A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

quinta-feira, 29 de junho de 2017

São Pedro e São Paulo

Web


Prof. Felipe Aquino


Hoje a Igreja celebra São Pedro e São Paulo. Vejamos o que esses dois gigantes da Igreja têm para nos ensinar.

Neste vídeo, o Prof. Felipe Aquino fala algumas das grandes lições de São Pedro e São Paulo.

Confira:


Título Original: Algumas lições que nos deixaram S. Pedro e S. Paulo


Foto: Web

Site: Blog Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Não devemos nos espantar se o Divino Filho Jesus faz sentir o que pensa da agressão atroz à Sua virginal Mãe



A aparição de La Sallete




Luis Dufaur

Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs


No centenário das Aparições em que Nossa Senhora de Fátima advertiu os homens para abandonarem a imoralidade, estamos assistindo a fatos assustadores e inimaginados.

Que ano poderia ser mais propício para a hierarquia católica retomar com fervor e clareza a pregação moral católica, alicerçada nas palavras de Nossa Senhora em Fátima?

A moral familiar, por exemplo, tão necessitada de uma restauração. Essa só poderá vir com um auxílio sobrenatural, com a frequentação dos sacramentos, com a recitação do Terço e a prática das devoções tradicionais. 

E o comunismo, a tintura-mãe de todas as formas da imoralidade? Ele continua sendo espalhado desde a Rússia, mas também pelos agentes da Revolução Cultural, amigos da “nova-Rússia”, instalados em muitos governos do Ocidente!

Nada! Nada digno de destaque está sendo feito face à grave decadência moral que devasta o mundo. 

S.S.Francisco I foi a Fátima, canonizou os santos pastorinhos Jacinta e Francisco. Mas o apelo à conversão pedido em Fátima e que desejávamos ouvir do Santo Padre com o vigor com que o Beato Urbano II convocou as Cruzadas, não veio.

Fez-se um impressionante silêncio.

Silêncio? Só silêncio? 

Multiplicam-se as blasfêmias e atentados sacrílegos. O inferno já nada respeita.

Em 20 de abril, o “Diário de Notícias”, jornal de referência de Lisboa, ecoava a indignação que circulava nas redes sociais portuguesas por um objeto com cariz de culto fálico que está à venda em site da Internet como uma versão de Nossa Senhora de Fátima! 

Pranto miraculoso de uma imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima. Aconteceu em 1970 em Nova Orleans.

A blasfema peça cujo nome oficial é “Escultura Nossa Senhora” custa quase 500 reais e foi confeccionada “na sequência do centenário das aparições”, segundo o “Diário de Notícias”.

A ofensa dificilmente poderia ser maior. Nossa Senhora como boa mãe perdoa tudo, mas não devemos nos espantar se seu Divino Filho faz sentir o que pensa dessa agressão atroz à Sua virginal Mãe. 

O sacerdote espanhol Alfonso Gálvez verteu lágrimas de sangue, se isso pode ser feito num artigo de Internet. 

Entre outras coisas, pelo silêncio sobre a simples possibilidade de que os recentes incêndios em Portugal estejam relacionados com a má recepção da mensagem de Nossa Senhora em Fátima. O religioso se exprimiu longamente no site Adelante la Fé. 

Ele evoca quanto foi “desvirtuada e falsificada a Mensagem de Nossa Senhora” nos presentes dias. E cita com horror os cultos pagãos e até esotéricos praticados no santuário de Fátima em nome de um enviesado “ecumenismo”. 

O sacerdote lembra as colunas exteriores do santuário recobertas com as cores distintivas da agenda LGBT, e outros eventos que antes seriam tidos em conta de “chacota geral contra os autênticos devotos da Virgem e contra a verdadeira Fé”.

O Pe. Gálvez se espanta que ninguém lembre a possibilidade de os incêndios que estouraram em Portugal serem consequência das tentativas de enxovalhar a grande devoção de Fátima.

E conclui que é perigoso os homens não levarem a sério a infinita paciência de Deus. Porque nós desconhecemos o ponto em que essa divina e adorável paciência atinge seu limite, sobre tudo quando insultada Sua amadíssima e Santíssima Mãe.

Em 17 de junho, os habitantes das aldeias de Pedrógão Grande no departamento de Leiria, encostado no departamento de Santarém onde fica o santuário de Fátima, viram eclodir incêndios de características inéditas.

E essa é a opinião dos mais anciões moradores que assistiram a muitas outras conflagrações nos bosques locais.

Eles o descreveram como “uma coisa de repente que passou e que parecia o diabo”: um incêndio histórico que se assemelhava a um “inferno nunca visto”, segundo o “Diário de Notícias”. 

O presidente da Câmara de Pedrógão Grande Valdemar Alves, equivalente a um prefeito, sublinhou dizendo: “aquele inferno que me mostravam na igreja quando andava na catequese”. Cfr TSF.

“Foi uma coisa fora do normal”, testemunhou António Dinis. “Não há explicação, foi uma coisa de repente que passou e que parecia o diabo”, acrescentou Joaquim Costa.


O prefeito de Pedrógão Grande: “aquele inferno que me mostravam na igreja quando andava na catequese”
João Silva dos Santos, um dos pilotos que atuaram no combate ao incêndio, relatou: “assisti a trovoadas secas com relâmpagos brutais a cair na floresta, ventos fortíssimos e sempre a mudar de direção e um tipo de nebulosidade que nunca tinha visto... quando julgava que já tinha visto tudo afinal estava enganado”, recolheu o “Observador”, jornal eletrônico português. 

Dezenas de milhares de hectares foram consumidos pelas chamas. As aldeias ficaram desabitadas, imersas em mortal silêncio. Cifras provisórias falam de 64 mortos e mais de 200 feridos.

O antigo comandante dos Bombeiros de Pedrógão Grande, João Dias, confirmou à agência Lusa: “o vento era como o diabo, que corria mais do que nós”, segundo Tvi24. 

“Como o diabo” é um modo de dizer, mas quão eloquente!

“Isto foi a morte que saiu à rua”, dizia Maria dos Anjos, de 90 anos, à agência Lusa. 

Maria Augusta Nunes de 84 anos assistiu a muitos incêndios em sua longa vida, mas nunca vira algo igual e insistia sem vontade de fazer muita metáfora: “o vento era o Diabo que levava o fogo para todo o lado”, reproduziu o site Ciberia. 

Pormenor expressivo: “da igreja para cima há luz desde ontem de manhã, da igreja para baixo não há luz”, contou Vítor Bernardino.

O primeiro-ministro António Costa falou da “pior tragédia da história recente do país”, informou “O Globo”. 

“Estamos diante da maior tragédia de vítimas humanas dos últimos tempos por uma calamidade desse tipo” acrescentou, segundo “El País” de Madri. 

O incêndio começou durante uma tempestade elétrica “seca” (a chuva se evapora antes de tocar terra, mas com descargas). 

Foi tão rápido que famílias inteiras que voltavam da praia ou de passeio ficaram carbonizadas no meio da estrada sem poderem sair de seus carros. Na estrada nacional EN236 a temperatura atingiu os 1.100ºC quando num forno crematório atinge 900ºC, segundo “El Mundo”. 

O secretário-geral das Nações Unidas, a União Europeia, o Papa Francisco e as autoridades do santuário de Fátima enviaram mensagens humanitárias aos atingidos. 

Não encontramos na abundante informação difundida pela Internet, notícias de eclesiásticos que tenham ido ao local para dar assistência religiosa a feridos, moribundos e fiéis afundados no desespero pela perda de familiares, amigos e vizinhos.

“Apenas pensei: ‘meu Deus, nos ajuda porque não temos mais ninguém’”, contou Paula. Ela viu um carro passando e batendo contra uma castanheira. “Ficaram todos carbonizados”, afirmou.

O britânico Gareth Roberts, de 36 anos, mora em Portugal há quatro anos conseguiu escapar das chamas por muito pouco e contou sua história à BBC

Como a maioria dos mortos, ele estava voltando de carro para casa com sua mulher e ficaram subitamente envoltos pelo bosque em chamas. Mas, eles conseguiram descer na aldeia de Mó Grande, também cercada pelo fogo. 

“Um homem gritou nos oferecendo abrigo em sua casa, (...) ficamos sem energia e as chamas vieram como um tornado feroz e vermelho passando pelas janelas. Nós nos encolhemos no chão durante uma hora, tentando respirar, rezando, chorando”, lembra.

“Não sou um homem religioso, mas não tenho vergonha de dizer: estava rezando, todos estávamos. Não havia mais nada a fazer”, conta.

“Agora a única coisa que posso fazer é rezar por Portugal”, conclui.
É o que nós fazemos de todo coração.

Mas, só por Portugal?

O Brasil, e o mundo todo, não precisam também de muitas orações em função de tragédias que podem advir e que foram preanunciadas por Nossa Senhora em Fátima se não moralizava os costumes?

Título Original: Incêndios em Portugal: ofendem a Mãe, o que querem que o Filho faça?


Site: A aparição de La Sallete
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 25 de junho de 2017

Ideologia da eutanásia ameaça bebê gravemente doente no Reino Unido

Charlie Gard / Cortesia de Connie Yates

AciDigital

A professora de filosofia da Universidade Católica da América, nos Estados Unidos, Melissa Moschella, advertiu que a pressão para desconectar o bebê Charlie Gard, que nasceu com uma doença genética rara na Inglaterra, é “a mesma ideologia sustentada quando se permite a prática da eutanásia”.

Moschella, que tem bastante experiência em direitos parentais e ética médica, assegurou que com esta manobra estão “dizendo aos pais que a vidado seu filho não tem nenhum valor e, portanto, deve deixar de se esforçar para curar a sua doença”.

Em entrevista à CNA – agência em inglês do Grupo ACI – a especialista afirmou que essas decisões representam uma ética de “qualidade de vida” e uma ideologia que diz que a vida humana só é valiosa se tiver determinadas características.

“É a mesma ideologia que está por trás quando a eutanásia ou suicídio assistido são permitidos”, o que é “completamente contrário à visão católica na qual cada vida humana tem valor intrínseco, independentemente da qualidade desta vida”, sustentou.

Charlie, atualmente com 10 meses de idade, sofre de síndrome do esgotamento mitocondrial, uma doença rara que provoca uma fraqueza muscular progressiva e acredita-se que afeta menos de 20 crianças em todo o mundo.

O bebê está em tratamento intensivo desde outubro de 2016 e sofreu grave dano cerebral devido à doença. Atualmente, alimenta-se através de um tubo, respira com um ventilador artificial e não pode se mexer.

Seus pais, Connie Yates e Chris Gard, querem mantê-lo vivo e levá-lo aos Estados Unidos para tentar fazer um tratamento experimental.

Entretanto, a sua decisão foi contestada nos tribunais pelo Hospital Great Ormond Street, que atende o caso, e um advogado representante de Charlie. Os pais recorreram a uma decisão do Supremo Tribunal do Reino Unido, mas foi rechaçada.

Seu último recurso legal está atualmente ante o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, organismo que disse que Charlie deve continuar fazendo tratamento até quando os juízes tomarem uma decisão.

“Acho que é completamente errado que o Estado intervenha no caso, pois a decisão que os pais estão tomando realmente visa os melhores interesses da criança”, disse Moschella.

“Não é loucura, não é abusivo, não é negligente. É uma decisão dos pais, que querem dar ao seu filho muito doente uma oportunidade de vida”, acrescentou.

A especialista sustentou que tal decisão “deveria estar totalmente dentro da prerrogativa dos pais” e citou a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, que “indica claramente que os pais, não o Estado, serão os principais responsáveis”.

Os pais de Charlie arrecadaram mais de 1,6 milhão de dólares para ajudar a procurar um tratamento experimental nos Estados Unidos, uma decisão que os levou a enfrentar no tribunal os médicos que cuidam da criança.

No início de abril, o hospital argumentou no tribunal que os aparelhos que mantêm Charlie vivo devem ser retirados porque a sua qualidade de vida “era muito pobre”.

O advogado nomeado pelo Tribunal argumentou perante um juiz do Tribunal Supremo que qualquer tratamento nos Estados Unidos seria experimental e que o suporte de vida em longo prazo apenas “prolongaria o processo da sua morte”.

Entretanto, os pais de Charlie tinham seu próprio representante legal para este caso, que argumentou que viajar aos Estados Unidos para receber o tratamento não provocaria sofrimento ou dano significativo à criança e poderia lhe dar outra oportunidade.

Yates, a mãe de Charlie, afirmou que acolheria qualquer tratamento que pudesse ajudar o seu filho a viver e também sugeriu que tudo o que fosse aprendido durante um tratamento experimental poderia ajudar a tratar futuros bebês que nascerão com esta doença.

Segundo Moschella, que tem experiência em direitos parentais e ética médica, os direitos dos pais derivam tanto da “relação íntima especial” que eles têm com o seu filho, como das suas obrigações primárias de cuidar dos seus próprios filhos. Interferir nisso é como violar a liberdade religiosa.

“É uma grave violação quando, sem um grave motivo, o Estado impede que os pais cumpram esta obrigação de consciência”, disse.

Do mesmo modo, assinalou que a tentativa dos pais de garantir um tratamento extraordinário para o seu filho não é eticamente exigido pela ética católica.

“Seria perfeitamente e moralmente aceitável se decidissem desistir de procurar um tratamento adicional, tirar o bebê do suporte vital e permitir a sua morte natural devido à doença de base”, explicou a especialista.

“Mas também é aceitável na ética católica fazer tudo o que for possível para curar uma pessoa, se você acredita que há uma possibilidade de que um tratamento possa ter um efeito positivo”.

Moschella sugeriu que o tratamento extraordinário poderia ser pouco ético apenas quando “não há absolutamente nenhuma esperança de qualquer benefício” e o tratamento seja doloroso para o paciente ou tire “recursos importantes necessários para ajudar a outros pacientes que poderiam ser beneficiados”.

Também argumentou que só deveria haver uma intervenção jurídica contra a vontade dos pais “quando há um caso claro de abuso, de negligência ou de alguma ameaça significativa para a ordem pública”.

“Nenhuma dessas situações acontece neste caso”, disse Moschella.


Site: AciDigital
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Papa abre as portas da Igreja e refugiados agradecem

Web


Notícias Canção Nova

Santo Padre se encontrou com 121 refugiados que foram acolhidos em paróquias romanas

Rádio Vaticano
Na Basílica de São João de Latrão, onde esteve para abertura do Congresso Eclesial da Diocese de Roma, o Papa Francisco se reuniu nesta segunda-feira, 19, com um grupo de 121 refugiados hóspedes de 38 paróquias romanas. Participaram do encontro o Cardeal Agostino Vallini, Vigário-geral de Roma, e o diretor da Caritas diocesana, Mons. Enrico Feroci. 

Francisco elogiou este trabalho de fraternidade, que vai além das religiões. “Obrigado a quem os acolheu e a vocês, que aceitaram ser acolhidos”, disse ao grupo, destacando o ‘belo exemplo’ dado por estas comunidades paroquiais, que aderiram ao seu chamado no Angelus de 6 de setembro de 2015.

Naquela ocasião, o Papa exortou as paróquias e institutos religiosos do mundo a acolher famílias de refugiados de guerras e violências. A partir deste apelo, a Caritas de Roma promoveu dois projetos de acolhimento extensivo: “Era estrangeiro e vocês me hospedaram” e “Pró-teto: refugiado em minha casa”, que criam oportunidades de hospitalidade de requerentes de asilo e refugiados em paróquias, institutos religiosos e famílias romanas.

No encontro, Francisco recordou as pessoas que fogem da violência e das perseguições e deixou votos de que estas histórias de dor e esperança se transformem em oportunidades de encontro fraterno e verdadeiro conhecimento recíproco.

O Papa ainda recebeu um cartaz das mãos de cinco crianças, em que constavam agradecimentos em diversos idiomas. “Obrigado Papa Francisco por abrir o seu coração e as portas da Igreja”, dizia uma das mensagens.


Título Original: Refugiados agradecem ao Papa por 'abrir as portas da Igreja'


Foto: Web

Site: Notícias Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Publicação da Folha de São Paulo é respondida pelos Arautos do Evangelho

Web


 GaudiumPress

Em comunicado publicado em seu site, os Arautos do Evangelho responderam à matéria publicada pela "Folha de São Paulo" nesta segunda-feira, 19 de junho, na qual insinua um pacto com o demônio. Confira abaixo a íntegra do documento:

Esclarecimento dos Arautos do Evangelho sobre publicação no jornal "Folha de São Paulo"

No dia de hoje, segunda-feira 19 de junho, o jornal Folha de São Paulo publicou uma matéria intitulada Vaticano investiga organização católica brasileira por ‘pacto com Satã', do articulista Nelson de Sá, responsável de fazer a cobertura do jornal sobre temas relacionados à cultura e à mídia.

A notícia, apesar de curta e de redação questionável e confusa, mistura de modo impreciso informações contidas em outros artigos, conforme suas próprias referências. Daily Beast, uma delas, é um site americano conhecidamente sensacionalista, cujas publicações, conforme atestava seu editor chefe em entrevista data de 2015, "Busca coleções, escândalos e histórias sobre mundos secretos...".

Já o artigo que ele menciona do "vaticanista" Andrea Tornielli, foi refutado com outra publicação: Qual o intuito do Sr. Andrea Tornielli ao atacar os Arautos do Evangelho? Criar um cisma na Igreja? de 16 de junho de 2017. O texto demonstra, entre outras verdades, que o prestigioso "vaticanista" também se utilizou de fontes duvidosas para a elaboração de seu trabalho.

Surpreende que um jornalista de publicação séria como a Folha de São Paulo, tido como o cotidiano de interesse geral de maior tiragem do Brasil, com média semanal de 320.741 exemplares, tenha fundamentado sua nota nas fontes acima citadas. Com qual intuito?

São Paulo, 19 de junho de 2017

Departamento de imprensa dos Arautos do Evangelho

Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

Título Original: Arautos respondem publicação da “Folha de São Paulo”


Foto: Web

Site: GaudiumPress
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 15 de junho de 2017

A festa de Corpus Christi e sua origem



Prof. Felipe Aquino

A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas.

Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

A Festa de Corpus Christi surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra da Sagrada Eucaristia.

Aconteceu que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Dizem que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.

Em 11/08/1264 o Papa aprovou a Bula “Transiturus de mundo”, onde prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. O Papa era um arcediago de Liège e havia conhecido a Beata Cornilon e havia percebido a luz sobrenatural que a iluminava e a sinceridade de seus apelos.

Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras pretas e brancas, chamada de “Lírio das Catedrais”. Antes disso, em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica, e depois, então, em todo o mundo no séc. XIV, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.

Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.

Todo católico deve participar dessa Procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade. Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo.

Começaram assim as grandes procissões eucarísticas, as adorações solenes, a Bênção com o Santíssimo no ostensório por entre cânticos. Surgiram também os Congressos Eucarísticos, as Quarenta Horas de Adoração e inúmeras outras homenagens a Jesus na Eucaristia. Muitos se converteram e todo o mundo católico.

Eucaristia: Presença real de Jesus no pão e no vinho consagrados

Todos os católicos reconhecem o valor da Eucaristia. Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no pão e vinho consagrados na missa desde os primórdios da Igreja.

Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em carne e o Vinho consagrado transformou-se em sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71 e revelou ao mundo resultados impressionantes:

A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos.

O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente o sangue continua líquido.

Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas.

São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus.

Todas as células e glóbulos continuam vivos.

A carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e o coração sempre foi símbolo de amor!).

Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia; alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana que tinha visões que solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o papa Urbano IV estendeu a festa para toda a Igreja. Nessa festa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.


A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Jesus por nós. Mesmo separando seu Corpo e seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Jesus e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui na terra mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.

O centro da missa será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção!


Prof. Felipe Aquino



Sobre Prof. Felipe AquinoO Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.

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Título Original: Qual a origem da festa de Corpus Christi?


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Namoro à distância é realmente possível?

Foto: Arquivo pessoal


Gabriela Ferrari e José Rafael da Silva

Casal que vive o namoro à distância testemunha sua experiência

Eu sou José Rafael da Silva, tenho 24 anos, sou formado em Publicidade e Propaganda e moro em Cachoeira Paulista (SP).

Meu nome é Gabriela Soares Ferrari, tenho 19 anos, sou estudante de Nutrição e moro em Mogi Guaçu (SP).

Namoramos há três anos. Antes disso, vivenciamos seis meses de discernimento, pois, além da distância de 300km, eu, Gabriela, nunca havia namorado. Portanto, havia muita insegurança por minha parte e pressão da minha família, justamente por eu ser inexperiente em relacionamentos e ser a caçula. O Rafael teve um papel muito importante no início, que foi a persistência e paciência. Ele sempre me passou confiança; com muito respeito, ele me cobrava, não de forma negativa, mas para eu tomar uma atitude em relação a nós.

Rafael – No nosso relacionamento, buscamos, a cada dia, viver conforme aprendemos e pensamos ser um namoro sadio para um casal que tem sua fé católica. A confiança no namoro é primordial, pois temos um relacionamento à distância e não estamos juntos o tempo inteiro, para sabermos o que o companheiro está fazendo ou deixando de fazer.

Confiar no outro

Eu nunca proibi a Gabriela de sair com as amigas dela ou fazer o que ela gosta; até porque, ela tem discernimento e sabe que não é só porque o namorado não está perto, que pode agir como solteira. Assim como eu ajo da mesma maneira para com a pessoa dela, pois temos confiança um no outro.

Fidelidade não é novidade para ninguém, todos sabem que em um relacionamento é necessário ser fiel. A partir dela, você passa confiança para seu companheiro viver bem o relacionamento. Com a confiança que temos, nós nos propusemos a ser totalmente verdadeiros um com o outro. Eu e a Gabriela nos cobramos para sempre sermos totalmente abertos e dialogar sobre aquilo que nos faz bem, e também sobre certas atitudes, que, às vezes, nos magoam. Se temos a intenção de um dia chegar ao matrimônio, precisamos colocar em prática, desde já, o estar juntos nos bons e maus momentos.

Presença de Deus

Gabriela – Nosso namoro sempre esteve ligado à oração, lembro-me de que, quando o Rafael me pediu em namoro, ele propôs que fosse um triângulo amoroso: eu, ele e Deus. Um exemplo que nos define é o presente que ele me deu quando completamos três anos juntos: um quebra-cabeça com a nossa foto, dizendo que nossas partes se completam e juntos formamos um ao outro. Ele deu também um porta retrato, que significava a presença de Deus em nossa vida, porque um quebra-cabeça pode se desencaixar diante de uma tribulação. Mas Deus é essa segurança, que nos deixa firmes e não “desencaixa” o nosso quebra-cabeça.

A distância

Rafael – Não vou dizer que é fácil um namoro à distância, porque não é! As dificuldades são grandes, pois a saudade, muitas vezes, é torturante, principalmente quando eu sei que a Gabriela não está bem. Queria poder estar com ela, fazer um carinho, realmente poder fazê-la se sentir melhor. Ela também tem esse amor, esse cuidado comigo. A saudade é muito difícil! Há também a questão financeira, e eu me esforço para ir, ao menos, uma vez por mês na casa dela, para passarmos um tempo juntos.

Gabriela – Eu vejo o quanto o Rafael se esforça para estarmos juntos. Por isso, tenho consciência de que ele tem seus gastos, as contas dele para pagar. Reconheço e o admiro por isso. Eu busco fazer o que posso também, para, nas oportunidades, visitá-lo.

Rafael – A partir do conhecimento, nós fomos percebendo que podemos nos ajudar. Gabriela me ajuda e ensina muito na vida de oração, ela está sempre nos motivando a buscar Deus. Posso dizer que ela é a pessoa que me leva mais para Ele, e eu também me esforço para ser o mesmo canal para ela. O que é importante em um namoro cristão.

Namoro é tempo de conhecimento, e em um relacionamento à distância é preciso saber aproveitar os momentos que estamos juntos, para convivermos e nos conhecermos. Conversamos muito. Tem horas que é preciso ter humildade diante de um desentendimento, saber reconhecer o erro e pedir perdão.

Buscar sempre surpreender

Gabriela – Vale lembrar a importância que as surpresas têm no nosso relacionamento, isso faz com que nosso amor se renove e não caia na rotina, deixando que fique morno. As surpresas não são necessariamente “grandes coisas”; uma simples carta escrita à mão faz toda a diferença, o que o Rafael sempre faz. Ele é muito criativo, sempre faz alguns recadinhos para me lembrar o quanto me ama.
 
Em datas comemorativas, ele procura fazer alguma surpresa “com as próprias mãos”. Acho que isso torna tudo mais especial, pois ele se dedicou a pensar e desenvolver aquilo. E, é claro, eu também faço surpresinhas para ele. Mas ele sempre me surpreende com muita criatividade!

Rafael – Acho que o nosso relacionamento se resume a quatro coisas: amar, fazer o outro feliz, sonhar e orar. Nós buscamos aproveitar, de fato, no tempo que temos, a presença um do outro, viver o presente. Sempre sonhamos muito, pensamos no nosso futuro, em constituir uma família. Acho que isso é importante, planejar o futuro, o matrimônio, pois namorar só por namorar, não tendo a meta de um futuro casamento, é um namoro sem sentido.

Gabriela – Amá-lo é algo que me faz feliz. Sou realizada quando o faço sorrir. E assim nós entregamos a Deus nosso futuro, pedimos a intercessão de Nossa Senhora e confiamos que tudo já está preparado para que, um dia, com a Graça de Deus, alcancemos o matrimônio.

Leia mais:

Título Original: É possível viver um namoro à distância?


Site: Formação Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 11 de junho de 2017

Verdadeiros homens de ciência sabem distinguir o que é da ciência e o que é da fé


Plinio Maria Solimeo

É tido em geral quase como um dogma que religião e ciência nada têm em comum. Mas, ao mesmo tempo, muitos cientistas querem provar a falsidade da religião por meio da ciência. O que leva a concluir que eles se valem da ciência para disseminar o ateísmo.

Isso é contraditado pelos verdadeiros homens de ciência, que sabem distinguir o que é da ciencia e o que é da fé. Exemplificaremos com dois matemáticos famosos, vencedores da Medalha Fields, o maior prêmio concedido a cientistas dessa matéria, conforme artigos publicadas no site Religión en Libertad.


Matemático Enrico Bombieri



Quem é Enrico Bombieri [foto], o único italiano a ganhar a medalha Fields? “Dotado de um talento precocíssimo, ele publicou seu primeiro artigo científico aos 17 anos, em 1957. Laureado pela Universidade de Estudos, de Milão, com uma tese da qual era relator Giovanni Ricci, aperfeiçoou a própria preparação junto ao Trinity College de Cambridge […], ensinou na Universidade de Cagliari e na de Pisa, antes de emigrar para os Estados Unidos, onde vive. Atualmente é professor emérito da School of Mathematics junto ao Instituto de Estudos Avançados, em Princeton, New Jersey”.(1)

Em entrevista a Francesco Agnoli, publicada por Religión em Libertad, falando da relação entre ciência e metafísica, Bombieri afirma: “Para mim, a matemática é um modelo de verdade — embora um modelo bastante restringido por normas claras de consistência — que nos diz que uma Verdade absoluta (com V maiúsculo) deve existir, ainda que não possamos compreendê-la”.

Para ele, “a matemática, que é a ciência da verdade lógica, certamente nos ajuda a entender as coisas, e, portanto, é natural para um matemático que crê em Deus […] reconciliar o conceito da existência de Deus com a verdade que provém da matemática, embora esta seja limitada”.

O ilustre matemático acrescenta que “Pascal e Di Giorgio haviam entendido que Deus não é só um Deus platônico, abstrato, geométrico, aritmético ou simplesmente criador de um universo abandonado a si mesmo. Eles tinham a visão de um Deus que é mais difícil de entender, um Deus que é não só de potência, mas também de amor infinito. Só assim é possível, com humildade, aceitar o conceito cristão da Redenção”.

Comentando um discurso de Bento XVI, em 2006, que faz uma referência à matemática, Bombieri diz: “A consistência matemática do nosso universo é certamente uma razão para ver o Deus criador do universo, como bem expressou o Papa Bento XVI em seu discurso. Sem embargo, há algo mais. A matemática abstrata, enquanto ciência coerente da verdade lógica, reforça em nós a certeza da Verdade absoluta que é Deus. Deus é Criador, Amor infinito e Verdade infinita”. Isso na boca de um famoso cientista desfaz muitos mitos a respeito da distância entre a fé e a religião.

O articulista termina a entrevista com esta bem formulada conclusão: “A profundidade das reflexões do vencedor italiano da medalha Fields, que se pode apreciar nesta entrevista, é certamente o motivo pelo qual o frívolo mundo mediático prefere infelizmente dar espaço só a pseudo-intelectuais armados com textos superficiais e provocações banais. Esta entrevista foi uma muito apreciada exceção” a essa regra.(2) 


Matemático Laurent Lafforgue


Outro matemático famoso, o professor francês Laurent Lafforgue [foto], de apenas 48 anos, também ganhador do prêmio Fields, já é uma celebridade no campo da ciência.

Falando da crise de identidade do mundo atual, ele explica que, “hoje, no âmbito jurídico, por exemplo, concebe-se o direito como uma construção formal e arbitrária. Abandona-se deliberadamente assim a questão da Verdade. Se se faz isso, é porque se perdeu ‘o sentido da verdade’. Perdemo-lo em grande parte no mundo moderno, porque buscamos a Verdade com o critério da objetividade perfeita. Desejaríamos uma máquina que encontrasse a verdade de maneira automática em nosso lugar. Como já não somos sensíveis à verdade, necessitamos de alguém que o seja por nós. Mas não existe um mecanismo para tal: as instituições, um regime político, uma constituição… Hoje vemos as conseqüências da perda da sensibilidade à verdade e, ao mesmo tempo, não temos receitas para voltar a encontrar essa sensibilidade. Nós, como cristãos, procuramos ser humildes sobre esse tema”. Isso no sentido de que “o cristianismo diz que, face à verdade, somos muito frágeis. Não só nosso sentido moral está ferido, pois somos pecadores, mas também a nossa inteligência está ferida. E, portanto, estamos expostos a todo momento ao erro. E para nos protegermos dele, esperando percorrer o caminho da verdade, não temos melhor recurso do que a oração, do que nos dirigirmos a Deus e rezarmos humildemente para que nos ilumine; porque temos experiência de erros monumentais, às vezes de maneira individual, outras de maneira coletiva. Assistimos hoje a coisas aberrantes […]. Nossa inteligência é tão débil como nossa vontade. Necessitamos nos dirigir a Deus e pedir-Lhe que nos ilumine. Isso não dispensa utilizar o rigor da razão, não nos dispensa de ser inteligentes”.

O entrevistador pergunta: “Se pudesse dizer sinteticamente se é possível um novo início, que diria?” Ao que responde o Prof. Laurent: “Só o Espírito Santo pode gerar um novo início. Só com as forças humanas é impossível. Na França, no ano passado, vimos o governo propor uma lei para desnaturar o matrimônio [reconhecer o casamento civil entre homossexuais], mas, ante a surpresa geral, produziu-se uma oposição muito forte. Milhões de pessoas se manifestaram nas ruas contra essa lei”. E conclui: “Para renovar a Europa [diríamos nós, o mundo], é preciso começar assim. É inimaginável que os políticos se convertam de repente. E não serão as instituições que os converterão. As coisas correm no nível das pessoas. […] Os grandes movimentos históricos nascem de fatos pequenos”.(3)


Título Original: Ciência e Fé


Site: Lepanto
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 10 de junho de 2017

Festas Juninas: época de devoção popular, mesa farta e confraternização


CNBB

O mês de junho é marcado pelas festas juninas. Em muitas cidades do Brasil, o povo costuma se reunir para festejar Santo Antônio, São João Batista, São Pedro e São Paulo. É neste mês que acontece um fenômeno natural interessante: no hemisfério sul, o dia é mais curto e a noite mais longa e no hemisfério norte, o contrário, o dia é mais longo e a noite mais curta. Tal fenômeno era motivo de celebrações em meio aos povos antigos, que pediam colheita farta e aproveitavam para agradecer as já realizadas.

No encontro com as diversas tradições regionais, as festas juninas foram adquirindo contornos característicos. No Brasil, tornou-se tradição, por exemplo, o erguimento do mastro, o estender bandeirinhas e pendurar balões coloridos, o forró e os fogos de artifício. As comidas típicas em sua maioria derivam do milho: canjica, bolos, pamonha, pipoca. No entanto, é na região Nordeste que os festejos populares ganham maior expressão.

Campina Grande (PB), por exemplo, é conhecida por ter o maior São João do mundo. É por lá que inclusive é desenvolvido um projeto em parceria com a prefeitura municipal, o “Fé e Cultura”. “A festa junina é um patrimônio cultural importante para nosso povo, no sentido de que atravessaram gerações, conservando as danças próprias que são as quadrilhas, as fogueiras, o colorido das bandeirinhas e o forró que anima nossos parques, ruas e salões”, explica padre Luciano Guedes, pároco da Catedral de Campina Grande.

Coordenador do projeto Fé e Cultura, padre Luciano explica que o surgimento da iniciativa é uma cooperação entre a diocese e a prefeitura, para dar à festa realizada no Parque do Povo uma visibilidade maior na dimensão religiosa, especialmente sobre a origem do São João. “Neste espaço instalou-se uma cidade cenográfica, com réplica da Catedral de Nossa Senhora da Conceição e de outros prédios históricos da cidade. Aproveita-se este cenário para exposições e narrativas da nossa cultura religiosa local, enfatizando os santos e seus significados. Dessa forma, indicamos referenciais para recordar aos paraibanos e ao nosso turista visitante, a identidade da festa de São João”, sublinha.

Outra cidade conhecida por ter uma grande organização em torno deste tipo de comemoração é Caruaru (PE). Por lá a tradição é forte e todos os anos a cidade recebe um grande fluxo de turistas. O bispo diocesano, dom Bernardino Marchió, garante que não se pode imaginar Caruaru sem a festa de São João e as suas feiras: “A cidade foi se desenvolvendo ao redor destes dois elementos que movem a sua economia e as festas (…). Tem as promessas a Santo Antônio para arranjar um casamento, em frente às casas não pode faltar a fogueira de São João e São Pedro é respeitado no seu dia 29 de junho como feriado municipal”.

No entanto, dom Bernardino faz ainda uma consideração, ele diz que a religiosidade popular pode ter suas tradições, mas garante que não deve-se confundir com festas religiosas: “Todos os padres tem a impressão de que o mês de junho é o mês com menos frequência na missa e nas celebrações dos sacramentos. Tirando os casamentos matutos, raramente há casamentos religiosos neste período. As famílias estão ocupadas em receber familiares e amigos que vem de longe ou na preparação das comidas gigantes como pamonha, canjica e pé de moleque!”, finaliza.


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Crianças que trazem esperança para o futuro

Reprodução

Aleteia

Assistir ao noticiário faz você acreditar que nada de bom está acontecendo. Mas estes pequenos humanos te lembrarão que coisas incríveis ainda acontecem todos os dias!

Há tanta raiva, agressão e raiva no mundo. Assistir ao noticiário faz você acreditar que nada de bom está acontecendo. MASestes pequenos humanos te lembrarão que coisas incríveis ainda acontecem todos os dias!

Durante as inundações em Bangladesh, um menino arriscou a própria vida para salvar um bebê cervo.

Um bebê cervo estava separado de sua família devido à inundação do rio em Noakhali, Bangladesh. Ele estava se afogando, mas a ajuda chegou a tempo!

Um menino do local, arriscou a vida para salvar o animal de uma morte terrível.


Um menino transformou sua garagem em um abrigo para animais

Ken tinha apenas 8 anos de idade quando decidiu abrigar animais de rua. Então, seu pai apenas disse: “os adultos podem conseguir dinheiro suficiente para criar um abrigo para animais.” Mais tarde, as pessoas viram fotos de ken alimentando os cães e começaram a doar dinheiro, o que ajudou o garoto a comprar alimento para os cachorros e para fornecer tratamento veterinário para eles.


Esta menina de 3 anos cortou o cabelo para ajudar outra menina.

Um usuário do Imgur, Sm1ttySm1t, postou estas fotos de sua filha de 3 anos cortando o cabelo e explicando o motivo.

“Minha filha de 3 anos viu uma pequena menina sem cabelos e perguntou por que ela estava careca. Eu expliquei que ela estava doente e que os medicamentos fizeram com que ela perdesse os cabelos.”

“Ah. Ela pode ter um pouco do meu cabelo,” a garota disse.


Por favor, compartilhe isto com seus amigos e família!

(via Perfeito)

Título Original: Estas crianças farão você acreditar em um futuro melhor


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 3 de junho de 2017

Em uma universidade nasceu a Renovação Carismática Católica que completa 50 anos



Notícias Canção Nova

Movimento Carismático Católico completa 50 anos em 2017 e, a pedido do Papa Francisco, vários representantes estão em Roma para a celebração jubiliar

André Cunha
Da redação

Mais de 30 mil carismáticos participam desde a quarta-feira, 31, do Jubileu de Ouro da Renovação Carismática Católica (RCC), em Roma. O ápice da celebração será a Vigília de Pentecostes no sábado, 3, que contará com a presença do Papa Francisco.

“A expectativa é de um momento de grande ação de graças e de derramamento do Espírito Santo, na presença do nosso pastor maior que é o Papa Francisco, e do povo que lá estará representando a Renovação Carismática de todo o mundo. Ao mesmo tempo, será um momento de fazer memória, e renovar a graça do Batismo do Espírito Santo”, diz a coordenadora nacional da RCC Brasil, Katia Roldi Zavaris.

Vinicius Rodrigues Simões com a família / Foto: Arquivo pessoal

Vinícius Simões, coordenador do movimento carismático no Estado do Rio de Janeiro, é um dos cerca de 4 mil peregrinos brasileiros que estão em Roma para a celebração. Para ele, o Jubileu de Ouro da RCC junto com o Papa significa que o momento agrada a Deus e faz muito bem à Igreja.

“O Papa já afirmou isso e, como pai, vem festejar conosco este tempo significativo de caminhada, de história e de missão; vem nos confirmar na caminhada e vem reafirmar nosso acolhimento no coração da Igreja. É verdadeiramente um tempo de grande graça para a RCC! Louvado seja Deus por eu fazer parte desse tempo…”, diz Vinícius, que participa do movimento há 25 anos.

O coordenador afirma ainda que a “graça dos 50 anos da RCC, sem dúvida, perpassa a vida pessoal de seus membros”, e conclui que o Jubileu é um “tempo de libertação, de restituição, de revisão, de amadurecimento”. “Deus é bom e se utiliza de um marco aparentemente histórico para torná-lo profético e próspero em bênçãos e graças especiais”.

A RCC e o Papa Francisco

Katia Roldi Zavaris, Presidente do Conselho Nacional da Renovação Carismática do Brasil / Foto: Canção Nova

A coordenadora nacional, Kátia Zavaris, há 30 anos na RCC, explica que a convocação do Papa para a celebração jubilar em Roma, foi um sinal de Deus, uma bênção da Igreja para todo o movimento. “Foi uma confirmação que foi Deus quem suscitou a Renovação, de que ela nasceu em Seu coração”, diz.

Ela comentou também a proximidade do Papa Francisco ao movimento, que ainda como cardeal de Buenos Aires, foi responsável por acompanhar as novas comunidades naquela arquidiocese, bem como a Renovação Carismática local. Para Kátia, esta aproximação foi uma demonstração do amor de Deus.

“É um Papa que conhece a vida carismática. Foi um plano muito especial e amoroso de Deus para com o movimento. Ninguém melhor que ele [Francisco], que viveu perto ao movimento, para saber como viver esse momento jubilar. E sobre o que nos espera daqui pra frente, o Papa Francisco tem sido um grande instrumento de Deus para nos indicar o caminho”, ressalta. 

A Renovação Carismática

A Renovação Carismática Católica, ou o Pentecostalismo Católico, como foi inicialmente conhecida, teve origem com um retiro espiritual realizado nos dias 17-19 de fevereiro de 1967, na Universidade de Duquesne (Pittsburgh, Pensylvania, EUA). O movimento se expandiu mundo a fora tempos depois. Como afirma Monique Hébrard, membro do movimento, a Renovação Carismática “explodiu quase ao mesmo tempo em todos os cantos da terra e em todas as igrejas cristãs, sem que se saiba muito bem como é que o fogo se ateou”.

Atualmente, mais de 150 milhões de pessoas no mundo foram evangelizadas pelo movimento carismático.

Título Original: Jubileu da RCC em Roma é sinal da bênção da Igreja, diz Katia Zavaris


Site: Notícias Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 2 de junho de 2017

A ciência não explica o Santo Sudário


O Dr Paolo di Lazzaro ao trabalho no ENEA.


Ciência Confirma a Igreja




Luis Dufaur

Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs

A Agência Nacional da Itália para Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Econômico Sustentável – ENEA, após cinco anos de experimentos em seu Centro de Frascati, não conseguiu imitar “a cor que se encontra no tecido de linho do Santo Sudário”. 

Os cientistas tentaram produzi-la sem sucesso, apelando para raios ultravioletas. 

Em palavras simples, escreveu o “Vatican Insider”, não foi possível “identificar os processos físicos e químicos capazes de produzir cores semelhantes às que formam a imagem do Sudário”. 

Neste link se encontra o relatório técnico dos trabalhos.

Os cientistas Di Lazzaro, Murra, Santoni, Nichelatti e Baldacchini partiram do último e único exame completo interdisciplinar do sagrado lençol, efetivado em 1978 pela equipe de cientistas americanos do STURP (Shroud of Turin Reasearch Project). 

O novo relatório do ENEA desmente, quase sem esforço e com muita clareza, a hipótese de que o Santo Sudário possa ser uma falsificação medieval.

Hipótese que já se tentou veicular com insucesso explorando uma análise com Carbono 14 marcada por erros de procedimento e cálculo.

O documento do ENEA aponta outras circunstâncias que constituem um quebra-cabeça até hoje insolúvel:

“A dupla imagem (frontal e dorsal) de um homem flagelado e crucificado, fracamente visível no tecido de linho do Sudário de Turim, tem muitas características físicas e químicas de tal maneira peculiares, que tornam impossível obter em laboratório uma cor idêntica em todos os seus matizes, como já foi discutido em vários artigos e está listado nas referências bibliográficas.

“Esta incapacidade de replicar (e, por conseguinte, de falsificar) a imagem impede que se possa formular uma hipótese crível sobre o seu mecanismo de formação.

“De fato, até hoje a ciência ainda não é capaz de explicar como se originou a imagem do corpo no Sudário”.

Os especialistas Daniele Murra, Paolo Di Lazzaro e Giuseppe Baldacchini que participaram nos trabalhos
As primeiras análises experimentais das propriedades físicas e químicas da imagem do Santo Sudário foram realizadas em 1978 por 31 cientistas do projeto STURP.

Eles trouxeram dos EUA instrumentos de vanguarda de valor milionário no campo da espectroscopia de infravermelho, ultravioleta e visível, fluorescência de raios X, termografia e pirólise, espectrometria de massa, análise de micro-Raman, transmissão de fotografia, microscopia, remoção de fibrilas e teste microquímico. 

Essas análises não encontraram quantidades significativas de pigmentos, como corantes ou vernizes, nem restos de desenhos. Por isso concluíram que a imagem não está pintada, nem impressa, nem foi obtida por aquecimento.

Acresce que a coloração da imagem reside apenas na parte mais externa e superficial das fibras constitutivas dos fios do tecido de linho. Medições recentes demonstram que a espessura da parte com cor é extremamente sutil.

Quer dizer, por volta de 200 micrômetros (= 200 milionésimos de metro), ou um quinto de milésimo de milímetro. Isto equivale à parede celular primária de cada fibra de linho. Cerca de 200 dessas fibras constituem um fio do tecido.

Trata-se de uma espessura quase impalpável, embora perceptível ao olho humano e captada tecnicamente com segurança. 

Mais outros dados constatados pela equipe do STURP:

1) Há sangue humano no Santo Sudário, mas onde ele está presente não há imagem; portanto, não há imagem sob as manchas de sangue; 

2) As nuances da cor contêm informações tridimensionais do corpo; 

3) As fibras coloridas da imagem são mais frágeis que as coloridas;

4) A coloração superficial das fibras da imagem provém de um processo desconhecido que causou oxidação, desidratação e conjugação da estrutura da celulose do linho.


Santo Sudário: montagem tridimensional por Thierry Castex

“Em outras palavras, a coloração é consequência de um processo de envelhecimento acelerado do linho”, escreve o ENEA. 

Até hoje fracassaram todas as tentativas de reproduzir uma imagem com as mesmas características sobre um pano de linho.

Alguns cientistas conseguiram reproduzir alguns efeitos, mas ninguém logrou obter o conjunto de características do original.

“Neste sentido, a origem da imagem do Sudário hoje é desconhecida. 

“Esse é o ponto central do chamado ‘mistério do Sudário’: independente de sua data ou dos documentos históricos (...)

“a ‘pergunta das perguntas’ continua sendo a mesma: como foi gerada a imagem do corpo do Sudário?”. 

E há ainda mais.

1) Há uma relação precisa entre a intensidade das nuances da imagem e a distância entre as partes do corpo e o tecido que o cobriu.

Porém, há partes do corpo retratadas na imagem que não podiam estar em contato com o tecido como se verifica acima e abaixo das mãos. 

2) não estão presentes as deformações geométricas típicas de um corpo de três dimensões posto em contato com um lençol de duas dimensões. “Portanto, podemos deduzir que a imagem não se formou por contato do linho com o corpo”. 

Estas características somadas à “extrema superficialidade da cor e a ausência de pigmentos (...) torna extremamente improvável obter uma imagem semelhante por meio de métodos químicos de contato, seja num laboratório moderno, ou com maior razão por obra de um hipotético falsificador medieval”.

O fato de não haver manchas de sangue sob a imagem significa que elas se formaram antes da imagem.

Portanto, a imagem do Santo Sudário se formou após a deposição do cadáver no Sepulcro.

Acresce que as manchas de sangue possuem contornos bem definidos, pelo que se pode pensar que o cadáver não foi carregado com o lençol.

“Faltam sinais de putrefação perto dos orifícios corpóreos. Esses sinais aparecem por volta de 40 horas depois da morte. Em consequência, a imagem não ser atribuída aos gases da putrefação, pois o cadáver não permaneceu no tecido durante mais de dois dias”.

Uma hipótese aventa a possibilidade de uma forma de energia eletromagnética (como seria um relâmpago de luz de onda curta), que poderia reproduzir as características do Sudário.

Porém, as tentativas de reproduzir uma imagem como a do Sudário usando raios laser foram frustras.


Santo Sudário: montagem tridimensional por Thierry Castex

O ENEA tentou outra via, usando um flash de radiação direcional ultravioleta, obtendo resultados em algo comparáveis ao Santo Sudário. 

Porém, advertem os cientistas do ENEA, “deve-se sublinhar que a potência total de radiação ultravioleta necessária para colorir instantaneamente a superfície de um tecido com o tamanho de um corpo humano de estatura média equivale a 34 trilhões de watts. 

“Essa potência torna impraticável a reprodução da imagem por inteiro, porque ela não pode ser produzida por fonte alguma construída até os dias de hoje. As mais potentes que se podem encontrar alcançam alguns bilhões de watts”.

34 trilhões de watts equivalem à produção total da hidrelétrica de Itaipu durante 20 minutos no ápice de seu funcionamento (103.098.355 Megawatts por hora em 2016).

O trabalho do ENEA encerra dizendo que “não chegamos a uma conclusão, estamos compondo as pecinhas de um quebra-cabeça científico fascinante e complexo”.

Enquanto os cientistas continuam debatendo, nós, pobres homens, com toda a nossa ciência e tecnologia, ficamos maravilhosamente postos na nossa dimensão de criaturas diante da infinitude de poder de Deus e da imensidade do milagre espiritual e material da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Título Original: A ciência impotente para explicar a imagem do Santo Sudário


Site: Ciência Confirma a Igreja
Editado por Henrique Guilhon