A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Uma grande farsa


“E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.” (Mateus 24,11);

Repórter de Cristo

Nos dias atuais podemos constatar um verdadeiro comércio dentro das igrejas Evangélicas. Absurdos na pregação usando o nome de Deus. Distorções inadmissíveis nas reflexões em cima Sagrada Escritura.


“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” (Mateus 7;21-23);

“Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem (Jesus), quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos. (Volta de Jesus)in Lucas 9:26.

O mundo enfrenta tempos difíceis para manter a fé. No passado quando as pessoas eram crucificadas e queimadas em praça pública, mártires da fé pregavam a palavra de Deus e movidos pela fé, muitos queriam aprender sobre o Jesus. Tanto que cada um tinha uma folha da bíblia, porque se fosse achada uma bíblia inteira com eles eram presos e/ou mortos, e quando terminavam de lê-las, trocavam-nas entre si. E hoje qualquer um que diz falar de Deus, que é de Deus e é seguido por muitos. Falam que isso ocorre porque as pessoas não estão encontrando o Senhor por aí. Mas desse jeito não vão encontrar mesmo: Jesus não pode se manifestar onde pessoas sabem que estão erradas e ficam ensinando esses erros para as outras. Pois seria o mesmo que dizer que Ele concorda com as heresias pregadas pelos falsos profetas .

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” (Mateus 14-21).

Portanto, Deus não se manifesta onde a palavra dEle não é observada, havendo enganação dos fiéis.

Hoje facilmente podemos observar em shows, cultos ou qualquer evento evangélico verdadeiro ofensas ao coração de Deus.

Hipocrisia total …
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis…”(Mateus 7;15-16).

Porém a maior heresia dos dias de hoje é a do “deus mega-sena”, serve e fica rico, vem pra nossa igreja e prosperará.

Mais que falta de VERGONHA!!!

FALSOS PROFETAS, MENTIROSOS, RAÇA DE VÍBORAS, HIPÓCRITAS E ARROGANTES,
QUANDO FOI QUE JESUS DISSE ISSO?EM QUE PARTE DA BÍBLIA ESTÁ ESCRITO ESSA ENGANAÇÃO?
O Senhor curou, libertou, ressuscitou, alimentou, ensinou e prometeu prosperidade, nesse mundo e no vindouro, mas isso não tem nada a ver com essa mesquinharia que existe hoje de querer usar Jesus e a palavra dEle só por causa de dinheiro. Hoje faz-se tudo pelo dinheiro, e até Jesus estão tentando usar para isso. Mas o Senhor sabe de todas as coisas:

“Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.” (Jeremias 17:10).

Quanto às riquezas foi dito:

“E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos. E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna.”(Marcos 10;28-30);

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6 : 33).

E de se espantar os atos misteriosos que os faz pularem, correr, gritarem, sapatearem, que os fazem fazer caras feias, rirem sem parar, dar cambalhotas e piruetas, rolarem no chão, fazer estátua da liberdade, aviãozinho, super homem, águia alçando vôo, saltarem em cima do púlpito de madeira, mergulharem uns nas costas do outro como se estivessem mergulhando em uma piscina, entre outras milhares de esquisitices até mais do que a mente natural do homem pode imaginar, coisas até que o próprio Satanás duvida.

Essa suposta presença que dizem ser do Deus Espírito Santo (que blasfêmia atribuir coisas desse tipo ao Espírito Santo!) faze-os agirem assim, menos chorar amargamente a sua pecaminosidade! Confundem movimento humano ou diabólico com reavivamento bíblico. Deus não é um Deus de manifestações estranhas como as citadas acima, Deus não é Deus de confusão, mas sim de paz, de ordem. Tais manifestações, que por sinal estão longe de serem do Espírito Santo, têm pelo menos duas fontes, ou são produzidas por nós mesmos, por nossos próprios sentimentos, ou pelo espírito do erro que infelizmente está sentado sobre as cadeiras dos pastores e regendo as igrejas.

Conferir aos 3min e 27seg do vídeo abaixo
Há um grande favorecimento para o crescimento da mentira . A propaganda é violenta pela televisão, rádio, cinema, internet, revistas, livros, jornais, lojas, templos suntuosos e partido político. Tudo isso facilita chegar ao povo o engano da falsa doutrina cristã, a falsa prosperidade, promessas de curas, milagres, exorcismos, solução para todos os problemas e o céu mediante os dízimos e ofertas.
Cresce junto com o avanço da ciência e da tecnologia todo tipo de crises e a tamanha ignorância das pessoas. O mundo vive da mentira e da estupidez. As seitas não só trabalham pela via da lavagem cerebral como também pela mente esturricada.
Infelizmente, muitos só conhecem o deus da propaganda, das malditas seitas e da auto-ajuda. Muita gente precisa conhecer e ter um encontro definitivo com o Cristo dos Santos Evangelhos. Cabe aos verdadeiros discípulos de Jesus anunciar a verdade para a salvação das almas.

É dever de o autêntico cristão mostrar o Cristo verdadeiro, o Cristo Filho de Deus, de Maria, o crucificado e ressuscitado, amigo dos apóstolos, amigo de Maria Madalena, da família de Lázaro, companheiros das nossas dores e curas, das nossas tristezas e alegrias, daqueles que ganham e dos que perdem, dos que vão e dos que ficam.

Não julgamos, mas rezemos para que as pessoas possam acordar e sair desta APOSTASIA que virou estas igrejas institucionalizadas e que estão completamente fora das escrituras e cegos por uma embriaguez espiritual, que nosso Senhor nos conceda graça e força para resistir até o fim, até o céu.

Título Original: A farsa do protestantismo


Site: Repórter de Cristo
Editado por Henrique Guilhon

Em campo de batalha - Oração a São Miguel Arcanjo



Luzia Santiago

Certos da vitória, mas sabendo também que ela depende da nossa luta, do nosso esforço e da nossa incessante oração, rezemos essa "Invocação a São Miguel Arcanjo". Esta é também uma oração oficial da Igreja, e durante muito tempo foi rezada no final de toda Missa, por ordem da Igreja. A partir da renovação litúrgica que se seguiu ao Concílio Vaticano II, ela deixou de ser rezada no final da celebração Eucarística, mas continua com toda a sua validade e eficácia. Convido você a rezá-la muitas vezes, especialmente agora, nos tempos difíceis, (também em favor da Igreja*).

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São Miguel Arcanjo, defendei-nos neste 

combate; sede nosso auxílio contra a malícia e 

as ciladas do demônio. Instante e humildemente 

pedimos que Deus exerça sobre ele o Seu 

império. E vós, Príncipe da milícia celeste, com 

a graça do poder divino, lançai no inferno a 

Satanás e aos outros espíritos malignos, que 

andam pelo mundo para a perdição das almas.

Amém.

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*Acrescentado por Henrique Guilhon

Trecho retirado do livro Nossa Senhora da Defesa, Luzia Santiago, editora Canção Nova, pg 45.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A polêmica sobre o filme "O segundo filho de Deus"



Doutrina Católica

Amigos, a paz!

O comediante Renato Aragão, publicou em seu blog sua resposta as notícias que vêm circulando pela internet entre outras coisas a respeito de seu novo filme. Ele agradece o apoio ao Criança Esperança, defende sua família, empresa e por fim chega a polêmica de seu próximo filme – “O segundo filho de Deus”.

Em sua resposta ele diz que respeita os valores do povo brasileiro e sua cultura e diz ainda: “[...] sou católico e temente a Deus. Jamais abriria mão de minha fé incondicional em Jesus, o Filho Único de Deus. Gostaria, entretanto de relembrar que fé e ficção são áreas completamente distintas, mas que sempre despertaram polêmicas, desde Milton, em “Paraíso Perdido” até José Saramago em seu “Evangelho Segundo Jesus Cristo”".

Depois ele diz: “[...]‘realmente escrevi um roteiro provisoriamente intitulado “O Segundo Filho de Deus”[...] a qual vem sendo deturpada, dizendo inclusive que eu teria a pretensão de ser o “novo” Jesus!, ABSURDO. O Didi é um grande atrapalhado, e em todos os filmes essa será sempre sua característica. Só para esclarecer, este roteiro inclusive já teve o título alterado para “O Segredo da Luz” e não há previsão para sua realização.”

Eu acredito que um título desses foi realmente mal pensado, de extremo mau gosto e contraditório para quem se diz cristão. Não sei o conteúdo da obra de ficção, mas continuo achando uma ideia no mínimo insensível, com este roteiro absurdo (pelo que foi divulgado), ainda se tratando de ficção. Alterar o nome do futuro filme para “O Segredo da Luz” a meu ver tem um cunho aparentemente duvidoso, pela ligação que se pode fazer… se é que me entendem.

Lamento todo este ocorrido e rogo a Deus que dê discernimento a nossos artistas, para que não sejam contraditórios em seus valores, mesmo quando estejam atuando, afinal quem é cristão, o é sempre em todos os momentos e deve testemunhar sua fé.

Em Cristo,

Leandro.

Título Original: Polêmica: “O segundo filho de Deus” – Renato Aragão se defende à respeito de seu novo filme


Site: Doutrina Católica
Editado por Henrique Guilhon

Não estamos sós.



Luzia Santiago

Mesmo quando nos sentimos sós, não estamos sozinhos, porque o Senhor está sempre conosco como Ele nos prometeu: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20b).

Confiemos não simplesmente na nossa força física, nas pessoas ou no que possuímos, mas em Deus, que tudo pode e nos ama incondicionalmente.

“Pois eu, o Senhor teu Deus, eu te seguro pela mão e te digo: Nada temas, eu venho em teu auxílio” (Is 41,23).

Em meio ao que estamos vivendo, supliquemos ao Senhor o Seu auxílio eficaz.

Jesus, eu confio em Vós!

Título Original: Nunca estamos sozinhos

Link Original: http://luziasantiago.com/

Site: Luzia Santiago
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Jovens dos cinco continentes participam do primeiro dia das inscrições da JMJ



Rio 2013

Com menos de 24 horas após a abertura das inscrições, cerca de 220 grupos já se cadastraram para participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que ocorre de 23 a 28 de julho de 2013 no Rio de Janeiro. Destes, 112 grupos são do Brasil. "Para nossa alegria jovens dos cinco continentes fizeram inscrição", comemorou a diretora do setor de Inscrições da JMJ Rio2013, irmã Shaiane Machado. 

"Temos peregrinos inscritos dos Emirados Árabes Unidos, China, África do Sul, Alemanha, Argentina, Aruba, Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, Polônia, México, Indonésia, Chile, Colômbia, Dominica, El Salvador, Equador, França, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, Suíça, Uruguai e Venezuela", enumerou. A informação foi divulgada durante uma entrevista coletiva sobre o lançamento das inscrições, nesta quarta-feira (29), na sede da Arquidiocese do Rio de Janeiro.

O primeiro peregrino a se inscrever foi o Papa Bento XVI

O arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, garantiu: "Já vivemos o clima da JMJ". Para ele, a abertura das inscrições de peregrinos representa um "passo importante" para a realização do evento. "A Jornada é um investimento na juventude, construindo valores mais humanos e solidários para fazer a diferença na sociedade", afirmou. "E a Igreja é chamada a estar junto nesta construção".

O coordenador-geral da JMJ Rio2013, monsenhor Joel Amado, classificou a Jornada como um "evento maior do que se pode perceber". Ele explicou: "Há um grau de concentração de pessoas muito grande e vai deixar um conjunto de legados". Estes são, enumerou ele, humano, social e econômico. "O convívio cultural e inter-religioso, a união entre os voluntários são exemplos do legado humano", disse. "O social é um projeto de prevenção e recuperação de dependentes químicos. Economicamente, teremos geração de emprego, aumento na demanda do comércio e serviços da cidade", afirmou.

Santander é parceiro na construção da JMJ

Um dos parceiros deste processo é o Santander, que desenvolveu e vai operar o sistema online de cadastro. "Temos uma tecnologia avançada e segura", garantiu o vice-presidente da empresa, Angel Agallano. "Estamos confiantes de que será um sucesso". O sistema vai gerenciar as inscrições de peregrinos e bispos, além de possibilitar uma contribuição financeira para quem quiser fazer doações. 

"O acesso às informações de inscrições vai ajudar a organização e logística do evento", explicou Agallano. Isso porque a distribuição da hospedagem dos peregrinos e locais das catequeses será definida por regiões linguísticas. Assim, os peregrinos do Japão, por exemplo, ficarão hospedados em endereços próximos e vão para a catequese em um local próximo, evitando grandes deslocamentos. É no local de formação onde eles vão receber o café da manhã, caso tenha optado por um pacote que inclua alimentação. A mobilidade para pontos distantes acontecerá apenas para os atos centrais, que terão a presença do Papa Bento XVI.

Título Original: Primeiro dia de inscrições atrai jovens dos cinco continentes


Site: Rio 2013
Editado por Henrique Guilhon

Pastor Aníbal Pereira dos Reis forjou uma carta



Cai a farsa. 


A MENTIRA:

Parte da carta forjada pelo ex-padre ANÍBAL PEREIRA DOS REIS e atribuída ao Cardeal Agnelo Rossi:

“… estudem medidas a serem adotadas para coibir e neutralizar os efeitos do trabalho desse sacerdote. Se nós o perdemos, o que foi enorme prejuízo, agora é necessário barrar-lhe a impetuosidade. O que fazer? Como já disse, é preciso que se estudem medidas adequadas. Talvez promover alguma coisa para desmoralizá-lo entre os próprios protestantes.Os bispos do Brasil devem se convencer de que o Padre Aníbal é o sacerdote que atualmente mais causa preocupações a Paulo VI…”

ONDE SE ENCONTRA:

http://famarte.sites.uol.com.br/aparecida.html

A VERDADE:

MENTIRA DO EX-PADRE ANIBAL PEREIRA DOS REIS – Infeliz pastor: ANÍBAL PEREIRA DOS REIS – Em síntese: O pastor batista Aníbal Pereira dos Reis, já falecido, ainda em nossos dias, é citado como fonte de agressões à Igreja. Este fato sugere a conveniência de se dizer ao grande público quem era tal irmão, não pelo falso prazer de denegrir alguém, mas para o bem da verdade, à qual têm direito todos os interessados no assunto. Em sua sanha anticatólica o infeliz pastor chegou a falsificar um documento envolvendo os nomes de dois Cardeais da Igreja.

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Em continuidade com o artigo precedente, vai, a seguir, apresentada a figura do pastor Aníbal Pereira dos Reis tal como PR (Revista “Pergunte & responderemos”) já a apontou em seu número 192/1975, pp. 538-542. Ao fazê-lo, temos em vista unicamente trazer à tona a verdade dos fatos, lamentando ter que recorrer a tal expediente. Tenha Deus em sua paz a alma do infeliz irmão!

QUEM FOI ANÍBAL PEREIRA DOS REIS?

Trata-se de um ex-padre que se fez batista em 1965 e, de então por diante, se tornou violento adversário da Igreja Católica, combatendo-a através de escritos e pregações.

Não comentamos o fato de que o pastor Aníbal agrida aquela Igreja em que renasceu pelo S. Batismo, estudou e foi ordenado ministro de Jesus Cristo… Há, porém, modos diversos de se opor a alguém ou a alguma instituição. Com efeito, existe a polêmica digna, científica, que, por vezes, pode honrar a quem a conduz. Mas também existe a polêmica que, obcecada pela paixão, não recusa a falsificação, a mentira, a calúnia, a sátira e as injúrias. Ora tal é o modo como o pastor Aníbal se volta contra a sua Santa Igreja; é profundamente passional e obsessivo, de tal modo que já forjou documento falso (que ainda ousou defender como legítimo, depois de comprovada a sua falsidade); além disto, usa linguagem da mais incisiva agressividade.

Tenha-se em vista, com efeito, a pseudo-carta publicada pelo “Jornal Batista” de 19 a 23 de janeiro de 1972 a pedido do pastor Aníbal: seria uma missiva dirigida pelo Cardeal D.Agnelo Rossi, como Prefeito da S. Congregação para a Evangelização dos Povos em Roma, ao Cardeal D.Paulo Evaristo Arns, arcebispo de São Paulo. Neste texto aquele prelado admoesta o arcebispo de São Paulo a que se acautele contra a ação “missionária” do pastor Aníbal Pereira dos Reis; este seria “um dos sacerdotes mais cultos do Brasil”, dotado de “enorme capacidade de trabalho”. Diz mais o texto dessa pseudo-carta:

“Os seus livros, além de suas pregações, vêm causando enormes dificuldades para os nossos planos aí no Brasil… Se nós o perdemos, o que foi enorme prejuízo, agora é necessário barrar-lhe a impetuosidade… O padre Aníbal é o sacerdote que atualmente mais causa preocupações a Paulo VI. Mande-me sempre notícias, bem como recortes interessantes de normais e revistas”.

Essa pretensa carta, em última análise, constitui uma “louvação” à pessoa do pastor Aníbal dos Reis e uma recomendação publicitária e comercial dos livros do mesmo”; pastor quis fazer sua promoção própria e angariar novos lucros para si, além de desfigurar a S. Igreja Católica. Aliás, o Sr. Aníbal não perdia ocasião de fazer elogios e publicidade de suas obras em capas de livros, roda-pés, cantos de página dos escrito que ele podia atingir. Como se vê, em janeiro 1972 chegou mesmo a forjar um documento ameaçador, de linguagem vulgar, atribuindo-o a uma figura eminente da Igreja Católica, ou seja ao Cardeal Rossi.

E como se prova que forjou?

O Cardeal D. Agnelo Rossi, em Roma, sabedor da fraudes, escreveu para “O Jornal Batista” um artigo acompanhado de missiva datada de 05/02/1972, em que denunciava a falsidade do dito documento e pedia fosse essa denúncia publicada com o mesmo destaque e no mesmo local de “O Jornal Batista”, conforme a ética profissional.

Eis o teor do artigo de D. Agnelo Rossi, conforme foi publicado pelo “O Jornal Batista” de 5 de março de 1972, p.1:

GROSSEIRA FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO DA CÚRIA ROMANA

“Afortunadamente lembrou-se alguém de me enviar o exemplar de “O Jornal Batista” (19 a 23 de janeiro de 1972, ano LXXII, nº 4), que coloca em destaque na primeira página sob o título ‘A hierarquia católica quer liquidar o ex-padre Aníbal?’ um documento da S. Congregação de Propaganda Fide, com minha assinatura. Teria eu enviado uma carta a Dom Paulo Evaisto Arns em 12 de novembro de 1971, em que, além descabidos elogios ao padre Aníbal Pereira dos Reis, hoje pregador batista, reconheceria nele ‘o herege mais em evidência no Brasil’ e, depois de ter auscultado as preocupações do S. Padre sobre o caso, teria sugerido à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que ’se estudem medidas adequadas’… ‘para desmoralizar’ Aníbal e ‘barrar-lhe a impetuosidade’. Comentando a sibilina carta, ‘O Jornal Batista’ pontifica: ‘Roma é sempre a mesma’.

Evidentemente caí das nuvens… simplesmente porque a carta é apócrifa e o documento é grosseiramente falsificado. Espero, portanto, que, de acordo com a ética profissional jornalística, ‘O Jornal Batista’, com o mesmo destaque, reproduza a devida retratação, se não quiser ser cúmplice de crime contra a verdade e a justiça.

Poderia dissertar longamente sobre o assunto; procurarei, entretanto, ser breve na justificação da minha assertiva, sem descer a comentário sobre a indigna manobra e suas desabonadoras conseqüências.

É apócrifa a carta. A Dom Paulo, meu sucessor, escrevo geralmente à mão (parece-me mais familiar e minha letra é legível), mas sempre com algum calor, que traduz meu afeto e apreço a ele e à Arquidiocese de São Paulo. Naquele 12 de novembro, aliás, estava muito ocupado com o Sínodo e, se quisesse tratar de um assunto para CNBB, tinha aqui em Roma, em pessoa, o seu Presidente Dom Aloísio Lorscheider, meu íntimo amigo e outros prelados brasileiro delegados ao Sínodo. Com referência à CNBB, esclareço que não sou seu embaixador aqui em Roma nem Dom Paulo é meu porta-vos junto à CNBB. Interesso-me naturalmente pela sorte da Igreja no Brasil, mas nem substituo, nem oriento a CNBB, nem sou o prota-vos do Papa para o Brasil, pois não de hoje existem canais competentes para tanto. Como prelado brasileiro, desejando sugerir algo à CNBB, é óbvio, recorro ao seu Presidente ou ao seu Secretário Geral. E, afinal, devo confessar que, se Aníbal Pereira dos Reis não estivesse agora ligado a esta infeliz e deprimente manobra, talvez, se me lembrasse dele, seria apenas para rezar por ele.

Afirmei que a falsificação do documento é grosseira. Forjaram um papel oficial, que nunca poderia existir em nossa Congregação. Pois o escudo é do Papa Paulo VI e não da nossa Congregação. O título é anacrônico, de antes do Vaticano II. O documento publicado não é protocolado, o que é absolutamente necessário para indicar sua autenticidade e validade. Não observa a praxe da Cúria quanto ao modo de indicar o destinatário e quanto à conclusão. Reproduz uma assinatura minha, anterior ao meu cardinalato e à minha indicação como Prefeito da S. Congregação para Evangelização do Povos. Fotografou-se uma minha anterior assinatura (sic: + Agnelo Rossi), quando hoje, nos documentos oficiais, assino, graças à universalidade de minha missão na Igreja, sem a cruz antecedendo meu nome, com estes dizeres: Agnelo Card. Rossi, Pref. Colocaram a tal assinatura abaixo de uma carta que, pelo estilo e conteúdo, nunca poderia escrever. Infeliz manobra!

Porque nada se constrói de bom sobre a falsidade e a mentira… e porque ainda creio que a direção de “O Jornal Batista’ tenha sido ludibriada em boa fé, quanto ao documento, ouso esperar o conseqüente e nobilitante gesto de retratação de um jornal que se preza ser órgão oficial da Convenção Batista Brasileira.

Cardeal Agnelo Rossi

Roma,5-2-1972″

A carta que acompanhava tal artigo, era a seguinte:

SACRA CONGREGATIO

PRO GENTIUM EVANGELIZATIONE Roma,7-2-72

SEU DE PROPAGANDA FIDE

“A ‘O Jornal Batista’

Tendo “O Jornal Batista” publicado, em destaque, na primeira página, um documento falso de nossa Congregação, com assinatura minha, retirada de qualquer outro documento antes de minha elevação ao cardinalato, espero que, de acordo com a ética jornalística, publique, com o mesmo destaque e no mesmo local, a retratação anexa.

Não lhe faço pedido oficial, formalizado pelo S. Congregação para a Evangelização dos Povos ou endereçados ao Ministério da Justiça do Brasil, mas confio na lisura e na seriedade de ‘O Jornal Batista’.

Atenciosamente

Agnelo Car. Rossi”

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Em poucas palavras, eis o que estes documentos querem dizer: alguém (o próprio Aníbal dos Reis) tomou o cabeçalho de uma antiga folha de papel de carta da Congregação para a Propagação da Fé (que em 1972 já se chamava “Congregação para Evangelização dos Povos”); esse cabeçalho terá sido tirado de um documento qualquer da Congregação emanado antes de 1972 e encontrato pelo pastor Aníbal. À guisa de armas, colocou, ao lado da rubrica, as armas de Paulo VI (que não figuram em papel das Congregação Romanas); colocou todo esse cabeçalho em folha de papel-carta comum; aí bateu à máquina a pretensa missiva do Cardeal Rossi ao Cardeal Arns e no fim colocou uma assinatura (encontrada em seus arquivos) de D.Agnelo Rossi, e não Agnelo Car. Rossi); pediu ao tabelião o reconhecimento dessa firma, reconhecimento que foi dado, pois D.Angelo Rossi realmente assinava +Agnelo Rossi quando estava em Ribeirão Preto, mas nunca assinaria +Agnelo Rossi quando prefeito da Congregação para a Egangelizawção dos Povos.

Ao ver a denúncia, o pastor Aníbal Pereira dos Reis insistiu em defender a genuinidade da carta que forjara. Essa apologia saiu publicada no “O Jornal Batista’ de 19 de março de 1972; finalmente apareceu também um libelo do pastor Aníbal Pereira dos Reis intitulado “O Cardeal Agnelo Rossi desmascara o ecumenismo”, contendo todo o documentário respectivo. Quem ler essas páginas de defesa, verifica que absolutamente nada dizem de válido; contornam o problema; ofuscam o leitor incauto, mas deixam ficar a evidência da fraude que o pastor Aníbal quis legitimar.

Diante de tais fatos, de que a Imprensa batista mesma se tornou o porta-vos, pergunta-se: pode-se dizer que a mentira, a falsidade e a fraude são os instrumentos de autêntico ministro do Evangelho? Quem recorre a tais meios, ainda está procurando difundir realmente o Reino de Cristo ou está servindo a si mesmo, visando à sua autopromoção e descarregando azedumes pessoais sobre o grande público? O Evangelho ensina a verdade e a caridade; quem deseja ser arauto do mesmo, há de se distinguir pelo culto destes dois grande valores cristãos.



Site: Cai a Farsa.wordpress.com
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Quem foi Santo Agostinho?



Canção Nova

Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.

Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.

Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.

O seu processo de conversão recebeu um "empurrão" quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: "Toma e lê", e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:"...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências".

Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de "perder" sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade. 

Santo Agostinho, rogai por nós! 


Título Original:  Santo Agostinho 


Site: Canção Nova.com
Editado por Henrique Guilhon

A Igreja não erra? Como assim?



Voz da Igreja

Este artigo surgiu de um rascunho de resposta a um leitor anônimo que passou a nos enviar, insistentemente, comentários questionando acerca do motivo de o Papa João Paulo II ter pedido perdão pelos "erros da Igreja", em especial aos judeus, por conta do "comportamento da Igreja durante a Segunda Guerra Mundial" (sic). Esses comentários surgiram depois que um outro leitor anônimo ter insinuado que o Papa Pio XII era simpatizante do regime nazista.

Mesmo com diversas respostas, - minhas e dos leitores e colaboradores Lucas Henrique de Oliveira e "Católica", - demonstrando e comprovando (inclusive com referências e indicação bibliográfica) que essas acusações contra o Sumo Pontífice são improcedentes e caluniosas, continuaram os comentários repetidos, insistindo na mesma questão: então por que João Paulo II pediu perdão aos judeus?

Claro que o Papa Pio XII não foi conivente e nem omisso com relação aos crimes nazistas, como alegam os inimigos da Igreja de plantão, e comprovar este fato é muito simples: como lembrou Lucas, até importantes e famosos judeus da época o atestaram, como Albert Einstein, que declarou publicamente: “Só a Igreja Católica protestou contra o assalto hitlerista à liberdade”.

É fato histórico que, em resposta às calúnias, diversos sobreviventes do holocausto nazista, e inclusive destacados rabinos e autoridades israelitas, manifestaram-se em defesa de Pio XII. Não vou me aprofundar nesse tema específico neste artigo, mas adianto que são tantas as citações e referências históricas que provam a inocência e a coragem de Pio XII, na luta contra o nazismo e na proteção do povo judeu, que para tratar do assunto como se deve eu teria que produzir pelo menos uns dois outros posts bem extensos.

Entendemos que a questão que realmente confunde a cabeça de quem se apega a essas "picuinhas" é muito mais profunda do que saber se um Papa simpatizava com o nazismo ou não. - Mais adiante entraremos na essência da questão. - Por ora, vou deixar a indicação de um bom livro para os que estiverem honestamente interessados: estou falando da obra "Pio XII, o Papa dos Judeus", de Andrea Tornielli, João César das Neves e António Maia da Rocha (Editora Civilização), que pode ser encontrado na Livraria Ecclesiae . Quem quiser ler online um dossiê completo sobre o assunto, pode também acessar a página do jornalista e filósofo (dos bons) Olavo de Carvalho. Vale a pena.

Mas então, afinal, porque o Papa João Paulo II pediu perdão? Se Pio XII não errou, por que se desculpar? A pergunta parece fazer sentido. Vejamos: em primeiro lugar, é interessante lembrar que esse tal pedido de perdão de João Paulo II gerou controvérsia dentro da Igreja. Nem todos concordaram com essa atitude do Sumo Pontífice, e para falar a verdade, quem mais a festejou foram a mídia modernista e os adversários declarados da Igreja. Acontece que, se por um lado o Papa assumiu uma postura nobre e humildemente cristã, ele sem querer também deu munição aos caluniadores: esse pedido de perdão foi e será sempre explorado pelos que gostam de atacar a Igreja (prova disso são os comentários do leitor anônimo). Ora, só pede perdão quem se sente culpado.

O que falta é esclarecer que o pedido de perdão foi pelos erros humanos dos filhos da Igreja, e não por supostos erros da Igreja num sentido absoluto: a Igreja, enquanto condutora dos cristãos no mundo, enquanto Esposa e Cabeça do Corpo Místico de Cristo, não erra e nem pode errar, segundo a Promessa de nosso Senhor: "Sobre esta Pedra edifico a minha Igreja; as portas do Inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16,18); “Eis que estou convosco até o fim do mundo” (Mt 28,20).

Agora vamos esclarecer a questão do referido pedido de perdão do Papa, de uma vez por todas, antes de entrarmos naquele problema mais profundo e realmente essencial que mencionei antes. - Ocorre que, no início da Quaresma do ano 2000, pela primeira vez, todos os pecados do passado dos filhos da Igreja foram citados em conjunto, num documento intitulado "Memória e Reconciliação: a Igreja e as Culpas do Passado", que agrupou as incorreções em blocos que abrangem toda a história da Igreja, incluindo o tópico # pecados contra os judeus.

Certo. E para que possamos entender qual é o sentido da culpa que o Papa está assumindo e pela qual está pedindo perdão, em nome dos Papas e clérigos antes dele, faço questão de reproduzir, abaixo, o trecho do documento que trata especificamente deste assunto. Você, leitor anônimo que insistiu na pergunta, e todos os que tiverem dúvidas a respeito, por favor, leiam com atenção:

"A Shoah (holocausto) foi certamente resultado de uma ideologia pagã, como era o nazismo, animada de um cruel anti-semitismo, a qual não só desprezava a fé mas também negava a própria dignidade humana do povo hebraico. Contudo, deve-se perguntar se a perseguição do nazismo nos confrontos com os judeus não foi facilitada por preconceitos antijudaicos presentes nas mentes e corações de alguns cristãos. Ofereceram os cristãos toda a assistência possível aos perseguidos e, em particular, aos judeus? (45) Sem dúvida que foram muitos os cristãos que arriscaram a vida para salvar e assistir os judeus seus conhecidos. Parece, porém, igualmente verdade que ao lado destes corajosos homens e mulheres, a resistência espiritual e a ação concreta de outros cristãos não foi aquela que se poderia esperar de discípulos de Cristo.(46) Este fato constitui um apelo à consciência de todos os cristãos, hoje, exigindo um ato de arrependimento,(47) e tornando-se um estímulo a que redobrem os seus esforços para serem 'transformados, adquirindo uma nova mentalidade' (Rm 12,2) e para manterem uma memória moral e religiosa da ferida infligida aos judeus. Nesta área, o muito que já foi feito poderá ser consolidado e aprofundado."
(Documento Memória e Reconciliação: a Igreja e as Culpas do Passado - Comissão Teológica Internacional)

Interessante como a realidade é diferente do que pintam por aí, não é mesmo? Pois é... João Paulo II nunca pediu perdão pelos erros de Pio XII, muito menos pelo "comportamento da Igreja" durante a guerra... Ele declara, apenas e tão somente, que alguns cristão poderiam ter feito mais do que fizeram, e outros possivelmente pecaram por se deixarem levar por preconceitos antissemitas. Declara ainda que muito foi feito, mas que isso pode ser aprofundado. Somente isso.

A questão essencial

Respondida de uma vez a pergunta, encerro por enquanto o assunto Pio XII e Segunda Grande Guerra, porque, como falei, a questão que se impõe vai muito além disso. O pergunta que precisa ser respondida, para esclarecer de uma vez por todas as mentes das pessoas que fazem (e insistem) nesse tipo de pergunta, é a seguinte: afinal, como a Igreja pode ser santa, se a história está manchada pelos muitos pecados dos católicos, inclusive de Padres, Bispos e Papas? Essa dúvida aparece quando não se sabe exatamente o que Cristo afirmou nas palavras "As portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16, 18).

Para facilitar a compreensão, cabe usar de uma conhecida analogia: conta-se que Napoleão, grande líder militar e vencedor de tantas batalhas, após ter mantido por longo tempo o Papa Pio VII prisioneiro em Fontainebleau, queria tomar a Igreja Católica sob sua tutela, para assim alcançar a hegemonia total na Europa. Com essa ideia em mente, redigiu uma concordata que entregou ao Secretário de Estado da época, Cardeal Consalvi. O imperador disse ao Cardeal que voltaria no dia seguinte e que queria o documento assinado.

Depois de ler a concordata, Consalvi informou Sua Santidade de que assinar o documento equivaleria a vender a Igreja ao Imperador da França e, por conseguinte, implorou-lhe que não o assinasse. Quando Napoleão voltou, o Cardeal informou-o de que o documento não havia sido assinado. O imperador começou então a usar um dos seus mais conhecidos estratagemas: a intimidação. Numa explosão de ira, berrou: “Se este documento não for assinado, eu destruirei a Igreja Católica Romana!”; mas Consalvi calmamente replicou: “Majestade, se os Papas, Cardeais, Bispos e Padres não conseguiram destruir a Igreja em dezenove séculos, como Vossa Alteza espera consegui-lo durante os anos da sua vida?”...

Fica claro o sentido das palavras do Cardeal Consalvi nesse episódio. Ele expõe um fato histórico incontestável: embora existam inumeráveis pecadores no seio da Igreja, ela subsistiu e subsiste através dos séculos da era cristã, por ser a Esposa de Cristo, Igreja santa e protegida pelo Espírito Santo! Nem todos os maus clérigos puderam fazer com que ela pereça, e nem poderão. Nem todos os inimigos da Igreja, tantas vezes enrustidos dentro dela mesma, serão capazes de fazê-la tombar! Há dois mil anos, toda sorte de falsos profetas e profetizas gritam que ela vai cair, que vai acabar, e todos eles sempre acabam confusos, humilhados, desementidos, um após o outro...

A Igreja sobrevive e continuará a sobreviver, mesmo com muitíssimos problemas. Precisamos entender que Cristo nunca disse que daria líderes perfeitos à sua Igreja; o Senhor nunca declarou que todos os membros da Igreja seriam santos e irrepreensíveis. Judas era um dos Apóstolos; São Pedro, o primeiro Papa, negou o Mestre por três vezes... E assim continuaram errando e derrapando os filhos da Igreja, em toda a sua história. Mas nosso Senhor disse que o inferno não prevaleceria contra ela e isto vem se cumprindo há dois milênios! O mal rodeia, atrapalha, interfere, maltrata, atenta, infiltra-se... Mas não prevalece! Não vence, não triunfa, não consegue fazer ruir a Igreja, e sempre foi assim.

Muito importante: A palavra “Igreja” tem dois sentidos: um sobrenatural e outro sociológico. Para os não-católicos, a Igreja é uma instituição meramente humana, instituição cuja história está carregada de crimes. É preocupante o fato de que o significado sobrenatural da palavra “Igreja” – a saber, a santa e imaculada Esposa de Cristo – seja totalmente desconhecido por tantas pessoas, e até por um alto percentual de católicos cuja formação religiosa vem sendo negligenciada desde o Concílio Vaticano II.

Por isso, quando o Papa pediu perdão pelos pecados dos cristãos no passado, muita gente se apressou em supor que ele estava assumindo que a Igreja, como um todo, é pecadora, falida, criminosa. – “A instituição religiosa mais poderosa da terra está finalmente admitindo as suas culpas", gritaram muitos, e alguns "viajaram" mais além, supondo que a própria existência da Igreja foi, em algum sentido, prejudicial à humanidade. Isso é um terrível e fatal engano.

Na realidade, é ela mesma, - a Igreja Esposa de Cristo, - a maior vítima dos pecados dos seus filhos; também é ela mesma que implora a Deus pelo perdão dos pecados destes filhos. É a Santa Igreja que implora a Deus que cure as feridas infligidas por aqueles que a traíram, muitas vezes em nome da própria Igreja. Por isso a Liturgia Católica é tão rica em orações que invocam o Perdão de Deus. As vítimas dos pecados podem (e devem) perdoar o mal que sofreram, mas não podem de forma alguma perdoar o mal moral em si.

A Santa Igreja Católica não peca, mas muitas vezes é a mãe dolorosa de filhos rebeldes, orgulhosos e desobedientes. Ela dá-lhes os meios de salvação, dá-lhes a conhecer o Caminho da Verdade, mas não pode forçá-los a viver os seus santos ensinamentos, a praticar o que ela ensina. Isto aplica-se a todo o Corpo Eclesial, em toda a sua história. Cristo foi traído por um dos seus Apóstolos e negado por outro, mas aí mesmo podemos ver a diferença fundamental entre santidade e rebeldia: o primeiro enforcou-se; o segundo arrependeu-se, chorou amargamente e depois assumiu a sua missão como Apóstolo e condutor da Igreja, dedicando-se de corpo e alma, até o fim da vida, pelo bem da Igreja.

A distinção entre o sentido sobrenatural e o sentido sociológico da Igreja deve ser continuamente enfatizada, pois fatalmente causa confusão quando não é explicada com clareza.

Os que se declaram católicos mas pisoteiam a doutrina católica são traidores, e isto deveria ser muito simples de entender. A Igreja deve ser julgada, obviamente, com base naqueles que vivem os seus ensinamentos, e não naqueles que os traem: isso é justiça.

A Profª Alice von Hildebrand (Hunter College da City University de New York) testemunha que um certo judeu ortodoxo, seu colega, lamentava o fato de muitos judeus se tornarem ateus, dizendo: “Se somente um judeu permanecer fiel, esse judeu é Israel”. Ora, o princípio está certíssimo, e o mesmo pode ser dito com relação à Igreja Católica: é evidente que apenas as pessoas fiéis ao ensinamento da Igreja é que podem falar em seu nome, e jamais aqueles que agem contra o que a Igreja tem como e prega como princípio. Ela deve ser julgada, portanto, de acordo com a santidade que muitos dos seus membros alcançam, não de acordo com os pecados e crimes dos que se rebelam.

Os pecadores, aliás, estão igualmente distribuídos pelo mundo, em todas as nações, religiões e instituições, e não são exclusividade dos católicos. Sendo assim, porque é a Igreja Católica o principal alvo dos inimigos da religião em geral? Vemos aí o cumprimento explícito de uma certa profecia de Jesus Cristo, contida no Evangelho segundo S. Lucas (21,17). Sim. Sempre fomos e seremos odiados por amor ao seu Nome.

Somente quem enxerga a Santa Igreja Católica (chamada santa cada vez que o Credo é recitado) com os olhos da fé compreende, com imensa gratidão, que a Igreja é a Santa Esposa de Cristo, sem ruga nem mácula, por causa da santidade do seu ensinamento, pois a Igreja está naquilo que ensina, e não nos que a traem. A Igreja é santa porque aponta o caminho da Vida Eterna e porque é através dela que temos os meios da Graça, ou seja, os Sacramentos.

O pecado é sempre uma realidade medonha, e os pecados cometidos por aqueles que se dizem servos de Deus são especialmente repulsivos. Nunca serão excessivamente lamentados, mas devemos lembrar sempre que, apesar de muitos membros da Igreja serem, infelizmente, cidadãos da Cidade dos Homens e não da Cidade de Deus, a Igreja permanece santa.

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Parte deste artigo é baseado em texto de Alice von Hildebrand, Professora Emérita de Filosofia do Hunter College da City University de Nova York. É autora de diversos livros, entre os quais os mais recentes são: “The Soul of a Lion” (Ignatius Press), sobre o seu falecido marido, o célebre filósofo Dietrich von Hildebrand; “The Privilege of Being a Woman” (Sapientia Press); e “By Love Refined” (Sophia Institute Press).

Fonte: Homiletic and Pastoral Review, disponível em:
http://catholic.net/rcc/Periodicals/Homiletic/2000-06/vonhildebrand.html. Acesso em 3 jun 2011


Site: Voz da Igreja
Editado por Henrique Guilhon


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Hino da JMJ convoca os jovens a amizade com Deus



Rio 2013


A música que vai embalar as lembranças de muitos jovens sobre aJornada Mundial da Juventude Rio2013 é de autoria do padre José Cândido, da paróquia de São Sebastião em Belo Horizonte, Minas Gerais.Além de ser o nome por trás do Hino oficial da JMJ Rio2013, ele é também compositor de outros 200 títulos de canções litúrgicas.

Os mais conhecidos são "Toda bíblia é comunicação", "Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo". O trabalho do padre José Cândido com a música começou em 1973.

E esta não é a primeira vez que uma de suas músicas será cantada para um evento com o Papa. Ele também compôs "Bendito sejas, ó Rei da glória". De acordo com ele, o Hino, intitulado "Cruz da Esperança!" pode ser aplicado em momentos litúrgicos, como os cantos de entrada ou saída, na ação de graças, como também em momentos de festa, como a Jornada.

Padre José Cândido conta que escreveu letra e música para o hino por incentivo de amigos. "Eu me inspirei na exuberante natureza do Rio de Janeiro, no Cristo Redentor de braços abertos, no tema da JMJ - "Ide e fazei discípulos entre todas as nações"-, na Conferência de Aparecida que convocou todos os membros da Igreja a serem discípulos e missionários de Jesus", afirmou.

Para ele, a expectativa é a repercussão dos jovens durante a JMJ com o Hino. "Espero que cause entusiasmo e alegria", prevê. "Esta é a maior gratificação", disse. Padre Cândido define o hino como "letra e melodia simples". A mensagem principal, diz ele, é convocar os jovens a serem amigos de Deus e, por meio desta amizade, anunciar Jesus como discípulos.


Mais de 200 jovens participaram da gravação do clipe do Hino na última quinta-feira, no Cristo Redentor. Grandes nomes da música católica foram convidados para gravar a canção: Eliana Ribeiro, Olívia Ferreira, Adriana Arydes, Walmir Alencar, e dos vocalistas Leandro, da banda Frutos de Medjugorje, e Guilherme, da Rosa de Saron.

O Hino será apresentado na "Festa da Aventura da Cruz" no próximo dia 14 de setembro, na paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, a partir de 20h.

HINO 


Título Original: Autor diz que Hino da JMJ convoca jovens a serem amigos de Deus



Site: Rio 2013
Editado por Henrique Guilhon

A história do papado




Voz da Igreja

Como surgiu o papado? O Papa é infalível? Quais as funções e a importância do Sumo Pontífice para a nossa fé?

Sabemos que o Papa é o supremo representante da autoridade da Igreja, para guardar e ensinar a verdadeira Doutrina de Jesus Cristo. Mas de onde vem essa autoridade tão grande e importante? Como todo cristão deveria saber, essa Autoridade foi dada diretamente pelo Filho de Deus, e isso ficou registrado de maneira muito clara nos Evangelhos, para que ninguém tivesse dúvidas. 

No capítulo 16 do Evangelho segundo Mateus, Vemos que Pedro é o discípulo que primeiro compreende a Natureza Divina de seu Mestre. Em resposta, Jesus lhe dá um novo nome, junto com uma nova e importantíssima missão: Simão Filho de Jonas se torna “Pedro”; a Pedra sobre a qual será edificada a Igreja do Senhor na Terra. E para confirmar o que acabara de dizer, Jesus ainda entrega a Pedro as Chaves do Reino dos Céus, e declara que tudo que ele ligar ou desligar na Terra, será ligado ou desligado no Céu. Mais claro do que isso, impossível. Jesus institui a sua Igreja sobre Pedro, e lhe confere autoridade sobre esta Igreja.

Mas, infelizmente, existem os que não compreendem (ou não querem compreender?) esta passagem primordial dos Evangelhos: chegam a dizer que Jesus não se referiu a Pedro como a Pedra Fundamental, e sim a ele mesmo, Jesus, que também foi chamado de “Pedra Angular” em Atos 4, 11.

A declaração do Senhor, porém, é tão direta que é difícil entender como alguém pode se confundir a esse respeito. Primeiro, Jesus chama Simão de “Pedro”, isto é, a “Pedra” ou a “Rocha”, e ao mesmo tempo, na mesma frase, diz que sobre aquela Pedra edificaria a sua Igreja, e ainda lhe concede as Chaves do Reino do Céu, dando-lhe autoridade para “ligar” ou “desligar” na Terra e no Céu! Do que mais precisamos para aceitar que Jesus concedeu plena autoridade a Pedro sobre a Igreja una, que ali se iniciava?? É mais do que óbvio que se Jesus estivesse dizendo que era ele mesmo esta “Pedra”, diria simplesmente “Eu sou a Pedra”, e não faria sentido concluir entregando a Pedro as Chaves do Reino dos Céus.

“Simão, respondendo, disse: ‘Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: ‘Bem-aventurado és tu, Simão filho de Jonas, porque não foi a carne e o sangue que te revelaram isto, mas meu Pai, que está nos Céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro (Pedra), e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja: as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei as chaves do Reino dos Céus; tudo o que ligares na Terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na Terra será desligado nos Céus.’" (Mateus 16, 15-19)

A autoridade de Pedro, o primeiro Papa, é representada pelas Chaves do Reino dos Céus, ou seja, Jesus Cristo o autoriza a tomar as decisões doutrinárias da Igreja, que viria a se tornar Católica, isto é, Universal, de todos, e não só para o povo de Israel. De Pedro deveriam partir as decisões e orientações para todas as comunidades da Igreja primitiva, como vemos em At 16, 4-5: “Nas cidades pelas quais passavam, ensinavam que observassem as decisões que haviam sido tomadas pelos Apóstolos e anciãos em Jerusalém”.

Os Apóstolos foram os 12 discípulos que Jesus escolheu para transmitir sua Mensagem ao mundo. “Apóstolo” não é alguém que lê a Bíblia, interpreta ao seu modo e aluga um salão para chamar de “igreja”. Os Apóstolos e os anciãos formaram o primeiro clero, foram os primeiros sacerdotes. Vemos nos Evangelhos (Mc 3,13-19, MT 10,1-4, Lc 6,12-16) que Jesus escolheu 12 Apóstolos entre seus discípulos; os que não foram escolhidos permaneceram na condição de fiéis. A palavra “Papa”, significa “pai”, e alude à paternidade espiritual sobre a grande comunidade cristã na Terra. Temos um Pai maior no Céu, que é Deus Criador, e um pai espiritual terreno, que nos foi designado pelo próprio Filho de Deus. O termo surgiu como um título carinhoso dado ao Bispo de Roma durante o crescimento da Igreja no Império Romano, e permanece até hoje. De Pedro até Bento XVI foram 266 Papas, numa sucessão apostólica direta, que nunca foi interrompida, por mais que muitos ditadores e inimigos da Igreja tenham lutado contra ela. A Profecia do Senhor se cumpre: o Inferno não prevalece contra a Igreja que Ele fundou!

O primeiro Papa já usava a sua autoridade sobre a Igreja Por exemplo, em Atos dos Apóstolos vemos que alguns fariseus recém-convertidos ao cristianismo diziam que era necessário circuncidar os pagãos e lhes impor a Lei de Moisés antes de aceitá-los como cristãos. Começou uma grande discussão. Ficou acertado que Paulo, Barnabé e outros iriam resolver a questão com os Apóstolos e anciãos numa reunião em Jerusalém. Reuniram-se, e depois de uma grande discussão, a Bíblia diz que Pedro se levantou e falou a todos: “‘Irmãos, sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a Palavra do Evangelho... (...) Por que provocais a Deus, impondo aos discípulos um jugo que nem nossos pais e nem nós mesmos podemos suportar? Nós cremos que pela Graça seremos salvos, exatamente como eles’. E toda a assembléia o ouviu silenciosamente” (At 15, 1-12).

É por isso que cristãos não circuncidam seus recém-nascidos: Pedro aboliu a circuncisão, com a autoridade que o próprio Cristo lhe deu.

Fontes e bibliogafia:
CONGAR, Yves. Igreja e Papado. São Paulo: Loyola, 2007;
HACKMANN, Geraldo L. Borges. A Amada Igreja de Jesus Cristo. São Paulo:
EdiPUCRS, 1997.

Título Original: Origem e história do papado 

Site: Voz da Igreja
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 26 de agosto de 2012

A melhor oração é o desejo do Pai



Mons. Jonas Abib

"Sei em quem pus a minha confiança" (2 Timóteo 1,12b). O Senhor nos separou para si e para o seu serviço. Nós já não nos pertencemos mais: somos de Deus! 

Isso significa que em tudo o que fazemos – trabalhando, conversando, andando, dormindo, estudando, pregando, comendo, enfim, tudo - deve revelar que somos do Senhor e que pertencemos a Ele. Em tudo precisamos agir de acordo com a vontade divina e dar testemunho para nossos irmãos. Até mesmo nosso olhar, sorriso, modo de falar, agir e pensar têm de dar esse testemunho. 

Deus nos convida a manter viva em nós a sua Divina Presença em todos os dias de nossas vidas. Onde quer que nos encontremos, a presença do Senhor nos acompanha e nós precisamos refleti-la por meio de todas as atitudes e palavras. Não estamos sozinhos. Esta certeza nos ajuda a não termos medo, porque nosso Deus é um Deus vivo e presente, que está ao nosso lado e caminha conosco. 

Todo cristão deve pôr Jesus Cristo no centro de todas as atividades que realiza, pois o nosso trabalho deve ser santificado, santificante e santificador. Nossa melhor oração é a vontade de Deus. Vamos fazer tudo, a partir deste dia, para que em nossas ações Ele se alegre conosco. 

Vamos conhecê-Lo cada vez mais, dá-Lo a conhecer e levá-Lo a todos os lugares e pessoas que pudermos. Isso é oração ao ritmo da vida! Isso é trabalho santificado e missão de todos os cristãos.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Título Original: Nossa melhor oração é a vontade de Deus


Site: Canção Nova.com
Editado por Henrique Guilhon

Um alerta às comunidades católicas nas redes sociais



Henrique Guilhon

A gravidade

É de certo gravíssimo, queridos irmãos e irmãs, este relato.

Não sabemos se está ainda no início, quantas pessoas são, se são uma grande equipe ou várias, se são pessoas agindo separadamente, sem algum vínculo pessoal... o que sabemos é que são protestantes ou "evangélicos", como gostam de serem chamados, infiltrando-se nas comnunidades católicas, nos espaços católicos, penso que principalmente no Facebook, para espalharem suas "opiniões" sobre as postagens de fotos, mensagens, etc, na parte dos comentários destas mesmas postagens. Bem, se fosse somente este, o motivo, de expressarem suas opiniões, a primeira vista não seria algo errado; seria, sim, aos olhos de muitos, algo até "bem democrático". Mas infelizmente não é bem assim. Presenciei há alguns dias, em comentários destas postagens em uma comunidade católica, infiltrações de verdadeiras "aulas", "documentários", "textos", com coisas completamente ante-doutrinárias à Igreja católica, verdadeiros absurdos e ofensas contra a Maria, ao Papa, à Bíblia católica, à Igreja católica, enfim, à doutrina da Igreja. Todo este material, segundo esses protestantes, são originários  de autoridades, professores de instituições católicas, ou seja, de dentro da própria Igreja. A respeito dessas atitudes, o Papa Bento XVI em uma reflexão disse que "os maiores inimigos da Igreja são os que estão dentro dela". Eu diria que são "os Judas modernos de hoje". O que se percebe desde então, que a intenção não está sendo simplesmente a expressão de opiniões, mas de "injetar o engano" no meio dos católicos, ainda que sutil e bem-intencionadamente. 
A batalha

Sabemos, irmãos, que, nesses últimos tempos, estamos em batalha, não contra o sangue e a carne, mas contra as forças malignas ( Ef, 6,12 ) que estão vindo com tudo contra a Igreja de Deus, e, é claro, acompanhando a modernidade. Não devemos de forma alguma achar que o inimigo de Deus e nosso, não queira agir na modernidade; se ele agiu e age ao longo da história da televisão, é lógico que também age nesse meio tão importante chamado internet, e do mesmo jeito que ele age como em qualquer outro meio, ou seja, enganando, iludindo, confundindo... em pele de cordeiro. 

Pesquisas estranhas

Através das últimas pesquisas do IBGE ( estranhas e bem contestáveis: muita, e muita gente mesmo, não foi perguntada sobre sua religião, inclusive eu ), que informaram uma suposta "perda de fieis" na Igreja, o protestantismo fica realmente alvoraçado, sentindo-se o "vencedor", "fortalecido e encorajado" a espalhar o seu engano, pois "ele está vencendo". Mas por traz desse impulso, não está o Espírito Santo, está sem dúvida o maligno. 

A Igreja atrai por si só

Na última vez em que o Papa Bento XVI esteve aqui no Brasil, disse uma coisa muito verdadeira e muito profunda, sem precisar ter explicado muito coisa pois sua frase realmente disse tudo, em outras palavras: "A Igreja não precisa fazer propaganda para atrair os seus fieis, pois ela atrai todos a Si". Tudo o que está aí, é o marketing do nome de Jesus, unicamente amparado na Constituição Brasileira, que diz todo o brasileiro ser livre em professar o seu credo, porém não especificando se esta forma possa ser enganosa ou não, ilusória ou não; simplesmente encontraram o "prato cheio" para espalharem o engano ao seu bel prazer, ainda que, não dando certo de um jeito, possa dar de outro, de acordo com o que "esteja do agrado" de sua platéia, como um ser vivo que se adapta ao seu meio ambiente. E é uma diferença realmente sem tamanho. Quem atrai seus fiéis na Igreja católica é o próprio Jesus ( Jo 12,32 ), no seu Corpo e no seu Sangue ( Lc 22, 19-20 ) transubstanciado nas missas ou exposto nos ostensórios nas igrejas, e não em propagandas de reuniões em canais de televisão e carros de sons na rua anunciando inaugurações de "igrejas" como se fossem lojas oferecendo o seu "Jesus adaptado e moderno".

Interesse diabólico 

Façamos uma reflexão: alguém já parou para se perguntar por que o protestantismo faz questão de tirar o católico de sua Igreja? Será que é simplesmente o desejo de mostrar-lhe "a verdade"? Se formos refletir calmamente veremos que é o contrário. O protestantismo sabe da divisão em que vive, ou seja, que cada "igreja" surge através de rixas e desentendimentos entre pastores, ou por discordâncias pessoais entre seus colaboradores, ou por discordâncias bíblicas, dado não terem uma única autoridade de interpretação como a Igreja católica, mas as suas "livres interpretações". A sua justificativa disso tudo é dizer que essa divisão são "ministérios" da Igreja. Mas os ministérios aos quais a Bíblia se refere são os da Igreja primitiva, edificada por Jesus, colaboradores com sua união em diferentes funções, ou seja, ministérios numa única Igreja, jamais em divisão ( diferentes interpretações da Bíblia ). Ao tomarem conhecimento de "conversão de um "católico"", no caso, publicamente, num noticiário, não se ouve o protesto de uma só "igreja" protestante reivindicando esse "católico" para si, diferentemente da luta entre Edir Macedo e Valdomiro, que lutam por fiéis que pertenciam à "igreja" do "primeiro". Como? Se cada "igreja" ou "ministério" sabe ( imagina ) que está com a "verdade" da Palavra? Nota-se claramente, que o interesse protestante é simplesmente "arrancar" o católico da sua Igreja, não importando pra qual "igreja" ele vá, contanto que saia da Igreja católica. Um protestante que conhece um católico, "não sabendo que ele o seja", ao ouvi-lo falar de Jesus, da Bíblia, com tanto entendimento e sabedoria, o acha um "servo de Deus", um "evangélico", até tomar o conhecimento de que o mesmo é um católico. Sua reação: ou ele fica pasmado, atônito, ou começa a pensar: " bem, ele está "quase" lá. Falta somente um empurrãozinho". Estou errado? É certo que nem todo protestante seja desse jeito, intencionando que seu amigo católico saia a qualquer custo de sua Igreja para passar para a sua. Mas a triste constatação é que a sua maioria assim o seja. A prova disto são essas infiltrações de mal-intencionados em áreas católicas.

A Igreja católica não tem e nunca teve o interesse de arrancar o protestante de sua Igreja, mas de cumprir a sua missão confiada pelo próprio Senhor Jesus, pregando o Evangelho e batizando. Se Jesus bate a porta para entrar, não será ela que vai querer arrombá-la para conquistar uma alma a Jesus.

Uma possível solução

Penso que os donos dessas comunidades católicas nas redes sociais devam no mínimo ficarem atentos a quem entra nelas, deixam seus comentários, e que tipo de comentário seja deixado em suas postagens e compartilhamentos. Cada um tem o papel de ser o "Bom Pastor" de cada irmão, impedindo a todo custo que ele seja iludido, enganado por um lobo em pele de cordeiro. E, por fim, a oração constante para que o verdadeiro Amor de Nosso Senhor Jesus e Sua Verdade, que por sua vontade encontra-se na Sua Igreja ( Jo 16,13 ), possa prevalecer, não por meio do engano nem pela violência, mas pelo Espírito Santo. 
Um conselho

Os verdadeiros católicos amam e confiam em sua Igreja, não acreditando em baboseiras, mas sejamos realistas: certos "venenos" podem, ao menos, deixá-los pensativos, em questionamento. Aconselho aos católicos que se encontrarem deste jeito, a procurarem ajuda; toda semente maligna deve ser logo arrancada afim de não produzir uma planta que venha a dar mais trabalho do que se tivesse eliminada a mais tempo. Primeiramente coloquem-se de joelhos diante do Senhor, pedindo calma, serenidade e discernimento. Conversem com o seu pároco, catequista... outra maravilhosa ajuda é a internet bem utilizada. Há vários sites católicos excelentes, entre eles, Cléofas, Dicionário da Fé, Milícia da Imaculada, Cai a Farsa, Canção Nova, Lepanto, Dom Henrique, As Mentiras do Apocalipse Protestante, Bíblia Católica Online, Página Oriente, Católica Net, Rio 2012,Veritatis, Jovens Conectados, Reino de Cristo, Renovação Carismática Católica, Rainha Maria, Doutrina Católica, e muitos outros, pois graças a Deus eles estão se multiplicando e somando no combate com Igreja católica. Nunca é demais lembrar que o católico tem que vivenciar sua Igreja verdadeiramente, ser assíduo na oração diária, na frequência à Igreja, participar da comunidade aonde ele se encaixar, ler e estudar a Bília "católica", o Catecismo da Igreja, abastecer-se com as coisas católicas: músicas, programas de rádio, de televisão, encontros, retiros, shows... assim, as brechas ao inimigo fecham-se, de modo que ele não possa tocá-lo com o seu engano.