RESPOSTA 5 – “DIVERGÊNCIAS E CONTRADIÇÕES”
O contraditório “pastor” começa delirando, achando que há mais de uma Igreja Católica, quando alega: “Se a Igreja Católica não gloriasse de ‘ser a única’…” – Em seguida ele falha ao julgar que “os papas ambicionam a infalibilidade”. Ora, isso é garantia de Cristo à Pedro e seus sucessores em matéria de fé e moral (Mt 16-19), (1Cor 2,15). Já escrevia S. Cipriano (ano 249), que os cismáticos estavam “… esquecidos que os romanos não podem errar na fé.” (Epist. 59, n. 14, Hartel, 683). Em seguida o “pastor” escorrega inventando uma frase falsa para o Papa Gregório I, dizendo que ele seria contra o “Sacerdócio universal nas mãos de um só homem”. – PURA CALÚNIA! Deu-se o inverso. Sob seu mandato, o pontificado assumiu a liderança na Itália e reuniu seus territórios doados pelo povo em apenas um que, mais tarde, constituiria os Estados Pontifícios. Que fiasco! (Enc. Microsoft Encarta).
- No ano 896, ele alega que “o Papa Estevão VI desenterrou o cadáver do Papa Formoso, tirou-lhes as vestes, cortou sua cabeça e jogou no Rio Tibre em Roma”. – Corrijamos o “pastor”: o recém eleito Estevão VI, num ato pessoal envolvendo rixa familiar, mandou exumar o corpo do seu predecessor Papa Formoso, cortou-lhe os três dedos da mão (dedos da benção) e o atirou ao Rio Tibre. Foi deposto e acabou assassinado pelo povo. Nenhuma “contradição”. Seu ato não foi ex-cátedra, ou seja, doutrinal. (Enciclopédia Microsoft Encarta).
- Em seguida, o contraditório “pastor”, alega que: “entre os anos 1305 -77, a Igreja foi governada por dois papas ao mesmo tempo, ambos infalíveis, um em Avinhão (sic) e outro em Roma”. – PURA BALELA!!! De 1305 a 1377 o Papa eleito sempre foi UM. Apenas montou residência também em Avignon, na França, sendo o mesmo Papa de Roma. Poderia o Papa escrever contra ele mesmo, a fantasiosa “Epístola de Lúcifer” que o contraditório “pastor” inventou??? Vá estudar “pastor”. Só depois, em 1378, surgiu um FALSO Papa em Avignon, o primeiro ANTIPAPA da história. O Papa autêntico era Urbano VI em Roma, de quem Clemente VII era antipapa falsário na França. Chegando Clemente VII a Nápoles acompanhado de três cardeais, a proteção da Rainha Joana se mostrou insuficiente para conter o descontentamento popular, que se levantou aos brados de “Morra o anticristo! Morram Clemente e seus cardeais! Viva o papa Urbano!”. Clemente VII deixou definitivamente a Itália. (www.catolicismo.com.br).
- Adiante, ele tenta atacar a INFALIBILIDADE PAPAL, chamando-a de “pretensão” e mentindo, ao dizer que esta começou com as já desmascaradas “Pseudas Decretais de Isidoro”. Pegue sua bíblia “pastor”: isso é garantia de Cristo a Pedro e seus sucessores em matéria de fé e moral (Mt 16-19). Algo que costumam confundir é o dom do cargo com a espiritualidade do seu ocupante. A infalibilidade não tem relação com impecabilidade, assim como “falibilidade” também não tem relação com “pecaminosidade”. Acorde! – Delirando, ele de novo citava as “Pseudas Decretais de Isidoro” como início da Infalibilidade. Isso é falso (1Cor 2,15), já foi desmascarado. Os Papas estão sempre sujeito aos Concílios, por isso não mudam a fé primitiva que os Concílios anteriores confirmaram.
- O falível “pastor”, resolve dizer que o Papa Pio IX “era ambicioso de poder e de glória”. – PURA CALÚNIA! na verdade, este Papa foi o que transferiu todos os Estados Pontifícios ao reino unificado da Itália. Recolheu-se por vontade própria a Basílica, onde permaneceu até sua morte (Enc. Encarta 99). Entre outras calúnias que levanta o “pastor”, está a de que o Papa Pio IX “fomentou as superstições das relíquias”. – PURA CALÚNIA! A fé cristã nas relíquias vem desde o velho testamento, o Papa apenas as confirmou quando surgiram hereges se contrapondo. Pegue sua bíblia e leia agora as folhas que pulou “pastor”: Já no Antigo Testamento vemos um morto ressuscitar ao contato dos ossos do profeta Eliseu (2 Reis, 13, 21). “… lançaram o homem, na sepultura de Eliseu, e, caiu nela o homem e tocando os ossos de Eliseu, reviveu e se levantou sobre os seus pés.” Antes,Eliseu usando a capa do finado Elias, dividiu o Rio Jordão e passou (2 Reis 2,13-14). Nada de estranho há nisso, senão para os incrédulos protestantes. O lodo com saliva de Cristo curou cego e surdo (Jo 9,6), (Mc 7,33-37); o simples tocar da veste do Messias curava enfermidades (Mt 9, 21); a simples passagem da sombra de S. Pedro curava os doentes (At 5, 15); curava também, os lenços e aventais de S. Paulo (At 19, 12). Dizia Santo Agostinho, grande teólogo de todos os tempos: “É evidente que o milagre não é produzido materialmente pelas relíquias, mas pela vontade de Deus sobre elas. Não há, pois, superstição alguma nas peregrinações do povo cristãos a certos lugares em que Deus obra milagres pelas relíquias ou imagens dos santos”. ( http://www.lepanto.com.br/ApSantos.html ).
- Adiante ele acusa o Papa Pio IX de por conta própria “decretar” a Imaculada Conceição. – Resposta: PURA CALÚNIA! Este Papa não “decretou”, CONFIRMOU a Imaculada Conceição, porque em 1854 apareceram hereges querendo negá-la, quando isto era fato professado já desde os cristãos primitivos. Quer uma prova “pastor”? Santo Agostinho (†430) dizia: “Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isto em respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça.” Dídimo, o cego (+380), que foi mestre de São Jerônimo, tradutor da bíblia, escreveu a respeito de Nossa Senhora: “Mesmo depois do nascimento, ela permaneceu sempre e para sempre virgem imaculada“. A Imaculada Conceição é o fato de Nossa Senhora ter sido concebida sem Pecado Original. Será que Cristo poderia ser concebido e Se desenvolver em um útero impuro e escravizado ao demônio pelo Pecado Original?! Vemos como a Santíssima Virgem foi preservada do Pecado Original em (Lc 1,28), quando o Anjo Gabriel chega a Nossa Senhora e a saúda com as palavras “Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres”. Como alguém que fosse um escravo do demônio, alguém que peca e tornará a pecar, poderia ser “cheia de graça”, pecador “pastor”? (Livros do Prof. Felipe de Aquino, Editora Cléofas – Tel (0xx12) 552 6566).
- Em seguida, gratuitamente, sem citar fonte alguma, o falível “pastor“ alega que: “A Igreja Ortodoxa chamou a Infalibilidade de blasfêmia que corou o papado!” – Resposta: mentira tem pernas curtas. Vejamos então o que pensa a Igreja Ortodoxa: << O ortodoxo patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, elogiou na catedral de Istambul a figura de João Paulo II (…) Bartolomeu I recordou que: “a ação do Papa está marcada por uma apaixonada busca da paz e isto procede de sua fé nas palavras de Jesus. Com maior razão agora que o mundo conhece a guerra e o terrorismo. A sua estatura de líder moral e religioso não só para os católicos, mas para todos os homens e mulheres de boa vontade, tem a sua origem em uma profunda fé pessoal e na convicção de que esta tarefa deve ser vivida de maneira que os demais vejam a verdade, entendam a justiça e encontrem a paz”<<. (Fonte: Agência Ecclesia. Istambul (Turquia), 27/6/2003 – 10:00). Desmantela-se o engodo protestante.
- Adiante o falível “pastor” alega que: “Quando ainda não eram ‘infalíveis’ por volta de 1649 erraram no julgamento de Galileu, doente de 70 anos”. –Resposta: -1º: em “1649” Galileu já era falecido, faleceu em 1642; Galileu não era “doente”, tinha 69 anos, e não “70” como mentia o “pastor”; – 2º: o Papa e seus sucessores são infalíveis em matéria de fé desde o ano 30 (Mt 16,18-19), (At 15,7), (1Cor 2,15); – 3º: conforme a ciência hoje, sabe-se que Galileu precipitou-se, ao tentar desafiar a Bíblia onde diz que “o sol se deteve … quase um dia inteiro (Josué 10,13), Galileu julgava que o sol já era fixo e só os astros se movem. Sua punição foi apenas uma curta reclusão domiciliar em 1633. Galileu era católico, e morreu católico, em avançada idade. O túmulo de Galileu que, por sinal, situa-se de frente ao de Leonardo da Vinci, está localizado na atual Catedral Católica de Florença, Itália; – 4º:as desculpas que coube a Galileu foi apenas por sua rápida reclusão domiciliar, não por Galileu estar certo e a Igreja errada. Isto é falso! Hoje se sabe que a Igreja fez muito bem defendendo a palavra de Deus como está na Bíblia em Josué 10,13, a menos que alguém queira discutir com Max Planck e Albert Einstein (Teoria da Relatividade): “Se tomarmos, por exemplo, um sistema de referências fixamente ligado com a nossa Terra, teremos de afirmar que o Sol se move no céu; se, inversamente, deslocarmos o sistema de referência para uma estrela fixa, o Sol encontra-se em repouso. Na oposição entre estas duas formulações não existe contradição nem obscuridade: trata-se somente de duas maneiras diferentes de considerar as coisas. Segundo a teoria física da relatividade, que atualmente pode ser considerada como aquisição científica assegurada, ambos os sistemas de referência e os modos de consideração que lhes correspondem são igualmente corretos e igualmente justificados, e é fundamentalmente impossível, sem arbitrariedade, decidir entre eles através de quaisquer medições ou cálculos”. (Max Planck, in Vorträge und Erinnerungen, Stuttgart, 1949, p. 311). Isto claramente prova que a Igreja, não estava “errada”, como pregam certos indoutos.
De início, cabe notar que o eminente Max Planck fala em “sistema de referência”. Realmente, não podemos afirmar que o universo possui um ponto fixo (seja o sol, a terra ou qualquer outro astro). Não estamos falando de um carrossel com cavalinhos girando em torno de uma base! Portanto, Galileu precipitava-se. Assim a Infalibilidade acertava, pela fé na palavra de Deus, que não foi mudada nem mudará. Já a Enciclopédia Encarta 99, diz o seguinte:[a última obra de Galileu, Discursos e demonstrações matemáticas sobre duas novas ciências, publicada em Leiden em 1638, revisa e aprimora seus primeiros estudos sobre o movimento e os princípios da mecânica em geral. Este livro abriu o caminho que levou Newton a formular a lei da gravitação universal]. De certa forma, até poderíamos dizer que Galileu teve sorte de residir mais próximo do Papado, distante das inquisições dos reis ou protestantes, que não simpatizavam nada com suas idéias. Basta lembrar que Nicolau Copérnico dedicou sua famosa obra “De revolutionibus orbium caelestium libri sex” (“Seis livros sobre a Revolução das Órbitas Celestes”) ao Papa Paulo III e, para que o livro não fosse condenado pelos protestantes, o “pastor” luterano Andrea Osiander, sabotou a obra supondo tratar-se de “meras hipóteses”.(
http://www.euniverso.com.br/Cult/Mestres_e_artistas/Copernico.htm ). Antes mesmo de Galileu, Kepler publicou uma obra que expandia o trabalho de Copérnico e, como resultado, foi perseguido pelos protestantes que o classificaram de blasfemador, de modo que o cientista encontrou proteção junto aos Jesuítas, bem organizados à época e que demonstravam profundo respeito pela ciência. Por outro lado, Calvino, pai dos presbiterianos, mandou queimar o espanhol Miguel Servet Grizar (médico descobridor da circulação do sangue). Portanto “pastor”, o senhor querer insinuar que o papa falhou diante de Galileu não procede. Seria o mesmo que afirmar que Jesus estava ensinando botânica e errou, quando falou que a semente de mostarda era a menor de todas (Mt 13,32), quando sabemos que há sementes menores! Tanto Jesus como a Igreja, tomavam por referência apenas o que o povo conhecia naquele lugar ou tempo. Não fale do que desconhece indouto “pastor”.(Consulta:
http://www.veritatis.com.br/article/420) e (
http://br.geocities.com/maisetica/inqpro.htm).
Continua
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