A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

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Tradutor

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

"O homem deve voltar-se para o mundo interior, numa verdadeira atitude de conversão, e parar de ofender a Deus com seus pecados" - Explica Maria em Fátima, como condição do triunfo do seu imaculado coração



Christo Nihil Praeponere

O triunfo do Imaculado Coração de Maria depende de nossa conversão pessoal e de uma vida íntima de oração com Deus.

Apenas quatro meses nos separam do grande centenário da primeira aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos de Fátima. E é claro que, nesta ocasião, o coração dos católicos não poderia deixar de palpitar de alegria pela expectativa de que o "triunfo do Imaculado Coração de Maria" finalmente aconteça. Em que pese todas as más notícias deste começo de ano — atentados terroristas, massacres e genocídios —, a esperança nas promessas da Senhora de Fátima permite-nos saborear a paz dos santos mesmo nos momentos de amargura.

Que o Coração Imaculado de Maria triunfe sobre todo mal. É isso o que deseja qualquer católico. Todavia, a mensagem de Fátima não diz respeito somente a uma vitória de Nossa Senhora sobre as hostes infernais. Para que essa vitória ocorra, explica a Virgem, o homem deve voltar-se para o mundo interior, numa verdadeira atitude de conversão, e parar de ofender a Deus com seus pecados. Deve, aliás, rezar diariamente o santo terço e fazer as comunhões reparadoras aos cinco primeiros sábados. Em suma, a humanidade tem de procurar viver para o Céu, cumprindo as suas promessas batismais. Essas são as condições para que o mal caia e o bem triunfe.

Uma meditação sincera sobre tais pedidos da Virgem leva-nos a concluir que sua mensagem não é um conjunto de previsões sobre um futuro sombrio, como poderiam pensar alguns curiosos; ela é uma "exortação à oração como caminho para a 'salvação das almas'", um caminho que se faz também pela penitência e pela conversão [1]. E talvez seja por isso que as aparições de Fátima despertam tanto incômodo em alguns ambientes, pois falam de uma realidade que já não parece tão interessante, uma realidade aparentemente já superada, a saber, a "salvação das almas". Infelizmente, é preciso reconhecer que a paz que muitos procuram atualmente é uma paz de ordem material e imediata, que não exige sacrifícios nem renúncias. Mas esse tipo de paz definitivamente não é a paz cristã, tampouco é a paz pregada pela Virgem Maria aos três pastorinhos.

De fato, nenhuma paz é verdadeira se não nasce de uma entrega essencialmente amorosa. Quem vive buscando o bem-estar neste mundo acaba provocando o mal-estar próprio e de seus irmãos, já que uma vida cujo objetivo final não é o Céu torna-se, aos poucos, um projeto em que o pecado não é só uma opção, mas um caminho. Isso pode ser visto no dia a dia de qualquer pessoa.

"Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele mesmo é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?". Ao atenderem a esse convite da Virgem Maria, Lúcia, Jacinta e Francisco anteciparam em suas vidas aquele "triunfo" do qual falávamos anteriormente. Eles ofertaram-se amorosamente em sacrifício de expiação pela conversão dos pecadores. Neste sentido, a paz se tornou uma realidade tanto para eles quanto para aqueles que eram objetos de sua caridade ardente. Nós precisamente fomos beneficiados com o amor dessas crianças, que hoje intercedem do Céu por nós. É assim que devem triunfar os Corações de Jesus e de Maria. Trata-se do cumprimento daquilo que dizia São Pedro em uma de suas cartas: "Antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão dos pecados" (1 Pe 4, 8).

Eis, então, as três condições para o triunfo do Imaculado Coração de Maria: oração, penitência e apostolado. Uma é necessariamente consequência da outra. Quem reza, ou seja, tem intimidade com a pessoa de Cristo, vai querer mudar seu estilo de vida e, por meio dessa mudança, conquistará outros para o caminho de Jesus. Mas tudo começa com a oração, momento em que o homem se desarma perante Deus e coloca-se à sua escuta. A oração é um diálogo com Deus, "é a hora das intimidades santas e das resoluções firmes" [2].

A oração, por outro lado, não é simplesmente um palavreado piedoso. Como explicou Bento XVI certa vez, "sabemos que a oração não se deve dar por certa: é preciso aprender a rezar, quase adquirindo esta arte sempre de novo" [3]. Isso nos ensina também o exemplo dos santos, sobretudo dos três videntes de Fátima, que tiveram de entrar na "escola da oração", cuja professora era a própria Virgem Maria. Eles aprenderam a guardar o próprio coração das perturbações do mundo para ouvirem a voz suave de Deus, que se escuta na brisa. Quiçá nós também tenhamos essa vigilância, "uma vigilância interior do coração que, na maior parte do tempo, não possuímos por causa da forte pressão das realidades externas e das imagens e preocupações que enchem a alma" [4].

"Oh! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz!", lamentou-se Jesus sobre Jerusalém (Lc 19, 42). Em verdade, esse lamento também está sobre nós que, buscando a paz fora da oração, refugiamo-nos em falsos acordos e falsas seguranças. Mas, em Fátima, Maria nos mostrou mais uma vez o caminho para a paz. Aproveitemos, portanto, a grande oportunidade deste Ano Mariano para redescobrirmos os frutos da oração cristã e, assim, apressarmos "o anunciado triunfo do Coração Imaculado de Maria para glória da Santíssima" [5].

Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

Card. Joseph Ratzinger, Comentário teológico da Mensagem de Fátima, ano 2000.
São Josemaria Escrivá, Sulco, n. 457.
Papa Bento XVI, Audiência Geral, 4 de maio de 2011.
Card. Joseph Ratzinger, Comentário teológico da Mensagem de Fátima, ano 2000.
Papa Bento XVI, Homilia, 13 de maio de 2010.

Título Original: As condições para o triunfo do Imaculado Coração de Maria


Site: Padre Paulo Ricardo
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 29 de janeiro de 2017

Se Jesus é o remédio e o médico, a Igreja d’Ele só pode ser o melhor de todos os hospitais


Acampamento de Cura e Libertação


Padre Marlon Múcio – Foto: Arquivo / cancaonova.com


Padre Marlon Múcio

É preciso que programemos a nossa cura e libertação

Neste dia 29 de janeiro, por ocasião da Santa Missa no Acampamento de Cura e Libertação, padre Marlon Múcio, fundador da Comunidade Sede Santos, meditou em sua homilia sobre as bem-aventuranças e destacou a Igreja como o maior hospital por excelência.

Confira as ideias centrais da homilia

Felizes os pobres em Espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

Caríssimos, desde sexta-feira, Deus nos trouxe para o “hospital Canção Nova”. Jesus é o Remédio, é o Médico dos médicos, é o único Médico que se fez Remédio. Desejo-vos dizer agora, porque a Igreja é o melhor dos hospitais. Se Jesus é o remédio e o médico, a Igreja d’Ele só pode ser o melhor de todos os hospitais.

A liturgia de hoje cai como uma luva para nós, pois acreditamos que, quando Deus prepara um acampamento como este, de cura e libertação, Ele já costurou tudo: a música, a pregação, a mesa da Palavra e da Eucaristia.

A Igreja de Jesus é o hospital por excelência

O Evangelho que hoje ouvimos é a pregação maior que deles ouvimos, é o sermão-mor. O Sermão da Montanha é “a pregação de Jesus”. Na exortação Novo Millennio Ineunte, João Paulo II diz que “precisamos programar a nossa santidade”. Resumindo, ninguém dorme um capetinha e acorda um santo, ninguém vai para o céu de bobeira, é preciso que programemos nossa santificação, é preciso que nos programemos para a vinda gloriosa do Senhor, a nossa ida para o Céu. Da mesma maneira, é preciso que programemos a nossa cura e libertação.

Trabalhar a nossa libertação é trabalhar a nossa santificação e vice-versa, é desejar ser santo, um bem-aventurado. Ora, o Evangelho de hoje é um elogio ao homem feliz, à mulher feliz. E quem são eles? Os bem-aventurados são aqueles que se colocam no seguimento e imitação de Jesus.

É preciso seguir Jesus é imitá-Lo.

Veja um trecho da homilia:


Título Original: A Igreja de Jesus é o hospital por excelência


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Afirma o Papa Francisco: Jesus está no cotidiano de nossa vida


Papa Francisco / Foto: L’Osservatore Romano

AciDigital

Em sua reflexão prévia à oração do Ângelus dominical na Praça de São Pedro no Vaticano, o Papa Francisco explicou que o começo da pregação de Jesus junto ao mar da Galileia, terra de pagãos, nos indica que esta não se dirigia de forma exclusiva aos judeus, mas a toda a humanidade; e que o modo como chamou seus discípulos mostra que “o Senhor se revela a nós não de modo extraordinário ou sensacional, mas na cotidianidade de nossas vidas”.

Diante dos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa afirmou que, da Galileia, “um lugar impensável”, se espalha a luz de Cristo que salva a humanidade.

O Santo Padre indicou que Jesus “deixa Nazaré, o vilarejo nas montanhas, e se estabelece em Cafarnaum, importante centro à margem do lago da Galileia, habitado principalmente por pagãos, ponto de cruzamento entre o Mediterrâneo e o interior da Mesopotâmia. Esta escolha significa que os destinatários de sua pregação não são apenas os seus compatriotas, mas todos aqueles que chegam à cosmopolita ‘Galileia dos gentios’”.

“Vista da capital Jerusalém, aquela terra é geograficamente periférica e religiosamente impura, era cheia de pagãos, por causa da mistura com aqueles que não pertenciam à Israel”, assinalou o Pontífice. “Da Galileia, não se esperava certamente grandes coisas para a história da salvação. No entanto, precisamente dali se espalha a Luz sobre a qual nós refletimos nos domingos passados, a Luz de Cristo”.

“A mensagem de Jesus – continuou Francisco – espelha a de Batista, anunciando o ‘Reino dos Céus’. Esse Reino não comporta o estabelecimento de um novo poder político, mas o cumprimento da aliança entre Deus e seu povo, que vai inaugurar uma época de paz e justiça. Para realizar esse pacto de aliança com Deus, cada um é chamada a se converter, transformando sua maneira de pensar e de viver”.

O Papa explicou a relação existente entre a pregação de Jesus e a de São João Batista: “O que diferencia Jesus de João Batista é o estilo e o método. Jesus escolhe ser um profeta itinerante. Ele não espera as pessoas, mas se move ao encontro delas”.

Quando Jesus chama junto ao mar da Galileia os dois pares de irmãos, que estavam pescando naquele momento, para ser seus discípulos, Simão e André, de um lado, Tiago e João, de outro, os chama dizendo: “Sigam-me, eu os farei pescadores de homens”.

“O chamado os alcança no auge de suas atividades diárias. O Senhor se revela a nós não de modo extraordinário ou sensacional, mas na cotidianidade de nossas vidas”. “A resposta dos quatro pescadores é imediata e pronta. No mesmo instante, eles deixaram suas redes e o seguiram. Sabemos, de fato, que eles tinham sido discípulos de João Batista e que, graças ao seu testemunho, já tinham começado a crer em Jesus como o Messias”.

Francisco concluiu afirmando que “nós, os cristãos de hoje, temos a alegria de proclamar e testemunhar a nossa fé, porque houve aquele primeiro anúncio, porque houve aqueles homens humildes e corajosos que responderam generosamente ao chamado de Jesus”.

“Às margens do lago, em uma terra impensável, nasceu a primeira comunidade de discípulos de Cristo”, assinalou.

Por Miguel Pérez Pichel

Título Original: Cristo sempre se revela na cotidianidade da vida, afirma o Papa durante o Ângelus


Site: AciDigital
Editado por Henrique Guihon

domingo, 22 de janeiro de 2017

O desânimo - Como lidar com ele?

Web

Elaine Ribeiro

Não deixe o desânimo atrapalhar seus planos

Você já deve ter ouvido alguém, na última semana, lhe dizer: “Nossa, estou desanimado, não tenho vontade para nada!

Para avaliarmos as situações que geram desânimo, convido você a perceber o quanto consegue ter habilidade para lidar com as dificuldades e as situações delicadas em sua vida.

Atribuímos essa capacidade ao que chamamos de resiliência, ou seja, a capacidade de conviver com as situações da vida, superar dificuldades e dar um novo sentido para a vida.
Se questione

Qual é o sentido da vida? De que forma posso encontrar propósito, realização e satisfação? Consigo construir algo que tenha duração plena?

Muitas pessoas jamais pararam para pensar no sentido da vida e, um dia, depois de muitos anos, começam a questionar por que seus relacionamentos não deram certo e por que se sentem tão vazias, mesmo tendo alcançado algum objetivo anteriormente estabelecido. Um jogador de baseball, que alcançou sucesso neste esporte, foi questionado sobre o que gostaria que lhe tivessem dito quando ainda estava começando a jogar baseball. Ele respondeu: “Eu gostaria que alguém tivesse me dito que, quando você chega ao topo, não há nada lá.” Ou seja, muitos propósitos para os quais nos voltamos não fazem sentido pleno. Vamos atrás de propósitos que nos completem, tais como sucesso no trabalho, prosperidade, relacionamentos, entretenimento, entre outros; no entanto, muitos de nós, quando conseguimos tudo isso, ainda sentimos que nada parece nos preencher.

O sentido da vida é descobrir qual é seu sentido, ou seja, descobrir quem somos, de onde viemos e para onde vamos, sobre a procura da felicidade, sobre o amor ao próximo e outros. O sentido da vida é também o progresso material e especialmente espiritual, pois no crescimento individual nesses campos a pessoa se faz e consegue compreender.

Muitas vezes, paramos em situações até mesmo simples, dando-lhes mais importância do que elas realmente merecem, maximizando problemas ou vendo situações que nem sempre são adequadas, e nisso acabamos por cair no desânimo.

Nem todos temos uma vida perfeita, mas o mais importante é entendermos que, por vezes, precisamos parar, colocando-nos de forma ativa diante das dificuldades, de modo a compreender que a vida se faz a cada momento que superamos as dificuldades. Confiar, aceitar suas capacidades e limitações, aceitar algumas coisas e dar passos na mudança de outras será muito importante neste caminho.

Leia mais:

Elaine Ribeiro dos Santos

Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com

Título Original: Como lidar com o desânimo


Foto: Web

Site: Formação Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 21 de janeiro de 2017

A fé de uma menina simples fazendo um milagre acontecer

Web

A ação de Deus ultrapassa as leis naturais, transcendendo o tempo, o limitado, o impossível... o que Ele precisa é de um coração simples, humilde, liberto de pretensões e interesses para agir. 
Henrique Guilhon

Foi na África central

No abrigo improvisado das missionárias, uma mulher entrou em trabalho de parto. Apesar de todo o esforço da equipe médica a mulher não resistiu e faleceu, logo após dar a luz um bebê prematuro.

Sua filhinha de dois anos começou a chorar e não havia quem a pudesse consolar.

Naquele lugar não havia eletricidade. Tudo o que se podia, se fez: colocar o bebê numa caixa com algodão e aproximá-lo do fogo... mas, o que poderia ser de maior auxílio era uma bolsa de água quente e, tinha uma, mas estava rompida.

Então: "Que fazer?" - pensou a responsável. Nada poderia ser feito além daquilo que já se fez. Na tarde seguinte, a missionária foi rezar com as crianças do orfanato. Para as incentivar à oração, ela apresentou uma série de sugestões e lhes contou a respeito de bebê.

Explicou a dificuldade em mantê-lo aquecido, sem a bolsa de água quente.

Também disse que o bebê poderia morrer de frio.

Mencionou ainda a irmanzinha de dois anos que não parava de chorar pela a ausência da mãe.

Então, uma menina de dez anos se ergueu e rezou em voz alta: " Por favor, Deus, manda-nos uma bolsa de água quente. Amanhã talvez já seja tarde, porque o bebê pode não aguentar.

Por isso, manda a bolsa ainda hoje. E... Deus, já que estás cuidando disso mesmo, por favor, manda junto uma boneca para a irmanzinha dele, para que saiba que também a amas de verdade."

A missionária nem conseguiu dizer: assim seja. Poderia Deus fazer aquilo? O único jeito de Deus atender o pedido seria por encomenda à sua terra natal, via correio. Ela lembrou que estava na África central há quatro anos. Nunca havia recebido uma encomenda postal de sua casa. E mesmo que alguém tivesse a ideia de mandar um pacote, quem pensaria em mandar uma bolsa de água quente, que servisse para um local na linha do Equador?

De repente, naquela tarde, um carro estacionou no portão da casa e deixou um pacote de onze quilos na varanda. 

As crianças do orfanato rodearam o pacote. Quarenta olhos bem abertos acompanhavam a sua abertura. Eram roupas coloridas e cintilantes. Havia também ataduras, caixinhas de passas de uva e farinha. E, bem no fundo, uma bolsa de água quente, novinha em folha. Rute, a garota que pedira a bolsa na prece, gritou: " Se Deus mandou a bolsa, também mandou a boneca." 

Será? 

E lá estava ela. Linda e maravilhosamente vestida.

Olhando para a missionária, Rute perguntou: " Posso ir junto levar a boneca àquela menina para que ela saiba que Deus a ama muito?"

O pacote fora enviado há cinco meses, por iniciativa de uma ex-professora da missionária, que resolveu enviar uma bolsa de água quente, sem mesmo saber porquê. 

Uma das suas auxiliares, ao fechar o pacote, decidiu mandar uma boneca. Tudo isso, cinco meses antes, em resposta a uma oração de uma menina de dez anos que acreditou, fielmente, que Deus atenderia a sua oração, ainda naquela tarde. 

E há ainda quem duvide que Deus possa ensinar através do coração de uma criança?

Transcrito do livro Liberte-se Meditando, Pe José Somette, 4ª edição ampliada, 2005, Edições Paulinas.

Foto: Web

Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

A Igreja católica tem sua doutrina oficial que está descrita no catecismo

Web


Felipe Aquino


Podemos dizer que o Catecismo põe fim a todo “achismo ou achologia” dentro da Igreja...

Uma das maiores graças que recebemos de Deus, pelas mãos do Papa João Paulo II, foi o novo Catecismo da Igreja Católica. No discurso aos Bispos em Santo Domingo, no dia 12/10/92, na VI reunião do CELAM, referindo-se ao Catecismo que acabara de aprovar, o Papa disse:

“Recentemente aprovei o Catecismo da Igreja Católica, que recomendo como o melhor dom que a Igreja pôde fazer aos Bispos e ao povo de Deus. Trata-se de um valioso instrumento para a nova evangelização, onde se compendia toda a doutrina que a Igreja deve ensinar”.

É preciso notar, que o Papa diz que o Catecismo é o “melhor dom” que a Igreja pôde fazer…

Nele encontramos um resumo excelente de toda a doutrina católica. Sabemos que um dos problemas mais graves da nossa Igreja é a falta de conhecimento da doutrina por parte da maioria do nosso povo. Isto deixa-o à mercê das seitas proselitistas.

Ao apresentar o Catecismo para toda a Igreja, através da Constituição Apostólica Fidei Depositum, o Papa ressaltou muitas coisas de grande importância. Sobre o valor doutrinal do texto, afirmou:

“O Catecismo da Igreja Católica, que aprovei no passado dia 25 de julho [1992], e cuja publicação hoje ordeno em virtude da autoridade apostólica, é uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição apostólica, pelo Magistério da Igreja. Vejo-o como uma norma segura para o ensino da fé…”

Com ênfase o Papa pede que todos (Pastores e fiéis) usem assiduamente o Catecismo:

“Peço portanto aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de Comunhão, e que o usem assiduamente ao cumprirem a sua missão de anunciar a fé e de convocar para a vida evangélica”.

E repete a sua importância:

“Este Catecismo lhes é dado a fim de que sirva como texto de referência, seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica”.

“O Catecismo da Igreja Católica, por fim, é oferecido a todo homem que nos pergunte a razão da nossa esperança (cf. 1 Pe 3,15) e queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê”.

Essas palavras do Papa deixam claro a importância enorme do Catecismo para a Igreja e para cada um de nós que quiser serví-la. Este é o “texto de referência”, seguro e autêntico.

Daqui para a frente, ninguém mais pode viver o Catolicismo “a seu próprio modo”, como se a Igreja não tivesse uma doutrina oficial. Ninguém poderá discordar dos seus ensinamentos, ainda que seja um teólogo, padre, bispo ou até cardeal.

Podemos dizer que o Catecismo põe fim a todo “achismo ou achologia” dentro da Igreja. Com a publicação do Catecismo devem acabar as “opiniões próprias” em discordância com a doutrina oficial da Igreja, que tanto mal fazem aos fiéis.

Ao discursar aos Bispos do Brasil, do Regional Centro-Oeste da CNBB, que estiveram em visita “ad limina apostolorum”, em Roma, em 29/1/96, o Papa falou da importância do Catecismo para formar bem a consciência do povo:


“Formai-lhe a consciência reta, coerente e corajosa. Deixai-me deste modo insistir sobre a conveniência de valerem-se todos do Catecismo da Igreja Católica… para uma correta interpretação desta e de outras verdades da nossa fé”.

Para facilitar o seu uso como o “texto de referência” da fé e da moral católica, o Catecismo traz no seu final um Índice Temático, valiosíssimo, para que possamos fazer consultas rápidas. Cada um dos seus 2865 parágrafos é numerado, e, após as palavras chaves do Índice Temático, temos os números dos parágrafos que tratam do assunto procurado. Assim, por exemplo, se você quer saber a doutrina oficial da Igreja sobre o Purgatório, basta procurar no Índice Temático essa palavra, e logo em seguida a ela, encontrará os números 1030s.,1472. Basta procurar esses parágrafos e você terá o ensinamento sobre o Purgatório.

Foram os Bispos do mundo inteiro que pediram ao Papa a elaboração do novo Catecismo. Quando o Concílio Vaticano II completou 20 anos, em 1985, o Papa convocou em Roma, um Sínodo de Bispos do mundo todo, para avaliar os 20 anos do Concílio. Ao término do Sínodo, os Bispos foram unânimes em pedir ao Papa o novo Catecismo. O motivo do pedido foi para que ficasse claro para toda a Igreja, a sua doutrina oficial, nem sempre conhecida e obedecida por todos. O Papa, então, convocou uma equipe de 12 Cardeais, presidida pelo Cardeal Ratzinguer, Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, para prepará-lo. Para auxiliar essa equipe, foi constituída uma outra equipe de sete Bispos peritos em catequese.

Quando a primeira versão ficou pronta, o Papa mandou-a para todos os Bispos (cerca de 3000), opinarem e darem as suas sugestões. Após isto, ele aprovou-a em julho de 1992.

Sem dúvida é um marco na história da Igreja, pois este é o Segundo Catecismo oficial. O primeiro foi elaborado pelo Papa S. Pio V após o Concílio de Trento, em 1566, (Catechismus ex Decreto Convilil Tridentini ) que fez frente à Reforma Protestante. É importante notar as circunstâncias em que a Igreja elaborou o primeiro Catecismo, chamado Romano. Foi para enfrentar a enxurrada de heresias do protestantismo, que ameaçava a fé católica em toda a Europa. O novo Catecismo atualizou o primeiro, sem nada revogar sobre os dogmas da fé. Muitos problemas surgiram nestes 430 anos que nos separam da elaboração do primeiro.

Da mesma forma que o Catecismo Romano foi elaborado para expor com clareza a fé católica, então conturbada por Lutero e seus seguidores, o novo Catecismo nos é dado hoje pelo Espírito Santo, como um instrumento poderoso de evangelização, de acordo com o Magistério da Igreja, a Tradição e a Bíblia. Ele é a mais autêntica interpretação da Revelação divina, oral e escrita. Podemos então, caminhar com a Bíblia numa das mãos e o Catecismo na outra. Assim estaremos seguros na fé.

No dia 15 de agosto de 1997 o Santo Padre, através da Carta Apostólica Laetamur Magnopere, aprovou e promulgou a edição típica latina do Catecismo. É a versão final do Catecismo. Na ocasião o Papa disse estas palavras:

“A Igreja dispõe agora desta nova e autorizada exposição da única e perene fé apostólica, que servirá como instrumento válido e legítimo ao serviço da comunhão eclesial, e também como texto de referência segura e autêntica”.

“A catequese encontrará nesta genuína e sistemática apresentação da fé e da doutrina católica uma via plenamente segura, para apresentar com renovado impulso ao homem de hoje a mensagem cristã em todas e em cada uma de suas partes”.

“A inteira atividade catequética poderá conhecer um novo e difundido impulso junto do Povo de Deus, se souber usar e valorizar de maneira adequada este Catecismo pós conciliar”.

“Multíplice e complementar é o seu uso, que se pode e se deve fazer deste texto, para que se torne, cada vez mais ‘ponto de referência’ para a inteira ação profética da Igreja, sobretudo neste tempo em que se adverte, de maneira forte e urgente, a necessidade de um novo impulso missionário e de um relançamento da catequese”.

“Ele representa um válido e seguro instrumento para os presbíteros na sua formação permanente e na pregação; para os catequistas na sua formação remota e próxima para o serviço da Palavra; para as famílias no seu caminho de crescimento rumo ao pleno exercício das potencialidades ínsitas no sacramento do matrimônio”.

“Os teólogos poderão encontrar no Catecismo uma autorizada referência doutrinal para a sua incansável investigação”

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“De modo geral, será mais do que nunca útil para a formação permanente de todo cristão que, consultando-o tanto de maneira contínua como ocasional, poderá redescobrir a profundidade e a beleza da fé cristã, e será conduzido a exclamar com as palavras da Liturgia Batismal: “Esta é a nossa fé. Esta é a fé da Igreja”. E gloriamo-nos de a professar em Cristo Jesus nosso Senhor( Rito da celebração do Batismo).”

“Convido o clero e os fiéis a um contato frequente e intenso com este Catecismo, que confio de modo especial a Maria Santíssima…”

E o Papa termina dizendo:

“Repetir-se-á assim, de algum modo, a estupenda experiência do tempo apostólico, quando cada crente ouvia anunciar na própria língua as grandes obras de Deus (cf.At 2,11).”

“Num certo sentido, poder-se-ia aplicar a esta circunstância a expressão paulina: “Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti” (1Cor11,23).”

Prof. Felipe Aquino

Retirado do livro: Entrai pela porta estreita, Editora Cléofas.



Sobre Prof. Felipe AquinoO Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.

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Assista também: O que é o Catecismo da Igreja Católica?

Título Original: A Riqueza do Catecismo da Igreja


Foto: Web

Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 15 de janeiro de 2017

Santo não é simplesmente seguir os mandamentos, mas amar a Deus com radicalidade


Acampamento Revolução Jesus


Padre Paulo Ricardo prega sobre a radicalidade de ser um jovem cristão. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Padre Paulo Ricardo

A radicalidade está em amar a Deus profundamente, com todas as nossas forças

A radicalidade de ser cristão chama-se santidade. Essa foi a intuição do monsenhor Jonas Abib quando ele fundou a Canção Nova, e ela existe porque, no Concílio Vaticano II, a Igreja disse uma palavra definitiva sobre a polêmica de quem podia ser santo. Alguns diziam que a santidade não era para todos, mas o CVII foi contra essa ideia e proclamou que a santidade era para todos.

Para entendermos isso melhor, temos de saber a diferença entre ser santo e ser um cristão normal. Uma coisa é ser salvo, outra coisa é ser santo; a diferença é que ser santo é realmente decidir entregar-se a Deus não somente fazendo o que somos obrigados a fazer nos mandamentos, mas amar a Deus generosamente, com o coração aberto, fazendo mais do que somos obrigados. Radicalizar quer dizer amar, amar e amar cada vez mais.

Ser santo não é simplesmente seguir os mandamentos, mas amar a Deus com radicalidade, porque se ficarmos com essa mentalidade de só cumprir os mandamentos, não vamos ser santos nunca!

A vocação para a santidade vem dessa vontade de dar para Jesus todo amor que Ele merece receber. A santidade não é moralismo, a radicalidade de ser santo não é para ser um peso colocado em nossos ombros. Não somos, no mais profundo do nosso ser, capazes de amar Deus radicalmente, mas, pela graça divina manifestada no batismo, na confissão e na comunhão, Ele transforma nosso coração e nos dá a capacidade de amar.

O caminho da radicalidade do jovem cristão é crescer de graça em graça, pois essa vida passa muito rápido e não temos tempo suficiente para amar a Deus. Temos de ser urgentes! Aproveitar cada momento para amá-Lo cada vez mais, pedir graças a todo momento, para sermos capazes de amar o Senhor.



Título Original: A radicalidade em ser um jovem cristão


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 14 de janeiro de 2017

Mistérios são identificados por cientistas na abertura do túmulo de Jesus

Na abertura do Santo Sepulcro cientistas reportaram um 'suave aroma'
e os aparelhos funcionaram de modo anormal


Ciência Confirma a Igreja



Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs


Alguns arqueólogos que trabalharam na abertura do Santo Sepulcro disseram ter percebido fenômenos não habituais nesse tipo de investigações.

Segundo informou CatholicCulture.org, eles relataram que se aproximando da pedra original sobre a qual repousou o corpo de Cristo ungido por Nossa Senhora perceberam um “aroma suave”. 

Esse seria comparável aos perfumes florais que também foram relatados em aparições de Nossa Senhora ou dos santos, como aconteceu no enterro de Santa Teresinha.

Os especialistas também contaram que os aparelhos eletrônicos ligados sobre o Santo Sepulcro começaram a funcionar mal ou pararam completamente, como se fossem afetados por forças eletromagnéticas não identificadas até agora.

O site “Aleteia” forneceu maiores informações.

As falhas nos aparelhos aconteciam quando esses eram colocados em posição vertical sobre a pedra em que repousou o corpo morto de Cristo até a Ressurreição.

As hesitações de uma responsável e a resposta da Providência

Marie-Armelle Beaulieu, 
diretora da revista Terre Sainte Magazine 
deu impressionante testemunho.

Marie-Armelle Beaulieu, diretora do site da Custodia Franciscana de Terra Santa e chefe de redação da revista da mesma Custodia Terre Sainte Magazine, foi uma das poucas pessoas, cientistas e responsáveis religiosos, que teve licença para visitar o sacro túmulo aberto.

Ela se mostrou cética quanto ao “odor suave” de que outros falavam. Para ela um odor facilmente pode ser resultado de uma autossugestão. Ela diz que não percebeu aroma particular algum. 

Porém, durante a abertura anterior do sepulcro, que foi parcial e esteve a cargo do arquiteto Nikolaos Komnenos em 1809, o cronista da época também fez menção a um “doce aroma”. 

Segundo Marie-Armelle, as pessoas que se interessam pelo Santo Sepulcro conhecem bem esse texto, e de ali tira a tese da autossugestão.

Porém, as informações nada dizem se os cientistas que estão trabalhando no Sepulcro sabiam algo desse antecedente histórico. Não há dados que apontem católicos entre eles, sendo mais provável que fossem maioritariamente cismáticos, sem religião ou até agnósticos. 

Não seria estranho que a graça tenha querido tentar toca-los com um sinal sensível, material, como os “aromas florais”.

Entretanto, Marie-Armelle Beaulieu se mostra bem menos cética a respeito das perturbações eletromagnéticas no instrumental científico.

Segundo ela, o fenômeno foi confirmado a ela própria por um dos cientistas que acessaram o Sepulcro.

A diretora das obras, professora Antonia Moropoulou da Universidade de Atenas, observou enfaticamente que é difícil um profissional relevante colocar a própria reputação em risco procurando notoriedade com um “truque publicitário”.

Ele não teria deturpado os fatos acontecidos durante uma atividade profissional e da relevância desta, tão sujeita à crítica de um grupo numerosos de outros cientistas engajados nos trabalhos.

Acresce que os cientistas manifestaram surpresa durante a abertura do Sepulcro porque esperavam que a pedra estivesse em um nível muito mais baixo do que estava de fato. 

As análises prévias que induziram a esse erro teriam sofrido distorções provocadas pelas perturbações eletromagnéticas do sepulcro de Cristo. O fato portanto está constatado, mas até hoje não há explicações sólidas para ele, só apenas hipoteses.

Uma constatação de outra natureza: a abertura da pedra frontal e a revelação da pedra interna sobre a qual foi depositado o corpo de Cristo estão de acordo com os costumes fúnebres dos judeus do século I, reforçando os argumentos em favor da autenticidade histórica. 

Abertura protegida com vidro blindado agora permite ver a parede do túmulo sagrado

Embora Marie-Armelle Beaulieu, que é católica, tenha externado ceticismo sobre os aromas, ela narrou uma experiência pessoal que tal vez vale mais do que a percepção de ditos odores florais.

Ela se referiu aos imponderáveis sobrenaturais do local. E começou dizendo:

“Para mim seria extraordinário se os peritos conseguissem demonstrar que esta pedra foi mesmo o local em que se colocou o corpo de Cristo, mas, mesmo que eles provassem o contrário, ela ainda continuaria sendo um sinal da Ressurreição”.

E explicou a razão dessa sua aparente contradição:

“A igreja do Santo Sepulcro é um local desconcertante. 

“No começo eu não gostava muito dela. Esperava uma igreja linda e encontrei esse lugar de arquitetura estranha, que não lembra em nada as cenas bíblicas.

“Não há nenhum rastro do jardim, por exemplo. 

“Mas, com o tempo, fui desenvolvendo um apego durante as procissões de que participo com os franciscanos. Não é um lugar para visitar, mas para orar. 

“Graças a um religioso, eu pude entrar até a rocha que sustentou o corpo de Cristo, algo que nunca teria imaginado! 

“Eu me senti num estado estranho, como que sem gravidade, mas me lembro de todos os detalhes. Nunca mais irei ao Santo Sepulcro da mesma forma”.

Sem dúvida, para a hesitante Marie-Armelle, a Providência parece ter reservado um tratamento diverso e de uma grande elevação espiritual.

Ingresso ao Santo Sepulcro em foto anterior ao restauro em andamento.

“Agora, continuou ela, já recolocaram a pedra de mármore e só é possível ver a cripta parcialmente, através de uma abertura (protegida com um cristal blindado, ndr). Mas eu sei que a pedra está lá. 

“Eu tinha o costume de fazer uma genuflexão diante do túmulo de Cristo, mas depois refleti e achei que isso é absurdo, porque lá não há mais nenhuma Presença real! 

“E diante da santa Eucaristia que devemos fazer a genuflexão! 

“Mas, no Santo Sepulcro, diante desse túmulo, há uma ‘Ausência real’. Um túmulo vazio! Um milagre diante do qual todo joelho se dobra, no Céu, na terra e nos infernos”.

São Tomé apóstolo não creu na ressurreição de Nosso Senhor como acreditaram os outros Apóstolos. E disse que não acreditaria até enfiar seus dedos nas chagas abertas em Nosso Senhor pela Paixão na Cruz.

24. Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.

25. Os outros discípulos disseram-lhe: Vimos o Senhor. Mas ele replicou-lhes: Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei!

26. Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Estando trancadas as portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco!

27. Depois disse a Tomé: Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé.

28. Respondeu-lhe Tomé: Meu Senhor e meu Deus!

29. Disse-lhe Jesus: Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto! (São João, 20, 24-29)
Marie-Armelle não sentiu os aromas e, é claro, não tocou – nem poderira – nas feridas de Nosso Senhor. 

Mas, ele foi tocada por uma graça que lhe fez compreender que no Santo Sepulcro se opera em continuidade “um milagre diante do qual todo joelho se dobra, no Céu, na terra e nos infernos”, nas palavras dela.

E tal vez isso vale mais do que tudo. 

Essa ação, segundo me contaram peregrinos que ali estiveram, se faz sentir no local para todos os que chegam até ele com o coração contrito e humilhado. 

E às vezes, impressiona até os que concorrem com o espírito endurecido e saem transformados!

A prova da laje dos Cruzados e a surpresa dos arqueólogos

O arqueólogo Fredrik T. Hiebert integrou a equipe do National Geographic.

Quando os arqueólogos descobriram a segunda laje de cor cinza escuro com uma Cruz gravada pelos Cruzados, levaram uma surpresa, segundo disse o arqueólogo Fredrik T. Hiebert que fazia parte da equipe do National Geographic, citado por “The Daily Mirror”. 

“Nós não fazíamos ideia que essa laje estivesse ali. O santuário foi destruído tantas vezes por incêndios, terremotos e invasões ao longo dos séculos.

“Em verdade, nós nem tínhamos certeza se a basílica havia sido reconstruída exatamente no mesmo local de cada vez. 

“Mas [a laje dos Cruzados] se apresenta como a prova visível de que o local focado pelo culto dos fiéis hoje é verdadeiramente o mesmo túmulo que o imperador romano Constantino localizou no século IV e que os Cruzados reverenciaram. É surpreendente.

“Quando nós realizamos aquilo que tínhamos encontrado meus joelhos tremeram um pouco”, acrescentou Hiebert.

O Santo Sepulcro foi aberto na presença dos líderes religiosos responsáveis pelo santuário. Eles foram os primeiros a ingressar e saíram exibindo grandes sorrisos. 

Santo Sepulcroa laje dos Cruzados (escura)
e a pedra sobre a qual foi depositado o Corpo de Nosso Senhor morto (cor clara)

“Então nós ficamos curiosos deveras, contou Hiebert. Quando foi nossa vez, olhamos para a tumba e vimos um monte de entulho. Portanto não estava vazia, mas não havia objetos feitos por homens ou ossos”. 

Isso é comum em túmulos antigos, mas se tivesse havido falaria contra a Ressurreição.

Os cientistas usaram radares que perpassam o chão e scanners térmicos para coletar toda a informação possível. 

Nessa função trabalharam 35 especialistas em conservação de antiguidades que empregaram 60 horas para remover o entulho, documentando cada passo.

Por fim, eles chegaram até a pedra que serviu de leito mortuário de Nosso Senhor poucas horas antes do prazo combinado em que eles deveriam voltar a selar o Sepulcro.

A equipe reuniu tantos dados que serão necessários meses a fio para analisa-los. 

Fredrick Hiebert explicou que “frequentemente na arqueologia o momento de exclamar ‘Eureka!’ não acontece no próprio local de escavação. Ele acontece quando você volta a casa e examina os dados que coletou. Quem sabe o que isto vai nos revelar”, concluiu admirado.

Título Original: Cientistas identificam mistérios na abertura do Sepulcro de Cristo


Site: Ciência Confirma a Igreja
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Como os cristãos primitivos celebravam a Eucaristia?

© Julian Kumar / GODONG

Aleteia

Como os primeiros cristãos viviam a Eucaristia? Como a celebravam?

Antigos testemunhos sobre a Missa e o culto eucarístico nos primeiros anos do cristianismo

Recebemos alguns testemunhos antigos, que apresentamos aos nossos leitores graças ao site Primeros Cristianos, especializado na história inicial da Igreja em geral e de Roma em particular.

São Justino (165 d.C.)

São Justino explica como se celebrava a Eucaristia nos primeiros anos do cristianismo, na Carta a Antonino Pio, Imperador, em 155:

“Leem as memórias dos Apóstolos e os escritos dos Profetas. Quando o leitor termina, quem preside toma a palavra para incitar e exortar à imitação de tão belas coisas. Depois nos levantamos e oramos por nós e por todos os outros, a fim de que sejamos justos em nossa vida e em nossas ações, e sejamos fiéis aos mandamentos para alcançar a salvação eterna.

Depois, leva-se a quem preside o pão e uma taça com vinho e água misturados. Quem preside os toma e eleva louvores e glória ao Pai do universo, pelo nome do Filho e do Espírito Santo, e dá graças longamente por termos sido julgados dignos destes dons. Quando quem preside termina a ação de graças e o povo responde ‘amém’, os que entre nós se chamam diáconos distribuem a todos os presentes o pão e o vinho ‘eucaristizados’.

Ninguém pode participar da Eucaristia se não acreditar que são verdades as coisas que ensinamos e se não for purificado naquele banho que dá a remissão dos pecados e a regeneração, e não viver como Cristo nos ensinou.

Por que não tomamos estes alimentos como se fossem um pão comum ou uma bebida cotidiana, mas, assim como Cristo, nosso Salvador, se fez carne e sangue para a nossa salvação, da mesma maneira aprendemos que o alimento sobre o qual foi recitada a ação de graças, que contém as palavras de Jesus e com o qual se alimenta e transforma nosso sangue e nossa carne, é precisamente a carne e o sangue daquele mesmo Jesus que se encarnou“.

São Cirilo de Alexandria (444 d.C)

Padre da Igreja, São Cirilo entregou sua vida para mostrar que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, diante das heresias da sua época. No Comentário ao Evangelho de São João, ele diz:

“O Corpo de Cristo vivifica os que dele participam: afasta da morte ao fazer-se presente em nós, sujeitos à morte, e afasta da corrupção, já que contém em si mesmo a virtualidade necessária para anulá-la totalmente (…)

Assim como quando a pessoa junta dois pedaços de cera e os derrete por meio do fogo, e dos dois se forma uma só coisa, assim também, pela participação no Corpo de Cristo e no seu precioso Sangue, Ele se une a nós e nós nos unimos a Ele“.

Santo Ambrósio de Milão (340-397 d.C)

Santo Ambrósio, bispo de Milão, foi quem introduziu no Ocidente a leitura meditada das Escrituras, para fazer que penetrem no coração, algo que hoje se conhece pelo nome de “lectio divina“.

“O Corpo de Cristo não nos é oferecido [na Comunhão] como prêmio, mas como comunicação da graça e da vida celestial” (Catena Aurea, VI, 447).

Santo Agostinho

“Ninguém alimenta os convidados com sua própria pessoa; mas isso é o que Cristo, o Senhor, faz: Ele próprio é, ao mesmo tempo, anfitrião, comida e bebida” (Sermão sobre o natalício dos mártires, 12).

E TAMBÉM: TESTEMUNHOS DE ÉPOCAS POSTERIORES

Santo Cura de Ars

“Mais felizes que os santos do Antigo Testamento, não somente possuímos Deus pela grandeza da sua imensidade, em virtude da qual se encontra em todas as partes, mas o temos conosco como esteve no ventre de Maria durante nove meses, como esteve na cruz. Mais afortunados ainda que os primeiros cristãos, que faziam cinquenta ou sessenta léguas para ter a felicidade de vê-lo, nós o possuímos em cada paróquia; cada paróquia pode usufruir à vontade de tão doce companhia. Ó povo feliz!” (Sermão sobre o Corpus Christi).

São Josemaría Escrivá

“E perseveravam todos na doutrina dos Apóstolos, e na comum fração do pão, e nas orações. É assim que a Escritura nos descreve a conduta dos primeiros cristãos: congregados pela fé dos Apóstolos em perfeita unidade, a participarem da Eucaristia, unânimes na oração. Fé, Pão, Palavra. Jesus, na Eucaristia, é penhor seguro da sua presença nas nossas almas; do seu poder, que sustenta o mundo; das suas promessas de salvação, que ajudarão a que a família humana, quando chegar o fim dos tempos, habite perpetuamente na casa do Céu, em torno de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo: Santíssima Trindade, Deus único. É toda a nossa fé que se põe em ato quando cremos em Jesus, na sua presença real sob os acidentes do pão e do vinho” (É Cristo que passa, 153).

Bento XVI

“Sem o domingo, não podemos viver: é o que professavam os primeiros cristãos, inclusive à custa da sua vida; e nós, hoje, somos convidados a repetir a mesma coisa” (Ângelus, 22 de maio de 2005).

Catecismo da Igreja

“Fração do Pão, porque este rito, próprio da refeição dos judeus, foi utilizado por Jesus quando abençoava e distribuía o pão como chefe de família, sobretudo quando da última ceia. É por este gesto que os discípulos O reconhecerão depois da sua ressurreição e é com esta expressão que os primeiros cristãos designarão as suas assembleias eucarísticas. Querem com isso significar que todos os que comem do único pão partido, Cristo, entram em comunhão com Ele e formam um só corpo n’Ele” (CIC 1329).

Título Original: Direto das fontes: como os primeiros cristãos viviam a Santa Eucaristia!


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 8 de janeiro de 2017

O mal não terá vitória



Padre Jonas Canção Nova


O mal não prevalecerá!

Com tantos males no mundo, a impressão que temos é a de que o inferno está vencendo, mas isso não é verdade. A Igreja vai passar por tudo aquilo que Jesus passou, e nós estamos só no começo. Eles vão nos perseguir muito mais, como fizeram com Jesus.

Não se assuste, pois o próprio Catecismo da Igreja Católica, quando fala do fim dos tempos, diz que o caminho da Via-sacra vai acontecer com a Igreja. Embora pareça um escândalo para muitos aceitar isso [que está no Catecismo], o que não podemos e não devemos nos esquecer é de que Jesus também passou pela ressurreição. De forma que assim como Ele ressuscitou, ela [Igreja] também ressuscitará. Prepare-se para isso: Vigie esperando a aurora!

Seu irmão,
Monsenhor Jonas Abib



Título Original: Não, o mal não está vencendo!


Site: Padre Jonas Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon