A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Os bispos nos convidam para um Natal verdadeiramente católico.




JSG


O tempo do Advento teve seu começo no último domingo de novembro (27). Com ele inicia-se também um novo ano litúrgico na Igreja Católica. Para todo fiel, deve ser um tempo de espera e de preparação para a celebração do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Para auxiliar as famílias a se prepararem e viverem intensamente esse período, o arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, e os bispos auxiliares publicaram uma carta convidando todos para celebrarem esse tempo de graça em suas casas, em seus trabalhos, em todos os ambientes.

A Sagrada Família em cada lar
O Secretariado Arquidiocesano de Pastoral elaborou e publicou algumas orientações que deverão servir como subsídio e sugestões para atos, orações e leituras nos tempos do Advento e Natal.

A publicação orienta os fiéis a participar das missas com frequência durante o Advento, principalmente aos domingos e recomenda ainda que, em todas os lares, com a família reunida, seja rezada a novena do Natal. Também os pastores incentivam que em cada casa seja montado um presépio com o Menino Jesus, Nossa Senhora e São José.

Há também uma mensagem aos comerciantes: a arquidiocese recomenda a confecção de um presépio cristão em cada loja ou estabelecimento de trabalho.

Para os pais é recomendado que conversem e falem sobre o Natal com seus filhos. Que expliquem o que representa ele para a humanidade.

Justificativa
Justificando sua orientação, a Arquidiocese afirma que o Advento e Natal podem ser bons momentos para uma catequese no seio da família, uma oportunidade, por exemplo, para conscientizar, principalmente as crianças, de que nessa festa, "papai noel" não deve tomar o lugar do verdadeiro aniversariante que é o Menino Jesus.

Reconciliação
Em sua orientação para se ter um bom e santo Natal a Arquidiocese recomenda uma reconciliação com Deus no período do Advento e Natal: "os cristãos também devem se preparar para uma boa confissão e participar de ações de solidariedade porque, neste tempo, o natal é uma boa notícia para todos, especialmente para quem sofre".

O folheto com a "carta dos Bispos", pede que, no terceiro domingo do advento, todos façam um gesto concreto, apoiando materialmente a evangelização e, termina, exaltando todos os fiéis a participarem da santa missa do Natal. (JSG)


Site: Cleofas.com.br
Por Henrique Guilhon

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Deus pode deixar de nos abençoar?



Ricardo Sá




Sim. Deus pode não nos abençoar sempre que nossas palavras e iniciativas, mesmo que apostólicas, se descuidarem da Caridade.

É impossível o Senhor abençoar nossos esforços se estes forem marcados por ressentimentos, invejas, soberba ou divisão. Ao contrário, os maus sentimentos atraem somente a correção de Deus Pai.

Fomentemos, então, os mais puros sentimentos de verdadeira Caridade para que, em tudo, sejamos abençoados.


Agora vamos rezar juntos! Clique no blog.cancaonova.com/ricardosa.

Com carinho e orações,



Seu irmão,
Ricardo Sá 



Site: Canção Nova.com
Por Henrique Guilhon

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Igreja é qualificada como fundamento e coluna da verdade pela Bíblia




Veritatis

É muito interessante que em 1 Tm 3,15 vemos não a Bíblia, mas a Igreja - isto é, a comunidade viva de crentes fundada sob Pedro e os apóstolos e mantida pelos seus sucessores - sendo chamada de coluna e fundamento da verdade. Claramente esta passagem de modo algum significa diminuir a importância da Bíblia, mas sua intenção é de mostrar que Jesus Cristo de fato estabeleceu um magistério autorizado que foi enviado a ensinar todas as nações (cf. Mt 28,19) Em outro lugar esta mesma Igreja recebeu de Cristo a promessa de que os portões do inferno não prevaleceriam contra ela (cf. Mt 16,18), pois Ele sempre estaria presente (cf. Mt 28,20) e enviaria o Espírito Santo para ensiná-la todas as verdades (cf. Jo 16,13). Ao chefe visível de sua Igreja, São Pedro, Nosso Senhor disse: “Te darei as chaves do Reino dos Céus. Tudo que ligares na terra será ligado no céu; e tudo que desligares na terra será desligado no céu” (Mt 16,19). É evidente a partir destas passagens que Nosso Senhor enfatiza a autoridade de Sua Igreja e a norma que deveria seguir para salvaguardar e definir o Depósito da Fé.

Também é evidente destas passagens que esta mesma Igreja seria infalível, pois se em algum lugar de sua história a Igreja ensinou o erro em matéria de fé e moral - ainda que temporariamente - cessaria de ser coluna e fundamento da verdade. Pelo fato de todo fundamento existir para ser firme e permanente, e de que as passagens acima não permitem a possibilidade da Igreja ensinar algo contrário à reta fé e moral, a única conclusão plausível é que Nosso Senhor foi muito preciso em estabelecer a sua infalibilidade quando chamou-a de coluna e fundamento da verdade.

O protestante, entretanto, vê aqui um dilema quando afirma que a Bíblia é a única regra de fé para os crentes. Qual a capacidade, então, da Igreja - coluna e fundamento da verdade - se não deve servir para estabelecer autoridade alguma? Como a Igreja pode ser coluna e fundamento da verdade se não é palpável, habitualmente prática para servir como autoridade na vida do cristão? O protestante efetivamente nega que a Igreja seja o fundamento da verdade por negar que ela possua qualquer autoridade para ensinar.

Além disso, os protestantes entendem o termo Igreja como sendo algo diferente do que entende a Igreja Católica. Os protestantes vêem a igreja como uma entidade invisível, e para eles ela é a coletividade de todos os cristãos ao redor do mundo unidos na fé em Cristo, apesar das grandes variações nas doutrinas e alianças denominacionais. Os católicos, por outro lado, entendem que não somente os cristãos unidos na fé em Cristo formam seu corpo místico, mas entendemos simultaneamente que esta seja - e somente uma - a única organização que possa traçar uma linha ininterrupta até os próprios apóstolos: a Igreja Católica. É esta Igreja e somente esta Igreja que foi estabelecida por Cristo e que tem mantido uma consistência absoluta em doutrina através de sua existência, e, portanto, é somente esta Igreja que pode requerer ser a coluna e fundamento da verdade.

O protestantismo, por comparação, tem conhecido história de fortes vacilos e mudanças doutrinárias, e nem mesmo duas denominações concordam entre si completamente - mesmo quanto a doutrinas importantes. Tais mudanças e alterações não permitem que sejam consideradas fundamento da verdade. Quando os fundamentos de uma estrutura alteram-se ou são dispostos inapropriadamente, este mesmo fundamento é fraco e sem suporte firme (Mt 7,26-27). Pelo fato de o protestantismo ter experimentado mudanças tanto intradenominacional quanto entre as diversas denominações que surgem continuamente, estas crenças são como uma fundação que muda constantemente. Tais credos então cessam de prover o suporte necessário para manter a estrutura que sustentam, e a integridade dessa estrutura fica comprometida. Nosso Senhor claramente não pretendeu que seus discípulos e seguidores construíssem suas casas espirituais em tal fundamento instável.

Fragmentos da obra "Scripture Alone? 21 Reasons to reject Sola Scriptura" de Joel Peters, traduzido e editado em português pelo Apostolado Veritatis Splendor na forma de ebook com o título "Somente a Escritura?". Tradução de Rondinelly Ribeiro Rosa. Pgs 18-19.

Site: Veritatis.com.br
Por Henrique Guilhon

domingo, 27 de novembro de 2011

Aprendizagem com as outras igrejas


(Irmãs Evangélicas de Maria – uma singularíssima comunidade protestante…)


Pe. Zezinho


Mesmo com diferenças abissais na doutrina, podemos e devemos aprender com a comunicação de outras igrejas. É o caso de algumas igrejas pentecostais de agora. Acompanhei algumas delas desde seus inícios, porque alguns dos pregadores me procuravam por admirarem meu caminho como sacerdote e compositor de canções. Desde cedo usaram de uma linguagem que atraia os jovens. Tornaram-se intencionalmente igrejas-espetáculo. A maneira como seus lideres pregam, sempre de forma dramática, emotivos, até com lágrimas, tudo na hora certa, mostra que quiseram seguir este caminho de atores pregadores. Se há pregadores cantores, médicos, advogados, porque não pregadores atores? E eles atuam! É um espetáculo vê-los atuando no palco diante das câmeras. Sabem usá-las.
Pregadores- atores
Seus shows são cuidadosamente produzidos. Em alguns deles há mais de 100 jovens no palco, liderados pela fundadora daquela igreja que domina o mundo da canção e as câmeras. Há outros e outras nos Estados Unidos e em outros continentes. Há grupos de dança detalhadamente preparados, músicos da melhor qualidade, ritmos envolventes, letras convidativas e melodias fáceis de cantar. Estamos falando de arte. Não hesitam em gastar fortunas na produção. Trajes, bem cuidados, luzes, instrumentos, tudo aponta para um louvor riquíssimo para Deus.
A Bíblia mostra que no tempo de Davi, rei, os louvores eram coisa estrondosa e extraordinária. Cantores moravam em tendas perto do templo onde se revezavam. Passavam de 5 mil. Davi pessoalmente distribuía os turnos. Ele também fora músico e cantor. Hoje algumas igrejas investem ricamente nessa pastoral porque ela atrai principalmente os jovens.
Podemos e devemos aprender com a arte deles, como alguns deles dizem que aprenderam comigo e outros compositores católicos. Mas a verdade é que eu nunca produzi um show com a força de comunicação dos shows deles. Se eles, os evangélicos tiveram Bach e Haendel e outros, nós tivemos Santo Efrém, Palestrina, Vivaldi e outros. No passado as igrejas investiam muito mais em música. Hoje, a preocupação com a formação dos cantores e músicos é grande. Os documentos são muitos, mas os investimentos, não!
Discordo da doutrina, das idéias e da teologia deles, mas devo admitir que acharam a linguagem. Em toda a Igreja Católica no Brasil, com raras exceções, não há como produzir um show como eles produzem. Mesmo tendo nós capacidade, não produzimos porque não investimos nessa linguagem. Nossos shows são mais modestos e, em muitos casos, amadores demais. Eles trabalham com maestros, coreógrafos e músicos de primeira linha. O resultado é que encantam os jovens. Não foram poucos os que migraram para igrejas pentecostais por conta da arte e da música. Parecem-lhes Igrejas que se mexem.
A um casal de jovens que me perguntou por que nossa Igreja, com tantos autores, cantores, músicos de qualidade não investe no espetáculo, respondi que não temos o dinheiro e não parece ser prioridade entre nós. A meu ver não deve mesmo ser prioridade. Mas poderia ter mais espaço. Os empresários não investem, as dioceses não têm dinheiro e não temos a cultura do dízimo. Se a tivéssemos, pelo número de fiéis que caminham conosco, teríamos dinheiro de sobra para tentar esta via. Este tipo de linguagem custa caro. Nosso dinheiro, porém, é muito mais investido em hospitais, creches, asilos, seminários, orfanatos, escolas e obras sociais; e isto me parece correto. Algumas igrejas hoje investem mais na pregação do que em obras sociais.
Não é que eles não façam caridade, mas entre eles o dinheiro vai maciçamente para erguer novos templos e em alguns casos, para produzir estes espetáculos-mensagens que conquistam mais fiéis. Suas obras sociais são bem mais modestas. Apostam no louvor e na conquista de novos prosélitos.
Como eu disse, discordo de muitas coisas deles, mas admito que este deveria ser um caminho mais comum entre nós. Afinal, ao menos numericamente somos mais de 120 milhões de católicos e investimos muito pouco nesse tipo de mensagens. Nosso canto mesmo quando rico de conteúdo tem orçamento mais modesto. Se vai mudar não sei, mas penso que traria maiores resultados pastorais.

Site: Reino de Cristo
Por Henrique Guilhon

sábado, 26 de novembro de 2011

O caráter divino da Igreja


Espírito Santo


Prof. Felipe Aquino

‘Onde está a Igreja aí está o Espírito Santo’

Pela vida da Igreja, e sua história, podemos ver com clareza a sua transcendência e divindade. Nenhuma instituição humana sobreviveu a tantos golpes, perseguições, martírios e massacres. A sua divindade provém, antes de tudo, d’Aquele que é a sua Cabeça, Jesus Cristo. Ele fez da Igreja o Seu próprio Corpo (cf. Cl 1,18).

Podemos dizer que, humanamente falando, a Igreja, como começou, tinha tudo para nãodar certo. Em vez de escolher os “melhores” homens do Seu tempo: generais, filósofos gregos e romanos, entre outros, Jesus preferiu escolher doze homens simples da Galileia, naquela região desacreditada pelos próprios judeus. “Será que pode sair alguma coisa boa da Galileia?” (Jo 1,46).

Para deixar claro a todos os homens de todos os tempos e lugares, o Senhor preferiu “escolher os fracos para confundir os fortes” (I Cor 1, 27), e também para mostrar que “todo este poder extraordinário provém de Deus e não de nós” (II Cor 4,7); para que ninguém se vanglorie do serviço de Deus.
Aqueles doze homens simples, pescadores na maioria, “ganharam o mundo para Deus” na força do Espírito Santo, que o Senhor lhes deu no dia de Pentecostes. “Sereis minhas testemunhas… até os confins do mundo”(At 1, 8). Pedro e Paulo, depois de levarem a Boa Nova da salvação aos judeus e aos gentios da Ásia e Oriente Próximo, chegaram a Roma, a capital do mundo na época, e ali implantaram o Cristianismo. Pagaram com suas vidas sob a mão criminosa de Nero, no ano 64, juntamente com tantos outros mártires, que fizeram o escritor cristão Tertuliano (220) dizer que: “o sangue dos mártires era semente de novos cristãos”. Estimam os historiadores da Igreja em cem mil mártires nos três primeiros séculos. Talvez isso tenha feito os Padres da Igreja dizerem que “christianus alter Christus” (o cristão é um outro Cristo).

Mas esses homens simples venceram o maior império que até hoje o mundo já conheceu. Aquele que conquistou todo o mundo civilizado da época, não conseguiu dominar a força da fé. As perseguições se sucederam com os Césares romanos, até que Constantino, cuja mãe se tornara cristã, Santa Helena, se converteu ao Cristianismo. No ano 313 ele assinava o edito de Milão, proibindo a perseguição aos cristãos, depois de três séculos de sangue.

Mesmo depois disso surgiu um outro imperador que quis acabar com o Cristianismo, Juliano, mas deu-se por vencido, e no leito de morte exclamou: “Tu venceste, ó galileu!”. Por fim, por volta do ano 380, o imperador Teodósio tornava o Cristianismo a religião do Império. Roma fora vencida pela força da fé.

“Tu és Pedro; e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja [...] e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela” (Mt 16,18). Depois da perseguição romana, vieram as terríveis heresias. Já que o demônio não conseguiu destruir a Igreja, a partir de fora, tentava agora fazê-lo a partir de dentro. De alguns patriarcas das grandes sedes da Igreja, Constantinopla, Alexandria, etc., surgiam as falsas doutrinas, ameaçando dilacerar a Igreja por dentro. Mas, ao mesmo tempo, o Espírito Santo suscitava os grandes defensores da fé e da sã doutrina, os Padres da Igreja: Inácio de Antioquia (†107), Clemente de Roma (102), Ireneu de Lião (202), Cipriano de Cartago (258), Hilário de Poitiers (367), Cirilo de Jerusalém (386), Anastácio de Alexandria (373), Basílio (379), Gregório de Nazianzo (394), Gregório de Nissa (394), João Crisóstomo de Constantinopla (407), Ambrósio de Milão (397), Agostinho de Hipona (430), Jerônimo (420), Éfrem (373), Paulino de Nola (431), Cirilo de Alexandria (444), Leão Magno (461) e tantos outros que o Espírito Santo usou para derrotar as heresias nos diversos Concílios dos primeiros séculos.

Assim, foi vencido o perigo do arianismo de Ário, o macedonismo de Macedônio, o monofisismo de Êutiques, o monotelitismo de Sérgio, o novacionismo de Novaciano, o nestorianismo de Nestório, além de muitos erros de doutrina.

E assim, guiada pelo Espírito da Verdade (cf. Jo 16,13), que haveria de conduzi-la “a toda a verdade”, infalível e invencível, a Igreja foi caminhando até nossos dias. Entre tantos outros combates, venceu a própria miséria dos seus filhos, muitas vezes, mergulhados nas trevas do pecado; venceu os bárbaros que queriam destruir Roma e a fé; venceu os iconoclastas que queriam suprimir as imagens sagradas; venceu os déspotas e reis que queriam tomar as suas rédeas sagradas; venceu o nazismo, venceu a força diabólica do comunismo que fez tantos mártires; enfim, venceu… venceu… e venceu…., não com a força das armas e do ódio, mas com a força invencível da fé e do amor.

Certa vez Stalin, ditador soviético, para desafiar a Igreja, perguntou quantas legiões de soldados tinha o Papa; é pena que não sobrevivesse até hoje para ver o que aconteceu com o comunismo. Jesus deixou a Sua Igreja na terra, como “Lumen Gentium”, a luz do mundo, até que Ele volte. Todas as outras igrejas cristãs são derivadas da Igreja Católica; as ortodoxas romperam com ela em 1050; as protestantes em 1517; a anglicana, em 1534, entre outras. Só a Igreja Católica existia no século I, no século V, no século X, no século XX; só ela tem uma história ininterrupta de 20 séculos; ensinando, sem erro, o que Cristo entregou aos Apóstolos, sem omitir nada. A sucessão dos Papas é ininterrupta desde São Pedro. Isso é um fato inigualado por qualquer outra instituição humana em toda a história. Por isso, nenhuma outra igreja pode pretender ser a Igreja que Jesus fundou. Só ela é como Jesus quis: una, santa, católica e apostólica.

A Igreja, portanto, é mais do que uma simples instituição humana, é divina; por isso, ela é como afirmou São Paulo: “A coluna e o sustentáculo da verdade” (cf. I Tm 3, 15). Assim como aquela coluna de fogo guiou os israelitas no deserto, a Igreja nos guia até o céu. Os Padres da Igreja cunharam aquela frase que ficou marcada: “Ubi Petrus, ibi ecclesia; ubi ecclesia ibi Christus” (Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja está Cristo).

Santo Ireneu (140-202) dizia que “onde está a Igreja aí está o Espírito Santo”. E Santo Inácio de Antioquia (†107), já no primeiro século, ensinava: “Onde está Cristo Jesus, aí está a Igreja Católica”. No século IV, Santo Agostinho repetia que: “Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus. Na medida que alguém ama a Igreja é que possui o Espírito Santo [...]. Fazei-vos Corpo de Cristo se quereis viver do Espírito de Cristo. Somente o Corpo de Cristo vive do seu Espírito”.

Sobre Doutrina Católica

O Doutrina Católica é um espaço mantido por fiéis leigos da Santa Igreja Católica. Estamos cansados de tantos ataques externos e tanto desconhecimento também dos próprios católicos, por isso nossa intenção com o blog é divulgar e defender a Igreja Católica. Estamos abertos a discussão e a parcerias, ajude-nos a crescer!

Qual é o verdadeiro Jesus???




Cris Macabeus


O Jesus rico, que dá bens materias da Renascer?

O Jesus milagreiro da Igreja Mundial?

O Jesus que proibe mulher usar calça e cortar cabelo da Assembléia?

O Jesus que ensina evocar o diabo da Igreja Deus é amor?

O Jesus que faz casamento gay na Igreja Acalanto, cristã Contemporanea, ICM?

O Jesus que pede trizimo da Igreja Mundial?

O Jesus que pede 900 reais da Assembléia para ter prosperidade?

O Jesus que ordena pastores gays na Luterana e Anglicana?

O Jesus que ordena mulheres na Mundial de Cristo?

O Jesus que voltaria em 1844, 1925 da Adventista?

O Jesus que vai salvar 144.000 pessoas das testemunhas de Jeová?

O Jesus que vai salvar só quem for da Congregação cristã?

O Jesus que batiza criançãs na Metodista, Presbiteriana?

O Jesus que proibe batizar crianças dos Anabatistas?

O Jesus pobre e humilde das Igrejas Tradicionais?

O Jesus não ressuscita os mortos, mas os deixa dormindo?

O Jesus que ama sua mão como dos luteranos Anglicanos?

O Jesus que não tem mãe, só usou uma barriga de aluguel dos pentecostais?

O Jesus que ensina que o batismo é necessario a salvação como a IEQ?

O Jesus que fala que o batismo é só um rito, de nada serve?

O Jesus dos Luteranos que ensina a consubstanciação?

O Jesus dos Batistas que diz que o pão e o vinho apenas representa?

O Jesus da Igreja Voz da Verdade que diz que a trindade é diabólica?

O Jesus que ensina order bispos, ter hirarquia como a Universal?

O Jesus dos Batistas que diz que cada um é seu lider?

O Jesus que só aceita a guarda do sábado como da Adventista?

O Jesus que aceita imagens como da Assembléia, metodista?

O Jesus que abomina imagens como na mesma Assembléia, Brasil para Cristo?

Site: macabeuscomunidades.blogspot.com
Por Henrique Guilhon

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Para alcançar o Céu, basta somente evitar o mal?



"Parábola dos Talentos" - Igreja Reformada
da Rua Vitória, Newport (País de Gales)
Arautos do Evangelho  

"Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: 14‘Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. 16 O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. 17 Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18 Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. 19 Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20 O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei'. 21 O patrão lhe disse: ‘Muito bem servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!'. 22 Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei'. 23 O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!'. 24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25 Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence'. 26 O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27 Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence'. 28 Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29 Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30 Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!'" (Mt 25, 14-30).

Cada um de nós recebeu de Deus uma enorme quantidade de dons, tanto sobrenaturais quanto naturais, concedidos com vistas ao cumprimento da nossa vocação específica. Segundo o uso que deles fizermos, seremos servos bons e fiéis ou... servos maus e preguiçosos.


Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

I - O pecado de omissão

Quando temos a infelicidade de violar a Lei de Deus por pensamento, palavra ou obra, costumamos ser em seguida interpelados pela nossa consciência. Tal como acontece com uma criança que se ruboriza ao ser-lhe mostrado o mal que fez, a sindérese aponta imediatamente à nossa razão o princípio moral transgredido, convidando-nos para o arrependimento.

Contudo, no pecado por omissão, esse processo interior não se desenvolve de forma tão nítida e eficiente. Por isso nos é menos difícil perceber a malícia de uma ação concreta do que a responsabilidade pelo descumprimento, por vezes grave e prolongado, de deveres inerentes a nosso estado, cargo, situação social ou função. Com efeito, quantas vezes, ao fazermos exame de consciência, consideramos apenas a necessidade de evitar o mal, e olvidamos o imperativo de obrar o bem?

Para nos alertar contra esse gênero de pecados - que, embora sejam de si menos graves que os de transgressão,1 constituem um ponto obscuro da nossa vida espiritual pela facilidade com que passam despercebidos - ser-nos-á de valiosa utilidade o Evangelho proposto pela Liturgia para o 33º Domingo do Tempo Comum. Contempla ele uma parábola conhecidíssima, porém muito rica de significados, como veremos a seguir.

II - Um homem distribui seus bens

"Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos: 14a‘Um homem ia viajar para o estrangeiro'".

Não havendo na época de Nosso Senhor os meios de transporte atuais, deslocar-se para outro país demandava muito tempo. Numa viagem "para o estrangeiro", o percurso não era calculado em horas, como hoje, mas em meses, e, às vezes, até em anos. Portanto, deve ter sido bastante prolongada a ausência do homem da parábola. Quem era ele?

Os autores são unânimes em identificá-lo com o próprio Jesus, que parte da Terra para o Céu, onde vai tomar posse do seu Trono: "Esse homem, pai de família é sem dúvida Cristo",2 afirma São Jerônimo. E São Gregório Magno pergunta: "Quem é esse homem que empreende uma viagem, senão nosso Redentor, o qual subiu ao Céu com a mesma carne que havia assumido?".3

Deus nos dá bens de imenso valor

14b"Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens".

Com estas palavras, a parábola deixa muito claro pertencerem ao senhor os bens por ele distribuídos antes da viagem. Aqueles que os recebem, portanto, não podem usá-los de forma arbitrária, mas devem administrá-los em favor do proprietário.

Fillion frisa o fato de tratar-se não de empregados assalariados, mas de servos, os quais estavam "estritamente obrigados, a este título, a cuidar dos interesses de seu patrão". 4 E para melhor fundamentar esse importante aspecto da parábola, o famoso exegeta lembra o forte sentido possessivo da expressão grega "?δ?ους δο?λους", traduzida por São Jerônimo na Vulgata como "servos suos".5

Representam eles cada um dos cristãos, evidenciando a nossa dependência em relação ao Criador. Somos servos de Deus, e até a mais alta das criaturas, Maria Santíssima, pôde com propriedade dizer: "Eis aqui a escrava do Senhor" (Lc 1, 38).

Comenta a este propósito Santo Afonso de Ligório: "De todos os bens que de Deus recebemos - tanto os de natureza quanto os de fortuna ou da graça - nenhum nos pertence a título de propriedade, de modo a podermos dispor deles a nosso gosto, pois somos apenas seus administradores. Temos, portanto, obrigação de empregá-los todos segundo a vontade de Deus, soberano Senhor de todas as coisas. Por isso também, no dia da morte, teremos de prestar estritas contas ao Juiz, Jesus Cristo".6

15 "A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou".

O talento (τ?λαντον) era uma medida de peso em uso na Antiguidade. Originário da Babilônia e muito difundido no Oriente Próximo nos três séculos anteriores a Nosso Senhor, correspondia à quantidade de água necessária para encher uma ânfora. Porém, seu valor variou muito conforme o tempo e o lugar: dos quase sessenta quilogramas do talento pesado babilônico até os vinte e seis do talento ático.

Este último constituía também uma unidade monetária que equivalia a seis mil dracmas de prata. Portanto, embora a quantia entregue a cada servo não possa ser determinada com exatidão - nem seja isso relevante para efeitos do nosso comentário -, podemos estimar terem eles recebido respectivamente 130, 52 e 26 quilos de prata para administrar.

Trata-se de uma importância não pequena que visa representar o alto valor dos dons e qualidades concedidos a cada um de nós para serem adequadamente utilizados ao longo da vida.

Diferentes atitudes diante do valor recebido

16 "O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco".

O primeiro servo, diz o texto evangélico, "saiu logo". Sua atitude mostra-nos a necessidade de não perdermos tempo no cumprimento da missão a nós atribuída. As ações relativas à glória de Deus não admitem remansos, nem demoras: é preciso estar constantemente procurando obter rendimentos dos talentos recebidos.

Este servo "trabalhou com eles" e conseguiu para seu senhor cem por cento de lucro. Significa isso que, quando utilizamos os dons de Deus para sua maior glória e expansão do seu Reino, Ele os faz crescer. Pois os nossos predicados são passíveis de aumento, tanto em quantidade quanto em qualidade.

"Com apenas um talento, podes também ser
glorioso", ensina São João Crisóstomo
"São João Crisóstomo"
Catedral de Cuenca (Equador)

17 "Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois".

O mesmo aconteceu com o segundo servo: por ter atuado "do mesmo modo" que o primeiro, duplicou a quantidade recebida.

18 "Mas aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão".

O terceiro, pelo contrário, nem cogitou em usar para proveito do patrão o único talento recebido, mas tratou de devolver exatamente aquilo que recebera. Não quis ter o trabalho de fazer render bens que não lhe pertenciam, pois se interessava apenas pelo próprio benefício.

"A cada um de acordo com sua capacidade"

Antes de entrar na análise da segunda parte da parábola, recordemos que ninguém foi criado ao acaso. Muito pelo contrário, Deus, em sua infinita Sabedoria, tem um desígnio específico para cada um, de maneira que todo homem pode se considerar como filho único de Deus.

Ou seja, todo ser humano é irrepetível, o que torna exclusivo seu chamado e sua missão. Ao distribuir os seus dons, Deus dá mais a uns e a outros menos, "não por mera liberalidade ou por mesquinhez", 7 mas conforme a capacidade de quem os recebe e em função da respectiva vocação.

Assim, cada um de nós tem, na sua medida, dons naturais e sobrenaturais a desenvolver. Deles deve se servir em benefício próprio e dos outros, mas sempre visando a maior glória do Criador e a salvação das almas.

"Façamos render para proveito de nosso próximo, dinheiro, fervor, capacidade de direção, enfim, tudo quanto temos. Porque talento aqui significa a faculdade específica de cada um, em matéria de governo, de riquezas, de doutrina ou qualquer outra coisa semelhante. Que ninguém, portanto, diga: ‘Tenho só um talento, nada posso fazer'. Não. Com apenas um talento, podes também ser glorioso" - ensina São João Crisóstomo.8

III - A hora da prestação de contas

19 "Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados".

O texto evangélico frisa que o patrão voltou "depois de muito tempo", sublinhando assim o caráter escatológico da parábola. E a expressão "foi acertar contas" significa o Juízo particular e depois o Juízo final, durante os quais Nosso Senhor nos pedirá satisfação dos talentos e dons que Ele nos concedeu ao longo da nossa existência terrena.

"Vem participar da minha alegria"

20 "O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei'".

O primeiro dos servos a prestar contas ao patrão apresenta-lhe um rendimento máximo porque, como vimos, se esforçou diligentemente no intuito de aumentar o capital recebido, fazendo tudo quanto estava a seu alcance para isso. A resposta do patrão vai estar à altura de sua dedicação.

21 "O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!'".

Ele começa por chamá-lo de "servo", lembrando que todos nós somos contingentes e estamos na absoluta dependência de Deus: "Sem Mim, nada podeis fazer" (Jo 15, 5). Mas, logo a seguir, qualifica-o de "bom e fiel", porque agiu sem egoísmo, procurando o maior lucro para o seu senhor.

Causa certa surpresa, entretanto, o fato de o patrão elogiá-lo por ter sido "fiel na administração de tão pouco", quando lhe dera cinco talentos de prata, ou seja, uma verdadeira fortuna. Mas tudo se esclarece ao aplicarmos a parábola à vida sobrenatural: o que recebemos na Terra é insignificante comparado ao que teremos no Céu.

Na promessa "eu te confiarei muito mais", se compreende a participação dos homens no governo do universo, desde o Céu. Afirma Santo Ambrósio: "Do mesmo modo como os anjos governam, assim governarão também os que mereçam a vida dos anjos".9 E sobre o recurso a intermediários no agir divino, ensina São Tomás:

"A maior perfeição consiste em que algo seja bom em si mesmo e ao mesmo tempo causa de bondade para os outros. [...] É assim que Deus governa as coisas, de modo a instituir algumas delas, causas de outras no governo".10

Quanto à expressão "participar da minha alegria", comenta São João de Ávila, a quem Sua Santidade Bento XVI deseja proclamar em breve Doutor da Igreja: "Que alegria é essa? A mesma de Deus. Diz Ele: ‘Alegra-te, servo de Deus, que foste fiel; entra no gozo de teu Senhor', a gozar do que Ele goza, a viver do que Ele vive, a ser com Ele um espírito e a ser Deus por participação".11

Participar na felicidade sem limites da Santíssima Trindade, vendo Deus face a face e amando-O como Ele Se ama, guardadas as devidas proporções, é o prêmio reservado àqueles que fizerem render os talentos recebidos.

22 "Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei'. 23 O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!'".

O mesmo ocorre com o servo que teve igual empenho em relação aos bens, entretanto menores, a ele entregues para administrar, porque Deus premia cada um segundo o uso que fez dos dons recebidos.

Terrível situação do servo infiel

24 "Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence'".


"Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão.
Ali haverá choro e ranger de dentes!"
"O inferno" - Basílica Catedral de São Jorge,Ferrara (Itália) 

Quanto ao terceiro servo, terrível é sua situação! Chegada a hora de prestar contas, percebe que se tinha deixado levar pelo egoísmo e pela falta de zelo. Em lugar de utilizar os dons para a glória de Deus e salvação das almas, pensou apenas em suas próprias conveniências.

Ora, quando Deus nos concede determinadas qualidades, quer que elas sejam usadas em benefício dos outros, conforme adverte São Pedro: "Como bons administradores da multiforme graça de Deus, cada um coloque à disposição dos outros os dons que recebeu" (I Pd 4, 10). Afinal, a Lei não se resume no amor a Deus e ao próximo como a si mesmo? Como o bem é eminentemente difusivo, o servo negligente deveria ter exclamado com São Paulo: "Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!" (I Cor 9, 16).

Sobre a necessidade de assim procedermos, explica um moralista contemporâneo: "O cristão deixa de ser fiel, não só na medida em que renega sua fé, mas também na medida em que não se esforça por fazê-la frutificar. [...] É uma lei, não de ‘moral', mas da vida. [...] Toda fecundidade implica saída de si mesmo, saída que é risco e doação".12

Em síntese, afirma Santo Agostinho: "Toda a culpa do servo reprovado reduz-se a isto: não quis dar. Guardou íntegro o valor recebido, mas o Senhor queria seus lucros. Deus é avaro no relativo à nossa salvação".13

Medo e revolta ao ser descoberto

Diante do bom exemplo dos dois servos anteriormente chamados, aquele que recebeu um talento certamente se deu conta de seu mau procedimento. Poderia ter reconhecido sua culpa e pedido perdão, mas a parábola, como vimos, representa o momento do Juízo, quando não há mais tempo para fazer render os talentos recebidos. "Qualis vita, finis ita": a pessoa será julgada pelo que fez e pelo que deixou de fazer.

Antes, quando deveria ter trabalhado em favor do seu senhor, o servo se iludiu, pensando que ele jamais retornaria; ou, então, julgou ser possível encontrar uma boa desculpa na hora de prestar-lhe contas; ou fez qualquer outra racionalização para justificar sua indolência. Agora ele está "com medo", por ver a impossibilidade de ocultar sua negligência.

Ao invés de reconhecer que errou, revolta-se contra o patrão, acusando-o de injusto: "Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste". É o que sempre acontece quando a pessoa, por culpa própria, não faz render os talentos a ela confiados: procura falsas razões para justificar o mal realizado. Porque o ser humano é um monólito de lógica.14

Em ocasiões como essa, afirma o moralista acima mencionado, inculpa-se a Providência pela "injustiça existente no mundo, imputa- -se ao Altíssimo a responsabilidade por esse mal quando, na realidade, é a ineficácia do homem que engendrou tanta miséria que se ergue insultante contra o plano de Deus".15

Temerária insolência, porque Deus conhece perfeitamente o nosso interior. Diante d'Ele, inútil é qualquer racionalização. No Juízo, não haverá como ludibriá-Lo. A vida do pecador se apresentará sem justificativas, tal como tiver decorrido aos olhos d'Aquele por Quem ele deveria ter feito render os talentos recebidos. É o que mostram os versículos seguintes.

Interpelado por suas próprias palavras

26 "O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27 Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence'".

A resposta do patrão é categórica! Além de repreender a preguiça do servo, faz voltar contra ele o pretexto sofístico apresentado.

Se, de fato, conhecia a presumida severidade do patrão, por que não agiu em consequência, tirando ao menos o lucro que os juros bancários lhe dariam? Quer dizer, se ao receber esses dons os tivesse posto à disposição de outros, ao menos teria obtido algum rendimento.

Comenta a esse propósito São Gregório Magno: "O servo é interpelado com suas próprias palavras, quando lhe diz o Senhor: ‘Colho onde não plantei e ceifo onde não semeei'. É como se lhe dissesse: ‘Se, na tua opinião, exijo aquilo que não dei, com muito maior razão exigirei de ti o que te entreguei para obter lucros'".16

Novos benefícios para quem agiu bem

28 "Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29 Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado'".

Surpreendente é esta primeira parte do veredicto pronunciado pelo patrão: retirar do servo infiel o talento e dá-lo ao que já tinha dez.

Os dons que Deus nos outorga, mesmo os naturais, se não forem devidamente exercitados, tendem a definhar. Vemos acontecer algo semelhante no organismo humano: quando um membro fraturado é imobilizado, seus músculos se tornam flácidos no período de inação. Do mesmo modo, os predicados morais ou intelectuais não utilizados se debilitam e rumam para o desaparecimento.

Assim o afirma São Jerônimo: "Muitos, embora sendo sábios por natureza e dotados de agudeza de espírito, se foram negligentes e corromperam por indolência sua bondade natural [...] perdem a bondade natural e veem passar a outros o prêmio que lhes havia sido prometido".17

A negligência do "servo mau e preguiçoso" se transformará em novas vantagens para quem soube bem aplicar seus talentos. Os dons deixados de lado revertem para os mais generosos. É um belo aspecto desta parábola: o que é rejeitado ou mal usado, Deus recolhe e dá a outros, para o fazerem render.

Ora, se assim acontece com os bens materiais ou espirituais, mais válido ainda é esse princípio no campo das realidades sobrenaturais: diante do egoísmo, Deus retrai suas graças e a alma se torna estéril.


Na parábola falta a figura da Mãe do Senhor, a qual nos
ajudará a fazer render os talentos recebidos
"Maria Auxiliadora" - Basílica de Maria Auxiliadora,
Turim (Itália)

Condenação eterna do servo inútil

30 "Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!".

Última e triste consequência do pecado: desprovido do seu talento, o "servo inútil" é condenado ao inferno, onde servirá não ao seu patrão, mas sim a Satanás.

Tamanho castigo apenas por ter deixado de usar os talentos recebidos?

Sim, porque "os pecados de omissão, que com frequência acompanham uma vida moralmente ‘honrada', contrariam diretamente o plano bíblico a respeito do homem, uma vez que Deus lhe confiou a perfeição de sua obra: continuá-la e completá-la".18

O objetivo da parábola é justamente mostrar de forma viva e atraente nossa obrigação de utilizar os dons que Deus nos concedeu para sua glória e para a salvação das almas, bem como o castigo destinado àqueles que assim não procederem.

Por isso, adverte São Gregório Magno: "Quem não tem caridade, perde todo o bem que possui, fica privado do talento que havia recebido e, segundo as palavras do próprio Deus, é lançado nas trevas exteriores".19

IV - Progredir sempre!

Desse modo, a Liturgia deste domingo nos lembra uma verdade essencial: o progresso na vida espiritual não é uma opção, mas uma obrigação; temos de devolver a Deus muito mais do que Ele nos confiou para fazer render. Tanto mais que Ele nos assiste a cada passo com a sua graça, ajudando-nos a bem cumprir essa missão.

Nossa gratidão deve ser proporcional; portanto, precisa ser maior em relação aos dons sobrenaturais, pois o que recebemos de graças é incalculável! Uma única Comunhão, por exemplo, já seria suficiente para justificar a vida inteira de um homem. Ele poderia passá- -la toda preparando-se para, no fim, receber uma vez em seu coração Nosso Senhor sacramentado; e depois, na ação de graças, dizer- -Lhe: "‘Nunc dimittis servum tuum' (Lc 2, 29). Deixai agora partir em paz vosso servo, porque acolhi o próprio Jesus Cristo em Corpo, Sangue, Alma e Divindade nas Espécies Eucarísticas. Porque a Luz que veio iluminar as nações penetrou na minha alma assumindo-a e santificando- a". E, contudo, a Sagrada Eucaristia está aí, continuamente à nossa disposição, para nos cumular de favores espirituais extraordinários...

Todos nós temos capacidades e dons, e a consequente obrigação de desenvolvê-los em favor do próximo, de fazer apostolado com nossos semelhantes, de maneira a também eles poderem participar desses benefícios que recebemos gratuitamente de Deus. Caso contrário, tomaremos o triste caminho do terceiro servo.

Trata-se, pois, de sacrificarmos os nossos interesses pessoais e fazermos bem aos irmãos, nunca nos colocando no centro das atenções, as quais devem se voltar unicamente para Deus, a Quem tudo pertence.

Na realidade, o Senhor verdadeiro, que vai cobrar-nos no dia do Juízo, esse Senhor não viajou, mas está sempre entre nós, e nos acompanha a cada passo rumo à eternidade, ajudando- nos em todas as necessidades.

Entretanto, se de algo nossa consciência nos acusar ao meditarmos sobre esta passagem do Evangelho, lembremos que na parábola falta uma figura: a Mãe do Senhor. Ela sempre está ao nosso lado, acompanhando-nos e advogando por nossa causa diante de seu Divino Filho. Peçamos, pois, que essa afetuosa Mãe nos obtenha, em qualquer situação na qual nos encontremos, um irresistível influxo de graças, de maneira a fazermos render ao máximo os talentos recebidos.

Site: Arautos do Evangelho
Por Henrique Guilhon

Notas:

1 Cf. SÃO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica, II-II, q.79, a.4, Resp.
2 SÃO JERÔNIMO. Commentariorum in Evangelium Matthæi, l.4.
3 SÃO GREGÓRIO MAGNO. Homiliarum in Evangelia. l.1, h.9, c.1.
4 FILLION, Louis-Claude. La Sainte Bible commentée. Paris: Letouzey et Ané, 1912, t.VII, p.164.
5 Cf. Idem, ibidem.
6 SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO. Obras Ascéticas. Madrid: BAC, 1956, v.II, p.642.
7 SÃO JERÔNIMO, op. Cit., ibidem.
8 SÃO JOÃO CRISÓSTOMO Homilia 73, c.2. In: Homilias sobre el Evangelio de San Mateo. Madrid: BAC, 1956, v.II, p.558-559.
9 SANTO AMBRÓSIO. Expositio Evangelii Secundum Lucam. l.VIII, c.96.
10 SÃO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica, I, q.103, a.6, Resp.
11 SÃO JOÃO DE ÁVILA. bras Completas. Madrid: BAC, 1953, v.II, p.289.
12 FERNÁNDEZ, Aurelio. Teologia Moral. Burgos: Aldecoa, 1992, v.I, p.249.
13 SANTO AGOSTINHO. Sermo 94.
14 "Todo pecado pressupõe um grande erro no entendimento, sem o qual seria psicologicamente impossível. [...] É psicologicamente impossível para o homem que a vontade humana se lance à possessão de um objeto se este não é apresentado pelo entendimento como um bem" (ROYO MARÍN, OP, Antonio. Teología moral para seglares. 7.ed. Madrid: BAC, 1996, v.I, p.232).
15 FERNÁNDEZ, op. Cit., p.250.
16 SÃO GREGÓRIO MAGNO, op. cit., c.3.
17 SÃO JERÔNIMO, op. Cit., ibidem.
18 FERNÁNDEZ, op. cit., p.250.
19 SÃO GREGÓRIO MAGNO, op. cit., c.6.

Infelizmente, as músicas protestantes não são recomendáveis


Ana Paula Valadão

Catia

Algumas razões para entender melhor são as seguintes:

1- Qualquer tipo de canção ou canto que leve “letra” sempré terá em seu corpo algum vestigio ou rastro do autor que a compôs. No caso das musicas protestantes é igual.Não se pode separar a “teologia” ou crença doutrinária dos irmão separados da letra de seus cantos. Se pensarmos assim seria muita ingenuidade.

Em muitas ocasiões o catolico que canta estas musicas adquire”frases” e “idéias” no puro estilo protestante.

Um exemplo é escutar repetidamente de alguns leigos catolicos “o sangue de Jesus nos cobre”, que é exatamente o que dizia Martinho Lutero, enquanto que nós cremos que não somente nos cobre como algo externo mais que nos transforma interiormente e nos santifica.

Estas e outras frases como “só Jesus salva”, “somos salvos somente pela fé”, “sou salvo”, ” religião não salva ninguém” são absorvidas por se ter contato com cantos protestantes, rádio protestantes, pregações protestantes, programas de TV, etc…

Isso implica na lenta e gradativa “perda da identidade do católico”.

A realidade nos ensina que muitas vezes foi desta mandeira que iniciaram e acabaram em seitas pois se cria um ambiente de admiração, aonde a base da fé é sentir-se bem emocionalmente.


Regis Danese

E também existe alguns compositores que acabaram sendo influenciados por tais musicas protestantes.
Há algum tempo, algo similar foi dito pelo Padre Zezinho que é um dos grandes compositores da musica católica e dizia que era necessário que se cuidasse mais sobre este aspecto e se revisasse as musicas que foram composta sem alguma acessoria.

2- Desafortunadamente existem católicos “comprometidos” com a Igreja que usam a ideia de que “não tem nada de mau” para defender a “apreciação” destes tipos de canções”.

Esta forma de pensar tem critérios errôneos pois coloca de lado o critério objetivo e se baseia unicamente no ” gostar ” ou “sentimentos”, como se o que importasse é a beleza somente.

É a mesma coisa que um católico que escuta as pregações protestantes porque “gosta” e são bonitos.

Estas atitudes nada tem a ver com o autentico ecumenismo senão um tipo de ecumenismo ingênuo, sincretismo, onde se coloca de lado as orientações do Magistério da Igreja para aplicar se aplicar este pensamento ecumênico. Para se entender é preciso ler as Encíclicas “Unitatis Redintegratio”, “Ut unum Sint” e o diretório sobre ecumenismo para não se confundir ecumenismo com aceitação dos cantos protestantes.

E por estas razões é que existe confusão até mesmo entre as pessoas que estão em serviço dentro da Igreja Católica.

3- Quando um católico comprometido com a Igreja escuta continuadamente as musicas protestantes o que está fazendo indiretamente é divulgar as ideias e as divisões.

O que se poderia responder a alguém que ao escutar a musica lhe perguntar aonde pode adquirir um CD igual?

Por acaso vai responder: procure um livraria protestante, la tem muitos cantos lindos?

Em verdade isso é uma falta de coerência entre os que se prega e o que crê.

4- Uma outra observação é que quem aceita escutar os cantos protestantes também acaba por aceitar as pregações e literaturas protestantes, pois a musica é somente um meio de transmitir, como a linguagem oral e também escrita.

O resultado é um relativismo eclesial aonde ser católico é usar “uma camiseta” e muda-la quando já não gostar mais dela.

5- São Paulo disse: I Corintios 6:12 “Tudo me é permitido, mais nem tudo me convém.”

6- De fato um dos ganchos que usam as seitas é precisamente o canto para atrair as pessoas. É como o “quesito” rato e ratoeira.

Normalmente se observar que em “seitas”novas, o primeiro investimento é no “som” e “instrumentos” para a musica.

Um exemplo de como a musica é usada para atrair pessoas é o cantor protestante Marcos Witt, que passe em congresso de todas as seitas evangélicas, até as mais anticatolicas e antiecumenicas.

O Católico desinformado que vai para ve-lo, para escutar e se sentir bem com as canções termina engrossando as filas de mais uma seita religiosa.

Este é o caminho a seguir para a pessoa comprometida com o Senhor Jesus Cristo. Há coisas que ainda que não são más, disse o apostolo, ainda assim, não as faria. A razão é que com o tal de ganhar gente para Jesus pode se deixar de fazer.

Porque em em vez disso, não investimos tempo e dinheiro em louvores e pregações católicas para nos aprofundar na fé e espiritualidade católica?

Não seria melhor e mais aconselhável cantar a fé que recebemos de Nosso Senhor por meio da Igreja que Ele mesmo deixou?

Tem alguns que inclusive, como boas seitas que são, afirmam que eles são cristão e que os católicos não são. O que esquecem ou não sabem, o que é pior, é que nenhuma igreja protestante existia antes de 1517.

Tanta ignorância que existe em alguns meios de comunicação que há pouco saíram em uma premiação como melhor musica cristã e se tratava na realidade de puro protestante.

Enquanto o católico não pronunciar, falar e escrever para esclarecer estas coisas, a confusão só esta aumentando. Os católicos que trabalham em meios de comunicação deveriam falar e esclarecer a manipulação e expropriação da palavra “cristão” que as seitas estão fazendo.

Diante do Trono

Alguns motivos para deixar de escutar suas músicas:

Letras de músicas ditas cristãs que contradizem a Bíblia.
Banda protestante Toque no Altar.

Texto da música: “Quero amar somente a Ti…” (Faz um milagre em mim)

Eu não quero amar somente a Deus. Eu Quero amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo com a mim mesmo.

Texto da música: “Tu cumprirás os desejos do meu coração se eu te buscar…. É impossível alguém estar perto de ti e suas bênçãos não ter…” (Desejo do meu coração)

Chantagem com Deus. Acaso estão confundindo Ele com o Gênio da Lâmpada? Sempre que estamos próximos a Deus, por acaso é obrigatório ser abençoado? O que diria São Paulo?

Texto da música: “Meu melhor a ti eu darei… Minha motivação é saber que nada me faltará…” (Meu melhor)

Quer dizer que a minha motivação para dar o meu melhor para Deus é saber que nada me faltará? Então é um jogo de interesses?

Texto da música: “És Deus de perto e não de longe” (Deus de promessas)

Pensei que Deus era um Deus de perto e de longe, (onipresente). Ou então Deus é mentiroso? Esta letra contraria diretamente Jeremias 23,23: “Porventura eu sou Deus apenas quando estou perto? – oráculo do Senhor. Não o sou também quando de longe?”

Texto da música: “Restitui, eu quero de volta o que é meu…” (Restitui)

Se essa música é cantada pra Deus, vejam aqui o que Jó disse:

“O Senhor deu o Senhor tirou, bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1, 21b)

Texto da música: “A quem tenho eu no céu além de Ti…” (Abro mão)

Os anjos, os santos e a Mãe de Deus.

Texto da música: “Estou apaixonado, desesperado de amor” (Abro mão)

“Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade – as três. Porém, a maior delas é a caridade.” (I Cor 13,13). De tal modo, nosso amor por Deus não pode ser desesperado, sem esperança, que é uma das três virtudes teologais da Igreja.

Texto da música: “E construirei no cume do monte um altar E o sacrifício sou eu…” (Abro mão) 

Acaso Deus não se ofereceu em sacrifício uma vez por todas no calvário? E o atualiza a cada Santa Missa? A música faz apologia ao suicídio.Etc…Aí estão 7 motivos para não se cantar musicas de “Toque no alta/Diatne do Tronor” — ou de qualquer outra banda protestante — dentro da Igreja Católica, seja na Santa Missa, seja no Grupo de Oração. Sua doutrina é herética, associada à Teologia da Prosperidade, mesma da Igreja Universal do Reino de Deus, da Igreja Renascer em Cristo e da Igreja Deus é Amor.A ditadura do Relativismo tem levado muita gente para longe de Deus.

É muito comum as pessoas afirmarem quem canta reza duas vezes, então trago as palavras do saudosíssimo Dom Estevão Tavares Bettencourt:”Lex orandi lex credendi (Nós oramos de acordo com aquilo que cremos). Isto quer dizer: existe grande afinidade entre as fórmulas de fé e as fórmulas de oração; a fé se exprime na oração, já diziam os escritores cristãos dos primeiros séculos.

Pois bem, os protestantes têm seus cantos religiosos através de cuja letra se exprime a fé protestante. O católico que utiliza esses cânticos, não pode deixar de assimilar aos poucos a mentalidade protestante; esta é, em certos casos, mais subjetiva e sentimental do que a católica.

Os cantos protestantes ignoram verdades centrais do Cristianismo: A Eucaristia, a Comunhão dos Santos, a Igreja Mãe e Mestre… Esses temas não podem faltar numa autêntica espiritualidade cristã.

Deve-se estimular a produção de cânticos com base na doutrina da fé.”

Através dessas palavras quando nós cantamos músicas protestantes não estamos orando uma fé contraditória a sã doutrina?

Só se a nossa igreja fosse perfeita poderíamos falar da deles!
Diante do Trono

A pergunta que faço é esta: Cristo é perfeito? se sim, a Sua e a nossa Igreja, caso sejamos católicos é perfeita. Como pode o perfeitíssimo fazer algo imperfeito? Ele veio e deixou uma só Igreja para ensinar, governar e sobretudo santificar pelos sacramentos aqueles que haveriam de se unir a Ele. Portanto, fora dela não há salvação e os protestantes, apesar de falar em nome de Jesus, são hereges e renegaram a Cristo quando renegaram Sua doutrina e Sua Igreja. Quem não tem o papa como pai não tem a Cristo como Senhor.

Nem todo que diz Senhor, Senhor entrará no Reino de Deus..onde não há a graça não existe a salvação.

Católicos, nós precisamos conhecer a nossa fé, se não o lobo nos pega… Quer mesmo, na Sua Igreja, obedecendo os Seus mandamentos e usufruindo de Suas graças contidas nos sacramentos.

Quem não vê erros nas musicas protestantes tem que urgentemente estudar o catecismo.
Arvore má não pode dar bom fruto. Na verdade, é impossível, segundo os ensinamentos de Nosso Senhor.

Acredito que todos aqui saibamos que tipo de árvore o protestantismo é…

Parte considerável das músicas do livro “Louvemos ao Senhor” e outras populares da RCC, têm origem no protestantismo, tais como “Buscai primeiro o Reino de Deus” e “Glorificarei teu nome, oh Deus”, “Pelo Senhor marchamos sim…”, “A alegria está no coração…”, “Posso pisar uma tropa…”, “Eu navegarei…”, “Espírito (…) vem controlar todo o meu ser…”, “Espírito, enche a minha vida, enche-me com teu poder…”, “Assim como a corsa…”, “Deus enviou seu filho amado…”, “Se as águas do mar da vida…”, “Eu sou feliz por que meu Cristo quer…”.

Temos ainda exemplos mais recentes, como “Levanta-te, levanta-te Senhor… fujam diante de ti teus inimigos”, “Venho Senhor minha vida oferecer”, “Meu pensamento vive em você…”, “Se acontecer um barulho perto de você…”, “Celebrai a Cristo, celebrai…”.


Site: macabeuscomunidades.blogspot.com
Por Henrique Guilhon