Todos nós, que, ao menos já lemos a Bíblia algumas vezes, participamos das celebrações dominicais e/ou semanais, assistimos à palestras, programas de televisão católicos, enfim, todo tipo de formação doutrinal e espiritual, sabemos que só existiu, existe e sempre existirá, um único Salvador: Nosso Senhor Jesus.
Estruturada nesta confirmação, neste conhecimento, a Igreja católica apoia todo o seu jeito de ser, todas as suas práticas e ensinamentos. Portanto é totalmente inaceitável, inconcebível, que qualquer outro ensinamento, afirmativas que venham de fora, acusando os católicos de idólatras, de fazerem "salvadores" os santos e a Nossa Senhora, queiram penetrar na única Igreja edificada pelo Nosso Senhor Jesus.
O papel dos santos ( ler o artigo A INTERCESSÃO DOS SANTOS BIBLICAMENTE http://henriqueviveremdeus.blogspot.com/2011/09/intercessao-dos-santos-biblicamente.html do mês de setembro/ 2011 neste blog ), no Céu, não é outro senão interceder junto a Jesus ( único mediador diante do Pai, por ser Ele mesmo, Deus.), e a honrá-Lo, com seus feitos quando passaram aqui pelo mundo. Esse é o ponto vital que o protestantismo não entende: Todo louvor, honra e glória se deve a Jesus que é Deus, e quando se louva um santo, especialmente a Nossa Senhora mãe de Deus e Nossa, não se louva de forma alguma ou honra os santos, por si só, como se fossem independentes de Jesus ( Deus ), mas louvamos e honramos a Jesus nestes servidores que fizeram toda a vontade do Pai quando viveram aqui no mundo. Quem quiser louvar a Jesus focalizando unicamente sua Pessoa, também pode. Porém, quando O louvamos nos seus santos, fazemos de maneira ampla, enfrentando a realidade realmente como é, sem remendos ou escondendo coisas. Louvamos e horamos a Jesus ( a Deus ), nos seus santos e anjos, que também são santos, por fazerem a vontade de Deus. Percebemos então o que a Igreja não chama de "divisão da Glória de Deus", como o protestantismo quer que enfiemos em nossas cabeças que é assim que fazemos, mas de "Comunhão dos santos", ou seja, Deus, comungando sua Glória, seu Poder, sua Onisciência, sem portanto deixar de ser o Único Deus, ou seja, Dele emanar Seu Poder e Glória aos seus santos e anjos mergulhados em seu Ser. Podemos comparar também tudo isso com o sol. Recebemos diariamente pela graça de Deus, seu calor e sua luz vital, mas que vem unicamente desse bendito astro. E ele não deixa de ser o sol, por isso. Ou deixa? Percebemos como é belo, lindo esse ensinamento da Igreja que não prega um Deus isolado, solitário... Jesus, sendo também o reflexo de Deus aqui no mundo, quantas vezes mostrou gestos de um Deus que busca a comunhão, a partilha, o não isolamento.
E como o demônio quer meter o dedo em tudo, até nesta realidade tão bela, fez com que ficasse deturpada, confusa, com o chamado "sincretismo religioso", onde infelizmente os santos são confundidos com as "entidades" da Umbanda, Candomblé, etc. É preciso que se entenda definitivamente que essas entidades não têm nada a ver com os verdadeiros santos da Igreja e deve-se evitar qualquer tipo de comparação com elas.
Quando Deus, misteriosamente permite qualquer ação do demônio, Ele sabe que essa ação não tocará a estrutura do objeto atingido, e essa ação de alguma forma acaba convertendo em algum benefício, pois Deus em Seu poder e domínio pode converter os efeitos malignos colocando-os ao Seu serviço, por exemplo, numa comunidade que, atingida por uma doença qualquer, pode sair dela fortalecida, amadurecida na fé, aprendendo novas lições... penso que, o que se possa aprender disso tudo é a valorizar os verdadeiros santos de Deus e seguir seus exemplos.
Sabemos que Deus por si só, se basta, é completo no Pai, no Filho e no Espírito Santo, sem precisar de mais nada, vitalmente falando. Mas será que toda a criação foi feita unicamente para demonstrar o poder e a glória de Deus? Não seria porque Ele quisesse mais companhia também, por exemplo, nos seus anjos, criados desde antes da humanidade, além de também ser por amor? Deus não é solitário. Não precisa, mas quis ter companhia, quis nascer dependente, frágil, quis ser batizado, quis sofrer, quis morrer e ressuscitar, quis ter mãe... Deus é assim.
Por vezes se ler atribuir aos santos o papel da salvação por exemplo, num grande e estimado apostolado da Igreja, os Arautos do Evangelho, que difundem corajosamente a devoção a Maria, num de seus impressos, dizer: "Salvai-nos Rainha de Fátima". Quantas vezes, atribuímos as coisas a sujeitos que não são de fato, por exemplo, dizer que o pároco reformou a paróquia. Será que quem reformaram de verdade não foram os operários que colocaram a mão na massa? Deus nos quer por completos, livres, também com nossa maneira de dizer, nossos hábitos, costumes, até mesmo os ruins ( do contrário não seríamos nós mesmos ), para que Ele possa modificá-los, se ver que deve.
Nós aceitamos a Jesus, sim, como nosso único, suficiente Salvador. E jamais será diferente para nós, católicos. Só que não um Salvador solitário, isolado...
Por Henrique Guilhon
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