelo testemunho e pelo exemplo desses homens, que são setas indicando esse caminho maior, que é Jesus.

E a partir do momento em que eu fui tendo esse encontro com Jesus aos pés do sacrário, minha conversão foi diante da Eucaristia, eu tive muita dificuldade na questão da fé. Eu chegava aos pés do sacrário e dizia assim: 'Senhor, se Você existe, faça-me acreditar no Senhor'.

Eu derramei muitas lágrimas porque ali no Sacrário é a Presença viva de Jesus e ali Ele está vivíssimo. Minha adesão ao Cristianismo aconteceu aos pés do Sacrário, conversando com Jesus ali presente e sempre acompanhado pela doçura de Maria. Eu sinto uma presença muito grande de Maria em toda minha caminhada e, ao mesmo tempo em que eu fui crescendo na fé, foi brotando dentro de mim uma vontade muito grande de colocar esse dom, pelo qual eu não paguei nada a Deus para tê-lo, que é o dom musical a serviço das pessoas.

Que eu nunca use a música para explorar ninguém, que eu use a música em minha vida para ser o canal do bem, do belo, da alegria. E que, com minha música, eu possa direcionar vidas neste caminho de luz, que é o caminho de Deus."

Os escritos acima representam apenas um trecho transcrito do áudio que disponibilizamos abaixo; confira na íntegra como foi este processo de conversão e o despertar de Medeiros para a música:



Título Original: A Conversão de Urbano Medeiros


Foto: Web

Site: O Fiel Católico
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Uma semente má não pode dar uma boa árvore, uma árvore má...



Catia

A Igreja Universal poderá pagar até R$ 96 milhões ao município de São Paulo como contrapartida pela construção irregular de seu templo na região do Brás, batizado de Templo de Salomão.

Essa é uma das possibilidade apresentadas pelo Ministério Público à igreja para que um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) seja firmado. Com um acordo assinado, a Promotoria desistiria de propor uma ação solicitando que a Justiça determine a demolição do templo.

Outra opção apresentada à igreja é a doação de um terreno que comporte 60 mil m² de construção para moradia popular. A terceira possibilidade seria um misto: parte em dinheiro, parte em imóvel. A obra, segundo a igreja, custou R$ 680 milhões.

Conforme a Folha revelou, a Universal usou informações falsas para aprovar as obras do templo: a igreja apresentou, em 2006, um pedido de reforma de prédio que havia sido demolido ao menos dois anos antes.

A aprovação teve a participação de Hussain Aref Saab, suspeito de comandar esquema de corrupção na aprovação de obras na gestão Gilberto Kassab (PSD).

O templo vem funcionando com uma licença provisória. A autorização foi renovada pela gestão Fernando Haddad (PT), com o aval do Ministério Público Estadual.

Folha de S.Paulo

Título Original: Igreja Universal pode pagar até R$ 96 milhões por construção irregular do Templo de Salomão


Site: O Diário Alexandrino
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Adoramos unicamente a Deus, pois só a Ele devemos nossa existência



Mons. Jonas Abib

Quando entramos em sintonia com Deus, tudo muda em nossa vida, por isso o Senhor quer que O adoremos

Ao adorar o Senhor, nós o buscamos; e à medida que fazemos isso, vamos, cada vez mais, tornando-nos semelhantes a Ele. Por isso precisamos adorar, para nos tornarmos imagem e semelhança de Deus, a fim de vivermos a eternidade. O que são cem anos, nesta vida, comparados à vida eterna? Nossa vida desemboca na eternidade, e isso não quer dizer apenas uma vida que não vai acabar, mas a plenitude, a perfeição completa.

Deus procura verdadeiros adoradores, embora Ele não precise deles. No entanto, o Senhor sabe que nós precisamos adorá-Lo. Quando entramos em sintonia com o Senhor, tudo muda na nossa vida, por isso Ele quer que O adoremos, pois precisamos d’Ele.

Esse esforço de estar em contato com o Pai faz com que entremos em sintonia com Ele. Medimos muito as coisas pelo nosso bem-estar no momento, não aguentamos muito a dor; se há algum desconforto, já não estamos bem. Não podemos medir as coisas pelo bem-estar e conforto do momento, temos de olhar o objetivo, ter uma visão completa do que Deus quer fazer de nós à Sua imagem e semelhança (cf. Gênesis 1,26b).

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Título Original: Por que adoramos Deus?


Foto: Web

Site: Padre Jonas Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

Súmula das Doutrinas Protestantes

Máscara mortuária do apóstata Martinho Lutero, segundo a visão da beata Serafina Micheli
http://www.padremarcelotenorio.com/2011/06/mascara-mortuaria-de-lutero/

Dom Estêvão Bettencourt


Protestantismo representa hoje uma realidade assaz complexa, ou seja, o bloco de aproximadamente 200.000.000 de cristãos que não pertencem nem à Igreja tradicional, cuja Cabeça visível reside em Roma, nem à facção oriental (em parte dita ortodoxa, em parte nestoriana, monofisita; cf. «P. R.» 10/1958, qu. 10), facção que se separou do tronco primordial em etapas sucessivas desde o séc. V até o séc. XI.

O iniciador do movimento protestante é Martinho Lutero, que, a partir de 1517, pretendeu reformar o credo e as instituições cristãs, e por isto se afastou da Igreja, dando início ao Luteranismo. Ao lado deste, enumeram-se o Calvinismo (que absorveu o Zwinglianismo ou a reforma de Zwingli em Zürich, Suíça), movimento afim ao de Lutero, empreendido por Calvino em Genebra, Suíça, e o Anglicanismo, reforma congênere oriunda na Inglaterra. Estas três denominações (Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo) representam o que se pode chamar «Igrejas protestantes tradicionais», todas iniciadas no séc. XVI (os Anglicanos nem sempre aceitam a designação de «protestantes», embora, por seus princípios doutrinários, se filiem ao Protestantismo).

Das três Igrejas protestantes derivaram-se centenas de sociedades menores, que não mais recebem o nome de Igrejas, mas o de seitas, visto serem movidas por espírito diverso do das Igrejas; são reformas da reforma, dissidências da dissidência: metodistas, batistas, congregacionais, quakers, etc. (sobre a distinção entre a Igreja e seita, veja «P. R.» 6/1957, qu. 8).

Esses múltiplos grupos protestantes autônomos professam credos diferentes, chegando alguns a negar a própria Divindade de Cristo; o liberalismo doutrinário predomina entre eles. Contudo podem-se enunciar três grandes teses como características dos diversos tipos de Protestantismo: 1) a justificação pela fé sem as obras; 2) a Bíblia como única fonte de fé, interpretada segundo o «livre exame»; 3) a negação de intermediários entre Deus e o crente.

1. Três pontos capitais

a) A justificação pela fé sem as obras

Lutero considerava esta tese como central dentro da sua ideologia: «artigo do qual nada se poderá subtrair, ainda que o céu e a terra venham a desmoronar» (Artigos de Schmakalde, 1537).

Qual o significado de tal proposição e donde lhe vem a sua importância no Protestantismo?

A resposta não é difícil; deriva-se da situação psicológica em que o reformador se achou em certa fase de sua vida. Lutero fez-se frade agostiniano, mais movido pelo medo (tendo escapado à fulminação por um raio, prometeu entrar no convento) do que por autêntica vocação. No claustro, experimentou a concupiscência, à qual opôs penitência e ascese. Sentindo, porém, continuamente as más tendências em sua natureza, entrou em angustiosa crise: queria libertar-se da concupiscência, mas não o conseguia… Um belo dia julgou ter encontrado a solução: apelando para São Paulo (principal mente para a epístola aos Romanos), começou a ensinar que a concupiscência é realmente invencível; por conseguinte vão é procurar dominá-la mediante penitência e boas obras. Nem Deus requer isto do homem; basta aceitar Cristo como Salvador, isto é, crer com confiança que Deus Pai, em vista dos méritos de Jesus, não leva em conta os pecados do indivíduo; a fé confiante («fiducial»), independentemente de boas obras, faz que Deus nos recubra com o manto dos méritos de Cristo, declarando-nos justos. Tal declaração é meramente legal ou extrínseca, não afeta o interior da natureza humana; esta, mesmo depois de «justificada», nada pode fazer para obter a salvação eterna, pois se acha como que aniquilada pelo pecado, reduzida à categoria de instrumento inerte nas mãos de Deus ou de serra nas mãos do carpinteiro (assim se formula a famosa tese do «servo arbítrio» de Lutero).

Neste quadro de idéias, vê-se que não se pode falar de cooperação do homem com a graça de Deus, nem de méritos. Lutero e Calvino reconheciam que a caridade nasce da fé, como a maçã provém da macieira, mas (acrescentavam) não são a caridade e suas obras que importam (ou ao menos… que importam em primeiro lugar); o crente pode estar certo da salvação eterna em qualquer fase da sua vida, desde que mantenha a sua fé confiante. Donde o famoso adágio de Lutero «Pecco fortiter, sed fortius credo. — Peco intensamente, mas ainda mais intensamente creio» (carta a Melancton, 1º de agosto de 1521); com estas palavras, o reformador não recomendava o pecado, mas queria dizer que a simples confiança no Salvador ainda tem mais peso no processo de salvação do que a culpa do homem. Calvino, do qual muito se inspiraram os presbiterianos e batistas, acentuou ao extremo estas idéias, afirmando que Deus predestina infalivelmente para a salvação eterna, de sorte que, se o homem não perde a sua fé, pode ter certeza de que chegará à bem-aventurança celeste (donde se deriva para o crente suavíssimo reconforto).

b) A Bíblia, única fonte de fé, sujeita ao «livre exame»

A fim de dar fundamento à inovadora tese da justificação pela fé fiducial, os reformadores precisavam de fazer uma revisão nas fontes da Revelação cristã. Estas são a Escritura Sagrada e a Tradição oral apregoada pelo magistério da Igreja. Resolveram, pois, rejeitar a Tradição ou o magistério, para só dar crédito à Palavra escrita ou à Bíblia. Esta, para o protestante, tudo contém: é, por si mesma, clara em tudo que concerne a salvação eterna.

Calvino se exprime a respeito em termos muito fortes:

«Quanto à objeção que os católicos nos fazem, perguntando-nos de quem, donde e como temos a convicção de que a Escritura provém de Deus, é semelhante à questão de quem quisesse saber como aprendemos a distinguir a luz das trevas, o branco do negro, o doce do amargo. A Escritura, com efeito, tem seu modo de se manifestar, modo tão notório e seguro que se compara à maneira como as coisas brancas e negras manifestam sua cor e as coisas doces e amargas manifestam o seu sabor» (Institution chrétienne I 7 & 3).

Para ajudar a pessoa a ler e entender a Bíblia, o Espírito Santo dá seu testemunho interior, iluminando a mente e dirigindo o coração. Em consequência, cada crente tem o direito de «deduzir» da Bíblia as verdades que ele, em seu bom senso, julgue haverem sido a ele ensinadas pelo Espírito Santo.

Assim o Protestantismo atribui ao individuo uma prerrogativa que ele nega à Igreja visível e hierárquica: esta pode errar no seu ensinamento, corrompendo o depósito da fé (apesar das promessas de Cristo, seu Fundador); toca, por conseguinte, a cada cristão, guiado pelo Espírito Santo, encontrar de novo a Palavra de Deus perdida pela Igreja…

A reação do crente protestante contra o magistério eclesiástico é, aliás, típica expressão da mentalidade da Renascença: no séc. XVI o homem criou, sim, uma consciência nova dentro de si, tendente a pôr em cheque qualquer tipo de autoridade, para mais exaltar o individuo. «O que rejeito absolutamente é a autoridade», escrevia Alexandre Vinet (1797-1847), chefe do movimento dito «da Igreja Livre» na Suíça ocidental calvinista. O Evangelho, para Lutero, devia ser não somente uma escola de obrigações, mas também uma via de libertações (entre as quais, a libertação frente à autoridade religiosa visível).

c) A negação de intermediários entre Deus e o crente

O Protestantismo dá valor decisivo à atitude do individuo diante de Deus; segundo a ideologia reformada, é a fé subjetiva nos méritos de Cristo que garante a salvação. Em consequência, pouca margem aí resta para se conceberem dons de Deus que permaneçam extrínsecos ao indivíduo e a este comuniquem os méritos do Salvador. Em outros termos: não têm cabimento canais transmissores da graça, como sejam ritos e práticas a serem administrados por uma sociedade visível (a Igreja) e por uma hierarquia de ministros oficialmente instituída. Para o protestante, entre o homem justificado pela fé e Deus, não há Sacerdote senão o Senhor Jesus invisível que está nos céus (a prolongação da Encarnação através da Igreja e dos sacramentos é depreciada); também não há outro Mestre senão o Espírito Santo, que fala nas Escrituras e no íntimo de cada alma, sem se servir de algum magistério viável e objetivo.

Note-se, em particular, a repercussão destas idéias nos conceitos de sacramentos e Igreja.

O número dos sacramentos foi notavelmente diminuído pelos doutores do Protestantismo. Dentre os sete tradicionais, Calvino chegou a admitir dois apenas: o Batismo e a Ceia. Quanto à função dos sacramentos, os reformadores nos diriam que estes não são portadores da graça, mas apenas sinais que, lembrando as promessas da benevolência divina, excitam a fé (ou confiança) nessas promessas; estimulada por tais sinais, é a fé que produz a santificação do crente. Os sacramentos portanto não exercem, como se diz em linguagem teológica, causalidade nem física nem moral no processo de santificação; a sua influência fica limitada ao setor psicológico (recordam a palavra de Deus…).

No Calvinismo, torna-se mesmo impossível que a graça esteja associada a algum sinal objetivo, pois ela só é dada aos predestinados; a quem não pertença ao número destes, não adianta recorrer a algum rito sensível. Lutero, um pouco menos inovador neste ponto, afirmava que o Batismo confere a santidade, mas só o faz mediante a fé: «Não o sacramento, mas a fé no sacramento é que justifica. — Non sacramentum, sed fides in sacramento iustificat», escrevia o reformador ao Cardeal Caetano. O Zwinglianismo empalidecia ainda mais o papel dos sacramentos, reduzindo-os a meros testemunhos da fé capazes de unir os homens entre si: pelos sacramentos, ensinava Zwingli, o crente atesta e comprova à Igreja a sua fé, sem que da Igreja receba sequer o selo ou a comprovação da fé.

A prevalência do indivíduo sobre a coletividade se exprime com não menor clareza no conceito protestante de Igreja. Esta, conforme os reformadores, não é um corpo visível, mas sociedade invisível; só uma coisa impede que alguém a ela pertença: o pecado. Quem não se deixa contaminar por este, torna-se membro da Igreja, independentemente dos quadros externos nos quais os crentes professam a sua fé. Em geral, dizem os protestantes que a Igreja visível se corrompeu e extinguiu no séc. IV, sob o Imperador Constantino, dada a colaboração do Estado e da Igreja, pois então se introduziram nos mais íntimos redutos do Cristianismo doutrinas e costumes pagãos. Subsiste, porém, a Igreja invisível, a qual continua a vida da comunidade primitiva de Jerusalém. Ora seria essa Igreja invisível que vai tomando corpo nas denominações protestantes a partir do séc. XVI…

Se agora se pergunta como é governada a Igreja invisível, toca-se uma questão árdua para o Protestantismo: este, de um lado, rejeita o Papado e, de outro lado, afirma que todos os fiéis são sacerdotes. Em consequência, não restam critérios muito seguros para se constituir o governo da igreja… Donde a multiplicidade de soluções: há denominações protestantes dirigidas por seus «bispos» (tais são o episcopalismo anglicano, o metodismo…), bispos porém que são mais mentores dos .crentes do que sacerdotes ou ministros dos meios de santificação; há as também dirigidas por presbíteros (o presbiterianismo, por exemplo), e há-as dirigidas por meros delegados da coletividade ou da congregação (congregacionalismo, que reproduz o sistema democrático no setor religioso). Vários grupos protestantes não concebem mesmo dificuldade em admitir a autoridade mais ou menos absoluta dos governos civis no que diz respeito à vida temporal da Igreja (o que resulta em secularização da face visível do Cristianismo).

Expostas sumariamente as três características da ideologia protestante, incumbe-nos agora analisar o seu significado.

2. Uma estimação da doutrina

a) A justificarão pela fé sem as obras

1. Não há dúvida, a Escritura ensina que a remissão dos pecados é gratuitamente outorgada aos homens pelos méritos de Jesus Cristo (cf. Rom 5,8s); o homem não pode merecer o perdão, mas tem que o aceitar contritamente, crendo no amor de Deus e entregando-se humilde a esse amor. Contudo a Escritura ensina outrossim que o perdão outorgado por Deus não é mera fórmula jurídica em virtude da qual não nos seria mais levado em conta o pecado, pecado que, apesar de tudo, ficaria inamovível a contaminar a alma. Não; justificação, segundo as Escrituras, é regeneração (cf. Jo 3,3.5; Tit 3,5), elevação à dignidade de filhos de Deus não nominais apenas, mas reais (cf. 1Jo 3,1), de modo a nos tornarmos consortes da natureza divina (cf. 2 Pdr 1,4), capazes de produzir atos que imitem a santidade do Pai Celeste (cf. Mt 5,48). Se, por conseguinte, Deus, ao nos perdoar as faltas, nos concede uma nova natureza, está claro, conforme as Escrituras mesmas, que as obras boas que estejam ao alcance desta nova natureza, devem pertencer ao programa de santificação do cristão; elas se tornam condição indispensável para que alguém consiga a vida eterna. Deus não pode deixar de exigir tais obras depois de nos haver concedido o princípio capaz de as produzir.

É óbvio que essas obras boas não constituem o pagamento dado pelo homem em troca da graça de Deus, nem são algo que a criatura efetue independentemente dos méritos de Cristo Salvador, mas são os frutos necessários da ação de Deus (ou da graça) no homem regenerado, são concretizações dos méritos do Salvador; na verdade, é Cristo quem vive no cristão e neste exerce seu influxo vital, como a cabeça nos seus membros e como o tronco da videira nos seus ramos (cf. Gál 2,20; Jo 15,1s).

São Paulo, na epístola dos Romanos, tanto inculca a justificação pela fé sem as obras, porque tem em vista a primeira conversão ou a conversão do pecador a Deus (claro está que esta não pode ser o resultado de obras meritórias prévias). São Tiago, porém, que visa propriamente o desabrochar da vida cristã após a conversão, inculca fortemente a necessidade das boas obras (por isto a epistola de Tiago muito desagradava a Lutero, que quis negar a sua autenticidade).

Quanto à concupiscência que permanece no cristão por toda a vida, ela não constitui pecado enquanto o indivíduo não lhe dá consentimento; por muito intensa que seja, a graça do Redentor é certamente capaz de triunfar sobre ela. O fato de que a Escritura a chama «pecado» (cf. Rom 7,20), explica-se por estar a concupiscência intimamente ligada ao pecado como consequência deste.

De resto, na vida cotidiana os protestantes valorizam altamente as boas obras; falam então linguagem muito semelhante à dos católicos.

b) A Bíblia e o livre exame

Já em «P. R.» 7/1958, qu. 2 e 3 foi publicada longa explanação sobre a Tradição oral como fonte de fé e necessário critério de interpretação da Bíblia Sagrada. O valor da Tradição se explica pelo fato de que a Revelação oral antecedeu a redação das Escrituras e nem foi, por inteiro, consignada nos livros sagrados (os hagiógrafos nunca tiveram a intenção de confeccionar um manual completo dos ensinamentos revelados); donde se vê quão alheio é ao espírito mesmo da Bíblia interpretá-la independentemente da corrente de doutrinas dentro da qual a Escritura se originou, se conservou e sempre se transmitiu.

Ao que foi dito ainda se pode acrescentar a menção de algumas consequências do princípio do livre exame (é pelos frutos que se conhece a árvore!).

Os próprios reformadores e seus discípulos, desejando exaltar a autoridade das Escrituras, tornaram-se deturpadores da Palavra de Deus. Foi, sim, em nome do Antigo Testamento que Lutero permitiu a bigamia a Filipe de Hessen. É em nome das Escrituras que os fundadores de seitas vão ensinando teses fantasistas e contraditórias sobre a data do fim do mundo (tenham-se em vista os Adventistas, os Testemunhas de Jeová, os Amigos do homem, de que trata «P. R.» 14/1959, qu. 10). Em nome do livre exame da Bíblia os críticos protestantes têm rejeitado inteiras seções ou até livros escriturísticos; chegam a negar a Divindade de Cristo (o primeiro autor que negou a plena veracidade dos Evangelhos, foi o protestante H. S. Reimarus +1768).

De resto, verifica-se que as comunidades de crentes tendo abandonado a venerável Tradição transmitida desde os inícios do Cristianismo, ainda, e apesar de tudo, seguem uma tradição, … tradição evidentemente humana, a que deu início tal ou tal fundador de seita. Criou-se em cada denominação de «reformados» uma tradição particular ou uma via própria de interpretação da Bíblia.

É a rejeição de todo magistério munido da autoridade do próprio Deus que gera instabilidade nas comunidades protestantes, ocasionando a criação de novas e novas seitas. A razão destas múltiplas reformas não será o fato de que nenhuma delas é realmente guiada pelo Espírito Santo, mas todas são obra meramente humana? Aliás o próprio Lutero já verificava em seus tempos: «Há tantos credos quantas cabeças há».

Alexandre Vinet, já citado, afirmava por sua vez no século passado:

«Para mim, o Protestantismo é apenas um ponto de partida; a religião fica muito além dele… A reforma será uma exigência permanente dentro da Igreja; ainda hoje a reforma está por se fazer».

A experiência de 400 anos mostrou que se volta contra os próprios irmãos separados o principio com que estes quiseram outrora impugnar os católicos: «Mais vale obedecer a Deus do que aos homens» (At 5,29).

c) A negação de intermediários entre Deus e o crente

Esta posição acarreta, como dizíamos, a negação de várias instituições que se tornaram clássicas no Cristianismo: os sacramentos concebidos como canais da graça, a intercessão dos santos, o sacerdócio oficial e hierárquico, a visibilidade da Igreja, etc.

Alguns destes temas já foram diretamente abordados em «P.R.»: assim o significado dos santos na piedade cristã, em «P. R.» 13/1959, qu. 5; a autoridade da canonização dos santos, em «P.R.» 13/1959, qu. 5; a necessidade do culto externo, em «P.R.» 15/1959, qu. 3; a instituição de um chefe visível e de um magistério infalível dentro da Igreja, em «P.R.» 13/1959, qu. 2 e 14/1959, qu. 3.

Seguem-se três observações aptas a mais evidenciar o erro radical contido no princípio protestante:

i) a rejeição dos sacramentos e do sacerdócio hierárquico contradiz à lei geral que Deus sempre quis observar nas suas relações com o homem: assim como na plenitude dos tempos o Senhor atingiu a criatura mediante o mistério da Encarnação, assim antes e depois desta Ele veio e vem sob sinais sensíveis; principalmente no Novo Testamento a dispensação das graças conserva a estrutura da Encarnação: os sacramentos e sacramentais são matéria consagrada que prolonga e desdobra a estrutura do Verbo Encarnado. Como o corpo de Jesus recebeu outrora a vida divina e a comunicou aos homens seus contemporâneos, assim os elementos corpóreos (água, pão, vinho, óleo, palavras e gestos do homem…) vêm a ser, nos sacramentos, os canais que contêm e transmitem a graça de Deus; não os poderíamos reduzir à categoria de meros estimulantes da memória, vazios de conteúdo sobrenatural, sem quebrar a harmonia do plano da salvação.

ii) Nos desígnios de Deus, a santificação do homem sempre foi concebida comunitàriamente, em oposição a qualquer individualismo. O Criador houve por bem, no inicio da história, incluir todos os homens no primeiro Adão; quis outrossim restaurar todos conjuntamente em Cristo; consequentemente santifica-nos hoje por meio de uma coletividade, que é a Igreja, caracterizada por sinais objetivos e por um ministério visível, fora do qual ninguém pode pretender encontrar o Cristo. — Exaltando o indivíduo a ponto de relegar para plano secundário a comunidade, o Protestantismo vem a ser autêntico produto da mentalidade subjetivista e antropocêntrica do Renascimento.

iii) A Reforma pretende corresponder à Igreja primitiva, anterior à corrupção que «paganizou» o Evangelho… Esta pretensão é tão vã que os mestres protestantes se têm visto obrigados a fazer recuar constantemente o período da «grande corrupção»: ao passo que os primeiros reformadores a colocavam no séc. IV, outros foram retrocedendo até os tempos de S. Cipriano (+258), S. Ireneu (+ cerca de 202), Clemente Romano (+102?) ou até a geração apostólica. O famoso crítico Harnack (+1930) chegava a dizer que já os Apóstolos perverteram o Evangelho de Cristo — o que é evidentemente absurdo, pois não conhecemos o Evangelho de Cristo senão através da pregação e dos escritos dos Apóstolos; Harnack, porém, era obrigado a proferir tal contrassenso, porque reconhecia claramente que a Igreja Católica atual corresponde fielmente à Igreja primitiva ou, como dizia ele, que «Cristianismo, Catolicismo e Romanismo constituem uma identidade histórica perfeita» (Theologische Literaturzeitung, 16 jan. 1909).

Dom Estêvão Bettencourt (OSB)
Fonte: http://www.pr.gonet.biz/index-catolicos.php


Foto: Web

Site: Presbíteros
Editado por Henrique  Guilhon

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Sebastião, um defensor da Igreja



Santo do Dia Canção Nova

O santo de hoje nasceu em Narbonne; os pais eram oriundos de Milão, na Itália, do século terceiro. São Sebastião, desde cedo, foi muito generoso e dado ao serviço. Recebeu a graça do santo batismo e zelou por ele em relação à sua vida e à dos irmãos.

Ao entrar para o serviço no Império como soldado, tinha muita saúde no físico, na mente e, principalmente, na alma. Não demorou muito, tornou-se o primeiro capitão da guarda do Império. Esse grande homem de Deus ficou conhecido por muitos cristãos, pois, sem que as autoridades soubessem – nesse tempo, no Império de Diocleciano, a Igreja e os cristãos eram duramente perseguidos –, porque o imperador adorava os deuses. Enquanto os cristãos não adoravam as coisas, mas as três Pessoas da Santíssima Trindade.

Esse mistério o levava a consolar os cristãos que eram presos de maneira secreta, mas muito sábia; uma evangelização eficaz pelo testemunho que não podia ser explícito.

São Sebastião tornou-se defensor da Igreja como soldado, como capitão e também como apóstolo dos confessores, daqueles que eram presos. Também foi apóstolo dos mártires, os que confessavam Jesus em todas as situações, renunciando à própria vida. O coração de São Sebastião tinha esse desejo: tornar-se mártir. E um apóstata denunciou-o para o Império e lá estava ele, diante do imperador, que estava muito decepcionado com ele por se sentir traído. Mas esse santo deixou claro, com muita sabedoria, auxiliado pelo Espírito Santo, que o melhor que ele fazia para o Império era esse serviço; denunciando o paganismo e a injustiça.

São Sebastião, defensor da verdade no amor apaixonado a Deus. O imperador, com o coração fechado, mandou prendê-lo num tronco e muitas flechadas sobre ele foram lançadas até o ponto de pensarem que estava morto. Mas uma mulher, esposa de um mártir, o conhecia, aproximou-se dele e percebeu que ele estava ainda vivo por graça. Ela cuidou das feridas dele. Ao recobrar sua saúde depois de um tempo, apresentou-se novamente para o imperador, pois queria o seu bem e o bem de todo o Império. Evangelizou, testemunhou, mas, dessa vez, no ano de 288 foi duramente martirizado.

São Sebastião, rogai por nós!

Título Original: São Sebastião, defensor da Igreja


Site: Santo do Dia Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Quando a meditação é cristã?



Prof. Felipe Aquino

Está na moda fazer meditação de muitos tipos. A revista Veja (Edição 2407 de 07 de janeiro de 2015, pp.77-84) acaba de publicar um longo artigo sobre a “ciência da meditação”. Afirma o artigo que deixando o seu cunho religioso esta prática vai se tornando um meio de relaxamento, luta contra a ansiedade, depressão, dores, hipertensão, doenças cardiovasculares, etc.

Na mesma semana o Papa Francisco, na Missa celebrada na capela da Casa Santa Marta, em 09 de janeiro de 2015 disse que:

“Uma sessão de yoga não poderá ensinar um coração a “sentir” a paternidade de Deus, nem curso de espiritualidade zen o tornará mais livre para amar. Somente o Espírito Santo tem este poder. Quem nos ensina a amar? Quem nos liberta dessa dureza?. Somente o Espírito Santo. Você pode fazer mil cursos de catequese, mil cursos de espiritualidade, mil cursos de yoga, zen, e todas essas coisas. Mas isso nunca vai ser capaz de lhe dar a liberdade de filho. Somente o Espírito Santo move o seu coração para dizer ‘Pai’. Somente o Espírito Santo torna o coração dócil a Deus e à liberdade” (Zenit.org – 09 de janeiro de 2015).

Em vista da tendência de alguns mestres cristãos a adotar métodos e concepções hinduístas de oração, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou uma “Carta sobre a Meditação Cristã”, em 15 de outubro de 1989; onde analisa a oração cristã em confronto com a oração hinduísta. Entre outras coisas, diz:

“No Novo testamento, a oração é apresentada como obra do Espírito Santo, que ensina aos discípulos toda a verdade, completando a missão de Jesus (cf. 1Cor 2,10; Jo 16,13s). Vê-se assim que a oração cristão não é mero esforço da mente e das faculdades do homem para contemplar o Transcendental, mas é Dom de Deus. Ele se fundamenta e abastece na revelação que Deus faz de si ao homem, revelação que tem em Cristo seu ponto culminante.

Guiado por este manancial, o cristão não esquecerá que a sua oração decorre sempre dentro da comunhão dos Santos e segundo o espírito da Igreja. O cristão nunca ora isoladamente, mesmo quando está na solidão, mas ora sempre em união com Cristo, no Espírito e em comunhão com todos os Santos, para o bem da Igreja.

A Carta aborda as “maneiras errôneas de rezar” (nºs. 8-12):

“Os erros do passado continuam a tentar o homem contemporâneo. Este por vezes reduz a oração a um estado psíquico ou a uma conquista da mente, que se treina para ampliar as suas faculdades meramente naturais. Há também, em nossos dias, aqueles cristãos que se servem de métodos orientais a fim de se preparar para a contemplação: identificam o Absoluto, concebido pelo budismo, com a Majestade de Deus, que ultrapassa toda realidade finita: assim tendem a um conceito de Deus totalmente desligado das manifestações históricas ou das teofanias do Antigo e do Novo Testamento; negligenciam o mistério da SS. Trindade para “mergulhar no abismo indefinido da divindade” ou no nirvana, em que as noções de Eu, Tu e Ele desaparecem. Desta maneira tem origem pernicioso sincretismo, pois os seus arautos tendem a fundir o monoteísmo histórico da revelação judeu-cristão com o panteísmo da filosofia hinduísta.”

Em seguida a Carta fala da “Via Cristã para a união com Deus” (nºs 13-15), e afirma que “a profunda união com Deus prometida ao cristão leva a um estado que os antigos mestres gregos chamavam “divinização”. Esta, porém, nunca extingue a diferença radical existente entre Criador e criatura; o eu humano jamais poderá ser absorvido pelo eu divino, nem mesmo nos estados místicos mais elevados… Assim entre Deus e nós existe diferença, que não impossibilita uma íntima união. Também pela Eucaristia e os demais sacramentos Cristo nos faz participar da sua vida divina, sem extinguir a nossa natureza criada”

“Na concepção cristã, se cumprem todas as aspirações existentes nas outras correntes religiosas, sem que o eu pessoal e a sua índole de criatura sejam aniquilados e desapareçam no oceano do Absoluto. A profissão de que Deus é Amor (1Jo 4,8) explica a íntima união ou o intercâmbio e o diálogo entre Deus que ama, e a criatura que é amada. O cristão que recebe o Espírito Santo (o amor existente entre o Pai e o Filho) é feito “filho no Filho” e exclama “Abá, Pai”, participando realmente da vida da SS. Trindade” (Cf. Rm 8, 15-17; Gl 4,6).

O documento afirma que “o grande perigo que ameaça o orante concentrado em si segundo as normas do hinduísmo, é precisamente o de “permanecer em si”, como se o homem fosse uma centelha da Divindade encerrada na corporeidade. Santo Agostinho diz a propósito: “Se queres encontrar a Deus, abandona o mundo exterior, e entra entre ti. Mas não permaneças em ti; ultrapassa-te, pois tu não és Deus; Ele é maior do que tu. Deus me é mais íntimo do que o que tenho de mais íntimo e está acima do que tenho de mais elevado” (Confissões 3,6,11). Ademais ninguém se purifica das paixões nem se aproxima de Deus a não ser por dom do próprio Deus. Este dom se concretiza, por excelência, em Jesus Cristo, cujo Espírito Santo nos move interiormente para participar da vida trinitária…”

“O progresso na vida espiritual (…) não se pode dizer que seja fruto de alguma técnica ou da arte humana de conquistar o mistério de Deus; é um dom de Deus, concedido gratuitamente, cujo beneficiário se sentirá sempre indigno.”

Falando dos “Métodos Psicofísicos e Corporais” (nºs 26-28) a Carta diz que “seria errôneo identificar a união com Deus com uma possível euforia resultante de exercícios físicos… O empenho fiel e generoso da criatura é indispensável, sim, mas apenas para criar um clima no qual o Espírito Santo possa agir livremente.

Merece especial atenção à advertência contida no §28 da Carta em pauta:

“Certos exercícios produzem automaticamente sensações de paz e de distensão, sentimentos gratificantes ou até fenômenos de luz e calor semelhantes ao bem-estar espiritual. Considerá-las como autênticas consolações do Espírito Santo seria uma forma totalmente errônea de conceder o progresso espiritual.

O texto chama a atenção para o risco de auto-ilusão ocorrente quando o orante dá excessivo valor a sentimentos, estados psicológicos, imagens mentais na sua vida de oração; pode chegar a confundir sintomas doentios ou psicopatológicos com experiência mística, revelações divinas, aparições…; desta maneira entra por um caminho tortuoso em que as doenças mentais são alimentadas por falsas concepções religiosas.

O documento conclui dizendo que: “O amor de Deus, único objeto da contemplação cristã, é uma realidade de que ninguém se pode apoderar por algum método ou técnica; ao contrário, devemos ter sempre o olhar fixo sobre Jesus Cristo, através de quem o amor de Deus chegou até nós… Por conseguinte, havemos de deixar que Deus decida a maneira pela qual Ele nos fará participar do seu amor. “Tu podes chamar-me amigo, mas eu me reconheço servidor” (Santo Agostinho, Com. Sl 142,6).”


Título Original: A autêntica meditação cristã


Site: Prof. Felipe Aquino
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 17 de janeiro de 2015

Romaria da Terra e da Água no Piauí é iniciativa para Ano da Paz


CNBB

A 13ª Romaria da Terra e da Água do regional Nordeste 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pretende, de acordo com os organizadores, ser uma das iniciativas para o Ano da Paz. O evento marcado para os dias 17 e 18 de outubro, em Oeiras (PI), terá como tema “Terra e água: direito dos povos, garantia de vida e paz”. O lema proposto é “Eu darei essa terra à sua descendência” (Gn 12,7).

A escolha da temática relacionada à proposta da CNBB para 2015 foi feita em reunião entre o bispo de Oeiras (PI), dom Juarez Sousa da Silva, o secretário executivo do regional, padre Luiz Eduardo Bastos, e agentes de pastorais e organismos, no dia 8 de janeiro. Na ocasião, também foram discutidos assuntos relacionados às comissões de preparação e matrizes operacionais e financeiras do evento.



Segundo os organizadores, o Documento 101 da CNBB “A Igreja e a questão agrária brasileira no início do Século XXI” é a “fonte inspiradora” para esta edição do evento. O texto apresenta a visão do episcopado brasileiro sobre a realidade agrária do país, “em uma perspectiva do agir pastoral na defesa da natureza, nos cuidados com a água e na produção de energia sustentável”.

Recordando o Documento 101, o assessor da Cáritas Brasileira no Piauí, Carlos Humberto Campos, afirma que a Romaria é uma “expressão de esperança de que a Reforma Agrária, na perspectiva do acesso e democratização da terra e da água se torne política pública assumida pelos poderes legislativos, executivo e judiciário, em nível federal, estadual e municipal, para a construção de um novo modelo de desenvolvimento no campo”.


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Um tsunami barrado com a bênção do Santíssimo

© Angela Riddock

Aleteia

O tsunami de 2010, que atingiu a costa do Chile depois de um terremoto provocado pela movimentação das placas continental e oceânica, é um tipo de evento que vem se repetindo durante séculos em diversos lugares do planeta.

Há algumas décadas, na pequena ilha de Tumaco (Colômbia), o que aconteceu com um tsunami ensinou aos seus habitantes que Deus, presente no Santíssimo Sacramento, age quando seus sacerdotes e fiéis o invocam com amor e fé.

O fato ocorreu no dia 31 de janeiro de 1906. Às dez da manhã, os habitantes dessa minúscula ilha do Pacífico sentiram um forte terremoto, que durou cerca de 10 minutos. Então, todo o povo correu até a igreja para suplicar ao pároco, o Pe. Gerardo Larrondo, e ao Pe. Julián, que organizassem imediatamente uma procissão com o Santíssimo Sacramento.

Enquanto isso, o mar continuava retrocedendo, com a ameaça de formar uma imensa onda. O Pe. Gerardo, atemorizado, consumiu todas as hóstias consagradas da âmbula e conservou somente a Hóstia Magna.

Depois, dirigindo-se ao povo, exclamou: “Vamos, meus filhos, vamos todos à praia, e que Deus tenha piedade de nós!”.

Sentindo-se seguros diante da presença de Jesus Eucaristia, todos caminharam, entre lágrimas e aclamações a Deus. Quando o Pe. Larrondo chegou à praia, foi corajosamente até a margem com a custódia nas mãos.

No momento em que a onda estava chegando, ele levantou a Hóstia consagrada, com mão firme e com o coração cheio de fé, e diante de todos traçou o sinal da cruz. Foi um momento de altíssima solenidade.

A onda continuou avançando, mas, antes que o Pe. Larrondo e o Pe. Julián pudessem perceber, o povo, comovido e maravilhado, gritou: “Milagre! Milagre!”.

De fato, como se tivesse sido parada por uma força invisível e superior à natureza, a potente onda que ameaçava apagar do mapa a ilha de Tumaco havia iniciado seu retrocesso, enquanto o mar voltava ao seu nível normal.

Os habitantes de Tumaco, em meio à euforia e à alegria por terem sido salvos da morte graças a Jesus sacramentado, manifestavam sua gratidão. O milagre de Tumaco ficou conhecido no mundo inteiro, e o Pe. Larrondo também recebeu do continente europeu inúmeras cartas de pessoas que pediam suas orações.

(Fonte: livro “Agostinianos amantes da Sagrada Eucaristia”, do Pe. Pedro del Rosario Corro)

Título Original: A bênção do Santíssimo que calou um tsunami, graças à fé de um pároco e do seu povo


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon