Fernando Nascimento
Útil para seu arquivo e verdadeira orientação religiosa
O
Continuando
Adiante, o hilário “pastor”, confessando que o protestantismo foi criado mesmo em 1517, escreve que: “em 1517, o Monge Martin Lutero” (aquele que chamava Cristo de “adultero”), “encontrou a Bíblia”, (Ué, ela estava perdida?), “inspirou-se nas palavras de Paulo em Romanos 1:17, onde diz: O justo viverá da fé” (Ele adulterou sua tradução alemã para “somente pela fé”), seguia ele: “raciocinou que a Salvação nos é dada pela fé em Cristo e não pelos ritos, sacramentos e penitências receitados pelo catolicismo”. – RESPOSTA: O Batismo é um dos 7 sacramentos (Mc 16, 61), para que protestante se batiza? O próprio Lutero disse, que Cristo disse: “Não vim ao mundo para as almas piedosas, mas para os pecadores, a fim de incitá-los à penitência e torná-los justos e bem-aventurados.” (Palestras à mesa); protestante faz penitência ou não? Se batizam e fazem penitência, a receita católica é a verdadeira palavra de Deus. Já a má interpretação de Lutero, do “só a fé”, não podemos confiar, pois diz as escrituras: “Vedes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé? Do mesmo modo Raab, a meretriz, não foi ela justificada pelas obras, por ter recebido os mensageiros e os ter feito sair por outro caminho? Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta”. (Tg 2,24-26). A doutrina de Lutero é tão letal quanto a embriaguez que o matou no dia 18 de fevereiro de 1546.
Em 25 de novembro de 1521 escreveu o confuso Lutero, aos agostinianos de Wittenberg: “Com tamanha dor e trabalho eu devo justificar a minha consciência de que eu sozinho devo acusar o Papa de anticristo e aos bispos de seus apóstolos. Quantas vezes meu coração não me abordou e me puniu com este forte argumento: ‘Isto é correto? Poderiam todos estarem errados e terem errado por todos os séculos? O que há de acontecer se tu errares e liderar uma multidão à condenação eterna?’” (De Wette, 2. 107, citado em O’Hare, p. 195). – No final da vida, admitindo seu erro, escrevia Lutero arrependido: “Se o mundo durar mais tempo, será necessário receber de novo os decretos dos concílios (católicos) a fim de conservar a unidade da fé contra as diversas interpretações da Escritura que por aí correm.” (Carta de Lutero à Zwinglio In Bougard, Le Christianisme et les temps presents, tomo IV (7), p. 289). Ele morreu e sua multidão de seguidores foi entregue a“condenação eterna”.
Em seguida, o hilário “pastor” escorrega sobre a origem da palavra “protestante”, quem diria. Alega ele, que: “Os cristãos não católicos, fizeram um PROTESTO contra supostas pretensões do Papa e receberam o nome de PROTESTANTES”, – segundo ele – “aplicado hoje a todos os evangélicos”. – PURA CALÚNIA! Ensinemos então, ao autodenominado “pastor”, “orientador espiritual”, que sequer sabe a origem do nome da sua seita. Anote aí:
Diz os escritos “Tischreden” – Conversas à mesa, dos discípulos de Lutero: [No dia 15 de março de 1529, reuniu-se a Segunda Dieta de Spira, a fim de discutir os problemas religiosos enfrentados pela nação alemã, já dividida em províncias católicas e luteranas. Foi nessa ocasião que os seguidores de Lutero adotaram, pela primeira vez, o nome de “PROTESTANTES”, pois a Igreja de Roma queria restaurar a sua hierarquia e impedir a propaganda da doutrina do reformador. Lutero não estava satisfeito com os seus próprios adeptos e disse: "Os evangélicos [luteranos] se mostram sete vezes piores do que antes. Depois da pregação da nossa doutrina, os homens se entregaram ao roubo, à mentira, à impostura, à crápula, à embriaguez e a toda espécie de vícios. Expulsamos um demônio e vieram sete piores. Príncipes, senhores, nobres, burgueses e agricultores, perderam de todo o temor de Deus” ]. Lutero chamou-os “evangélicos” ironizando. Na verdade são ‘luteranos’, assim como quem segue Maomé é ‘maometano’ e quem segue Buda é ‘budista’. Me engana que eu gosto.
O desinformado “pastor”, também escreveu que “Igrejas não católicas” que existiam antes da “reforma”, teriam sido perseguidas pelo Papa. – PURA CALÚNIA! Não havia “igrejas” e sim grupos heréticos de católicos, o Papa não os perseguiu, buscava primeiro a conversão. O Papa Alexandre III escreveu: “Mais vale absolver culpados do que, por excessiva severidade, atacar a vida de inocentes… A mansidão mais convém aos homens da Igreja do que a dureza ...” Conheça abaixo tais doutrinas heréticas: Albigenses: criam em dois “deuses”; rejeitavam os sacramentos; diziam ser pecado casar; eram sexualmente permissivos; evitavam a gravidez e encorajavam o aborto; confrontaram-se em luta com os cristãos.Valdenses: proibiam o dízimo; pregavam que Deus Pai e o Espírito Santo têm corpos materiais; que relações sexuais são coisa do demônio; que casar-se significa não salvar-se; que quem comer carne vai para o inferno. Foram perseguidos e mortos em 1655, pelos exércitos de Carlos Emanuel, o duque de Savoy. Anabatistas: praticavam a poligamia e o comunismo. Começaram a não batizar crianças. Foram dizimados pelo povo, por invadirem a alemã cidade de Munster, e por Lutero que os odiava. A Confissão de fé protestante de Augsburgo, Artigo 9 do Batismo, rejeita sua doutrina. Cai outra farsa protestante.
RESPOSTA 9 – “O CONFRONTO BÍBLIA – CATOLICISMO ROMANO”
O delirante “pastor” começa este capítulo querendo maliciosamente insinuar que os Pais da Igreja não concordavam com os Papas que eles mesmos elegiam. Ridículo. Fantasia o canastrão: “Nos primeiros séculos, a Igreja manteve as doutrinas originais lutando contra os Concílios dos Papas”. –Resposta: Foram os Concílios dos Papas que sancionaram as doutrinas originais, inclusive a Bíblia e a Trindade. Por isso ao contrário do que pensa o “pastor”, Santo Agostinho, VENERADO do “pastor” dizia: “Roma Locuta, Causa Finita – Roma falou, a causa está encerrada.” (Sermão 131,10). – Caluniava o “pastor” que São Cipriano alertava: “Não recebo opinião diferente das Escrituras seja de quem for!” – Resposta: o mal intencionado “pastor” só não falou para quem São Cipriano alertou. Certamente não foi para o Papa, líder da unidade. Dizia São Cipriano: ““Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.” (Epist. 55, n.1, Hartel, 614); “E não há para os fiéis outra casa senão a Igreja Católica.” (Sobre a unidade da Igreja, cap. 4); “Roma é a matriz e o trono da Igreja Católica.” (Epist. 48, n.3, Hartel, 607). São Cipriano na verdade, alertava quem dividia a fé. Dividir a fé como faz o “pastor”, não é bíblico (Rm 16,17-18). Novamente ele distorce, par passar uma idéia errada. Manjada manobra protestante.
- Maliciosamente para fantasiar que São Jerônimo era contrário ao Papa, ele usa um diálogo de São Jerônimo aos judeus, na época em que recebia os textos para tradução da Bíblia, e criminosamente o “pastor” o dirige ao Papa. Diz a frase no plural: “… se não estiver escrito não receberemos, o que eles apresentam como tradição a palavra de Deus o vergasta!”. – PURA FALCATRUA! No ano 396, São Jerônimo escreveu uma importante carta ao Papa São Dâmaso que demonstra todo respeito, amor e obediência ao Santo Papa, escreveu: “A nenhum outro eu quero seguir e estar em comunhão senão com Cristo e Vossa beatitude (o Papa), (…) Quem come o Cordeiro fora desta casa é profano. Qualquer um que não está com esta arca de Noé, isto é, com a cátedra, perecerá quando a inundação prevalecer … (Epístola 15;2). Me diga que chance tem um “evangélico” indouto, nas unhas deste “pastor” enganador, que usa a “sabedoria da palavra”? ler (1Cor 1,17).
- E desmoralizado resmungava: “Foi contrariando homens como esses que a Igreja Católica perdeu a legitimidade”. – Resposta: Como vemos, levantou sua bola furada e agora está chutando feio para fora. Adiante ele em manobra protestante falseando a “Syllabus”, acusa o Papa Pio IX de “definir a aversão da Igreja pela Bíblia”, com palavras como: “A leitura da Bíblia é um veneno” e “A propagação da Bíblia é uma peste”. PURA CALÚNIA! Isso não conta na Syllabus, vide o documento em: http://www.veritatis.com.br/article/457
- Em 1844 o Papa Gregório XVI e Pio IX em 1846. Publicaram: “Não ignorais quanta diligência e sabedoria são necessárias para se traduzir fielmente a Palavra de Deus; em conseqüência, nada há de mais fácil do que nas traduções vernáculas, multiplicadas pelas Sociedades Bíblicas, se introduziremerros gravíssimos, seja por imprudência, seja por fraude de tantos tradutores; tais erros, aliás, permanecem ocultos, para a perdição de muitos, dada a multidão e a variedade de tais Sociedades. Às Sociedades Bíblicas pouco ou nada interessa o fato de que os homens que lêem a Bíblia em vernáculos, caiam em um ou outro erro; mais lhes importa que acostumem aos poucos a exercer o livre exame a respeito do sentido das Escrituras e a menosprezar as tradições divinas contidas na doutrina dos Padres e guardadas na Igreja católica, repudiando assim o próprio magistério da Igreja” (D.S. Enquirídio nº 2771). Foram estas “Sociedades Bíblicas Piratas” que forjaram as lendas sobre a “proibição”.
- Agora veja o porquê da preocupação dos Papas, narrado por um autor protestante: “Não é possível de modo algum excusar este crime de Zwínglio; a cousa é por demais manifesta; (…) .” “Não o podeis negar nem ocultar porque andam pelas mãos de muitos os exemplares dedicados por Zwínglio a Francisco, rei de França, e impressos em Zurique no mês de março de 1525. Na aldeia de Munder, na Saxônia, no ano 60 eu vi na casa do reitor do colégio, Humberto, não sem grande maravilha e perturbação, exemplares da Bíblia alemã, impressas em Zurique, onde verifiquei que as palavras do Filho de Deus haviam sido adulteradas no sentido dos sonhos de Zwínglio. Em todos os quatro lugares (Mt., 26; Mc., 14; Lc., 22; I cor., 11) em que se referem as palavras da instituição do Filho de Deus, o texto achava-se assim falseado: Das bedeutet meinen Leib, das bedeutet meinen Blut, isto significa o meu corpo, isto significa o meu sangue.” (Conr. Schluesselburg, op. cit. f. 44 a.) (citações em padre Leonel Franca, op. cit., pág. 211). Viu só, “pastor”? Até hoje vocês acham que “significa”.
- E por fim, destroçando a calúnia que acusa a Igreja de ter aversão pela Bíblia, mostro esse texto católico de 1480, antes da “reforma”: “Todos os cristãos devem ler a Bíblia com piedade e reverência, … os que puderem devem fazer uso da versão latina de São Jerônimo; mas os que não puderem e as pessoas simples, leigos ou do clero…devem ler a versão alemã de que agora se dispõe, e, assim, armarem-se contra o inimigo de nossa salvação” (The publisher of the Cologne Bible [1480] ), semelhante estímulo, lê-se no oficial ‘Enquirídio Bíblico 477’.
Continua
Site: Cai a Farsa.wordpress.com
Editado por Henrique Guilhon
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