A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

domingo, 31 de março de 2013

A Páscoa é o ressuscitar de um novo tempo


Monsenhor Jonas Abib

A nossa força está na Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo!

O nosso dia-a-dia de cristão precisa ser vivido como num dia de Páscoa: Dia de alegria, de júbilo e de vitória! Essa é a esperança que deve estar no coração do combatente: a esperança da ressurreição. 

Jesus, após ressuscitar, aparece aos apóstolos. Eles – que até então estavam tristes, abatidos e com medo por terem presenciado a morte d'Ele –, são tomados pela alegria da Ressurreição do Senhor. 

A Páscoa é o ressuscitar de um novo tempo: é vida nova em Cristo. A Igreja celebra a vitória de Jesus sobre a morte e nos convida para assumirmos essa vida nova.

A alegria é fruto do Espírito Santo, por isso precisamos estar repletos d’Ele para que essa virtude preencha toda a nossa vida.

Feliz Páscoa! 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Veja também:
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Site: Canção Nova.com
Editado por Henrique Guilhon

A refutação de que os católicos adulteraram os escritos de São Cipriano - Parte 4 (B)

O inimigo da Igreja, Lucas Banzoli, ao tomar conhecimento da refutação do defensor da Igreja de Deus, o irmão Fernando Nascimento, fez uma "contra-refutação", na verdade, uma tentativa de explicar o inexplicável ( a mentira ), é claro, com outras mentiras que, não existindo, como qualquer mentira, é obrigada a dá lugar à "verdadeira verdade". O que segue é uma demonstração clara de que táticas o protestantismo e seus filhos se apoiam para combater a Igreja católica, mas, é claro, sempre saem perdendo, pois " as forças do inferno jamais vencerão" a Igreja edificada pelo próprio Senhor Jesus ( Mt. 16,18 ).
Henrique Guilhon


Fernando Nascimento

Continuando

O sujeito quando descobriu que estava mais uma vez mentindo ao afirmar com todas as letras que eu era o dono do Blog Cai a Farsa, Blog que nunca fui dono nem nada lá postei, tratou logo de me agredir de outro modo dizendo: “é uma atitude de fujão, de traficante que quando vê que a polícia está chegando diz que “não é o líder do tráfico”.

Ora, Jesus ensinou: “... da abundância do seu coração fala a boca.” (Lucas 6,45), logo a boca do Lucas Banzoli está mostrando quem ele é.

Logo o Lucas Banzoli também acha que Jesus agiu como um “fujão”, “traficante” e “líder de tráfico” pois Jesus não escreveu nenhuma palavra na Bíblia, sendo a Bíblia onde mais há palavras de Jesus. Para falar tamanha asneira o Banzoli ignorou que todos os meus artigos são devidamente assinados, o Blog Cai a Farsa é só um dos blogs que publica meus artigos sob autorização. Meu blog pessoal é o Fim da Farsa.

Lucas, o juvenil mentiroso que se acha “teólogo”, bem que tentou inflar seu ego, sentado em cima de um espinhoso curso de jornalismo, ou seja, para ser jornalista ou mentiroso, ninguém precisa de diploma. BUM! Pois o STF derrubou a exigência de diploma para exercício da profissão de jornalista.

No Brasil o relator do processo que derrubou a exigência do diploma para exercício da profissão de jornalista, o presidente do STF, Gilmar Mendes, concordou com o argumento de que a exigência do diploma não está autorizada pela Constituição. Para ele, o fato de um jornalista ser graduado não significa mais qualidade aos profissionais da área. "A formação específica em cursos de jornalismos não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros".http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/06/101126-stf+derruba+exigencia+de+diploma+para+exercicio+da+profissao+de+jornalista.html

O meliante bradava que não fomos a seus hilários blogs e sites responder seus embustes, mas como de praxe omite que fomos lá responder e ele deletou tudo ou não publicou nossas respostas.

O Cidadão identificado como “Fé pela Razão” também teve os posts excluídos e foi banido pelo Lucas em 12 de junho de 2011 ás 16:41 e escreveu em protesto contra o bravateiro Banzoli:

“Lucas Banzoli, tu és o maior enrolador da internet. Libera para eu escrever no teu site para ver se eu não acabo com você. Quando você se viu perdido, bloqueou-me. Coisa de perdedor.”

Logo depois de concluirmos nossa refutação a seus embustes sobre São Cipriano, postamos no seu blog o anuncio do fim de suas lorotas e o respectivo link de nossa refutação. Ele malandramente excluiu o post, voltando a tocar no assunto só bem mais tarde porque foi insistentemente acossado pelo seu fã-clube de ludibriados a ter que se explicar. Aí ele forjou um balaio de bravatas e os enganou fingindo nos ter contra refutado, sem ter refutado nada. Essa é a verdade, ele filtra e barra os nossos comentários em seus sites e blogs com medo de passar vergonha diante dos que ilude. Portanto, o blefe dele é semelhante ao latido melancólico de um acuado cachorrinho de quintal. Desde então não mais perderei mais tempo indo a seus blogs e sites, refutarei seus embustes nos nossos.

Seu longuíssimo embuste sobre a mortalidade da alma foi detonado com um texto curto aqui:

http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2012/11/a-lenda-da-imortalidade-da-alma-refutado.html se ele pensa que precisaríamos refutá-lo com um texto gigantesco, digo-lhe que não preciso ter mais de cem pés para esmagar uma centopeia mentirosa. Suas sandices foram baseadas em más traduções da eterna revisada bíblia de João Ferreira, os protestantes a revisaram novamente e ele ficou chupando dedo.

Todos os veteranos embusteiros protestantes de nossos dias foram devidamente refutados no nosso Blog ‘Fim da Farsa’, ou calaram envergonhados, ou morreram mudos, confira:

Refutação ao falso documentário “O Estado do Vaticano”


Resposta ao Pastor Sérgio Ricardo


Desmascarando o Rev. Hernandes Dias Lopes


Refutando o Pr. Batista Steve Montgomery


Resposta Católica à Rede Record


As mentiras protestantes sobre Padre Cícero – Refutadas


Os Dez Mandamentos de Frei Damião – Refutados


O Lucas por ser ainda um embusteiro juvenil e inexperiente que não zela pela própria cara, é o único que depois de também refutado, que ousa postar umas lérias em nada nos contra refutando, mas com reles intuito de nos agredir por vingança, bravateando-se e fazendo uso das mais descabidas mentiras como as já vistas acima.

De todas as suas lorotas essa foi a mais hilária:

“A MSR. MSR é a abreviação de uma falida e decadente comunidade católica no falido e decadente Orkut. De tão intolerante e preconceituosa que é contra os protestantes, ela foi deletada pelo Orkut, mas o seu dono a recriou alguns dias depois. Hoje conta com míseros 170 participantes (mas de participantes ativos não passa de meia dúzia), sendo um de seus moderadores o pimpolho que estamos tratando aqui (portanto, já deu pra ver o nível dessa comunidade).”

Respondendo: a MSR (Mentira em Sites Religiosos) ativa no Orkut, nunca foi “intolerante e preconceituosa”, mas letal contra as mentiras que se vende como religião, para isso fundamenta-se em documentos e provas incontestes. Nunca foi “deletada” pelo Orkut, mas sabotada e excluída após várias tentativas por hackers com intenções protestantes. Se fosse o Orkut que tivesse excluído a MSR, teria excluído também a igualmente letal comunidade MUSEU DA MENTIRA, co-irmã mais numerosa da antiga MSR, que tem hoje mais de 1.600 membros e que paralelamente guarda todos os tópicos da MSR e muito mais.

Se o Orkut tivesse excluído a antiga MSR, não teria permitido a abertura da nova MSR que tem o mesmo conteúdo da anterior que tanto tirava o sono dos protestantes desonestos. Os honestos muito nos agradeciam e até converteram-se ao catolicismo.

Para a infelicidade do Lucas e outros mentirosos protestantes, a tentativa de calar a MSR no Orkut só levou os apologistas católicos a espalharem na internet aberta uma grandiosa quantidade de blogs e sites super acessados como os “Apologistas Católicos”, “Cai a Farsa”, “Diário Alexandrino”, “Dicionário da Fé” com suas 1000 calúnias protestantes refutadas,“Fim da farsa”, “Índice das Mentiras Contra a Igreja Católica” e muitos outros que difundem ainda mais e principalmente o que tentaram em vão excluir da antiga MSR. Sozinho o site “Diário Alexandrino” do Cris Macabeus, que o Lucas blefando tentava desdenhar, supera de goleada os acessos do site “Apologia cristã” do aleivoso Lucas.

Continua


Título Original: Provas que Lucas Banzoli é um mentiroso sem vergonha


Site: Fim da Farsa.blogspot.com.br
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 30 de março de 2013

Na Vigília Pascal, a certeza de uma vitória



Um Simples Servo de Cristo

O sábado é o segundo dia do Tríduo: no chão junto à ele, durante sete dias e e sete noites com Cristo no sepulcro.

"Durante o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).

No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio. 

A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito da cruz "por que me abandonaste?", agora ele cala no sepulcro. Descansa: "consummantum est", "tudo está consumado". Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da palavra. O assombro é eloqüente. "Fulget crucis mysterium", "resplandece o mistério da Cruz".

O Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: "nós o experimentávamos… ", diziam os discípulos de Emaús.

É um dia de meditação e silêncio. Algo pareceido à cena que nos descreve o livro de Jó, quando os amigos que foram visitá-lo, ao ver o seu estado, ficaram mudos, atônitos frente à sua imensa dor: "Sentaram-se no chão ao lado dele, sete dias e sete noites, sem dizer-lhe uma palavra, vendo como era atroz seu sofrimento" (Jó. 2, 13).

Ou seja, não é um dia vazio em que "não acontece nada". Nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa. Calada, como ele. O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal. Entre a morte da Sexta-feira e a ressurreição do Domingo nos detemos no sepulcro. Um dia ponte, mas com personalidade. São três aspectos -não tanto momentos cronológicos- de um mesmo e único mistério, o mesmo da Páscoa de Jesus: morto, sepultado, ressuscitado: 

"...se despojou de sua posição e tomou a condição de escravo…se rebaixou até se submeter inclusive à morte, quer dizer, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que Ele expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que estabelece na paz o universo inteiro". 

Vigília Pascal

A celebração é no sábado à noite, é uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiqüíssima tradição, (Ex. 12, 42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc. 12, 35 ss), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam a seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.

A Vigília Pascal se desenvolve na seguinte ordem: 

Breve Lucernário 

Abençoa-se o fogo. Prepara-se o círio no qual o sacerdote com uma punção traça uma cruz. Depois marca na parte superior a letra Alfa e na inferior Ômega, entre os braços da cruz marca as cifras do anos em curso. A continuação se anuncia o Pregão Pascal.

Liturgia da Palavra

Nela a Igreja confiada na Palavra e na promessa do Senhor, media as maravilhas que desde os inícios Deus realizou com seu povo.

Liturgia Batismal

São chamados os catecúmenos, que são apresentados ao povo por seus padrinhos: se são crianças serão levados por seus pais e padrinhos. Faz-se a renovação dos compromissos batismais.

Liturgia Eucarística

Ao se aproximar o dia da Ressurreição, a Igreja é convidada a participar do banquete eucarístico, que por sua Morte Ressurreição, o Senhor preparou para seu povo. Nele participam pelas primeira vez os neófitos.

Toda a celebração da Vigília Pascal é realizada durante a noite, de tal maneira que não se deva começar antes de anoitecer, ou se termine a aurora do Domingo.

A missa ainda que se celebre antes da meia noite, é a Missa Pascal do Domingo da Ressurreição. Os que participam desta missa, podem voltar a comungar na segunda Missa de Páscoa.

O sacerdote e os ministros se revestem de branco para a Missa. Preparam-se os velas para todos os que participem da Vigília.

Fonte: Site Catequisar

Título Original: Vigília Pascal: A certeza da Vitória!


Site: Um Simples Servo de Cristo
Editado por Henrique Guilhon

A refutação de que os católicos adulteraram os escritos de São Cipriano - Parte 4 (A)

Daqui em diante, irmãos (ãs), este artigo em série segue um novo rumo: o inimigo da Igreja, Lucas Banzoli, ao tomar conhecimento da refutação do defensor da Igreja de Deus, o irmão Fernando Nascimento, fez uma "contra-refutação", na verdade, uma tentativa de explicar o inexplicável ( a mentira ), é claro, com outras mentiras que, não existindo, como qualquer mentira, é obrigada a dá lugar à "verdadeira verdade". O que segue é uma demonstração clara de que táticas o protestantismo e seus filhos se  apoiam para combater a Igreja católica, mas, é claro, sempre saem perdendo, pois " as forças do inferno jamais vencerão" a Igreja edificada pelo próprio Senhor Jesus ( Mt. 16,18 ).
Henrique Guilhon


Fernando Nascimento

Continuando

Para que nenhuma lorota do linguareiro juvenil Lucas Banzoli, que se acha “teólogo” passe em branco, vou detonar primeiro todas as lorotas que ilustram seus ataques pessoais a minha pessoa. Depois o brilhante Rafael Rodrigues implodirá o lixo que ele copiou de sites sem crédito para forjar sua pretensa contra refutação ao que lhe refutamos sobre São Cipriano.

Perturbado pela nossa refutação e chamando de “criança” a mim que tenho idade de ser seu pai, caluniava:

“Já esta criança que me acusa, de tão cínico e falso que é, e de tantos fakes que tem, ficou conhecido na internet como “Fakenando Nascimento”, dada a devida quantidade de fakes e perfis falsos criados por ele, além de que em seu perfil não há uma única foto dele. Por sinal, ele tem na página principal dele uma foto de um indivíduo sentado numa cadeira de costas, virado para a tela de um computador. Todos pensavam que era uma foto verdadeira deste impostor, até descobrirem que ele havia copiado esta foto que estava no Google!”

Não precisamos acusar o Lucas de cínico e falso, isso todo mundo já sabe que ele é, e ficará mais patente ainda quando você acabar de ler mais esta refutação. Quanto ao que ele fala da foto de meu perfil: Pura Lorota! Este sou eu sim, Fernando Nascimento e ponto final. Pagaremos R$ 10.000.00 ao grande mentiroso Lucas Banzoli se ele provar que este da foto não sou eu. Pagaremos também mais R$ 10.000,00 para o Lucas citar os nomes e RGs das pessoas que ele diz que “descobriram” que a pessoa da foto citada não sou eu. Falar papagaio também fala, quero ver escrever. Parece que o Lucas além de perder de ganhar R$ 20.000,00 vai arder no inferno como mentiroso de fazer inveja ao Diabo.

Fernando Nascimento, em foto de Bruno Travassos
Ao contrário do meliante Lucas Banzoli tenho usado foto e nome reais no meu perfil. Já o dissimulado Lucas se esconde atrás do escudo do São Paulo F.C., como fake que é de fato. Confira isso antes que ele desonestamente apague: http://www.orkut.com.br/Profile?uid=10137893310732558411

Para o caso do engraçadinho apagar, já temos salvo na foto abaixo:


E pensar que o Lucas cara de pau, do nariz também de pau, dizia a meu respeito:

“o sujeito não tem nem a vergonha na cara de mostrar o rosto, se omite do público com fakes e plagia fotos encontradas em qualquer lugar da internet pra fazer de conta que é dele! E com todo este verdadeiro festival de dissimilações (sic) e falsidades típicas de Fakenando Nascimento, o cidadão ainda vem na maior cara de pau caluniar a mim, que sempre fui honesto, nunca tive fakes, nunca usei outros nomes nem outras contas, nunca fui pescar uma foto no Google pra fingir que é minha. É dose ter que ficar debatendo com um indivíduo tão baixo, que só sabe jogar sujo do início ao fim, assim como o pai dele, que é o “pai da mentira” (Jo.8:44).”

Descobrimos ainda que o mentiroso Lucas Banzoli protestante, de São José dos Pinhais, (ver perfil fake acima), possui ainda outro perfil fake onde se declara “budista”, natural da cidade do “Vaticano”, “autoritário ao extremo”, “fumante” e cachaceiro “excessivo”. Ele mesmo declara ali: “OBS: FAKE NUMBER 2”, observe que ele coloca neste perfil a foto de duas pessoas distintas para ninguém saber quem é ele. confira: http://www.orkut.com.br/FullProfile?rl=pcb&uid=8212435118423485997

Posto a foto do outro perfil fake do mentiroso:


O dissimulado filho do “pai da mentira” já sabemos quem é de fato, também sabemos que ele como todo mal protestante, adora fazer uso da máxima lenista que diz: “Xingue-os do que você é. Acuse-os do que você faz.” Por isso o farsante não ousou sequer comentar este meu artigo entre suas lorotas:


Veja todos os perfis fakes do meliante Lucas que sempre se declara ser de lugares diferentes:http://www.orkut.com.br/UniversalSearch?origin=box&q=lucas+banzoli

O fajuto “teólogo” Banzoli, que nada sabe de patrística, diante de nossa refutação a seus embustes sobre São Cipriano, foi desesperado pedir arrego ao cascateiro site protestante “e-cristianismo” onde dizia: “Sou evangélico e administrador do site "apologiacrista.com", ao invés de budista como está em um de seus perfis fakes de praticar atentados. Confira nos comentários desta página:


Ao contrário do que acusa o Lucas, a foto de meu perfil sempre foi verdadeira e era frontal, passei a usar esta atual também verdadeira e nesta posição, devido o protestante pornográfico “Frei Tuck” ter usado a minha foto anterior frontal em colagens pornográficas por simples vingança, com ódio de nossas refutações que destroçam quimeras protestantes.

A foto do meu perfil, foi feita pelo meu amigo de trabalho Bruno Travassos, e nunca foi pescada do Google coisa nenhuma, como calunia o embusteiro Lucas Banzoli que como já havíamos dito, deveria chamar-se Lucas Cata, pelas cascatas que publica na internet por simples ódio cego ao catolicismo. Ele sequer sabe que a palavra “heresia” é um termo católico para denominar certo ato de hereges que se portam como ele.

Chama à atenção a predisposição desse juvenil e raivoso exemplar protestante em forjar mentiras nadando nas próprias divagações anti-históricas e infundadas. Dizia a meu respeito com seu rabo de seta balançando:

“(...), e de tantos fakes que tem, ficou conhecido na internet como “Fakenando Nascimento”, dada a devida quantidade de fakes e perfis falsos criados por ele, além de que em seu perfil não há uma única foto dele.”

O raivoso apelido fraco e impróprio para mim que só uso um perfil, só existe nas asneiras que escreve o Lucas com seus diversos perfis fakes. Vejam que ele caluniou que tenho “perfis falsos” e provou o contrário não sendo capaz de indicar nenhum. Mentiroso se freia assim.

Cego pelo ódio afirma: “em seu perfil não há uma única foto dele.” - Puro embuste! Há anos no álbum do meu perfil de Orkut, consta uma foto junto a meu nome e outra foto minha junto a foto de Pedro Marques quando produzimos uma escultura do “Eddie”, mascote da banda Iron Maiden.

Basta clicar no link abaixo do meu álbum, para o longo nariz do Lucas crescer ainda mais:http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=12890883198981372372&pid=1268849044071&aid=1241544281

Caso não consiga acessar, esta é a foto legendada, disponível há anos para todos no meu álbum. Eu apareço no detalhe superior.

"Eddie", por Fernando Nascimento e Pedro Marques
Todo este festival de lorotas do Lucas contra minha pessoa, era só a locomotiva de um trem recheado de lorotas, blefes e sofismas que ele escreveu tentando passar por “contra refutação” do que lhe refutamos sobre São Cipriano. 

Continua

Título Original: Provas que Lucas Banzoli é um mentiroso sem vergonha


Site: Fim da Farsa.blogspot.com.br
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 29 de março de 2013

Refletindo sobre as Sete Palavras de Jesus


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Mons. João Clá Dias, EP

Afirma São Tomás que "o último na ação é o primeiro na intenção". Pelos derradeiros atos e disposições de alma de quem transpõe os umbrais da eternidade, chegamos a compreender bem qual foi o rumo que norteou sua existência. No caso de Jesus, não só na morte de cruz, mas também, de forma especial, em suas última palavras, vemos os sentido mais profundo de sua Encarnação. Nelas encontramos uma rutilante síntese de sua vida: constante e elevada oração ao Pai, apostolado através da pregação, conduta exemplar, milagres e perdão.

A cruz foi o divino pedestal eleito por Jesus para proclamar suas últimas súplicas e decretos. No alto do Calvário se esclareceram todos os seus gestos, atitudes e pregações. Maria também compreendeu ali, com profundidade, sua missão de mãe.

Jesus é a Caridade. A perfeição dessa virtude, nós a encontramos nas "Sete Palavras". As três primeiras tem em vista os outros (inimigos, amigos e familiares); as demais, a Si próprio.

Primeira Palavra: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23, 34)

Pai - É o mais suave título de Deus. Nessa hora extrema, Jesus bem poderia invocá-Lo chamando-O Deus. Percebe-se, entretanto, claramente a intenção do Redentor: quis afastar, dos fautores daquele crime, a divina severidade do Juiz Supremo, interpondo a misericórdia de sua paternalidade. Chega-se a entrever a força de seu argumento: se o Filho, vítima do crime, perdoa por que não o fazeis também a Vós?

É a primeira "palavra" que os divinos lábios d'Ele pronunciam na cruz, e nela já encontramos o perdão. Perdão pelos que Lhe infligiram diretamente seu martírio. Perdão que abarca também todos os outros culpados: os pecadores. Nesse momento, portanto, Jesus pediu ao Pai também por mim.

Embora não houvesse fundamento para escusar o desvario e ingratidão do povo, a sanha dos algozes, a inveja e ódio dos príncipes e dos sacerdotes, etc., tão infinita foi a Caridade de Jesus que Ele argumenta com o Pai: "porque não sabem o que fazem."

A ausência absoluta de ressentimento faz descer do alto da cruz a luminosidade harmoniosa e até afetuosa do amor ao próximo como a si mesmo. Ouvindo essa súplica, chegamos a entender quanta insenção de ânimo havia em Jesus na ocasião em que expulsou os vendilhões do Templo: era, de fato, o puro zelo pela casa de seu Pai.

Segunda Palavra: "Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso (Lc 23, 43)

A cena não podia ser mais pungente. Jesus se encontra entre dois ladrões. Um deles faz jus à afirmação da Escritura: "Um abismo atrai outro abismo (SL 41,8). Blasfema contra Jesus, dizendo: "Se és Cristo, salva-te a ti mesmo, e salva-nos a nós" (Lc 23, 39).

Enquanto esse ladrão ofende, o outro louva Jesus e admoesta seu companheiro, dizendo: "Nem sequer temes a Deus, tu que sofres no mesmo suplício? Para nós isto é justo: recebemos o que mereceram os nossos crimes, mas este não fez mal algum" (Lc 23, 40-41).

São palavras inspiradas, nas quais transparecem a santa correção fraterna, o reconhecimento da inocência de Cristo, a confissão arrependida dos crimes cometidos. São virtudes que lhe preparam a alma para uma ousada súplica: "Senhor, lembra-te de mim, quando tiveres entrado no teu Reino!" (Lc. 23, 42).

Ao referir-se a Jesus enquanto "Senhor", o bom ladrão professa sua condição de escravo e reconhece-O como Redentor. O "lembra-te de mim" é afirmativo, não tem nenhum sentido condicional, pois sua confiança é plena e inabalável. Compreende a superioridade da vida eterna sobre a terrena, para o mau ladrão, constitui um delírio: o afastamento da morte, a recuperação da saúde e da integridade.

O bom ladrão confessa publicamente a Nosso Senhor Jesus Cristo, ao contrário até mesmo de São Pedro, que havia três vezes negado o Senhor. Tal gesto lhe fez merecer de Jesus este prêmio: "Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso" (Lc 23, 43).

Jesus torna solene a primeira canonização da história: "Em verdade..."

A promessa é categórica até quanto à data: hoje. São Cipriano e Santo Agostinho chegam a afirmar ter recebido o bom ladrão a palma do martírio, pelo fato de, por livre e espontânea vontade, haver confessado publicamente a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Terceira Palavra: "Junto à Cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleófas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua Mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: "Mulher, eis aí teu filho". Depois disse ao discípulo: "Eis aí tua Mãe". E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa" (Jo 19, 25-27)

Com essas palavras, Jesus finaliza sua comunicação oficial com os homens antes da morte (as quatro outras serão de sua intimidade com Deus). Quem as ouve são Maria Madalena, representando a via da penitência; Maria, mulher de Cleófas, a dos que vão progredindo na vida espiritual; Maria Santíssima e São João, a da perfeição.

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Consideremos um breve comentário de Santo Ambrósio sobre este trecho: "São João escreveu o que os outros calaram: (pouco depois de) conceder o reino dos céus ao bom ladrão, Jesus, cravado na Cruz, considerado vencedor da morte, chamou sua Mãe e tributou a Ela a reverência de seu amor filial. E, se perdoar o ladrão é um ato de piedade, muito mais é homenagear a Mãe com tanto carinho ... Cristo, do alto da cruz, fazia seu testamento, distribuindo entre sua Mãe e seu discípulo os deveres de seu carinho" (in S. Tomás de Aquino, Catena Aurea).

É arrebatador constatar como Jesus numa atitude de grandioso afeto e nobreza, encerrou oficialmente seu relacionamento com a humanidadem na qual se encarnara para redimí-la. Do auge da dor, expressou o carinho de um Deus por sua Mãe Santíssima, e concedeu o prêmio para o discípulo que abandonara seus próprios pais para segui-Lo: o cêntuplo nesta terra (Mt 19, 29).

É perfeita e exemplar a presteza com que São João assume a herança deixada pelo Divino Mestre: "E dessa hora em diante, o discípulo a levou para a sua casa" (Jo 19, 27). São João desce do Calvário protegendo, mas sobretudo protegido pela Rainha do céu e da terra. É o prêmio de quem procura adorar Jesus no extremo de seu martírio.

Quarta Palavra: "Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonaste? (Mt 27, 45)

Jesus clama em alta voz. Seu brado fende não somente os ares daquele instante, mas os céus da história. Nossos ouvidos são duros, era indispensável falar com força. Jesus não profere uma queixa, nem faz uma acusação. Deseja, por amor a nós, fazer-nos entender a terrível atrocidade de seus tormentos. Assim mais facilmente adquiriremos clara noção de quanto pesa nossos pecados e de quanto devemos ser agradecidos pela Redenção.

Como entender esse abandono? Não rompeu-se - e é impossível - a união natural e eterna entre as pessoas do Pai e do Filho. Nem sequer separaram-se as naturezas humana e divina. Jamais se interrompeu a união entre a graça e a vontade de Jesus. Tampouco perdeu sua alma a visão beatífica.

Perdeu Jesus, sito sim, e temporariamente, a união de proteção à qual Ele faz menção no Evangelho: "Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho" (Jo, 8, 29). O Pai bem poderia protegê-Lo nessa hora (cfr. Mc 14, 36; Mt 26, 53; Lc 22, 43). O próprio Filho poderia proteger seu Corpo (Jo 10, 18; 18, 6), ou conferir-lhe o dom de incorruptibilidade e de impassibilidade, uma vez que sua alma estava na visão beatífica.

Mas assim determinou a Santíssima Trindade: a debilidade da natureza humana em Jesus deveria prevalecer por um certo período, a fim de que se cumprisse o que estava escrito. Por isso Jesus não se dirige ao Pai como em geral procedia, mas usa da invocação "meu Deus".

A ordem do universo criado é coesa com aordem moral. Ambas procedem de uma mesma e única causa. Se a primeira não se levanta para se vingar daqueles que dilaceram os princípios morais por meio de seus pecados, é porque deus lhe retém o ímpeto natural, Se assim não fosse, os céus, os mares e os ventos se ergueriam contra toda e qualquer ofensa feita a Deus. Mas como frear a natureza diante do deicídio? Por isso, na hora daquele crime supremo, "cobriu-se toda a terra de trevas" ... (Mt 27, 45).

Quinta Palavra: "Tenho SEDE." (Jo 19, 28)

Assinala o evangelista que Jesus dissera tais palavras por saber "que tudo estava consumado, para se cumprir plenamente a Escritura". Vendo um vaso cheio de vinagre que havia por ali, os soldados embeberam uma esponja, "e fixando-a numa vara de hissopo, chegaram-lhe à boca" (Jo 19, 28-29).

Cumpria-se assim o versículo 22 do salmo 68: "Puseram fel no meu alimento; na minha sede deram-me vinagre para beber."

Qual a razão mais profunda desse episódio? É um verdadeiro mistério.

Jesus derramara boa quantidade de seu preciosíssimo Sangue durante a flagelação. As chagas em via de cicatrização, foram reabertas ao longo do caminho e ainda mais quando Lhe arrancaram as roupas para crucificá-Lo. O pouco sangue que Lhe restava escorria pelo sagrado lenho. Por isso, a sede tornou-se ardentíssima. Além desse sentido físico, a sede de Jesus significava algo mais: o Divino Redentor tinha sede da glória de Deus e da salvação das almas.

E o que lhe oferecem? Um soldado lhe apresenta, na ponta de uma vara, uma esponja empapada de vinagre. Era a bebida dos condenados.

Podemos de alguma maneira aliviar pelo menos esse tormento de Jesus? Sim! Antes de tudo, compadecendo-nos d'Ele com amor e verdadeira piedade, e apresentando-Lhe um coração arrependido e humilhado.

Devemos querer ter parte nessa sede de Cristo, almejando acima de tudo à nossa própria santificação, com redobrado esforço, de modo a não pensar, desejar ou praticar algo que a Ele nos conduza. Para Ele será água fresca e cristalina nossa fuga vigilante das ocasiões próximas de pecado. Compadeçamo-nos também dos que vivem no pecado ou nele caem, e trabalhemos por sua salvação. Em suma, apliquemo-nos com ânimo na tarefa de apressar o triunfo do Imaculado Coração de Maria.

O Salvador clama a nós do alto da cruz que defendamos, mais ainda que o bom ladrão, a honra de deus, procurando conduzir a opinião pública para a verdadeira Igreja. É nosso dever buscar entusiasmadamente a glória de Cristo, "que nos amou e por nós se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor." (Ef 5, 2).

Sexta Palavra: "Tudo está consumado" (Jo 19, 30)

A Sagrada Paixão terminara e, com ela, a pregação. Todas as profecias haviam se cumprido, conforme interpreta Santo Agostinho: a concepção virginal (Is 7, 14); o nascimento em Belém (Mq 5, 1); a adoração dos Reis (Sl 71, 10); a pregação e os milagres (Is 61, 1; 35, 5-6); a gloriosa entrada em Jerusalém no dia de Ramos (Zc 9, 9) e toda a Paixão (Isaías e Jeremias).

Na Cruz foi vencida a guerra contra o demônio: "Agora é o juízo deste mundo; agora será lançado fora o príncipe deste mundo" (Jo 12, 31). No paraíso terrestre, o demônio adquirira de modo fraudulento a posse deste mundo, com o pecado de nossos primeiros pais. Jesus a recuperou como legítimo herdeiro.

Consumado também estava o edifício da Igreja. Este iniciou-se com o batismo no Jordão, onde foi ouvida a voz do Pai indicando seu Filho muito amado, e se concluiu na cruz, na qual Jesus comprou todas as graças que serão distribuídas até o fim do mundo através dos sacramentos.


Para que o preciosíssimo Sangue Dio Salvador ponha fim ao império do demônio em nossas almas é preciso que crucifiquemos nossa carne com seus caprichos e delírios, combatendo também o respeito humano e a soberba. Jesus nos abriu um caminho que, aliás, todos os santos trilharam.

Sétima Palavra: "Pai, nas tuas mãos, entrego o meu espírito" (Lc 23, 46)

Estabeleceu-se na Igreja, desde os primórdios, o costume de encomendar as almas dos fiéis defuntos, a fim de que a luz perpétua os ilumine.

Jesus, porém, não tinha necessidade de encomendar sua alma ao Pai, pois ela havia sido criada no pleno gozo da visão beatífica. Desde o primeiro instante de sua existência, encontrava-se unida à natureza divina na pessoa do Verbo. Portanto, ao abandonar o corpo sagrado, sairia vitoriosa e triunfante. "Meu espírito", e não alma, provavelmente aqui significaria a vida corporal de Jesus.

Mas, Jesus aguardava sua ressurreição para logo. Ao entregar ao Pai a vida que d'Ele recebera, sabia que ela Lhe seria restituída no tempo devido.

Com reverência tomou o Pai Eterno em suas mãos a vida de seu Filho unigênito, e com infinito comprazimento a devolveu, no ato da ressurreição, a um corpo imortal, impassível e glorioso. Abriu-se, assim, o caminho para a nossa ressurreição, ficando-nos a lição de que ela não pode ser atingida senão pelo calvário e pela cruz.

AVE CRUX, SPES ÚNICA.

(Revista Arautos do Evangelho, Março/2002, n. 3, p. 13 à 17)

Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.

Título Original: As sete palavras de Jesus


Site: Gaudium Press
Editado por Henrique Guilhon

A refutação de que os católicos adulteraram os escritos de São Cipriano - Parte 4


E novamente uma mentira protestante é desmascarada. Os inimigos da Igreja não param de atacá-la, mas jamais conseguirão destruí-la. Disso podemos sempre ter certeza. Mas peçamos a Deus que muitos deles possam perceber o mar de mentira em que nadam, e saiam dele o quanto antes, pelo bem deles próprios.
Henrique Guilhon


S. Cipriano

Fernando Nascimento

Continuando

Porque há escritos de Cipriano que diferem?

Maurice Bévenot afirmou, que foi o próprio Cipriano quem escreveu o Textus Receptus para substituir o texto anterior durante a controvérsia do rebatismo dos hereges... teria feito isso não porque tinha mudado de idéia sobre o papado, mas porque Roma estava lendo mais nele do que pretendia e poderia apontar sua contradição.

O que ele fez por simples birra momentânea, foi reescrever de outro modo o que já tinha escrito. Convenientemente, é do conteúdo do posterior texto Receptus que os protestantes mais gostam para promover essas acusações sem fundamentos como as que aqui refuto.

Bévenot apontou que, no que diz respeito à controvérsia do rebatismo, Cipriano nunca apelou para a sua independência em relação ao Papa Estêvão. O desacordo de Cipriano com Estêvão era porque pensava estar Estêvão errado ... não porque ele estaria reivindicando uma autoridade sobre os outros bispos que não pertencem a ele (disto Cipriano não se queixa), mas porque ele está reconhecendo o batismo dos hereges. Bévenot viu o problema como teológico e não canônico. (Mais adiante trataremos deste episódio do rebatismo dos hereges).

O parecer do Papa Estêvão acabou opor triunfar quando o grande bispo africano Santo Agostinho expôs claramente que a validade dos sacramentos não depende da santidade ou da dignidade do ministro. Uma frase de Estêvão adquiriu celebridade e mantém-se como regra de ouro: Nihil innovetur, nisi quod traditum est (“Nenhuma novidade, só a tradição”).

O Papa Estêvão foi o 23º Papa da Igreja e pontificou de 254 a 257. Provando que o Papa sempre foi o “chefe” de Cipriano, dizia o próprio Cipriano sobre dois Papas que pontificaram muito antes de Estevão, precisamente quando Cipriano foi informado da morte do Papa Fabiano:

“De fato, quanto é danosa para os súditos a queda de quem está como chefe, da mesma forma, ao contrário, é útil e salutar um bispo que se oferece aos irmãos como exemplo de firmeza na fé…” (Carta 9, 1).

Também ele assim escreveu ao Papa Cornélio:

(...) “Em todos vós a Igreja de Roma deu o seu magnífico testemunho, unida totalmente num só espírito e numa só fé.

Brilhou assim, irmão caríssimo, a fé que o Apóstolo constatava e elogiava em vossa comunidade. Já então ele previa e celebrava quase profeticamente a vossa coragem e a vossa indomável fortaleza. Já então reconhecia os méritos de que vos tornaríeis gloriosos. Exaltava as empresas dos pais, prevendo as dos filhos. Com a vossa plena concórdia, com a vossa fortaleza, destes luminoso exemplo de união e constância a todos os cidadãos . (...)” (Carta 60, 1-2).

Cipriano escreveu que: Cornélio foi feito bispo de Roma pela escolha de Deus e de Cristo, pelo testemunho favorável da quase totalidade do clero, pelos votos dos leigos presentes, e pela assembléia dos bispos. Foi eleito para o lugar de Pedro e para o grau do trono sacerdotal. (Epístola 51,8)

Queira ou não o Lucas Cata, prevalece ainda hoje a decisão do Papa Santo Estevão de não rebatizar os hereges, decisão esta mantida por todos os Papas antes e depois de Cipriano.

Cipriano nunca questionou o primado de Pedro ou a liderança de Roma, apenas por uma falha pessoal pretendia rebatizar os hereges que retornavam à Igreja. Ele os queria desnecessariamente batizá-los de novo, mesmo com a reprovação do Papa Estevão que orientava:

“Se vêm hereges ter conosco, de qualquer seita que sejam, não se inove, mas siga-se unicamente a tradição, impondo-lhes as mãos para os receber para a penitência, tanto mais que os próprios hereges, duma seita ou outra, não batizam, segundo o rito particular de cada um, os que vêm ter com eles, mas simplesmente os admitem à comunhão”. (o Papa supunha naturalmente o Batismo conferido segundo a fórmula do Evangelho).

O impasse são tardou a se normalizar, pois ambos morreram mártires sob o imperador Valeriano, Estêvão em 257 e Cipriano em 258. O sucessor de Estêvão, o Papa Sixto II, aparece em comunhão com os bispos do Norte da África, o que significa que atenderam às disposições da Santa Sé.

Pelo martírio, Cipriano certamente foi perdoado de seu erro e foi para a glória junto a Cristo. Pois todos os mártires da fé são santificados naturalmente.

Ele de fato foi um santo padre na África e prestou elevado serviço espiritual a comunidade, se tropeçou mesmo em ato menor do que os de São Paulo e São Pedro, na atitude do rebatismo dos hereges, foi por excesso de zelo à fé diante da tormenta dos cismáticos e hereges que assolavam a África.

Nos escritos de São Cipriano: De ecclesia unitate (c. 251), ele fica do lado do papa Cornélio contra o antipapa Novaciano.

É muita desonestidade do Lucas interpretar um texto sem levar em conta as circunstâncias que motivaram São Cipriano a descontrolar-se momentaneamente, ou desprezar tudo o que o santo já havia escrito sobre o papado e a Igreja de Roma. Pergunto ao Lucas: o que é um único texto escrito em momento conturbado, perante a avalanche de escritos, inclusive de São Cipriano, proclamadores da monarquia papal?

Pelo que vimos, a honestidade é uma qualidade estranha aos escritos do Lucas. Ele não tem qualquer conhecimento sobre o que escreve. O ódio à Igreja Católica fundada por Cristo é o que o impele.

Ele agora pode chorar, espernear e estrebuchar à vontade, porque foi desmascarado mais uma vez. E para fechar com chave de ouro, indico como se não bastasse, onde o Lucas pode ler São Cipriano confirmando o primado e a soberania do bispo de Roma:

São Cipriano e o Primado de Pedro

O Santo trata deste tema no tratado “De Ecclesiae unitate” (=Da Unidade da Igreja), que é dirigida aos confessores romanos quando estes, junto com Novaciano, se opunham ao papa Cornélio.

O texto do tratado acima é muito revelador: começa citando Mateus 16,18 e, embora afirme que a todos os Apóstolos foi conferido igual poder, logo traz um “no entanto” apontando que para manter a unidade, estabeleceu o Senhor com sua autoridade uma cátedra sobre Pedro, a quem foi dado o primado.

São Cipriano e a autoridade da Igreja de Roma

Nos escritos de São Cipriano encontra-se as evidências da autoridade do bispo de Roma sobre a Igreja. A primeira temos quando estoura a perseguição de Décio, em 250. São Cipriano se esconde, mas envia uma carta à Igreja de Roma explicando as razões que o motivaram a fugir:

“Creio necessário escrever-te esta carta para dar-te conta da minha conduta, da minha conformidade de disciplina e de meu zelo… Porém, ainda que ausente em corpo, estou presente em espírito…” (Epist. 20).

É evidente que ele reconhecia na Igreja de Roma uma autoridade a quem prestar contas, como ele mesmo afirma; do contrário, uma carta dirigida a Roma justificando a sua conduta teria sido desnecessária.

O Papa Cornélio pediu explicações a Cipriano em razão da consagração de Fortunato, que Cipriano tinha feito sem consultar Roma. Em resposta, Cipriano reconhece seu dever de trazer ao Papa todas as questões mais importantes e escreve se desculpando:

“Eu não te escrevi imediatamente querido irmão, porque não era algo tão importante e tão grave que você tivesse que ser notificado em seguida ... Eu esperava que você soubesse de tudo isso e tinha certeza de que você lembrava. É por isso que eu julguei que não era necessário comunicar-lhe com tal velocidade e urgência as loucuras dos hereges ... E eu escrevi sobre tudo aquilo, porque todos nós desprezamos, por o outro lado, e pouco lhe enviei os nomes dos bispos que estão a frente dos irmãos e não foram contaminados pela heresia. Foi a opinião unânime de todos desta região que enviasse-lhe estes nomes”. (Epístola 59,9)

Outra evidência também se encontra na Epístola 59. Nela vemos como alguns hereges em conflito com São Cipriano recorrem à Igreja de Roma por meio de cartas para que o Papa em favor deles. Embora São Cipriano não veja com bons olhos esta atitude, porque segundo o seu critério eles deveriam defender sua posição perante o seu próprio bispo, isto demonstra que inclusive da parte dos cismáticos havia o conhecimento de que a autoridade da Igreja de Roma era superior a das demais e, por isso, apelavam a ela. É notável também como nessa epístola, São Cipriano se refere à Igreja de Roma como “a cátedra de Pedro” e a Igreja principal de onde brotou a unidade do sacerdócio: “ad ecclesiam principalem unde unitas sacerdotalis exorta est”.

Para desgosto do Lucas, definitivamente fica provado de fato, quem é e pratica tudo aquilo que nos imputava.

Cai mais uma vez a farsa do Lucas Cata.

Consultas:

Veritatis Splendor

Eder Silva

Rafael Rodrigues de Carvalho

Continua

Titulo Original: Adulterações católicas nos escritos de Cipriano – Refutado 


Foto: Web


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Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 28 de março de 2013

A refutação de que os católicos adulteraram os escritos de São Cipriano - Parte 3


E novamente uma mentira protestante é desmascarada. Os inimigos da Igreja não param de atacá-la, mas jamais conseguirão destruí-la. Disso podemos sempre ter certeza. Mas peçamos a Deus que muitos deles possam perceber o mar de mentira em que nadam, e saiam dele o quanto antes, pelo bem deles próprios.
Henrique Guilhon

S. Cipriano

Fernando Nascimento

Continuando

Com um sopro, vamos derrubar o castelo de cartas do Lucas: 

Sofismava ele dizendo: 

Além disso, o próprio Inácio de Antioquia escreve dizendo que a Igreja não foi fundada em Roma, mas em Antioquia: 

“Devemos, portanto, provar a nós mesmos que merecemos o nome que recebemos (=cristãos). Quem é chamado por outro nome além deste não é de Deus, pois não recebeu a profecia que nos fala a respeito disso: ‘O povo será chamado por um novo nome, pelo qual o Senhor os chamará, e serão um povo santo’. Isto se cumpriu primeiramente na Síria, pois ‘os discípulos eram chamados de cristãos na Antioquia’, quando Paulo e Pedro estabeleciam as fundações da Igreja. Abandonai, pois, a maldade, o passado, as influências viciadas e sereis transformados no novo instrumento da graça. Permanecei em Cristo e o estranho não obterá o domínio sobre vós” (Inácio aos Magnésios, Versão Longa, Cap.10) 

Pura desonestidade. Santo Inácio em nenhum momento neste trecho está dizendo que “a Igreja não foi fundada em Roma, mas em Antioquia”, mas dizendo que em Antioquia os discípulos de Jesus foram primeiro chamados de “cristãos”, quando Paulo e Pedro estabeleciam as fundações da Igreja. Veja só até onde vai a satânica desonestidade deste rapaz. Não sabe o Lucas que mesmo sendo fundada em Jerusalém a primeira Igreja católica, desde os tempos apostólicos, Roma é a sede e matriz desta mesma Igreja, para mostrar o glorioso triunfo de Deus em pleno coração do Império Romano, perseguidor dos cristãos no passado, pois Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra sua Igreja e as portas do Império caíram. 

Outras ignorâncias e omissões do Lucas: 

1- Lucas desconhece completamente que no tempo de Santo Inácio, Antioquia era uma província romana submetida a Roma tanto administrativamente pelo império romano perseguidor da Igreja, como eclesiasticamente pela Igreja de Roma. 

2- Ele desconhece completamente que foi justamente aos da Igreja em Roma que Santo Inácio de Antioquia escreveu sua mais louvável e eloqüente carta. Inácio também afirma o primado da Sé de Roma: "Roma preside a Igreja na caridade." (Carta aos Romanos Prólogo). - Significado de Presidir: ocupar a presidência de; Dirigir como presidente; Exercer as funções de presidente; Dirigir; superintender; orientar. 

Esta carta também se difere das demais, por Santo Inácio não querer ensinar nada a esta Igreja; ao contrário, reconhece que ela é quem ensina (Inácio ao Romanos 3,2). 

3- Como o Lucas nunca conhece o contexto do que cita, não notou ou omitiu que, enquanto Santo Inácio exalta a Igreja de Roma confessa que sua Igreja é mais humilde e pede oração as demais. Isso está no final da mesma carta do trecho citado pelo desatento Lucas: 

“Sei que estais repletos de tudo o que é bom e, por isso, exortei-vos brevemente no amor de Jesus Cristo. Lembrai-vos de mim em vossas orações, para que eu possa alcançar a Deus. E [lembrai-vos também] da Igreja que está na Síria, da qual não sou digno de ser chamado seu bispo. Necessito da vossa oração unida em Deus e do vosso amor para que a Igreja da Síria possa ser digna, conforme sua boa ordem, de ser edificada em Cristo.” (Inácio aos Magnésios, Versão Longa, Cap.14) 

4- A falácia do Lucas sobre as supostas frases do Papa São Gregório Magno “rejeitando” o título de “sacerdote universal” são caducas distorções dos inimigos da Igreja, já devidamente refutadas, confira: 


Cabe lembrar que o Lucas sobre o Papa São Gregório Magno, como de praxe, também usou de extrema desonestidade intercalando frases de tempos e contextos diferentes para criar um sofisma diabólico de “recusa” ao cargo de Papa.. 

Ele pescou frases de quando São Gregório Magno era só um monge acanhado que se recusava a ser Papa quando inesperadamente foi eleito pelo povo e todos que o admiravam, chegando a fugir por timidez de assumir o cargo. 

Ele pescou frases de quando o Papa São Gregório Magno, já Papa, condenava as atitudes do bispo João de Constantinopla que se auto denominou “sacerdote universal” sem a eleição de Roma e vendia malandramente isso como sendo dito do Papa Gregório em recusa ao cargo de Papa. Por aí vão as falcatruas deste jovem vassalo de Lutero. 

Os protestantes desonestos estão sempre colocando palavras mentirosas na boca dos santos católicos de grande credibilidade para jogá-los contra a Igreja, visto que no meio deles não existe ninguém que junte uma mísera credibilidade para tentar isso. 

Voltemos às lorotas do Lucas sobre suas acusações de “adulterações” dos textos de Cipriano: 

No passo seguinte, dando um show de ignorância e desonestidade, o Lucas se supera nas divagações tentando a todo custo negar o primado romano e fazendo distorcido uso das palavras de Cipriano. 

Ele começa sem qualquer noção da ordem cronológica dos fatos, invertendo tal ordem para acomodar suas sandices. 

Ao contrário da ordem dos fatos que ele cita, primeiro Cipriano em meio a violenta tormenta provocada pelos hereges, havia convocado o Sétimo Concílio de Cartago, um concílio regional para decidir sobre o rebatismo os hereges que estavam retornando à Igreja. Ele assim o fez na África, porque recebeu com atraso uma carta do Papa Estevão que orientava não rebatizar os hereges, mas apenas recebê-los impondo-lhes as mãos, como sempre foi feito e assim o é até hoje. Pois se até mesmo o Lucas voltar para Igreja Católica, não precisará se batizar de novo se já foi batizado. 

Na abertura daquele Concílio regional, Cipriano apenas referindo-se a igualdade dos bispos presentes, e não ao Papa, pois o Papa não estava presente, afirma: 

“Pois nenhum de nós coloca-se como um bispo de bispos, nem por terror tirânico alguém força seu colega à obediência obrigatória; visto que cada bispo, de acordo com a permissão de sua liberdade e poder, tem seu próprio direito de julgamento, e não pode ser julgado por outro mais do que ele mesmo pode julgar um outro. Mas esperemos todos o julgamento de nosso Senhor Jesus Cristo, que é o único que tem o poder de nos designar no governo de Sua Igreja, e de nos julgar em nossa conduta nela.” (Sétimo Concílio de Cartago, presidido por Cipriano) 

Naquele concílio os bispos africanos presentes aprovaram o rebatismo dos hereges. Chegando a sentença papal que condenou a decisão e ameaçava excomungar os que a apoiavam, Cipriano se desequilibra na escrita e cai em flagrante contradição. E é só aí que ele indaga em sua epístola contrariado: “Dá gloria a Deus quem, sendo amigo de hereges e inimigo dos cristãos, acha que os sacerdotes de Deus que suportam a verdade de Cristo e a unidade da Igreja, devem ser excomungados?” (Epístola 74) 

Neste incidente estranho às suas posições constantes e oficiais, os críticos protestantes e racionalistas notaram o deslize de Cipriano: 

“Quando Cipriano... tenta ainda conservar a unidade da Igreja, falta-lhe o solo sob os pés e as suas afirmações vacilam no ar. Consoante a sua noção da Igreja, a unidade deveria logicamente achar-se onde se acha o bispo de Roma”. (O Ritschl, Cuprian Von Karthago, Göttinger, 1885, p. 40 apud Leonel Franca. Protestantismo no Brasil. 3ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1952, p.46). 

Harnack é do mesmo parecer: 

“Indubitavelmente no conflito com Estevão pôs-se Cipriano em contradição com as suas opiniões anteriores sobre a importância da cátedra romana na Igreja” (op.cit.). 

É fato indiscutível que Cipriano reconhecia a suprema autoridade da Igreja. Suas palavras são enfáticas. 

Por exemplo, ao comunicar ao Papa que Felicíssimo e outros cismáticos partiram em direção a Roma, diz: “Atrevem-se estes a dirigir-se à cátedra de Pedro, a esta igreja principal de onde se origina o sacerdócio... esquecidos de que os romanos não podem errar na fé” (apud Leonel Franca. A Igreja, a Reforma e a Civilização. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Católica, 1928, p.109). 

Em outra ocasião, assevera o bispo de Cartago que Roma é “a matriz e o trono da Igreja católica” (op. cit.). E que: “estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica” (op.cit.) 

Não há dúvidas de que Cipriano reconhecia o governo universal do Papa. Suas expressões não permitem outra conclusão. E é com base nos escritos desse santo que o insuspeito Harnack conclui: “S. Cipriano reconheceu particular importância à Igreja de Roma, porque esta Sé era a Sé do Apóstolo, a quem Cristo especialmente conferia a autoridade Apostólica. Esta Igreja era para ele o centro da autoridade, da unidade, e a Mãe de todas as igrejas esparsas pelo mundo” (Dogmengeschichte, I, 384 apud Bertrand Conway. Caixa de Perguntas. Lisboa: União Gráfica, p. 328).

Continua

Titulo Original: Adulterações católicas nos escritos de Cipriano – Refutado 


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