Quanto ao citado por ele “papa João XXIII”, de 1414, que perseguiu o Jan Hus (que ele erroneamente cita “João Huss”). Não era Papa eleito, e sim um ANTIPAPA que foi obrigado a abdicar. (Enc. Microsoft Encarta 99). Desmantelamos assim, mais uma falcatrua do “pastor”, querendo passar um Antipapa por Papa oficial. …Seguia:
- “Ano 1215, o papa Inocêncio III, por decreto institui a Transubstanciação, ‘valorizando’ sobremaneira a missa, definida no Concílio de Trento no ano 1551.” – PURA CALÚNIA! A transformação do pão no corpo de Cristo vem desde a Santa Ceia. Respondemos com a Didakê, o escrito mais antigo que se conserva dos tempos apostólicos, que segundo o grande historiador J. Quasten, foi escrito entre 70 e 90, com São João ainda vivo!.: “Reuni-vos no dia do Senhor, e façam a partilha do pão e ofereçam a Eucaristia; mas primeiro confessem suas faltas, para que seu sacrifício seja puro. Quem tiver alguma diferença com seu amigo, que não participe convosco até que tenha se reconciliado, para evitar a profanação de seu sacrifício. (Mateus, 5, 23-24). Pois esta é a oferta da qual o Senhor disse: “em todo lugar se sacrifica e se oferece ao meu nome uma oblação pura, (…) pois eu sou o grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, e o meu nome é temido entre as nações.” (Malaquias, 1, 11-14)”. A Didakê, ou “Doutrina dos doze Apóstolos“, foi encontrado em 1883. Prosseguia o blefe:
- “Ano 1870 declaram o papa infalível”. – PURA CALÚNIA! ISSO FOI CONFIRMADO. Se o Papa não fosse infalível desde (Mt 16, 17-19) Santo Agostinho (354-430), pai da Igreja, venerado pelo “pastor”, referindo-se ao Papa, muito antes de 1870 não escreveria: “Roma Locuta, Causa Finita – Roma falou, a causa está encerrada.” (Sermão 131,10). Pegue sua bíblia “pastor”: isso é garantia de Cristo a São Pedro e seus sucessores em matéria de fé e moral. (Mt 16-19), (1Cor 2,15). … Continuava o desfile de ignorância:
- “Ano 1854 e 1950, conseguiram depois de 18 séculos de resistência, impor os dogmas sobre Maria, o da Imaculada e o da Assunção respectivamente”.– PURA CALÚNIA! Nestas datas apenas FORAM CONFIRMADAS ESTAS DOUTRINAS porque apareceram hereges querendo por dúvida às doutrinas Cristãs, que vinham desde o início do cristianismo. Não canso de provar com as palavras dos cristãos primitivos: Dídimo, o cego (+380), que foi mestre de São Jerônimo, tradutor da Bíblia, escreveu: “Mesmo depois do nascimento, ela permaneceu sempre e para sempre virgem imaculada”. Santo Agostinho (+ 430), dizia da imaculada:“Nem se deve tocar na palavra “pecado” em se tratando de Maria; e isto em respeito Àquele de quem mereceu ser a Mãe, que a preservou de todo pecado por sua graça”. A assunção de Maria é conhecida pela Igreja Católica desde o primeiro século, uma prova é os Ortodoxos também terem certeza disto, desde que se separaram da Igreja de Cristo. Mas como o protestantismo foi inventado em 1517, só lhe resta irresponsavelmente duvidar do que é fato. Mas quem disse que não se escreveu nada sobre a Assunção de Maria? Vários livros foram escritos pelos cristãos dos primeiros séculos – Acts of St. John by Prochurus, no século II; Joannis liber de Dormitione Mariae, e De transitu B.M. Virginis, ambos do século IV, acesse: (
http://www.newadvent.org/cathen/14774a.htm).
- Sem saber que seria desmoralizado como foi, dizia o enganador blefando: “Essas inovações foram introduzidas, como se observa, depois do século IV, quando aquelas pessoas, pais da Igreja, que souberam guardar a fé já não existiam”. – Resposta: PURA CALÚNIA! As citações acima, são exatamentedos pais da Igreja que viveram antes e durante o século IV. – Blefava ainda o embusteiro: “Verifica-se que a Igreja Católica não é legítima quando relacionada com o Novo Testamento e com a fé dos primeiros cristãos”. – Resposta: Contrariando o desmoralizado “pastor”, lá está um dos Cristãos primitivos que ele citou e mandou anotar, dizendo: “Que nada façam à Igreja sem o conhecimento do bispo. Que a celebração da Eucaristia seja válida quando celebrada pelo bispo ou por quem este designar. Onde estiver o bispo, esteja o povo, assim como onde está Jesus Cristo, está a Igreja Católica. Não é permitido casar-se ou batizar sem a autorização do bispo; mas tudo o que ele aprovar agrada a Deus. Com isso tudo que fizeres será valioso e uma prova contra o mal”. (Santo Inácio de Antioquia, Carta aos Esmirnenses, 8, 106 d.C.). Isso prova que a Igreja Católica é a legítima Igreja de Cristo, e invalida os casamentos e batizados fora da Igreja Católica. Desaba a farsa protestante.
Finalizando este ataque frustrado, em parafuso o “pastor” escorregava de vez, dizendo: “O Vaticano e a Igreja” (agora distintos?), “para serem honestos deveriam informar, inclusive nos calendários, que os Cristãos primitivos que festejam, não foram Católicos romanos, pois nada souberam do festival de dogmas que foram criados. Se vivessem hoje fariam outra opção religiosa, jamais o catolicismo romano!” – Resposta: Como ficou provado, a Igreja não“criou” nenhum dogma, confirmou as verdades da fé cristã primitiva, quando surgiram hereges querendo mudá-las. De uma coisa fique certo o “pastor”, os Cristãos primitivos foram sim Católicos, e deixaram um recado para o “pastor” e seu festival de “igrejas”, dizia S. Cipriano (+258):“Julga conservar a fé aquele que não conserva esta unidade recomendada por Paulo? Confia estar na Igreja aquele que abandona a cátedra de Pedro sobre a qual está fundada a Igreja?” (Sobre a Unidade da Igreja cap. 4).
AGORA, ANOTE AÍ, “PASTOR”, OS DOCUMENTOS CLÁSSICOS ONDE OS PAIS DA IGREJA, CITAM NOMINALMENTE O NOME DA “IGREJA CATÓLICA”COMO SUA IGREJA E DE JESUS CRISTO:
Inácio, Carta aos Esmirnenses 8:1-2. J65 106 DC. / O Martírio de São Policarpo 16:2. J77, 79, 80a, 81a, 155 DC. / Clemente de Alexandria, Stromateis7:17:107:3. J435 202 DC. / Cipriano, A Unidade da Igreja Católica 4-6. J555-557 251 DC. / Cipriano, Carta a Florêncio 66:69:8. J587 254 DC. / Lactâncio, / Instituições Divinas 4:30:1. *J637 304 DC./ Alexandre de Alexandria, Cartas 12. J680 324 DC. / Atanásio, Carta sobre o Concílio de Nicéia 27. J757 350 DC. / Atanásio, Carta a Serapião 1:28. J782 359 DC. / Atanásio, Carta ao Concílio de Rimini 5. J785 361 DC. / Cirilo de Jerusalém, Leituras Catequéticas 18:1. J836-*839. / Dâmaso, Decreto de Dâmaso 3. J910u 382 DC. / Agostinho, Carta a Vincente o Rogatista 93:7:23. J1422. / Agostinho, Carta a Vitalis 217:5:16. J1456 427AD. / Agostinho, Com. Salmos 88:2:14, 90:2:1. J1478-1479 418 DC. / Agostinho, Sermões 2, 267:4. *J1492, *J1523 430 DC. / Agostinho, Sermão aos Catecúmenos sobre o Credo 6:14. J1535. / Agostinho, A Verdadeira Religião 7:12+. *J1548, *J1562, J1564. / Agostinho, Contra a carta de Mani 4:5. *J1580-1581. / Agostinho, Instrução Cristã 2:8:12+. *J1584, J1617. / Agostinho, Batismo 4:21:28+. J1629, J1714, J1860a, J1882. / Agostinho, Contra os Pelagianos 2:3:5+. *J1892, *J1898. Os documentos acima, foram os mesmos que desmascararam a “igreja batista” e seu fantasioso livro intitulado “Rastro de sangue”, onde se arvorava de ser a Igreja de Jesus Cristo, a qual pertenceram todos os pais da Igreja acima. A desmoralização foi total. Pois a igreja batista foi fundada por John Smith em 1604, na Holanda. Pondo fim a esta balela, dizia Sto. Agostinho: “Eu não acreditaria no Evangelho, se a isto não me levasse a autoridade da Igreja Católica” (Sto. Agostinho, Contra epistulam Manichaei quam vocant fundamenti, 5,6).
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