A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Comece uma vida nova no ano de 2015



Monsenhor Jonas Abib

É preciso resgatar o que nós, homens e mulheres, perdemos neste mundo: o amor pelas coisas de Deus, pela obra divina. A partir disso, com o poder do Espírito Santo, nos transformaremos em criaturas novas, ressuscitadas, e a criação ressurgirá ainda mais bela.

O inimigo de Deus tem suscitado revolta no coração dos jovens, e até no dos adultos, contra seus pais. Não existem pais perfeitos, é claro; se não erraram agora, erraram no passado; se não no passado, agora. E o maligno, a partir desses erros, cultiva a mágoa no coração dos filhos, que passam a não aguentá-los, a não suportar a voz deles; tudo em casa passa a irritar, a atrapalhar, e o consolo é procurado na rua. Isso é sujeira do inimigo, porque ele sabe que a coisa mais preciosa que temos é a família; mais do que de leite materno, precisamos de amor e carinho do pai, da mãe. Não admita essa revolta; esteja ela em que ponto estiver, transforme-a em afeto. Abra as portas do seu coração e da sua casa à salvação.

Talvez você esteja nessa situação: conseguiu tudo aquilo com que sonhou, mas isso não satisfez seu coração, e você sente que em seu interior há muita sujeira. Faça como Maria Madalena e derrame aos pés do Senhor o fruto do seu pecado. Comece uma nova vida.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

Fundador da Comunidade Canção Nova


Foto: Web

Site: Padre Jonas Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A bênção de Deus para 2015 deve ser buscada com oração e não com as superstições, comenta sacerdote

Foto Referencial: Domínio Público

AciDigital

A diferença entre a religião cristã e práticas de superstição é que essas práticas se baseiam no desejo de dominar e controlar. A superstição pode dar a impressão para quem a pratica de que é possível dominar o futuro, mas nós sabemos que isso não é verdade. Todo cristão deve saber que a atitude dele diante do futuro não pode ser uma postura de domínio ou controle, mas sim de entrega e de confiança em Deus., afirmou o sacerdote carioca e autor do Livro “Basta uma Palavra”, Padre Antonio José Afonso da Costa. Segundo ele, a expectativa criada pela passagem do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro não pode afastar a pessoa de sua fé em Jesus, por meio de superstições e simpatias.

O sacerdote, que é pároco da Igreja Nossa Senhora de Fátima, no Méier (RJ), explicou que no Cristianismo a postura correta diante do futuro é buscar crescer no relacionamento com Deus, para que na confiança a pessoa seja capaz de construir um futuro melhor.

“A diferença entre a religião cristã e práticas de superstição é que essas práticas se baseiam no desejo de dominar e controlar. A superstição pode dar a impressão para quem a pratica de que é possível dominar o futuro, mas nós sabemos que isso não é verdade. Todo cristão deve saber que a atitude dele diante do futuro não pode ser uma postura de domínio ou controle, mas sim de entrega e de confiança em Deus. O futuro da gente não está escrito como algumas pessoas pensam de uma maneira determinista ou fatalista. O futuro da gente é construído na medida em que caminhamos com Deus”, ensinou.

O sacerdote também refletiu sobre a importância do dia 1º de janeiro, quando a Igreja celebra a solenidade e o dogma de Maria, Mãe de Deus e o Dia Mundial da Paz.

“É costume da Igreja que as grandes celebrações como a Páscoa e o Natal, não durem apenas um dia. São celebrações grandiosas que comemoram os grandes mistérios da nossa fé e devem se estender por um tempo, de forma especial pela semana seguinte a festa. O dia 1º de janeiro é a Oitava da Festa do Natal, ou seja, o término dessa grande celebração do Nascimento de Jesus que a Igreja comemora recordando a união entre Maria e seu filho Jesus. Por isso, no oitavo dia da Festa do Natal, que coincide com o primeiro dia do ano civil, é celebrada a maternidade divina de Nossa Senhora.

O sacerdote ressaltou que na Solenidade de Maria Mãe do Filho de Deus, a Igreja coloca todo o ano civil debaixo da proteção de Nossa Senhora.

“Esse dia traz uma série de lembranças e evocações importantes para a vidada Igreja, é o dia em que celebramos a circuncisão de Jesus. A leitura do Evangelho recorda esse acontecimento e o momento em que o nome do menino Jesus foi imposto. A primeira leitura relata Deus ensinando a abençoar o povo de Israel. Sempre no início de um novo ano, a Igreja recorda que o Senhor é um Deus que abençoa, que deseja nos abençoar. Também lembra que com o nome de Jesus nos lábios a gente encontra salvação, porque Jesus significa ‘Deus é o nosso Salvador’. Esse dia é uma concorrência de coisas bonitas que unem o mistério do Natal às expectativas que temos para o ano que se inicia. Mas repito, o grande segredo da nossa esperança a respeito do futuro é a nossa união com Jesus Cristo”, garantiu.

Título Original: Católicos devem buscar a bênção de Deus para 2015 com oração, não nas superstições de ano novo


Site: AciDigital
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Mensagem de dom Leonardo Steiner: 2014 - Ano da Graça do Senhor



CNBB

O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, em mensagem intitulada 2014: Ano da Graça do Senhor, agradece a Deus pelas bênçãos concedidas, o incentivo do papa Francisco e o apoio dos bispos, assessores e colaboradores da entidade. Leia, na íntegra, o texto: 

2014: ANO DA GRAÇA DO SENHOR

Chegamos ao final de mais um ano da graça do Senhor. Maior parte dos dias vivida, lado a lado, com colaboradoras, colaboradores, assessoras e assessores, nos Regionais/filiais ou na Matriz/sede nacional. 2014 passará para a história da CNBB, deixando também sua marca especial.

Quero, pois,neste tempo oportuno do Natal, realçar as bênçãos: a Misericórdia e a Providência de Deus, o Papa Francisco, o nosso trabalho. A Misericórdia de Deus perdoou nossos pecados e nos renovou na esperança; a Providência de Deus cuidou de nossa vida o tempo todo,com desvelos maternais. O papa Francisco nos encorajou com “a Alegria do Evangelho”,confirmando-nos na fé, dando-nos o exemplo. O nosso trabalho foi a oportunidade diária para servirmos nossos irmãos e irmãs.

Recordando as bênçãos, agradeço a Deus. Relembrando o incentivo e apoio dos bispos do Brasil, agradeço aos irmãos da Presidência, do Conselho Permanente e do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), instâncias que tornam presentes, em nosso trabalho diário, todas as forças vivas da Igreja e da sociedade, referenciadas nos Regionais e nas Comissões Episcopais Pastorais.

Às irmãs e aos irmãos que labutam diuturnamente “sob o peso do dia e do calor”, um agradecimento especial:

São mulheres e homens, mães e pais, profissionais que, com o fruto deste trabalho, sustentam suas famílias. Há os que deram sua colaboração e já não mais estão conosco, mas permanecem em nossa lembrança. Vieram novas irmãs e novos irmãos, “sangue novo nas veias da Igreja”.

São cristãs leigas, cristãos leigos, cristãs freiras e cristãos padres que, atendendo a uma convocação da Presidência da CNBB, sob a anuência de seu bispo ou superior(a) religioso(a), se dedicam, uns em tempo integral, a promover as “Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”, em cada cantinho desse nosso querido país. Muitos deixaram seu contributo e não mais se encontram aqui. Deles também nos lembramosagradecidos.

Aqui, peço licença para nominar e agradecer os que colaboraramconosco, mais recentemente, e que, a partir de 2015, estarão em novos campos de evangelização:Pe. Carlos Sávio da Costa Ribeiro que foi assessor da Comissão para a Juventude, Pe. José Carlos Sala que foi assessor da Comissão para a Liturgia/Canto Pastoral, e o Prof. Sérgio Ricardo Coutinho dos Santos que foi assessor da Comissão para o Laicato/CEBs.Deus os recompense pelo bem que semearam. Registro também nossa homenagem póstuma ao Sr. Antônio Bicarato,nosso revisor.

Por fim, aos que seguirão conosco, na Matriz, nos Regionais, e nas Comissões Episcopais até a 53ª Assembleia Geral, Deus lhes conceda a bênção da perseverança e da paciência, da humildade e da pobreza, para levarmos a término o bom propósito com que assumimos este serviço à Igreja e ao Brasil, pelo período de 2011 a 2015.

Senhora Aparecida, nossa Mãe, protegei-nos! A todos(as) um ANO DA PAZ!

+ Leonardo Ulrich Steiner

Bispo Auxiliar de Brasília

Secretário Geral da CNBB


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

Provando que Jesus também é Deus



Padre Paulo Ricardo

Os homens de nosso tempo, embora aceitem Jesus Cristo como um grande líder religioso, estão cada vez menos dispostos a reconhecê-lo como Deus. A Sua divindade, no entanto, é a coluna vertebral da religião cristã, sem a qual todo o edifício da fé rui inevitavelmente. Afinal, se Jesus é Deus, tudo o que disse é verdadeiro – e a Ele devemos, pela fé, “plena adesão do intelecto e da vontade”, já que Deus “não pode enganar-se nem enganar” ninguém [1] –, mas, se é apenas uma pessoa “iluminada”, a religião que fundou pode muito bem ser remodelada ao gosto dos tempos.

Para provar que Jesus é Deus, o autor C. S. Lewis serviu-se de um argumento que já era apresentado desde o início da Igreja e apresentou-o no livro Mere Christianity [“Cristianismo puro e simples”, no Brasil]. Ele chamou o argumento de “the shocking alternative – a alternativa estarrecedora”:


“Entre os judeus surge, de repente, um homem que começa a falar como se ele próprio fosse Deus. Afirma categoricamente perdoar os pecados. Afirma existir desde sempre e diz que voltará para julgar o mundo no fim dos tempos. Devemos aqui esclarecer uma coisa: entre os panteístas, como os indianos, qualquer um pode dizer que é uma parte de Deus, ou é uno com Deus, e não há nada de muito estranho nisso. Esse homem, porém, sendo um judeu, não estava se referindo a esse tipo de divindade. Deus, na sua língua, significava um ser que está fora do mundo, que criou o mundo e é infinitamente diferente de tudo o que criou. Quando você entende esse fato, percebe que as coisas ditas por esse homem foram, simplesmente, as mais chocantes já pronunciadas por lábios humanos.”

“Há um elemento do que ele afirmava que tende a passar despercebido, pois o ouvimos tantas vezes que já não percebemos o que ele de fato significa. Refiro-me ao perdão dos pecados. De todos os pecados. Ora, a menos que seja Deus quem o afirme, isso soa tão absurdo que chega a ser cômico. Compreendemos que um homem perdoe as ofensas cometidas contra ele mesmo. Você pisa no meu pé, ou rouba meu dinheiro, e eu o perdôo. O que diríamos, no entanto, de um homem que, sem ter sido pisado ou roubado, anunciasse o perdão dos pisões e dos roubos cometidos contra os outros? Presunção asinina é a descrição mais gentil que podemos dar da sua conduta. Entretanto, foi isso o que Jesus fez. Anunciou ao povo que os pecados cometidos estavam perdoados, e fez isso sem consultar os que, sem dúvida alguma, haviam sido lesados por esses pecados. Sem hesitar, comportou-se como se fosse ele a parte interessada, como se fosse o principal ofendido. Isso só tem sentido se ele for realmente Deus, cujas leis são transgredidas e cujo amor é ferido a cada pecado cometido. Nos lábios de qualquer pessoa que não Deus, essas palavras implicam algo que só posso chamar de uma imbecilidade e uma vaidade não superadas por nenhum outro personagem da história.”

“No entanto (e isto é estranho e, ao mesmo tempo, significativo), nem mesmo seus inimigos, quando lêem os evangelhos, costumam ter essa impressão de imbecilidade ou vaidade. Quanto menos os leitores sem preconceitos. Cristo afirma ser ‘humilde e manso’, e acreditamos nele, sem nos dar conta de que, se ele fosse somente um homem, a humildade e a mansidão seriam as últimas qualidades que poderíamos atribuir a alguns de seus ditos.”

“Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito: ‘Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus.’ Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido – ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la.” [2]

Não é possível que Cristo tenha sido simplesmente “bom”, já que Ele mesmo manifestava, em seus discursos, a consciência de ser Deus encarnado. Não só o disse explicitamente, por exemplo, aos fariseus: “Antes que Abraão existisse, eu sou” [3], como os próprios judeus tinham entendido aonde Ele queria chegar: “Não queremos te apedrejar por causa de uma obra boa, mas por causa da blasfêmia. Tu, sendo apenas um homem, pretendes ser Deus!” [4].

Diante disso, ou se admite que Jesus é Deus ou, então, trata-se de uma pessoa má, seja moral – não sendo Deus, Ele teria mentido –, seja intelectualmente – se Se enganou, não sabendo de Sua própria identidade, é alguém evidentemente louco. O apologista protestante norte-americano Josh McDowell chama isso de “trilema dos três L’s”: se Jesus não é Lord (Senhor), ou é um lier (mentiroso) ou um lunatic (lunático).


Mas, Ele não pode ser um mentiroso perverso. Um homem que amou tanto, a ponto de entregar a própria vida, que transformou inúmeras pessoas com o Seu olhar bondoso e misericordioso, não pode ser um farsante. Ao mesmo tempo, descarta-se que Ele seja um lunático. Se não tinha consciência de quem Ele próprio era, como possuía uma consciência tão aguda do que é a pessoa humana, a ponto de lermos nas páginas do Evangelho como que uma “radiografia” de nossas vidas?

Assim, não resta às pessoas outra alternativa senão crer na divindade de Nosso Senhor.

Os teólogos liberais, no entanto, tentam escapar desse ótimo argumento por duas vias. Primeiro, acusando as Sagradas Escrituras de mentirosas: para fugir de Deus feito homem, eles dizem que o Novo Testamento não é nada mais que uma invenção da comunidade primitiva, que criou um “Jesus da fé” em total oposição ao “Jesus histórico”. Como explicar que esses cristãos aparentemente mentirosos tenham sido os mesmos a darem a vida por aquilo em que acreditavam, é um mistério que esses teólogos se recusam a responder. Homens de fibra, que derramaram o próprio sangue pelo Evangelho, não se identificam com uma comunidade de aproveitadores e charlatães, que teriam forjado uma história só para enganar os outros. Afinal, ninguém dá a vida por uma mentira. As pessoas mentem para salvar a vida, não para perdê-la, como fizeram os primeiros mártires da fé cristã.

Esses mesmos teólogos também recorrem a uma “orientalização” de Cristo: após uma visita à Índia, Jesus teria saído de lá pregando o panteísmo hinduísta, o qual foi o motivo de Sua morte. Mas, qualquer pessoa com um pouco de conhecimento sobre religiões sabe que os ensinamentos do Evangelho são absolutamente incompatíveis com as crenças orientais [5].

Ainda que toda essa explicação seja convincente, não é suficiente para dar a uma pessoa a fé, que “a Igreja a professa como virtude sobrenatural, pela qual, sob a inspiração de Deus e com a ajuda da graça, cremos ser verdade o que ele revela, não devido à verdade intrínseca das coisas conhecida pela luz natural da razão, mas em virtude da autoridade do próprio Deus revelante” [6]. Uma vez diante dos preambula fidei, é preciso bater às portas de Deus e pedir-Lhe, humildemente, o tesouro da fé.

Referências

Concílio Vaticano I, Constituição dogmática Dei Filius, 24 de abril de 1870: DS 3008
Jo 8, 58
Jo 10, 33

No livro “O Diálogo” (Mundo Cristão, 1986), o filósofo Peter Kreeft se aproveita de uma coincidência histórica – a morte de John F. Kennedy, Aldous Huxley e C. S. Lewis no mesmo dia 22 de novembro de 1963 – para criar uma discussão interessante sobre a identidade de Jesus Cristo.
Concílio Vaticano I, Constituição dogmática Dei Filius, 24 de abril de 1870: DS 3008

Título Original: Como provar que Jesus é Deus?


Foto: Canção Nova

Site: Padre Paulo Ricardo
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A falsa afirmação de que cientistas não acreditam em Deus



Cléofas

Nada é mais falso do que a afirmação de que os cientistas não acreditam em Deus. Só os 
desinformados, ou de má fé, podem dizer isto. Com segundas intenções, muitos querem dar a entender que “todas” as pessoas inteligentes e esclarecidas não aderem aos “mitos” religiosos; e que os cientistas, “homens especiais”, concluíram pela ciência que Deus não existe. Quem acreditar em Deus seria “politicamente não correto”. É um grave engano como se pode ver pelo que se segue.

Até hoje ninguém provou pela ciência, e nem vai provar, que Deus não existe. Pois o Criador transcende a Ciência que Ele mesmo estabeleceu.

Uma quantidade enorme de cientistas e de filósofos sempre acreditaram em Deus, e viveram a fé católica; até mesmo encontramos pessoas de Comunhão diária, como o pais da microbiologia, Dr. Louis de Pasteur, da Sorbonne. Muitos deles, defenderam as suas convicções religiosas publicamente.

Descartes e Galileu morreram como bons cristãos com todos os sacramentos; Leibniz escreveu uma obra denominada Teodicéia (“Justificação de Deus”) contra o ateísmo. Até mesmo Platão e Aristóteles, que viveram antes de Cristo, apresentaram inúmeras provas da existência de Deus, com argumentos puramente racionais. Isaac Newton, físico, e Kepler, astrônomo, foram cristãos que falavam de Deus nos seus escritos, sem receios. Mendel, o pai da genética, fez as suas experiências com ervilhas no mosteiro onde era abade; Nicolau Copérnico, astrônomo, era clérigo.

Apresentamos a seguir as palavras de alguns cientistas (citações extraídas do folheto Gott existiert, reproduzidas em Pergunte e Responderemos, n. 316, setembro de 1988, e da publicação alemã: “Todos pensam que Deus existe !” (Königsbach; D – 67435 Neustadt – Burgunderstr. 44)

O espaço não me permite colocar mais citações; escolhi apenas algumas, mas se você quiser ler mais páginas delas, veja o meu livro: “Ciência e Fé em Harmonia”

Isaac Newton (1642-1727)fundador da física clássica e descobridor da lei da gravidade:

“A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta”.

Alessandro Volta (1745-1827), físico italiano, descobridor da pilha elétrica e inventor, cujo nome deu origem ao termo voltagem:

“Submeti a um estudo profundo as verdades fundamentais da fé, e [...] deste modo encontrei eloquentes testemunhos que tornam a religião acreditável a quem use apenas a sua razão”.

André Marie Ampère (1755-1836), físico e matemático francês, descobridor da lei fundamental da eletrodinâmica, cujo nome deu origem ao termo amperagem:

“A mais persuasiva demonstração da existência de Deus depreende-se da evidente harmonia daqueles meios que asseguram a ordem do universo e pelos quais os seres vivos encontram no seu organismo tudo aquilo de que precisam para a sua subsistência, a sua reprodução e o desenvolvimento das suas virtualidades físicas e espirituais”.

C. Oersted (1777-1851), físico dinamarquês, descobridor de uma das leis do Electromagnetismo:

“Cada análise profunda da Natureza conduz ao conhecimento de Deus”.

Friedrich Gauss (1777-1855) alemão, considerado por muitos como o maior matemático de todos os tempos, também astrônomo e físico:

“Quando tocar a nossa última hora, teremos a indizível alegria de ver Aquele que em nosso trabalho apenas pudemos pressentir”.

Agustín-Louis Cauchy (1789-1857), matemático francês, que desenvolveu o cálculo infinitesimal:

“Sou um cristão, isto é na creio na divindade de Cristo como Tycho Brahe, Copérnico, Descartes, Newton, Leibniz, Pascal [...], como todos os grandes astrônomos e matemáticos da Antiguidade”.

Madler (1794-1874), astrônomo alemão, autor do primeiro mapa selenográfico:

“Um cientista sério não pode negar a existência de Deus, pois quem, como ele, pode penetrar tão profundamente a Sua oficina e admirar a Sua Sabedoria, só pode ajoelhar-se perante a grandeza do Espírito Divino”.

James Prescott Joule (1818-1889), físico britânico, estudioso do calor, do electromagnetismo e descobridor da lei que leva o seu nome:

“Nós topamos com uma grande variedade de fenômenos que em linguagem inequívoca falam da sabedoria e da bendita mão do Grande Mestre das obras”.

William Thompson Kelvin (1824-1907), físico britânico, pai da termodinâmica e descobridor de muitas outras leis da natureza:

“Estamos cercados de assombrosos testemunhos de inteligência e benévolo planejamento; eles nos mostram através de toda a natureza a obra de uma vontade livre e ensinam-nos que todos os seres vivos são dependentes de um eterno Criador soberano.

Sabatier (1854-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel:

“Querer estabelecer contradições entre as Ciências Naturais e a religião, demonstra que não se conhece a fundo ou uma ou outra dessas disciplinas”.

Arthur Eddington (1882-1946), físico e astrônomo britânico:

“A física moderna leva-nos a necessariamente a Deus”.

Gustav Jung (1875-1961), suíço, um dos fundadores da psicanálise:

“Entre todos os meus pacientes na segunda metade da vida, isto é, tendo mais de 35 anos, não houve um só cujo problema mais profundo não fosse constituído pela questão da sua atitude religiosa. Todos, em última instância, estavam doentes por terem perdido aquilo que uma religião viva sempre deu aos seus adeptos, e nenhum se curou realmente sem recobrar a atitude religiosa que lhe fosse própria”.

Werner Von Braun (1912-1977), físico alemão radicado nos Estados Unidos e naturalizado norte-americano, especialista em foguetes e principal diretor técnico dos programas da NASA (Explorer, Saturno e Apolo), que culminaram com a chegada do homem à lua:

“Não se pode de maneira nenhuma justificar a opinião, de vez em quando formulada, de que na época das viagens espaciais temos conhecimentos da natureza tais que já não precisamos crer em Deus. Somente uma renovada fé em Deus pode provocar a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são, pois, irmãs, e não pólos antitéticos”. “Quanto mais compreendemos a complexidade da estrutura atômica, a natureza da vida ou o caminho das galáxias, tanto mais encontramos razões novas para nos assombrarmos diante dos esplendores da criação divina”.

Será mesmo que os cientistas são ateus? (…).

Prof. Felipe Aquino

Fr. Von Huene (1875-1969), geólogo e paleontológico alemão:

“Essa longa história da vida que aos poucos se vai erguendo em escala ascensional, é, precisamente, a história da criação do mundo dos viventes. É a ação de Deus que tudo planeja e concebe, dirige e sustenta”.

Hermann (1876-1962), Diretor do Instituto de Biologia Max Plank:

“Os resultados da mais desenvolvida ciência da natureza ou da Física não levantam a mínima objeção à fé num Poder que está por trás das forças naturais e que as rege. Tudo isto pode aparecer mesmo ao mais crítico pesquisador como uma grandiosa revelação da natureza, levando-o a crer numa todo-poderosa Sabedoria que se acha por trás desse mundo sábio”.

Friedrich Dessauer (1881-1963), alemão, biofísico e filósofo da Natureza, fundador da terapia das profundidades por meio de raios Roentgen e da Biologia dos quanta:

“O fato de que nos últimos setenta anos o curso das descobertas e invenções nos interpela poderosamente, significa que Deus o Criador nos fala mais alto e mais claro do que nunca mediante pesquisadores e inventores”.

v. Liebib (1803-1873) químico alemão fundador da química agrícola:

“A grandeza e a sabedoria infinita do Criador só são acessíveis àquele que se esforça para ler os seus pensamentos nas entrelinhas do grande livro a que chamamos Natureza”.

Albert Eintein (1879-1955), físico judeu alemão, criador da teoria da relatividade, Prêmio Nobel 1921:

“Todo profundo pesquisador da natureza deve conceber uma espécie de sentimento religioso, pois ele não pode admitir que ele seja o primeiro a perceber os extraordinariamente belos conjuntos de seres que ele contempla. No universo, incompreensível como é, manifeste-se uma inteligência superior e ilimitada. A opinião corrente de que eu sou ateu, baseia-se sobre grande equívoco. Quem a quisesse depreender de minhas teorias científicas, não teria compreendido o meu pensamento”.

Edwin Couklin (1863-1952), biólogo norte-americano:

“Querer explicar pelo acaso a origem da vida sobre a terra é o mesmo que esperar que um dicionário completo possa ser o resultado da explosão de uma tipografia”.

Max Plank (1858-1947), físico, alemão, criador da teoria dos quanta, Prêmio Nobel 1928:

“Para onde quer que se dilate o nosso olhar, em parte alguma vemos contradição entre Ciências Naturais e Religião; antes, encontramos plena convergência nos pontos decisivos. Ciências Naturais e Religião não se excluem mutuamente, como hoje em dia muitos pensam e receiam, mas completam-se e apelam uma para a outra. Para o crente, Deus está no começo; para o físico, Deus está no ponto de chegada de toda a sua reflexão. (Gott steht für den Gläubigen em Anfang, fur den Phystker am Ende alles Denkens)”.

Spemann (1869-1941), zoólogo alemão, Prêmio Nobel 1935:

“Quero confessar que, durante as minhas pesquisas, muitas vezes tenho a impressão de estar num diálogo em que meu interlocutor me aparece como Aquele que é muito mais sábio. Diante desta extraordinária realidade … o pesquisador é sempre mais tomado por uma profunda e reverente admiração”.

Ambrose Fleming (1849-1945) físico britânico:

“A grande quantidade de descobertas modernas destruiu por completo o antigo materialismo. O universo apresenta-se hoje ao nosso olhar como um pensamento. Ora o pensamento supõe a existência de um pensador”.

Guglielmo Marconi (1874-1937), físico italiano, inventor da telegrafia sem fio, Prêmio Nobel 1909:

“Declaro com ufania que sou homem de fé. Creio no poder da oração. Creio nisto não só como fiel cristão, mas também como cientista”.

Thomas Alva Edison (1847-1931), inventor no campo da Física, com mais de 2.000 patentes:

“Tenho… enorme respeito e a mais elevada admiração por todos os engenheiros, especialmente pelo maior deles: Deus”.

Charles Darwin, famoso autor da teoria da evolução:

“Nunca neguei a existência de Deus. Creio que a teoria da evolução é plenamente conciliável com a fé em Deus. A impossibilidade de provar e compreender que o grandioso e imenso universo, assim como o homem, tiveram origem por acaso parece-me ser o argumento principal para a existência de Deus”.

V. Uexküll (1864 – 1944), biólogo alemão:

“Quem reconhece um plano, um objetivo, uma finalidade e uma intenção na Natureza, reconhece também a existência do Criador”.

Prof. Allan Sandage, durante toda a sua vida se aplicou à pesquisa dos astros:

“Foi a minha ciência que me levou à conclusão de que, o universo é demais complexo para poder ser explicado pela ciência. É somente por meio do sobrenatural que posso compreender o mistério da existência”.

Robert John Russell, fundou em 1981 o Centro de Teologia e Ciências Naturais no Graduate Theological Union em Berkeley, EUA:”Em vez de solapar a fé e os valores espirituais, as descobertas cientificas oferecem-lhes suporte”.

Prof. John Palingharne, físico na Universidade de Cambridge, e que se tornou presbítero anglicano em 1982:

“Se alguém toma consciência de que as leis da natureza devem ser incrivelmente certeiras para produzir o universo que vemos, verifica que o universo não teve origem por acaso, mas deve haver um projeto a regê-lo”.

Carl Feit, biólogo cancerologista da Yeshiva University de Nova loque:

“O fato de que a mente humana pode penetrar os mistérios do universo, significa que algo do ser humano está em harmonia com a mente de Deus”.

Profa. Jocelyn Bell Burnell, astrônoma, pesquisadora das estrelas ditas pulsars. Trabalha na Open University da Inglaterra e é membro da Sociedade Religiosa dos Amigos (Quakers):

“A falta de fé nos deixa sós e apavorados diante do futuro”. “A minha fé não me impede de cultivar a ciência em toda a amplidão dos hori­zontes científicos”.

Fred Hoyle, astrônomo britânico, outrora ateu:

“A existência de Deus pode ser provada com probabilidade matemática de 10 40000″.

Edward Mitchell, astronauta da Apolo 14, um dos primeiros homens a pisar na Lua, afirmou:

“O Universo é a verdadeira revelação da divindade, uma prova da ordem universal da existência de uma inteligência acima de tudo o que podemos compreender”.

Vollmert, biólogo alemão, afirmou:

“Atribuir o encadeamento das unidades da molécula de DNA ao acaso é uma hipótese absolutamente improvável (1/101000)”.

Este número ultrapassa em muito o imaginável. A ciência fala de uma quase impossibilidade quando se refere a 1/1050. Como termo de comparação: o número de átomos existente no cosmos é de 1083!”

“A probabilidade de se passar de um grau de evolução a outro superior por um crescimento casual é de 10-40 000.

Será que os cientistas são ateus?…

Título Original: Os Cientistas e a Fé


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Neste Natal, Jesus quer nascer na sua casa



Mons. Jonas Abib

O Senhor quer que aconteça o Natal na situação real da sua casa, seja ela qual for, mesmo que haja muita dor, muitos sofrimentos e pecados, muita divisão e loucura. Justamente por isso o Senhor quer que você viva o Natal.

O que vivemos no Natal é real, não uma lembrança. Jesus quer nascer no nosso coração, e isso não é poesia. Ele quer nascer em sua casa, quer ser presente no seu lar, quer nascer em você e no seu casamento.

Muitas pessoas estão com o coração apertado por mil razões pessoais, seja por causa da família, dos filhos, da pobreza, do desemprego ou da falta de dinheiro. Por essa razão, não podem ter o Natal que gostariam. Mas, agora, o próprio Senhor está falando: “Eu anuncio a você, meu filho, uma grande notícia, que será também uma alegria para todo o povo: hoje nasceu para você um Salvador, que é Cristo Jesus”.

Um santo Natal a todos!

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


Site: Padre Jonas Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Salmo 24 - Deus, guia do fiel

"Senhor, mostrai-me os vossos caminhos, e ensinai-me as vossas veredas"

Bíblia Católica Online

1.De Davi. Para vós, Senhor, elevo a minha alma.

2.Meu Deus, em vós confio: não seja eu decepcionado! Não escarneçam de mim meus inimigos!

3.Não, nenhum daqueles que esperam em vós será confundido, mas os pérfidos serão cobertos de vergonha.

4.Senhor, mostrai-me os vossos caminhos, e ensinai-me as vossas veredas.

5.Dirigi-me na vossa verdade e ensinai-me, porque sois o Deus de minha salvação e em vós eu espero sempre.

6.Lembrai-vos, Senhor, de vossas misericórdias e de vossas bondades, que são eternas.

7.Não vos lembreis dos pecados de minha juventude e dos meus delitos; em nome de vossa misericórdia, lembrai-vos de mim, por causa de vossa bondade, Senhor.

8.O Senhor é bom e reto, por isso reconduz os extraviados ao caminho reto.

9.Dirige os humildes na justiça, e lhes ensina a sua via.

10.Todos os caminhos do Senhor são graça e fidelidade, para aqueles que guardam sua aliança e seus preceitos.

11.Por amor de vosso nome, Senhor, perdoai meu pecado, por maior que seja.

12.Que advém ao homem que teme o Senhor? Deus lhe ensina o caminho que deve escolher.

13.Viverá na felicidade, e sua posteridade possuirá a terra.

14.O Senhor se torna íntimo dos que o temem, e lhes manifesta a sua aliança.

15.Meus olhos estão sempre fixos no Senhor, porque ele livrará do laço os meus pés.

16.Olhai-me e tende piedade de mim, porque estou só e na miséria.

17.Aliviai as angústias do meu coração, e livrai-me das aflições.

18.Vede minha miséria e meu sofrimento, e perdoai-me todas as faltas.

19.Vede meus inimigos, são muitos, e com ódio implacável me perseguem.

20.Defendei minha alma e livrai-me; não seja confundido eu que em vós me acolhi.

21.Protejam-me a inocência e a integridade, porque espero em vós, Senhor.

22.Ó Deus, livrai Israel de todas as suas angústias.

Bíblia Ave Maria, pg 673


Foto: Web

Site: Bíblia Católica Online
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Formamos um só corpo em Cristo, sendo cada um, por sua vez, membros dos outros


Zenit

Atenção aos necessitados e melhora da vida interior, aproveitando o tempo de Advento


O papa Francisco se dirigiu na manhã desta segunda-feira às pessoas que trabalham na Cidade do Vaticano. Cerca de cinco mil pessoas enchiam a Sala Paulo VI, entre os profissionais e suas famílias. O papa saudou os trabalhadores de todas as nacionalidades, mas dedicou um cumprimento especial aos italianos, "que são a grande maioria", ressaltando que a Itália deu à Igreja muitos santos, papas, missionários e artistas.

Francisco disse que, nesta manhã, falou com os líderes da cúria romana e os exortou a fazer um exame de consciência neste tempo de Advento e a confessar-se. E prosseguiu: “Não quis passar este segundo Natal em Roma sem saudar aqueles que trabalham na cúria e que não são vistos”, os “desconhecidos”, os jardineiros, ascensoristas, porteiros e outros trabalhadores dedicados, que formam, disse o papa, “um mosaico rico de fragmentos”. O papa recordou a frase de São Paulo: “Assim como o nosso corpo, em sua unidade, possui muitos membros e eles não desempenham todos a mesma função, assim também nós, sendo muitos, formamos um só corpo em Cristo, sendo cada um, por sua vez, membros dos outros”.

“Queridos colaboradores, pensando nas palavras de São Paulo e em vocês, e nas pessoas que fazem parte da cúria, eu quis escolher a palavra ‘cuidar’. Ou seja, ‘olhar com atenção para quem precisa de cuidados’. Vem à minha mente a imagem de uma mãe que cuida do filho, sem olhar o relógio, sem se lamentar por tê-lo cuidado durante toda a noite, porque ela quer vê-lo bem, custe o que custar”.

Incentivando-os a transformar este Natal num verdadeiro Natal, Francisco acrescentou: “Convido vocês a cuidar da sua vida espiritual, da sua relação com Deus, porque essa é a nossa coluna vertebral”. Um cristão que não se nutre da palavra de Deus murcha e seca, observou o papa.

“Cuidem da sua vida familiar, dando não só dinheiro, mas também tempo, atenção, amor; cuidem das relações com os outros, transformando as palavras em obras boas; cuidem do seu falar, evitando as palavras vulgares. Usem o bálsamo do coração”.

O papa também encorajou todos os ouvintes a cuidarem do próprio trabalho com energia e competência, a evitar a inveja e o ódio, o rancor que nos leva à vingança, a preguiça que nos leva à “eutanásia fundamental” e a soberba que nos leva ao desespero.

“Sei que, às vezes, para manter o trabalho, alguém pode falar mal de outro para se proteger”, mas, no final, desse jeito, “acabaremos todos destruídos”. É preciso pedir a nosso Senhor a graça de “morder a língua a tempo para não dizer palavras que depois nos amargam a boca”.

O papa os convidou também a cuidar dos mais frágeis, dos enfermos, dos idosos, dos sem teto. Que o Natal “não seja nunca uma festa do consumismo, do descarte e do supérfluo”. Cada um deve “pensar qual é o aspecto em que tem de se empenhar mais”, considerando especialmente a família, porque “a família é um tesouro, os filhos são um tesouro”. Francisco sugeriu uma pergunta para que os pais jovens se façam: “Tenho tempo para brincar com os meus filhos ou estou sempre ocupado?”. E completou: “Isto é semear futuro!”.

“Queridos colaboradores, imaginemos se cada um de nós cuidasse da relação com Deus e com os outros (...) Este é o verdadeiro Natal”, a festa de Deus que se faz escravo, que serve à mesa, que se revela aos pequenos e se esconde dos sábios. É a festa da Paz, trazida pelo Menino Jesus, a paz sobre a terra, a paz que precisa do nosso entusiasmo, da nossa atenção para aquecer os corações frios, para iluminar os rostos apagados com a luz do rosto de Jesus, declarou Francisco.

“Peço perdão pelas minhas faltas e pelas faltas dos meus colaboradores, faltas que causam tanto mal e dão mau exemplo. Perdoem-nos”, pediu ainda o Santo Padre, antes de se despedir desejando um “Feliz Natal” e rogando: “Por favor, rezem por mim”.

Antes de sair da sala, Francisco se aproximou do público em um clima de profunda alegria e entusiasmo, entre saudações e abraços.

Título Original: Francisco incentiva os trabalhadores do Vaticano a cuidar da vida espiritual


Site: Zenit
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 21 de dezembro de 2014

Desmascarando a trama do inimigo


Acampamento Preparai o caminho



Padre Roger Luís – Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com


Padre Roger Luís

Quando uma pessoa falece ela tem o juízo particular, mas, no fim dos tempos, todos teremos o juízo final. A Igreja sempre ensinou, meditou e refletiu sobre essa realidade. Nossa vida vai ter um fim, este mundo vai ter um fim ao passar por uma transformação, mas o infinito [céus novos e terra nova] virá depois, portanto, devemos nos alegrar com o juízo final, como diz a Palavra:

“Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2, 9).

“Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra desapareceram e o mar já não existia. Eu vi descer do céu, de junto de Deus, a Cidade Santa, a nova Jerusalém, como uma esposa ornada para o esposo. Ao mesmo tempo, ouvi do trono uma grande voz que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens. Habitará com eles e serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Enxugará toda lágrima de seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição. Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas” (Apocalipse 21, 1-5).

É a maravilha de Deus que vai acontecer! A promessa do Senhor é esplêndida, maravilhosa! Ele diz que não vai mais haver dor nem lágrimas. Porém, o próprio Cristo precisou passar pelo sofrimento para ressuscitar. O Papa Francisco também nos recorda que não existe Cristianismo sem cruz! A recompensa eterna é o que nos espera, mas para isso precisaremos passar pelos caminhos do Cristo.

“Vede que não sejais enganados. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e ainda: O tempo está próximo. Não sigais após eles. Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas não virá logo o fim. Disse-lhes também: Levantar-se-ão nação contra nação e reino contra reino. Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e aparecerão fenômenos espantosos no céu. Mas, antes de tudo isso, vos lançarão as mãos e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença dos reis e dos governadores, por causa de mim. Isto vos acontecerá para que vos sirva de testemunho.

Gravai bem no vosso espírito de não preparar vossa defesa, porque eu vos darei uma palavra cheia de sabedoria, à qual não poderão resistir nem contradizer os vossos adversários. Sereis entregues até por vossos pais, vossos irmãos, vossos parentes e vossos amigos, e matarão muitos de vós. Sereis odiados por todos por causa do meu nome. Entretanto, não se perderá um só cabelo da vossa cabeça” (Lucas 21, 9-18).

É um combate espiritual, quem nos persegue é o demônio. Por diversas vezes, o diabo tentou desviar Jesus da missão que Ele havia recebido do Pai. Desde quando o Senhor era criança Ele já passara por tribulações, como quando o rei Herodes mandou matar os meninos abaixo de dois anos, e mais tarde, depois do batismo, ao ser tentado por ele. Cristo passou por constantes perseguições e tribulações até chegar o momento da crucificação. Porém, Jesus venceu a morte e ressuscitou.

O propósito de Jesus para as nossas vidas é o céu. O martírio hoje não interessa tanto para satanás, o que interessa a ele é minar a fé dos cristãos. Temos vivido massivamente o ataque à liberdade de expressão de nossa fé e de nossos valores. O acusador tem enviado pessoas que realizam milagres, mas que ferem a doutrina cristã. Todos os que perseguem os cristãos estão a serviço do diabo, podem não saber disso, alguns são inocentes úteis, mas estão a serviço do inimigo de Deus.

O mal e a iniquidade têm se institucionalizado até mesmo com a ajuda das estruturas dos governos. Por isso o Senhor nos avisou que isso aconteceria. E se perseguiram a Jesus, quem dirá nós! “Felizes quando fordes perseguidos por causa de mim, pois grande será sua recompensa no céu”.

Hoje querem um novo “paradigma ético” de família, de governo e moral. Eles têm usado e manipulado a linguagem para isso, por isso quando ouvimos o discurso de um político, por exemplo, falando sobre a “paternidade responsável”, na realidade, não está falando do que a Igreja ensina, mas sim do direito ao aborto, à contracepção, entre outros. Precisamos ficar atentos, porque o que eles dizem sobre direitos humanos é diferente do que nós falamos. A perseguição começa aqui, quando nos opomos a estas realidades e nos colocamos ao lado da Igreja.

Que o Senhor não nos deixe nos perverter e amolecer e que possamos dar espaço aos ensinamentos d’Ele em nossa vida para que vivamos um autêntico testemunho cristão!

A Sagrada Escritura nos alerta sobre esse mal em diversas passagens bíblicas, como nesta:“Por que tumultuam as nações? Por que tramam os povos vãs conspirações? Erguem-se, juntos, os reis da terra, e os príncipes se unem para conspirar contra o Senhor e contra seu Cristo” (Salmo 2,1-2).

A lei natural condena a eutanásia e a descriminalização do aborto, contudo, segundo o novo paradigma ético familiar de direitos humanos essas práticas são “paternidade responsável” e “planejamento responsável”. A Palavra de Deus também diz que o homem deixará o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, mas isso também tem sido desconsiderado por muitos.

Essas deturpações surgiram com a nova ordem mundial, que quer uma única religião, uma única moeda, um único governo. Querem que todos vivam do mesmo jeito. Por que somos contra as novelas? Porque pregam o mesmo conceito sempre, “martelam” nossas cabeças sempre com o mesmo conceito contrário aos valores cristãos, até que muitos de nós nos convencemos de que os conceitos deles são bons, de que “é assim mesmo hoje em dia”.

Nós não estamos contra ninguém, estamos contra a imoralidade que está sendo institucionalizada nesses meios! Estamos contra satanás que usa destas artimanhas para nos corromper. Quando você ouvir dizer que querem montar uma polícia mundial para proteger as fronteiras e as populações, coloque as “barbas de molho”, porque querem um exército mundial. Querem vigiar você.

Fiéis participam da pregação com padre Roger Luis – Daniel Mafra/cancaonova.com

Existe no meio de nós uma manipulação de massa nas mídias e nos diversos meios existentes, no entanto, não sabemos disso. Estamos numa luta espiritual, e é preciso entender que não é contra uma pessoa, mas contra os poderes das trevas, que usa dos homens para implantar os seus poderes, aos quais devemos estar atentos. Bento XVI disse que o mal não pode entrar no mundo se o homem não o permitir. Devemos rezar por aqueles que são usados e manipulados por satanás para perverter o mundo.

Daqui em diante as coisas vão ficar mais afuniladas, porém, se permanecermos fiéis ao Evangelho seremos salvos.

Quais são os valores inegociáveis que temos?

- Direito à vida

- Integridade da família

- Direito de educar os filhos segundo nossos próprios valores e princípios

O ateísmo militante da nova ordem mundial afirma que muitos desses princípios são confessionais, isto é, referem-se a religiões apenas, e que o que conta é a laicidade do Estado. Mas não podemos engolir nada disso! A moral é um valor adquirido, a laicidade é reconhecida pela Igreja, mas ela não pode se sobrepor à moral. Vemos a degradação e a maldade crescerem entre nós porque o ser humano está cedendo às realidades que nos afastam de Deus. Nós não podemos relaxar, precisamos crescer na radicalidade da vivência cristã, não podemos abrir mão da pregação radical do Evangelho assim como ele é. E faço memória a São Paulo, que afirma que se ele quisesse agradar a homens não seguiria Jesus Cristo.

O Papa Leão XIII nos alerta sobre a pregação amenizada, com uma misericórdia desencarnada do Evangelho só para atrair pessoas. Isso não é vontade de Deus. Ele afirma ainda que a junção das duas coisas levam à perda da fé. O morno é aquele que diz que é, mas, na realidade, não o é. É o hipócrita. Deus prefere aqueles que dizem não acreditar n’Ele àqueles que dizem acreditar, mas, na verdade, não são d’Ele.

Deus Pai quer que sejamos fiéis a Ele e que não abramos mão de nossa fé. E que creiamos n’Ele, que sejamos incendiados no fogo do Seu Espírito Santo. O Altíssimo não quer nos perder, não precisamos temer, Ele estará conosco até o fim.

Transcrição e adaptação: Rogéria Nair


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 20 de dezembro de 2014

Natal com crianças carentes promovido pela CNBB



CNBB

Esse ano, os colaboradores que atuam na sede da Conferência Nacional do Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, celebram o Natal de forma bem diferente. Ao invés das trocas de presentes e festas, os funcionários decidiram apadrinhar uma criança do Projeto Social “Correndo atrás de um Sonho”, mantido pela entidade.

Mais de 50 crianças são atendidas pelo Projeto, que tem por objetivo o desenvolvimento esportivo e social, por meio de modalidades como atletismo e futebol. A entrega dos presentes será neste sábado, 20 de dezembro, com participação dos funcionários da entidade.

O Projeto Social é realizado na comunidade do Incra 08- Brazlândia (DF), a partir da integração da comunidade e fortalecimento dos laços comunitários como meio de superação das vulnerabilidades e riscos sociais existentes no território.

Para o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, o tempo do Natal é uma oportunidade para fazer algo em favor do próximo, na acolhida e na fraternidade. O bispo comenta que a iniciativa dos colaboradores da CNBB em presentear e acolher uma criança do Projeto Social é expressão de um verdadeiro Natal.

“A generosidade de Deus leva também a praticarmos a generosidade. Nos tornamos mais próximos e solidários, e conseguimos nos aproximarmos mais uns dos outros, para levar a paz e o perdão. Pois, o Natal é presença de Deus, um Deus pequeno e frágil”, disse.

Ação solidária


O Projeto Social da CNBB “Correndo atrás de um Sonho” nasceu da necessidade de uma atuação mais direta em atenção as pessoas menos favorecidas.

Para assistente social da Conferência, Karoline Duarte, a iniciativa proporciona o acesso das crianças ao esporte educativo, de forma gratuita. “Sobretudo crianças e adolescentes, a formação e o desenvolvimento esportivo e social por meio de modalidades como atletismo e futebol, como ferramenta de promoção do esporte e da cidadania, promovendo, ainda, qualidade de vida e saúde, vinculado ao atendimento social”, explica

Ainda, de acordo com Karolina, o esporte cumpre papel fundamental de proporcionar uma vida mais saudável, além do fortalecimento de vínculos entre os atletas e a comunidade.

Sobre a ação de natal da CNBB, ela destaca que a iniciativa contribui para a prática da solidariedade dos funcionários. “É chegada a época natalina, para celebrarmos esse momento de alegria, de solidariedade e partilha, semeamos na CNBB uma nova ideia de confraternização, por meio da qual, ao invés de trocarmos presentes entre nós, levaremos o espírito da caridade até aqueles que realmente necessitam”, comenta Karoline.

Título Original: CNBB promove Natal com crianças carentes


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Cuidemos em manter a salvação que recebemos pela graça, pela glória do céu

João Victor Rocha

“A lição de casa deixada por Cristo aos seus é esta: cuidemos em manter a salvação que recebemos pela graça, pela glória do céu”

Sempre que ouço de alguém a frase: “Eu aceitei Jesus. Agora, minha vida mudou!”, fico pensando se realmente o projeto de salvação inaugurado pelo Senhor passa pelo crivo individual, como se tal decisão fosse única e exclusivamente minha, como se o sacrifício da cruz precisasse de minha aprovação para surtir algum efeito espiritual. Ora, de certo as Sagradas Escrituras trazem inúmeras citações que confirmariam a tese de que, de fato, é preciso que eu esteja apto a permitir que a ação salvífica chegue até mim:

“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo.” (Apocalipse 3,20)


Ora, a salvação veio até nós a partir do momento em que o Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor foi derramado na cruz. Daquele dia em diante, toda a história, todo o passado, presente e futuro conheceu a redenção. Cada recém-nascido recebeu, ainda no ventre materno, a marca do amor salvador. Eis que tamanha graça nos acompanha desde antes de existirmos, é dom gratuito para nós, preço alto, porém, pago pelo Cristo.

“E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça. Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” (João 1,16-17)

Contudo, é pelo batismo que confirmamos nossa crença naquilo que nos foi dado sem nada pedir em troca, nem mesmo a nossa aceitação. Mas isso não significa que, automaticamente, independente de nossas ações, conquistaremos a vida eterna. Seria fácil demais viver uma vida afastado de Deus e do Seu amor para, após a morte, receber o prêmio eterno.

Embora nos tenha sido dada gratuitamente, a salvação é como um lírio cultivado em uma estufa, se não mantivermos a temperatura adequada, se não adubarmos a terra nem a regarmos frequentemente, certamente perecerá. É como um presente dado ao filho pelo pai, se não cuidar dele adequadamente, é certo que logo estará corrompido. É semelhante àquela árvore que não produz bons frutos: será cortada e lançada ao fogo (cf. Mateus 7).

A lição de casa deixada por Cristo aos seus é esta: cuidemos em manter a salvação que recebemos pela graça, pela glória do céu. Se um irmão, que estava perdido, retornar ao seu Senhor, não O aceitou novamente, apenas retornou para o lugar que é seu por direito, para aquilo que nunca perdeu, que sempre esteve lá esperando a sua volta. Porém, uma coisa é certa, Ele não age em nossa vida sem a nossa permissão, Ele não é um intruso que entra em nossa casa sem pedir licença. É preciso permitir que o milagre aconteça, que Aquele que habita em nós e nos tem aceitado diante de nossas limitações encontre espeço para mostrar quão preciso é este dom que nos conduz à alegria infinita.

“Portanto, recebei-vos uns aos outros, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus.” (Romanos 15,7)

Título Original: Jesus nos aceitou primeiro


Site: Destrave
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Como morreram os apóstolos?



Cléofas

Segundo a Tradição, assim terminaram as vidas dos apóstolos e evangelistas:

Mateus: Foi morto à espada na cidade de Etiópia.

Marcos: Foi arrastado pelas ruas de Alexandria e Egito, até expirar.

Lucas: Foi enforcado em uma oliveira na Grécia.

João: Foi metido numa caldeira de azeite a ferver, em Roma, mas escapou ileso e morreu mais tarde de morte natural, em Éfeso, Ásia Menor.

Tiago Maior: Segundo o testemunho da Bíblia, foi degolado em Jerusalém.

Tiago Menor: Foi precipitado de um pináculo do templo de Jerusalém ao solo; a seguir, foi esbordoado até morrer.

Filipe: Foi enforcado de encontro a um pilar em Hierápolis (Frígia, Ásia Menor).

Bartolomeu: Foi esfolado vivo por ordem de um rei cruel.

André: Foi crucificado e da cruz pregou ao povo até morrer.

Pedro: Foi crucificado de cabeça para baixo, em Roma, durante o reinado de Nero.

Paulo: Foi decapitado em Roma, também durante o reinado de Nero.


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon