A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"Os Santos Anjos" XII - Os Anjos São Mais Numerosos Que os Homens?






Arautos do Evangelho


Ao criar, Deus teve em vista "a perfeição do Universo como finalidade principal" , pois tinha intenção de espelhar o supremo Bem, ou seja, Ele mesmo. Por isso, fez em maior número os seres mais elevados. E os espíritos celestes, os quais superam em dom e qualidade qualquer ser corporal, foram criados em tal quantidade que, perto deles, todas as estrelas do firmamento não passam de um punhadinho de pedras preciosas.

Todos os homens - desde Adão até o último a nascer no fim do mundo - são poucos em relação às miríades de puros espíritos que espelham tão perfeitamente o Criador dos homens e dos anjos. É com grande veracidade que Dionísio confessou humildemente: "Os exércitos bem-aventurados dos espíritos celestes são numerosos, superando a medida pequena e restrita de nossos números materiais".

Site: Arautos do Evangelho
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

"Os Santos Anjos" XI - Como São os Anjos?




 

Arautos do Evangelho

Os anjos influenciam a nossa vida muito mais do que se pensa, e são nossos intercessores junto a Deus. Conhecendo-os melhor, mais freqüentemente invocaremos seu poderoso auxílio.

Ao falar sobre os anjos, com muita facilidade vem-nos à mente a clássica representação de um misterioso jovem de bela aparência, trajando uma longa e alva túnica. Não podemos considerá-la uma imagem errada, visto que nas próprias Escrituras eles são assim figurados, como por exemplo, no episódio de Tobias.

Já em nossa época, as aparições de Fátima foram precedidas de algumas intervenções angélicas. O Anjo da Paz apareceu três vezes aos pastorinhos e foi assim descrito mais tarde pela Irmã Lúcia, uma das videntes: "Começamos a ver (...) uma luz mais branca que a neve, com a forma de um jovem transparente, mais brilhante que um cristal atravessado pelos raios do sol. À medida que se aproximava, íamos-lhe distinguindo as feições: um jovem dos seus 14 a 15 anos, de uma grande beleza. Estávamos surpreendidos e meio absortos." A descrição da Irmã Lúcia pouco revela a respeito dos seres angélicos, apenas aumenta o mistério que os cerca.

Mesmo na Sagrada Escritura, não há elementos precisos sobre sua natureza e atributos; o que se conhece é deduzido de sua atuação, nas missões a eles confiadas por Deus junto aos homens.

Quem são, afinal, os anjos? Que predicados possuem? A resposta, nós a encontramos nos escritos de um dos autores que mais a fundo tratou do assunto: São Tomás de Aquino, o Doutor Angélico. Com base em sua doutrina, vejamos algumas das interessantes questões relativas aos anjos.                                                                 continua

Site: Arautos do Evangelho
Editado por Henrique Guilhon

Leve com seriedade as ordens de Deus




Mons. Jonas Abib

Esta é a vontade de Deus: “a nossa santificação” (I Ts 4,3).

Deus tem um plano para a nossa vida. Ele quer nos fazer à imagem de Seu Filho! Dentro desse projeto, O Altíssimo age como um hábil arquiteto. O nosso protótipo é Jesus Cristo. Fazem parte de um projeto os momentos difíceis, as situações dolorosas problemas e dificuldades. Uma vez que o nosso projeto não é só uma construção, mas uma transformação, a realização de um ser, mas também acontecem momentos dolorosos: por causa da nossa dureza, desobediência, indocilidade e rebeldia.

“Quem se apega aos meus mandamentos e os observa, este me ama: ora, aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu, por minha vez, o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,21).

Muitos dizem: “Não consigo amar a Deus com a emoção de gostaria”. Mas não se trata de sentimento. O começo do amor ao Senhor é árido: é levar a sério e colocar em prática os Seus mandamentos. Amar a Deus é algo muito concreto. Amamos mais com vontade do que com sentimentos. A vontade do Pai é que sigamos os Seus mandamentos, e a Palavra de Deus contém muitas ordens. Precisamos levar a sério os preceitos do Senhor, guardar os Seus mandamentos. Colocá-los em prática é realizar o amor a Deus. “Quem se apega aos meus mandamentos e os observa, este me ama”. O amor de Deus é algo concreto: é levar a sério os seus sentimentos.

O mundo desvirtuou de tal maneira a nossa mente que não levamos mais a sério as ordens de Deus. Agimos como crianças distraídas e até malcriadas que nem ligam para o que os pais dizem. Deus Pai fala, mas os homens nem ligam. Não levamos em conta os Seus mandamentos.

“Quem se apega aos meus mandamentos e os observa, este me ama: ora, aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu, por minha vez, o amarei e me manifestarei a ele. Judas, não o Iscariotes, lhe disse: ‘Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?’ Jesus lhe respondeu: ‘Se alguém me ama, observará a minha palavra, e meu Pai o amará; nós viremos a ele e estabeleceremos a nossa morada. Aquele que não me ama não observa as minhas palavras’” (Jo 14,21-24).

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Site: Canção Nova.com
Editado por Henrique Guilhon

O Purgatório Biblicamente e na Tradição da Igreja




GIOVANE AMORIM

O purgatório é "um local" onde ficam as almas que morrem em estado de graça, isto é, sem pecado mortal, mas que tem “penas temporais” ainda a expiar por seus pecados ou algumas imperfeições (ou pecados veniais) que não foram suficientemente purificadas, pois no céu “nada de impuro pode entrar” (Ap. 21, 27). O Purgatório é uma verdade positivamente revelada por Deus, que não admite dúvida. Disse Jesus, um dia, à multidão de povo que acabava de ouvir o sublime sermão das bem-aventuranças: “Reconcilia-te com o teu adversário… enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário de entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao ministro e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que, de modo nenhum, sairás dali, enquanto não pagares até o último ceitil” (Mt 5, 25-26).

Jesus acabara de dizer que os seus discípulos deveriam ser o “sal da terra e a luz do mundo” (Mt. 5, 13), continuando a traçar as normas a seguir para evitar o inferno e chegar ao céu. “Digo-vos”, diz o Mestre, “que se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no céu” (Mt 5, 20). Eis o céu bem indicado. O inferno não o é menos: “Se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um de teus membros, do que todo o teu corpo seja lançado no inferno” (Mt 5, 29).



Eis como, na mesma instrução (é o mesmo capítulo de S. Mateus), Nosso Senhor trata do Céu, do inferno e do purgatório; pois o texto citado refere-se claramente ao purgatório. Está no texto e no contexto que não se trata de uma simples comparação. De fato, não pode tratar-se de uma prisão imposta pela justiça humana: isto é, da autoridade policial, e o Mestre nem trata disso e nunca tratou; fala do seu reino espiritual. Aliás, o contexto mostra claramente que não se trata de uma cadeia material – pois Nosso Senhor não teria como afirmar que a pessoa não sairia dali enquanto não pagasse até o último centavo. Trata-se de uma prisão à qual Nosso Senhor tem soberania, é Ele quem manda e decide. Como não pode se tratar do inferno, visto que o inferno é eterno (Mt 25, 41), e não se trata de uma prisão material, trata-se, pois, de uma prisão temporária, onde as almas sofrem, por certo tempo, em expiação de seus pecados; onde são purgadas das faltas leves, que não merecem o inferno, mas impedem de entrar no céu. “Nada de impuro entrará no céu”(Apoc 21, 27).

Outra alusão à existência do purgatório encontramos em I Cor 3, 12-15: “…Aquele, cuja obra (de ouro, prata, pedras preciosas) sobre o alicerce resistir, esse receberá a sua paga, aquele, pelo contrário, cuja obra, (de madeira, feno, ou palha), for queimada, esse há de sofrer prejuízo; ele próprio, porém, poderá salvar-se, mas como que através do fogo”. Depois, temos o uso da razão. Para onde iria uma alma que não é bastante santa para ir para o céu e nem perversa para ir para o inferno? Ela deve ir para um local de expiação, que é o purgatório. Esse texto não é o único. Existem textos mais claros nos livros que os protestantes retiraram da Bíblia por contradizerem sua doutrina. O texto mais expressivo sobre a existência do purgatório é o do Livro II dos Macabeus (XII, 43), o qual narra como Judas Macabeu mandou oferecer um sacrifício pelos que haviam morrido na batalha, por exemplo, por expiação de seus pecados: “Judas, tendo feito uma coleta, mandou duas mil dracmas de prata a Jerusalém, para se oferecer um sacrifício pelo pecado. Obra bela e santa, inspirada pela crença na ressurreição… Santo e salutar pensamento de orar pelos mortos. Eis porque ele ofereceu um sacrifício expiatório pelos defuntos, para que fossem livres de seus pecados.”

Ora, ser livre de seus pecados, depois da morte, pelo sacrifício expiatório, indica claramente a existência do purgatório.



O Concílio Tridentino (Sess. XXV, D.B. 983), define como verdade de fé a existência do purgatório. Entre outros testemunhas cristãs dos primeiros séculos, escreve Tertuliano: “A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágios todos os dias aniversários de sua morte.” (De Monogamia, 10)

Penas temporais dos pecados

Essa exigência (das penas temporais) é facilmente compreensível, se levarmos em conta o seguinte: quem rouba um relógio ou produz um dano pecuniário a alguém, pode pedir e receber o perdão do respectivo proprietário, mas este exigirá que a ordem anterior seja restaurada ou que o relógio volte ao seu dono. Do mesmo modo, quem difama caluniosamente o seu próximo, pode pedir e receber o perdão deste, mas fica obrigado a restaurar a honra da pessoa ofendida.

Nas Sagradas Escrituras, tenhamos em vista os seguintes casos:

a) Davi, culpado de homicídio e adultério, foi agraciado ao reconhecer o delito; não obstante, teve que sofrer a pena de perder o filho do adultério (cf. 2Sm 12, 13ss);

b) Moisés e Aarão cederam à pouca fé em dados momentos de sua vida; por isso, foram pelo Senhor privados de entrar na Terra Prometida, embora não haja dúvida de que a culpa lhes tenha sido perdoada (cf Nm 20, 12s; 27, 12-14; Dt 34, 4s).

Em outros casos, o perdão é estritamente associado a obras de expiação. Assim o profeta Joel, com a conversão do coração, exige jejum e pranto (cf Jl 2, 12); o velho Tobit ensina a seu filho que a esmola o libertará de todo pecado e da morte eterna (cf. Tb 4, 11s); algo de semelhante é anunciado por Daniel ao Rei Nabucodonosor (cf. Dn 2, 24).


Esclarecimentos:

1. O purgatório não é uma segunda chance para a salvação, como afirmam os desentendidos de plantão. O julgamento do Senhor é único. É preciso entender de uma vez por todas que opurgatório é um estado que a alma já julgada e destinada ao céu, mas que precisa ser purificada, precisa passar.

Muitos desentendidos citam passagens como Ef 1,7 dizendo que não existe uma segunda chance, e de fato não existe. Porém o purgatório não é uma segunda chance:

Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça. (Ef 1,7 )

O Catecismo deixa bem claro que as almas no purgatório possuem a garantia da salvação eterna.Ou seja, uma vez que a alma está no purgatório, o seu destino será unicamente o céu. É apenas uma questão de tempo.



2 – A prática de oração aos mortos não foi “inventada” pela Igreja Católica, que somente a definiu, ou seja, organizou as idéias a seu respeito. Esta prática está descrita já em 2 Mc 12,46.

3 – O “fogo” no purgatório é diferente do “fogo” do inferno. É preciso entender isso com muito cuidado. O sofrimento que a alma passa no inferno é um sofrimento eterno, e portanto de tristeza e de dor. A alma que vai para o inferno nunca terá alívio. Porém o sofrimento que a alma passa no purgatório embora seja grande, é um sofrimento de purificação. Quem lá está, sabe que um dia terá um fim. Os santos da Igreja ensinam que o sofrimento em si é o mesmo. A diferença está no contexto. A alma que está no inferno sabe que aquilo nunca terá fim, enquanto a alma que está no purgatório sabe que em um momento aquele sofrimento terá fim.

4 – O purgatório não é uma passagem obrigatória, mas somente aos que não atingiram a santificação necessária para ver a Deus. É grande o número de pessoas que dizem lutar para ir ao menos ao purgatório, confiando mais na misericórdia Divina que nos seus méritos. Mas sabemos que existem pessoas que podem e vão certamente ver a Deus no céu e por toda eternidade, sem a necessidade do purgatório.

Rezemos pelas almas que padecem no purgatório, pois as nossas orações aliviam e retiram a muitos desse estado de purificação.

Ensinamentos de São Francisco de Sales sobre o Purgatório



1 – As almas alí vivem uma contínua união com Deus.

2 – Estão perfeitamente conformadas com a vontade de Deus. Só querem o que Deus quer. Se lhes fosse aberto o Paraíso, prefeririam precipitar-se no inferno a apresentar-se manchadas diante de Deus.

3 -Purificam-se de forma voluntária, amorosamente, porque assim o quer Deus.

4 – Querem permanecer na forma que agradar a Deus e por todo o tempo que for da vontade Dele.

5 – São invencíveis na prova e não podem ter um movimento sequer de impaciência, nem cometer qualquer imperfeição.



6 – Amam mais a Deus do que a si próprias, com amor simples, puro e desinteressado.

7 – São consoladas pelos anjos.

8 – Estão certas da sua salvação, com uma esperança inigualável.

9 – As suas amarguras são aliviadas por uma paz profunda.

10 – Se é infernal a dor que sofrem, a caridade derrama-lhes no coração inefável ternura, acaridade que é mais forte do que a morte e mais poderosa que o inferno.

11 – O Purgatório é um feliz estado, mais desejável que temível, porque as chamas que lá existem são chamas de amor.

( Extraído do livro O Breviário da Confiança, de Mons. Ascânio Brandão, 4a. ed. Editora Rosário, Curitiba, 1981)




PADRE PIO E AS ALMAS DO PURGATORIO

Numa tarde o padre Pio estava em um quarto, localizado na parte baixa do convento, destinado para casa de hóspedes. Ele estava só e descansando sobre o sofá, quando de repente, apareceu um homem envolto em uma capa preta. O padre Pio, surpreso, ergueu-se e perguntou para o homem quem ele era e o que ele queria.
O estranho respondeu que era uma alma do Purgatório. “Eu sou Pietro Di Mauro”. Disse-lhe então: “eu morri em um incêndio neste convento, em 18 de setembro de 1908. Na realidade esse convento, depois da desapropriação dos bens eclesiásticos, tinha sido transformado em uma casa de repouso para anciões. Eu morri entre as chamas quando eu estava dormindo, em meu colchão feito de palha, exatamente neste quarto. Eu venho do Purgatório: O bom Deus, deixou-me vir até aqui e lhe pedir que celebre para mim a santa missa de amanhã de manhã para o meu descanso eterno. Graças a esta Missa eu poderei entrar no Paraíso”.

Padre Pio falou para o homem que ele teria a missa santa para a sua alma.. o Padre Pio contou: “Eu, queria leva-lo até a porta do convento para me despedir quando repentinamente para minha surpresa ele desapareceu. Eu seguramente percebi que havia falado com uma pessoa morta, na realidade, tenho que admitir que eu reentrei no convento bastante amedrontado. O Padre Superior do convento, Monsenhor Paolino de Casacalenda, notou meu nervosismo, e então contei-lhe o que havia acontecido . Ai então lhe pedí a permissão para celebrar a Santa Missa da manhã seguinte em voto daquela alma necessitada.
Alguns dias depois, Padre Paolino, despertado pela curiosidade foi até o escritório de registro de óbitos da comunidade de St. Giovanni Rotondo, e pediu a permissão para consultar o livro de registro de óbitos do ano de 1908. Após a consulta ele pode então verificar que a história do Santo Padre Pío era verdadeira, pois no registro relacionado às mortes do mês de setembro, Padre Paolino achou o nome, o apelido e a razão da morte: No dia 18 de setembro de 1908, no incêndio da casa de repouso morreu o Sr. Pietro Di Mauro.




Celebrando a Santa Missa

A Sra. Cleonice Morcaldi, de San Giovanni Rotondo era seguidora espiritual do padre Pio. Depois de um mês da morte de sua mãe, Padre Pio chegou para a Sra. Cleonice após o termino da confissão e disse: “Nesta manhã a sua mãe foi para Céu eu a vi enquanto estava celebrando a Santa Missa.” Por isso queira decidir a data em que devo celebrar uma missa oferecendo o descanso eterno à alma de sua mãe.

Padre Pio contou a seguinte história a Padre Anastasio:
“Uma tarde, enquanto eu estava rezando só, eu ouvi o sussurro de um terno e eu vi um monge jovem que se mexeu próximo ao altar. Parecia que ele estava espanando os candelabros e regando os vasos das flores. Eu pensei que ele era o Padre Leone, que estava reestruturando o altar, e como era a hora do jantar, eu fui próximo a ele e lhe falei: Padre Leone, vá jantar, não está na hora de espanar e consertar o altar”.
Mas uma voz que não era a voz do padre Leone me respondeu: Eu não sou o Padre Leone. Então perguntei: quem é você? A voz então respondeu – “Eu sou um irmão seu que fez o noviciado aqui. Minha missão era limpar o altar durante o ano do noviciado. Desgraçadamente, durante todo esse tempo eu não reverenciei a Jesus Sacramentado Deus todo Poderoso, em nenhuma das vezes em que passava em frente ao altar.
Causei grande aflição ao sacramento santo por causa da minha irreverência. Por esse descuido sério eu ainda estou no Purgatório. Agora, Deus, com a sua bondade infinita, enviou-me aqui para que você estabeleça o dia em que eu passarei a desfrutar o Paraíso. É para você cuidar de mim.. Padre Pio nos conta: “Eu creio ter sido generoso com aquela alma de sofrimento e assim exclamei: ‘você estará amanhã pela manhã no Paraíso, quando eu celebrar a Santa Missa.’ ”
“Aquela alma chorou e disse: ‘Cruel de mim, que malvado eu fui’. Então chorou e desapareceu. Aquela exclamação me produziu uma ferida no coração, que eu senti e sentirei a vida inteira. Na realidade eu teria podido enviar aquela alma imediatamente ao Céu, mas eu o condenei a permanecer outra noite nas chamas do Purgatório.”


Site: Repórter de Cristo
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

"Os Santos Anjos" X - O Protetor do Povo Eleito e da Santa Igreja




Arautos do Evangelho

Foi São Miguel o anjo tutelar do povo de Israel.

Nas Sagradas Escrituras, é ele mencionado pela primeira vez no livro de Daniel. Este profeta, ao escrever as revelações recebidas do anjo Gabriel sobre o combate para libertar a nação eleita da servidão aos persas, afirma que ninguém a defenderá "a não ser Miguel, vosso príncipe" (Dn 10, 22). E acrescenta ao narrar as tribulações de épocas vindouras: "Naquele tempo, surgirá Miguel, o grande príncipe, o protetor dos filhos de seu povo" (Dn 12, 1).

O serafim da fidelidade não cessou de proteger o povo de Israel e velar pela fé da Sinagoga até o momento supremo da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Escureceu-se o sol e houve trevas, a terra tremeu, fenderam-se as rochas e o véu do Templo - monumental tecido de jacinto, púrpura e escarlate que cobria a entrada do impenetrável "Santo dos Santos" - rasgou-se em duas partes, de alto a baixo (cf. Mt 27, 51; Mc 15, 38; Lc 23, 45). Narra- nos o famoso historiador judeu, Flávio Josefo, que depois desses acontecimentos os próprios sacerdotes do Templo escutaram dentro do recinto sagrado uma misteriosa voz que clamava repetidas vezes: "Saiamos daqui!" (15).

São Miguel, a sentinela de Israel, abandonava definitivamente o Templo da Antiga Aliança, inútil agora, porque o único e verdadeiro sacrifício acabava de consumar-se no alto do Calvário. Do coração trespassado do Cordeiro Imaculado nascia a Santa Igreja, Corpo Místico de Cristo, Templo eterno do Espírito Santo. E a partir desse instante, Miguel o triunfador, o primeiro adorador do Verbo encarnado, tornou-se também o vigilante protetor da única Igreja de Deus.

A este respeito escreveu o cardeal Shuster: "Depois do ofício de pai legal de Jesus Cristo, que corresponde a São José, não há na terra nenhum ministério mais importante e mais sublime do que o conferido a São Miguel: protetor e defensor da Igreja" (16).

Site: Arautos do Evangelho
Editado por Henrique Guilhon

Será lançada a campanha de acolhida dos peregrinos da JMJ 2013



Da Redação, com JMJ Rio 2013


Divulgação / JMJ Rio 2013

O cadastro das famílias poderão ser feito em breve no site www.rio2013pthospedagem Uma das etapas principais da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é a acolhida aos peregrinos que virão de todas as partes do mundo. Neste domingo, 4, será lançada nas paróquias da Arquidiocese do Rio de Janeiro a Campanha de Hospedagem para a JMJ Rio2013.

Em entrevista ao Setor de Comunicação da JMJ, a responsável pelo Setor de Hospedagem, irmã Graça Maria, explica como será este processo.

Setor de Comunicação da JMJ – Como será a hospedagem dos peregrinos para a JMJ Rio2013?

Irmã Graça Maria – As hospedagens serão em casas de família, paróquias, escolas públicas e particulares, ginásios poliesportivos, casas de festas, centros comunitários e outros locais que sejam seguros e cobertos para que o peregrino possa ser alojado para pernoite.

JMJ – Qual a mensagem da campanha?

Irmã Graça – “Amai-vos mutuamente com afeição terna e fraternal. Socorrei às necessidades dos fiéis. Esmerai-vos na prática da hospitalidade” (Rom 12, 10.13). São Paulo resume como devem ser nossas equipes de hospedagem e famílias de acolhida.

JMJ – Como uma família é impactada ao abrir sua casa para receber um peregrino?

Irmã Graça – Ao exercitar uma das obras de misericórdia: “dar pousada ao peregrino”, a família sentirá a alegria e a oportunidade de dar testemunho e vivenciar sua fé e o dinamismo dos jovens de outras cidades, países e até mesmo continentes.

JMJ – Da mesma forma, como um peregrino é afetado por essa experiência?

Irmã Graça – “Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine”. O peregrino poderá experimentar essa caridade, virtude cristã, que ultrapassa todas as diferenças de cor, raça, cultura, povo e língua.

JMJ – O que é preciso para ser um hospedeiro?

Irmã Graça – Nós estamos trabalhando com “carbono zero”. Isto significa que iremos centralizar nossos cadastros pelo portal: www.rio2013.compthospedagem. Porém, sabemos que para muitos isso poderá ser um impedimento, e por esta razão estão sendo montados plantões paroquiais para atenderem estas pessoas que querem ser família de acolhida e não têm acesso à internet.

Também aqueles que quiserem oferecer seus estabelecimentos poderão entrar em contato conosco pelo email: hosped@rio2013.com, informando o endereço do local bem como nome e telefone de contato, para que possamos estar agendando uma visita e fazer posterior cadastro do mesmo.

JMJ – O que preciso oferecer aos peregrinos que ficarem em minha casa?

Irmã Graça – Levando em consideração que os peregrinos já trazem na bagagem saco de dormir ou colchonete, você deverá oferecer um espaço coberto e seguro para que ele possa pernoitar e fazer sua higiene pessoal.

JMJ – Quanto à alimentação dos peregrinos, quem é o responsável por ela?

Irmã Graça – O peregrino inscrito na JMJ terá alimentação completa (café da manhã, almoço e jantar), oferecida pela própria organização da JMJ. Quando não for feita essa opção no ato da inscrição, a alimentação será de responsabilidade do próprio peregrino.

JMJ – Sou de um bairro, mas atuo em paróquia de outro bairro. Onde me cadastrar como família de acolhida?

Irmã Graça – Na paróquia mais próxima de sua residência.

JMJ – Minha paróquia não tem chuveiro, mas queremos hospedar. O que fazer?

Irmã Graça – A equipe de hospedagem paroquial poderá organizar casas vizinhas que ofereçam o espaço para higiene pessoal dos peregrinos.

JMJ – Quero acolher voluntários. Preciso oferecer alimentação diária?

Irmã Graça – A família deverá oferecer o café da manhã e o jantar, enquanto o COL-Rio oferecerá o almoço. Porém, nos finais de semana a alimentação completa fica sob a responsabilidade da família acolhedora.

JMJ – Por que acolher de 21 a 31 de julho de 2013, se a JMJ é de 23 a 28 de julho de 2013?

Irmã Graça – Porque alguns peregrinos chegam antes da JMJ e/ou saem depois, por conta da disponibilidade de voos.

JMJ – Posso escolher quem eu quero hospedar em minha casa?

Irmã Graça – A distribuição dos peregrinos será feita por regiões linguísticas, portanto, você receberá em sua casa o peregrino de sua região linguística.

JMJ – Preciso buscar o peregrino no aeroporto para levá-lo até minha casa?

Irmã Graça – O coordenador do Setor Hospedagem enviará as informações sobre a paróquia de sua acolhida, endereço, acesso, facilitando o peregrino sobre sua chegada e acolhida.

JMJ – Para ser família de acolhida eu preciso estar o dia inteiro em casa?

Irmã Graça – O peregrino utilizará o alojamento e casas apenas para o pernoite e higiene pessoal, ficando o mesmo, durante todo o dia, em função das programações da JMJ Rio2013.

JMJ – O alojamento estará disponível durante todo o dia?

Irmã Graça – O alojamento é exclusivo para pernoite, permanecendo fechado durante o dia (refere-se a escolas, clubes, casas de festa, ou outros tipos de hospedagem que não sejam em casas de família).

JMJ – O peregrino deixará seus pertences (malas, roupas, saco de dormir) no alojamento?

Irmã Graça – Sim. No entanto, a equipe de hospedagem não se responsabilizará por objetos de valor deixados no local, e aconselha que cada jovem faça uso de cadeados e leve objetos de valor consigo.

JMJ – Haverá um voluntário que fale o idioma do grupo de peregrinos no local de hospedagem?

Irmã Graça – Sim. Caberá à Coordenação de Hospedagem solicitar ao Setor Voluntariado da paróquia uma equipe devidamente preparada para auxiliar os peregrinos.

JMJ – Onde me cadastrar como família de acolhida?

Irmã Graça – Em breve no portal: www.rio2013pthospedagem.

Site: Notícias.Canção Nova.com
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 26 de fevereiro de 2012

"Os Santos Anjos" IX - O Novo Campo de Batalha




Arautos do Evangelho


Restabelecida a ordem nos céus angélicos, o campo de batalha onde prosseguiu a luta entre a luz e as trevas passou a ser a terra dos homens. O anjo destronado conseguiu seduzir nossos primeiros pais a pecarem, como ele, contra o Altíssimo, querendo ser como deuses (cf. Gn 3,5), e o Senhor Deus declarou guerra ao tentador: "Porei inimizades entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela" (Gn 3, 15).

A partir deste momento uma luta árdua contra o poder das trevas perpassa a história da humanidade. Iniciada na origem do mundo, vai durar até o último dia, segundo as palavras do Senhor. Inserido nesta batalha, o homem deve lutar sempre para aderir ao bem.

Neste combate, além das armas decisivas da graça de Deus, que recebemos superabundantemente por meio dos sacramentos, contam os homens com o auxílio e a proteção dos anjos. E ao príncipe da Jerusalém celeste corresponde a capitania de todas as legiões angélicas na luta contra as forças do inferno, pela salvação das almas. Assim, São Miguel continua na terra a luta triunfal que iniciou no Céu.

Site: Arautos do Evangelho
Editado por Henrique Guilhon

O laicismo é a porta para o demônio entrar nas sociedades e nas almas


Dom  Andrea Gemma

Mons Andrea Gemma, bispo emérito de Isernia-Venafro

Continuamos com a recensão do livro "Eu, bispo exorcista" de Mons. Andrea Gemma.

Como observamos no primeiro post, D. Andrea Gemma, hoje bispo emérito, escreveu o livro quando estava à testa da diocese de Isernia-Venafro, narrando suas experiêncas na prática do exorcismo.

Dom Andrea Gemma deixou a diocese a seu sucessor em 2007, quando atingiu o limite de idade fixado pelo Direito Canônico.


A Igreja em crise não usa as suas armas


O bispo procurou inspiração nos textos do Vaticano II, e eis as suas conclusões: 

“Ide e folheai todos os documentos do Concílio Vaticano II, [...] verificai se se fala, e quantas vezes, do demônio e das suas obras. Sabeis que naqueles dezesseis documentos, pensados e ponderados, não existe sequer a palavra inferno, nem a palavra ‘demônio’? Incrível, mas verdadeiro, basta ir verificar...” (p. 88).
Ele debruçou-se sobre os textos litúrgicos antigos e novos. E ficou estupefato: 

“Sempre lamentei que na reforma da Missa se tenha tirado aquela oração a São Miguel [Exorcismo Breve], que Leão XIII, não sem inspiração do alto, quis que fosse recitada no fim de cada celebração. Muitas vezes o demônio, pela voz dos possessos, fez saber que gostou muitíssimo dessa abolição! [...] O que é que sugeriu e sugere evitar-se o mais possível, nos textos litúrgicos, a menção a Satanás, às suas nefastas intervenções, às conseqüências da sua ação destrutiva? Quem possa, que me responda. E com argumentos válidos, por favor. [...] Hoje a obra assassina do demônio é mais evidente do que nunca [...]. Então, não somente não era o caso de expurgar as fórmulas deprecatórias e imprecatórias, mas sim de multiplicá-las e reforçá-las. Porém, infelizmente não foi assim” (p. 27).

O ambiente laicizado hodierno: vitória do demônio


D. Andrea reparou que os históricos dos que padecem malefícios e o dos possessos eram muito parecidos. É imensa, diz ele, a quantidade de ocasiões que o contexto atual oferece às serpentes infernais para se apossarem das suas vítimas.

“A maior vitória do diabo consiste em convencer os homens de que ele não existe”. Esta verdade indiscutida levou o prelado à conclusão de que o ambiente moderno serve de luva ideal para as garras infernais. 

Laicismo e materialismo abrem as portas da possessão

A todo momento,esse ambiente sugere que não há Deus nem demônio, nem Céu nem inferno. E os espíritos malignos atacam e invadem os corpos das suas vítimas de inúmeras formas. 

Há cultos satânicos explícitos. Mas também implícitos, como certas técnicas de meditação e algumas terapias alternativas, superstições ou modas tipo Nova Era ou músicas tipo rock and roll.

Como é que a humanidade gerou esse ambiente enganosamente neutro e materialista, porém tão útil para os espíritos das trevas?

A Revolução gera ambiente propício à ação diabólica


D. Andrea dá uma elucidativa explicação histórica. Ela se aproxima muito da denúncia do processo revolucionário que o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira formula na sua obra magistral Revolução e Contra-Revolução. Não descartamos que o culto bispo italiano tenha tirado dela alguma inspiração: 

“A laicização da nossa sociedade é o fruto de um longo e complexo processo que durou cerca de cinco séculos, e que se desenvolveu em três etapas fundamentais, três revoluções no campo cultural e social, mas com lances também cruentos, que levaram à gradual transformação do mundo antigo, tradicional, para dar na sociedade atual, pós-moderna e secularizada”.
D. Andrea descreve essas sucessivas revoluções: primeiro a revolução protestante, que causou um grande desgarramento da sociedade cristã medieval; segundo o Iluminismo e a Revolução Francesa; terceiro a Revolução comunista marxista. 

Por fim, acrescenta, uma quarta etapa ou Revolução: a do movimento estudantil dos anos 60, que contestou a família, generalizou o uso da droga, propugnou a libertação dos vínculos morais, e sobretudo revoltou-se contra toda autoridade. Esse processo gerou uma sociedade e uma cultura que tendencialmente seduzem os homens para a idéia de que Deus e a religião são coisas absurdas (pp. 113 ss).

Há os que se deixam levar por essa influência, ensina D. Andrea. Mas há também os que reagem de um modo exasperado e caem no exagero oposto: as novas e enganosas formas de religiosidade. Todas são fáceis presas de Lúcifer.

Armas para derrotar os demônios


D. Andrea exorta os fiéis a recorrerem às armas que vencem o demônio: a Fé, os Livros Sagrados, o jejum, os sacramentos. E, sobretudo, a oração por meio de Nossa Senhora, a “inimiga eterna de Satanás” (p. 16). 


Dom Andrea no Vaticano

Entre as orações específicas, ele recomenda a renúncia formal a Satanás, como se faz na renovação das promessas do batismo, e o exorcismo breve: 

“São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate; cobri-nos com vosso escudo contra os embustes e ciladas do demônio. Subjugue-o Deus, instantemente o pedimos, e vós, Príncipe da Milícia Celeste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Satanás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as almas. Amém” (p. 17).

E recomenda também não se deixar seduzir pelo ambiente revolucionário hodierno nem pelas falsas novidades nas formas de religiosidade — inclusive no âmbito católico —, que tanto e tão bem servem de ocasião para os malefícios e possessões por parte do pai da mentira.

Com essas cautelas e armas espirituais, o católico resistirá e sairá vitorioso, confiando sempre na promessa divina: “As portas do inferno não prevalecerão” (Mt 16,18).


(Fonte, Santiago Fernández, “Catolicismo”).

Site: Ciência confirma a Igreja.blogspot.com
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 25 de fevereiro de 2012

"Os Santos Anjos" VIII - A Primeira Batalha de Uma Guerra Eterna





Arautos do Evangelho


"Houve no Céu uma grande batalha" (Ap 12, 7). Luta entre anjos e demônios, luta da luz contra as trevas, da fidelidade contra a soberba, da humildade e da ordem contra o orgulho e a desordem. "Miguel e os seus anjos pelejavam contra o dragão, e o dragão com os seus anjos pelejavam contra ele" (Ap 12, 7).

Satanás, desvairado de orgulho e "obstinado em seu pecado", "arrastou a terça parte" (Ap 12, 4) dos espíritos angélicos, submergindo-os consigo nas trevas eternas da revolta.

Porém, estes não prevaleceram, nem o seu lugar se encontrou mais no Céu. Foi precipitado aquele grande dragão, que se chama demônio e Satanás, e foram junto com ele os seus anjos (cf. Ap 12, 8-9) nos abismos tenebrosos do inferno (cf. 2Pd 2, 4).

Um imenso clamor encheu o universo: Como caíste do céu, ó astro resplandecente, que no nascer do dia brilhavas? (cf. Is 14, 12). A tua soberba foi abatida até os infernos! (cf. Is 14, 11). E enquanto o serafim revoltado era visto "cair do céu como um relâmpago" (Lc 10, 18) e ser condenado ao fogo inextinguível, "preparado para ele e os seu anjos" (Mt 25, 41), São Miguel era elevado pelo Rei eterno ao píncaro da hierarquia dos anjos fiéis e se tornava o "gloriosíssimo príncipe da milícia celeste", como é designado pela liturgia da Santa Igreja Católica.

Site: Arautos do Evangelho
Editado por Henrique Guilhon

Darwin: evolucionismo anticristão rumo à extinção do homem




Luis Dufaur

As teorias darwinistas, quando levadas a seu extremo de negação de Deus e da ordem natural, induzem à aceitação da “cultura da morte”: a extinção do homem.


O leitor me perdoe começar com este fato aberrante: a Ginemedex, clínica de aborto de Barcelona, utiliza liquidificadores para “sumir” com os restos de bebês abortados com mais de sete meses de gestação!(1) O pretexto para essas “moedoras de bebês” é o fato de a lei obrigar as clínicas a enterrar os despojos das crianças sacrificadas com 11 ou 12 semanas de gestação. E tais clínicas não querem arcar com as despesas do enterro...

Como é possível que tal fato não suscite uma onda de compaixão pelas criancinhas que acabam assim os seus dias? E, convém ressaltar, elas não foram batizadas!

Pensava eu nisto quando lia escritos de John Holdren –– o novo “czar” das ciências do presidente Obama ––, que me lembraram os sofismas da pregação progressista, ecologista e da “cultura da morte”. E ia refazendo na minha cabeça as discussões que tinha com colegas progressistas, aos quais eu apresentava a contra-argumentação.

— “É a evolução... o homem multiplicou-se mais do que o meio ambiente pode suportar. Com sua civilização, ele ameaça o clima da Terra. É preciso reduzir seu número até com métodos drásticos e compulsivos”.

— E a moral? –– reagi como que instintivamente.

— “Moral? Não há moral. Darwin mostrou que nada é definitivo, que o homem é apenas um estado passageiro da evolução. Ontem ele se assemelhava a um simióide que andava de quatro pelas galharias das árvores. Anteontem estava contido numa espécie de ameba no fundo dos mares. Amanhã será outra coisa. A natureza muda... e a moral se altera junto. Os mais fortes prevalecem. No futuro, virá talvez um ‘homem novo’ que substituirá nossa orgulhosa humanidade. É a lei da evolução”.

— Mas o homem não é filho de Deus, saído de suas próprias mãos, feito à sua imagem e semelhança, destinado à bem-aventurança eterna?

— “Ora essa! Darwin mostrou que nada disso tem base científica. Isso é coisa de espírito retrógrado, fundamentalista, inimigo da ciência e do progresso humano”.

— Mas se nada é fixo, imutável, eu não posso ter segurança de nada?

— “Nada... nada..., nada é imutável. Veja a Religião católica, teólogos que aceitam a evolução, como Teilhard de Chardin. Eles criaram uma nova teologia, viraram a Igreja Católica pelo avesso. A única segurança é que tudo ficou inseguro, incerto. É a evolução, meu caro, é preciso adaptar-se ou desaparecer!”

Enquanto afastava estas ameaçadoras idéias, fui me informar sobre o que Darwin, cujo bi-centenário do nascimento comemora-se neste ano, afirmava de fato a respeito da evolução.

A viagem em volta da Terra e “A Origem das Espécies”


Diário de Darwin

Charles Darwin (1809-1882) nasceu numa abastada família inglesa. Estudou ciências naturais nas universidades de Edimburgo e Cambridge. Ainda jovem, empreendeu uma viagem de quase cinco anos em volta da Terra (1831-1836). Nela acumulou observações e amostras do reino animal. De retorno à Inglaterra, guardou as anotações embaixo de uma escada. As crianças da casa arrancavam as folhas para brincar.

Mais de vinte anos depois, o naturalista Alfred Russel Wallace (1823-1913) mostrou a Darwin o livro que ia publicar, com idéias próximas às dele. Darwin recuperou então as velhas anotações, ordenou-as e publicou-as. Surgiu assim, há 150 anos, A Origem das Espécies.

Contrariamente à saga corrente, a viagem não mudou a atitude de Darwin em face de Deus. Por exemplo, após entrar numa floresta brasileira, escreveu: “Não era possível formar-se uma idéia dos sentimentos de maravilhamento, de admiração e de devoção que enchem e encantam o espírito. Lembro-me bem de ter ficado convencido de que no homem há mais do que o simples influxo do corpo”.(2)

Crise religiosa: Darwin torna-se anticristão


Iguana das ilhas Galápagos

Mas o Charles Darwin de A Origem das Espéciesmudara completamente em relação ao naturalista expedicionário. Ele fora criado no protestantismo, tendo depois perdido qualquer vestígio de fé entre 1836 e 1839. Tornou-se agnóstico e visceralmente contrário ao cristianismo. Em sua Autobiografia, narra como voltou-se contra o Deus da Bíblia. Tal confissão de apostasia é tão chocante, que seus descendentes impediram a divulgação. Ela só veio a lume numa edição de 1958, onde afirma num trecho censurado: “De fato, dificilmente posso admitir que alguém pretenda que o cristianismo seja verdadeiro; pois, se assim fosse, as Escrituras indicam claramente que os homens que não crêem –– isto é, meu pai, meu irmão e quase todos os meus melhores amigos –– serão punidos eternamente. E isto é uma doutrina condenável”.

Ele optou por um sentimentalismo relativista e vago, que levou até as últimas conseqüências; implicou com a lógica ordenada da moral evangélica, que tem na Igreja Católica sua autêntica realização; repeliu os movimentos de alma ordenados que lhe inspiravam as cenas grandiosas da natureza; pois percebeu “que estavam intimamente ligados à crença em Deus”. Rompendo com sua admiração pela floresta brasileira, explicou: “Hoje, as cenas mais grandiosas não produziriam em mim nenhuma convicção nem sentimento daquele gênero”.

Anticristianismo e evolucionismo explicitados simultaneamente


Darwin estava bem ciente de que tirava o homem do centro, aproximava-o do animal, e entrava em conflito com a imagem de si próprio.

Darwin passou a confessar-se agnóstico e a menosprezar acintosamente a Religião. Lê-se em sua Autobiografia: “O Antigo Testamento é manifestamente falso, a Torre de Babel, o arco-íris como sinal, etc. Dado que ele atribui a Deus os sentimentos de um tirano vingativo, não é mais digno de confiança que os livros sagrados dos hindus ou as crenças de outros bárbaros. [...] Deixei de acreditar no cristianismo enquanto revelação divina”.

Ele foi abandonando a idéia de um Deus pessoal, e mesmo da existência de uma causa final na natureza: “O velho argumento de uma finalidade na natureza, que outrora me parecia tão concludente, caiu depois da descoberta da seleção natural. [...] Não acredito que haja muito mais finalidade na variabilidade dos seres orgânicos e na ação da seleção natural do que na direção em que sopra o vento”.

Homem e natureza se lhe afiguravam então como meros subprodutos de uma cega fatalidade, que progride rumo ao ignoto. O motor desse progresso seriam transformações devidas a acidentes fortuitos e à necessidade. As espécies resultantes, ou mais evoluídas, exterminariam fatalmente as menos evoluídas, mais fracas e inferiores.

Darwin percebeu que, sem um princípio e um fim, o homem ficaria escravo, como um bicho, ao capricho de sua fantasia e de seus instintos:“Um homem que não tem uma crença bem sólida na existência de um Deus pessoal, ou numa existência futura com retribuição e recompensa, não pode ter outra regra de vida, segundo me parece, senão seguir seus impulsos e seus instintos mais prementes, ou que ele acha os melhores”.Esta conclusão, ele a enfeitou com sentimentos típicos do romantismo vitoriano do século XIX.

Sua crise religiosa, que descambou para a apostasia e para o anticristianismo, correu lado a lado com a explicitação do evolucionismo. Então, não é de espantar que o anticristianismo se encontre entranhado no pensamento darwinista e de seus sucessores “neo-darwinistas”, embora pretendam que se trate de meras doutrinas científicas.

Bombardeou o conceito que o homem tem de si próprio

Diz um dos corifeus darwinistas hodiernos, o Prof. Dominique Lecourt, da Universidade da Sorbonne-Paris VII: “Darwin estava bem ciente de que tirava o homem do centro, aproximava-o do animal, e entrava em conflito com a imagem de si próprio. [...] Darwin [...] confessou à sua mulher, muito piedosa, que sua teoria não concordava com o dogma cristão. Ele sabia que tinha fabricado uma bomba”.(3) De fato, suas teorias serviram para dinamitar a visão racional da ordem do universo e sua procedência da criação.

Darwin também é tido como um dos fundadores do ecologismo, que exalta a vida tribal animalesca “integrada” numa natureza em perpétua evolução.

Interpretou o conhecido pelo desconhecido


A polêmica criacionismo x darwinismo repercute na grande imprensa

Alfred Russel Wallace e Darwin foram co-inventores da teoria da seleção naturaldas espécies, peça-chave do evolucionismo. Porém, Wallace manteve a crença numa inteligência diretoraque presidiria a luta evolutiva. A partir de 1862, descambou para o espiritismo e o ocultismo. Porém, Darwin permaneceu no agnosticismo naturalista materialista. Entretanto, sua linguagem recende a uma análoga procura de explicação do conhecido pelo desconhecido, pelo oculto. No livro A filiação do homem, ele imagina que o homem descende de algum tipo de símio há tempos desaparecido; este, “provavelmente de um marsupial arcaico”; e este último, de uma ignota “criatura de tipo anfíbio”, por sua vez derivada de um ainda mais inidentificável “animal que se assemelha a um peixe”.

Quanto mais se aprofunda nas suposições de fenômenos inverificáveis, tanto mais Darwin adota uma linguagem próxima à de um adivinhador lendo numa bola de cristal. “Na obscuridade confusa do passado,podemos ver que o primeiro ancestral de todos os vertebrados deve ter sido um animal aquático dotado de brânquias, que possuía os dois sexos reunidos no mesmo indivíduo, tendo os mais importantes órgãos do corpo (como o cérebro e o coração) imperfeita ou nulamente desenvolvidos. Esse animal parece ter-se assemelhado às larvas dos ascidiáceos marinhos atuais”.(4)

Cascata de conjeturas inverificáveis

Os discípulos de Darwin tentaram dar embasamento científico a essa acumulação de “obscuridades confusas do passado”, onde Darwin dizia ler com tanta facilidade. Eles até acrescentaram que, na origem, houve uma célula que teria aparecido há quatro bilhões de anos, batizada de LUCA (Last universal common ancestor, ou derradeiro ancestral comum universal).(5) Mas de onde saiu LUCA? De uma “competição darwiniana”entre células que se eliminaram umas às outras, diz Patrick Forterre, da Sorbonne-Paris XI. E acrescenta que LUCA ter-se-ia dotado de DNA ao ser fecundada por um vírus.

De onde saíram esse vírus, a pré-LUCA e outras células engajadas na“competição darwiniana”? Aqui entram mais duas conjeturas dos discípulos. Segundo uma, um meteorito teria trazido as primeiras moléculas vivas à Terra. De acordo com outra, teriam aparecido há bilhões de anos em um “oásis de vida”, perto de fontes hidrotermais, em profundezas oceânicas de milhares de metros. Lá existem escapamentos de lava vulcânica que provocam altas temperaturas e concentrações salinas. As tentativas de reproduzir em laboratório esses hipotéticos caldos de cultura deram em nada.

Precavenha-se o leigo em achar que isso parece um “conto da carochinha”! A confraria darwiniana logo o condenará em coro, como execrável “criacionista”, “fundamentalista cristão”, “retardatário” e outros qualificativos, tão depreciativos quanto gratuitos.

Recusa do sério debate científico


Richard Dawkins...

Muitos cientistas, porém, apontam incongruências e impossibilidades científicas na montagem evolucionista. Apóiam-se em numerosos estudos nos mais variados campos das ciências naturais, e sustentam que o estudo sério e metódico dos seres vivos e da estrutura do universo postula a existência de um “plano inteligente” (“intelligent design”, em inglês), que preside a aparição dos seres vivos e a ordenação dos seres.

Nas ciências, é freqüente haver correntes que desafiam o consenso dominante. As oposições que assim nascem são tidas como estímulo para testar as teses geralmente aceitas e depurá-las. Porém, o establishment evolucionista move implacável campanha de desqualificação, banindo de congressos e publicações científicas os cientistas que defendem o intelligent design. Exemplo paradigmático disso foi a Conferência Internacional Biological Evolution, Facts and Theories, promovida neste ano pela Universidade Gregoriana de Roma, um dos máximos centros de ensino católico na capital da Cristandade.

...e sua campanha dos ônibus-ateus, com a mensagem: “Prova- velmente Deus não existe. Deixe de se preocupar e goze sua vida”.

Participaram na Conferência — que não engajava a autoridade da Santa Sé — eminências do evolucionismo, das mais militantemente atéias e anticristãs, como Richard Dawkins. Mas nenhum defensor do “intelligent design” foi admitido, embora essa corrente aceite certo evolucionismo.(6)

O evolucionismo não responde aos argumentos científicos do “intelligent design”, apenas os menospreza como “forma mais moderna de criacionismo”. Contudo, o “intelligent design”, que não se identifica com o criacionismo católico, parece prestar-se a um entendimento com o conjunto das ciências, e talvez com a boa teologia.

Evolucionismo perde base na opinião pública, por isso radicaliza

A cada dia o evolucionismo perde adeptos. O otimismo do século XIX pelo progresso indefinido feneceu, e a medula anticristã do darwinismotornou-se cada vez mais aparente. “Muitos só queriam ver na teoria de Darwin o braço armado do ateísmo”, explica o filósofo das ciências Thomas Lepelthier, da Universidade de Oxford. “Esta dimensão anti-religiosa fez do darwinismo um assunto de polêmica perpétua”.(7) Nesta polêmica, largos setores da opinião pública engrossaram as fileiras do criacionismo. Nos EUA houve históricos processos judiciais que acabaram na Suprema Corte de Justiça. Versavam sobre o ensino nas escolas do criacionismo, nas suas várias formas bíblicas e científicas.

Em geral, o criacionismo foi defendido numa ótica protestante, sem a sabedoria da Igreja Católica para interpretar o relato bíblico da criação e delimitar os campos específicos das ciências naturais e da teologia. Isto facilitou a tarefa dos advogados do evolucionismo. Porém, ao longo dessa polêmica patenteou-se que o darwinismo não exibia argumentos persuasivos, e cresceu a idéia de que, não podendo convencer, recorria a instâncias judiciárias para impor o ensino de suas teorizações. As aulas em que se ensinava o evolucionismo viraram um pesadelo para os professores, satirizados pelos alunos e criticados pelos pais de família.

Perdendo a batalha da opinião pública, os acólitos do evolucionismo partiram para maior agressividade. O berreiro anticriacionista — com o apoio quase unânime do macro-capitalismo publicitário — atingiu um clímax neste ano de 2009, em que comemoram simultaneamente o segundo centenário do nascimento de Darwin e o 150º aniversário da publicação de sua obra fundamental, A Origem das Espécies.

Um exemplo de “cruzada sem cruz” no Brasil

O apologista mais rumoroso do darwinismo, o biólogo Richard Dawkins, promoveu uma coleta de fundos para pagar anúncios colados em ônibus urbanos de cidades como Londres e Madri — os chamados ônibus-ateus—, com a mensagem: “Provavelmente Deus não existe. Deixe de se preocupar e goze sua vida”.

Em sua “cruzada sem cruz” contra Deus e o Criador, Dawkins esteve no Brasil. Falou sobre o tema “Fé e ciência não vivem juntas”, na 7ª Festa Literária Internacional de Paraty (RJ). Segundo ele, “a religião não oferece coisas boas, obrigando as pessoas a viverem entre a escolha do bem ou do mal. Também não oferece uma explicação convincente para a evolução do homem. Acho que acreditar em algo de que não tenha provas é muito perigoso”. Seu último livro leva o significativo título: Deus, um delírio.(8)

O evolucionismo religioso modernista ou progressista


São Pio X: o evolucionismo é um “cúmulo infinito de sofismas, com os quais se racha e se destrói toda a religião”

O evolucionismo científico foi avidamente assimilado por uma corrente interna do catolicismo denominada modernismo, funestíssima doutrina que o Papa São Pio X condenou como herética. Na encíclicaPascendi,(9) ele verbera o modernismo porque, “em sua doutrina, a evolução é quase o capital. […] O dogma, a Igreja, o culto sagrado, os livros que reverenciamos como santos, e até a própria fé, […] devem se sujeitar às leis da evolução” (nº 25). “Segundo a doutrina e as maquinações dos modernistas, nada há estável, nada há imutável na Igreja” (nº 27). Sobre esse erro, o santo pontífice aplicou qualificativos como “a síntese de todas as heresias” e “cúmulo infinito de sofismas, com os quais se racha e se destrói toda a religião”.

Após o falecimento de São Pio X, os modernistas voltaram à tona, recebendo o nome de progressistas. Entre seus teólogos destacou-se o Pe. Teilhard de Chardin S.J., adepto ferrenho das teorias de Darwin, e que se envolveu numa grosseira fraude para fazer passar o esqueleto de um macaco pelo de um homem primitivo, o denominado homem de Piltdown.

O Pe. Teilhard de Chardin desenvolveu sofismas teológicos para encaixar o evolucionismo na doutrina católica. Recorreu a fórmulas não menos confusas que as darwinistas, embebidas de panteísmo. Para ele, Deus seria a força que procura realizar-se através da evolução do universo. Esse “deus” incubado na natureza extraiu o homem do macaco e o impulsiona rumo a uma divinização futura.(10)

Em virtude disso, para os progressistas a religião deve se colocar a serviço do homem, não tendo mais sentido cultuar um Deus transcendente e pessoal, invenção de uma etapa medieval ou inferior da evolução.

Na prática, tais doutrinas desfechavam numa “luta de classes” dos leigos contra a Hierarquia eclesiástica, na abolição das formas tradicionais de piedade e na adoção de cultos e templos que refletissem essa religiosidade cósmica. A moral, a ascese, a ortodoxia doutrinária perderiam sentido. A “nova moral” era a do sorriso, filho da consciência dessa presença do Cristo evoluindo, incubado no mundo. No profético livro Em Defesa da Ação Católica, Plinio Corrêa de Oliveira denunciou em forma magistral e exaustiva para onde levavam tais erros morais.

O evolucionismo social: Marx e a “luta de classes”


Na URSS de Stalin...

O evolucionismo dito científico de Darwin favoreceu o evolucionismo social. Uma das figuras de proa desse evolucionismo foi Karl Marx.

O marxismo desenvolveu teorias muito análogas às darwinistas para justificar as teses mais inumanas. A “seleção natural” das espécies ofereceu uma aparência de cientificismo à “luta de classes” do marxismo-leninismo.

Na obra A Origem das Espécies, discorrendo sobre a “seleção natural”, Darwin afirma: “Como resultado direto desta guerra da natureza, que se traduz por fome e morte, o fato mais admirável que possamos conceber é a produção de animais superiores”.

Marx raciocinou de modo semelhante em matéria de “luta de classes” e evolução histórica, como escreveu no diário “New York Daily Tribune”: “As classes e as raças fracas demais para enfrentar as novas condições de vida devem sair do caminho”.(11) E acrescentou depois que as raças mais fortes (as revolucionárias) deveriam realizar sua tarefa, enquanto “a principal tarefa de todas as outras raças e povos, grandes e pequenos, é perecer no holocausto revolucionário”.(12) Nessa luta, gerar-se-ia o “homem novo” comunista, estágio mais avançado da evolução da matéria. O resultado disso foi o mais espantoso genocídio da História, levado a cabo por razões ideológicas e pretensamente científicas. A cifra de 100 milhões de vítimas, denunciada no Livro Negro do Comunismo, é tida hoje como aquém da realidade.


...o formulador oficial do evolucionismo marxista-leninista foi Trofim Danissovich Lyssenko, que se dizia seguidor de Darwin e aplicava à doutrina comunista o princípio darwiniano da “luta de todos contra todos na natureza”

Na URSS de Stalin, o formulador oficial do evolucionismo marxista-leninista foi Trofim Danissovich Lyssenko, que se dizia seguidor de Darwin e aplicava à doutrina comunista o princípio darwiniano da“luta de todos contra todos na natureza”.(13) Não só expurgos e chacinas, mas extermínios de classe e minorias étnicas “mais fracas” foram assim coonestados. Lyssenko empreendeu experiências para modificar vegetais e animais, mudando seu meio ambiente. Assim deveria acontecer em virtude dos postulados evolucionistas. Mas a teoria não podia dar certo, e “os camponeses soviéticos jamais puderam se recuperar do desastre provocado por essas inovações”,observou o já citado Prof. Lecourt.

Os cientistas russos que contestaram as fraudes de Lyssenko foram deportados para a Sibéria... Uma prefigura, aliás, do exílio moral e propagandístico a que os evolucionistas condenam hoje aqueles que não aceitam o “dogma” darwinista.

Darwin e o eugenismo adotado pelo evolucionismo
O termo eugenismo — de origem grega, significando melhoramento genético — foi cunhado por um primo-irmão de Charles Darwin e adepto da teoria da evolução, o matemático Francis Galton (1822-1911). Ele tentou criar uma “ciência para o melhoramento das linhagens”humanas, inspirada na criação dos animais. As doenças, os problemas sanitários, sócio-econômicos ou sociais, como os ligados às classes pobres, eram interpretados como fruto de “taras congênitas” próprias a espécimes “inferiores”.

A utopia eugenista foi adotada pelo evolucionismo social. Diversos métodos foram concebidos para detectar os indivíduos, categorias ou raças “decadentes” ou “inferiores”, que deveriam ser segregados, eliminados ou impedidos de se reproduzir para não servir de obstáculo ao progresso da evolução social.

À testa dessa tarefa anti-humana figuravam as nações protestantes. Em 1907, nos Estados Unidos, o estado de Indiana prescreveu a esterilização dos doentes mentais. Dois anos depois, foi a vez dos estados da Califórnia, Connecticut e Washington. Em 1917, 15 estados tinham adotado essa lei, e em 1950 já eram 33. A Suíça seguiu essa tendência eugenista em 1928; a Dinamarca (incluindo a esterilização para criminosos), em 1933; a Finlândia e a Suécia em 1935, e a Estônia em 1937.

Influência evolucionista no nazismo

O movimento nazista adotou freneticamente o evolucionismo e o eugenismo, e foi mais fidedigno à cartilha darwinista do que o marxismo. Em 1933, ordenou a esterilização de nove tipos de “doentes”, entre os quais os cegos, os alcoólatras e os esquizofrênicos! Calcula-se que 400.000 esterilizações foram praticadas pelo III Reich, na Alemanha e territórios ocupados. Um decreto secreto de 1940 obrigava as mulheres “inferiores” a abortar. O extermínio das “raças inferiores” e os esforços para produzir o “ariano puro” — a “raça superior” — são bem conhecidos.

Por certo, os atuais sequazes de Darwin deblateram contra as monstruosas conseqüências que o nazismo tirou do evolucionismo. Contudo, não é certo que manteriam essa linguagem caso o nazismo tivesse ganho a II Guerra Mundial... De fato, após a conflagração, o eugenismo escorado no evolucionismo prosseguiu, e está no cerne das campanhas contra a vida. Os pretextos continuam os mesmos: impedir que nasçam crianças com defeitos graves, economicamente insustentáveis ou simplesmente “indesejadas”.

O “assassinato” da moral, confessado por Darwin

Aos 35 anos, Darwin escreveu a um amigo, afirmando estar “quase inteiramente convencido de que as espécies (e isto é como se confessasse um assassinato) não são imutáveis”. O prof. Jean-Claude Ameisen, da Universidade Sorbonne-Paris VII, comenta essa “confissão”:“Um assassinato. [...] O assassinato da benevolência divina que vela sobre a natureza? O assassinato da idéia de um fundamento divino que alicerça a moral humana? Talvez Darwin pressentisse não só o abalo que produziria sua teoria em nossa visão da vida, mas também os desastres morais aos quais conduziria a tentação de aplicar aos seres humanos essa ‘lei da natureza’ cuja existência ele descobriu no coração da evolução cega”.(14) Esse “assassinato intelectual” ficou como um “crime fundador” da “cultura da morte”, que surgiu alimentada por suas teorias relativistas e anticristãs.

Do “bebê perfeito” à criança fabricada em laboratório


O novo homem poderia ser chamado “homo geneticus”...

Na trilha da utopia eugenista, a engenharia genética promete produzir um “bebê perfeito”, sem defeitos nem doenças. Mais ainda, ela tenta fabricar uma criança com coeficiente de inteligência, olhos e qualidades ideais. Segundo o Dr. Jacques Testart, pioneiro dos métodos de fecundação in vitro e defensor do evolucionismo, essa tendência prepara a gestação em laboratório de uma “nova humanidade”, e esse novo homem poderia ser chamado “homo geneticus”, que acabaria substituindo o “homo sapiens”, fase atual e provisória do homem na cosmovisão evolucionista. O sonho da “criança perfeita” a todo custo, segundo observa o jornalista científico Michel Alberganti, leva a tentar produzir uma “vida inventada de cabo a rabo”. Então a procriação será uma tarefa de laboratórios, e não mais de pais e mães. Nesse dia a família sofrerá um golpe mortal, pois lhe terá sido tirada sua finalidade primordial. A maternidade não existirá mais, e a Encarnação do Verbo parecerá um procedimento de uma espécie superada. O que será do homem rompido tão radicalmente com a Lei de Deus? A quem ele apelará na hora da angústia ou da necessidade? As perspectivas são“aterrorizantes para alguns” e “fascinantes para outros”, diz Alberganti.

O filósofo das ciências Jean-Pierre Dupuy, apoiando-se no pesquisador australiano Damien Broderick, da Universidade de Melbourne, aponta para o dia em que “o acaso que preside a evolução será substituído por uma pilotagem exercida pelo homem”.(15) Contradição suma: com base na “evolução”, recusa-se Deus, mas na ponta do evolucionismo o homem se ergue sobre a tão alardeada evolução e se instala no lugar de Deus.

O pesadelo da confusão das espécies


...que acabaria substituindo o “homo sapiens”

Para os evolucionistas mais desinibidos, a “vida inventada de cabo a rabo”mergulhar-nos-ia no“paraíso da biodiversidade”.Este consistiria numa utopia igualitária onde as fronteiras entre o homem e os demais seres vivos seriam violadas, para aparecer toda sorte de híbridos: macacos-homens ou animais-vegetais.

Richard Dawkins, o mais renomado porta-voz hodierno do evolucionismo, deplora que “nossa moral e nossa política pressupõem [...] que a separação entre o homem e o animal é absoluta”. Ele deblatera contra os “pró-vida”, que se opõem ao aborto e à eutanásia com base em critérios éticos, como sendo seguidores especialmente condenáveis desse “erro”.

Dawkins também vitupera os católicos porque acreditam que o homem tem uma essência imutável: “Um tal ‘essencialismo’ é profundamente contrário à evolução”. Dawkins imagina um perverso “paraíso” em que todos os animais tivessem relações sexuais entre si, e em que um homem pudesse “se reproduzir com um chimpanzé”. Reconhece que tal “paraíso” — nós o chamaríamos de pandemônio — não existe, mas de futuro as ciências biológicas poderão forjar “cadeias de inter-fecundidade, a continuidade lógica da evolução”.(16)

Ele prevê um primeiro passo: a criação em laboratório de “uma quimera composta de um número aproximadamente igual de células de homem e chimpanzé”. A revelação dessa “quimera” visaria provocar um escândalo e uma polêmica na qual os homens seriam habituados à idéia de conviver com entes estranhos à ordem natural. “Eu admito sentir um calafrio de prazer, pensando no momento em que vamos questionar aquilo que até então parecia indiscutível” –– completa este moderno Dom Quixote do darwinismo.

Justificação evolucionista para a extinção do ser humano

Aceitas essas perspectivas, os arraiais do evolucionismo se interrogam se está próxima a “extinção da humanidade” como nós a conhecemos.

O ecólogo americano Jared Diamond justifica tal suprema maluquice, apelando para os “dogmas” básicos do evolucionismo. Estes estabelecem — sempre arbitrariamente — que ao longo das fases históricas diversas espécies de humanóides foram extintas pelas espécies mais “evoluídas”. Agora teria chegado a vez do “homo sapiens”,ou sexta extinção. “Todos os indicadores da biodiversidade mostram que o trem rumo à sexta extinção já se lançou a toda velocidade”, diz o prof. Philippe Bouchet, do Museu Nacional de História Natural de Paris.(17)

O darwinismo avançou na base de hipóteses inverossímeis, mas prenhes de otimismo quanto ao progresso evolutivo. No fim do seu desenvolvimento, desemboca num horizonte exterminador, mórbido e blasfemo. Não contêm essas perspectivas uma loucura ímpia, um supremo crime que visa suprimir da Terra o homem que Deus Nosso Senhor criou à sua imagem e semelhança?

Delírio final: o “pós-humano” e o fim do homem


Humano carrega peso com aparelho robótico (International Robot Exhibition, Tokio)

Imaginam esses neo-darwinistas que o homem extinguir-se-ia pelas suas próprias mãos. Não seria um suicídio coletivo impensável, como dizem os retardatários na evolução, mas sim um salto qualitativo.

O que isso quer dizer?

Para os evolucionistas mais atualizados, os avanços das biotecnologias teriam colocado sobre a Terra o “pós-humano”, antes da extinção coletiva.

O filósofo Jean-Michel Besnier, professor da Sorbonne-Paris IV, explica que o “pós-humano” “começou com a idéia de acabar com o determinismo dos nascimentos, pela aparição da pílula e do bebê de proveta”, e acrescenta nessa linha a procriação assistida, a gestação em laboratório e a clonagem humana: “A utopia pós-humana imagina o fim da história natural da humanidade, tal como foi elaborada pela evolução. No fundo, essa utopia pretende [...] assumir a função da natureza”. Besnier acrescenta ainda que “o protótipo [do “pós-humano”] é o cyborgaparecido nos anos 60, [...] organismos biomecânicos dotados de próteses, vivendo em condições não-terrestres, dotados de faculdades novas que superam os limites humanos. Cyborgs, novos seres, que não evoluirão mais segundo as leis dos seres vivos”. Escritores saídos de laboratórios de nanotecnologias, inteligência artificial e cibernética “se perguntam quais criaturas inumanas vão nos suceder, e imaginam formas de vida radicalmente inéditas”.(18)

Essa multidão de robôs semi-biológicos cessará, sem dúvida, quando não haja mais humanos para consertá-los. A menos que se suponha que alguma espécie de espírito virá a se incubar neles, alegando ser uma inteligência artificial...

Ao contrário de uma hipótese realizável, essas elucubrações parecem um sonho concebido nos abismos infernais, visando frustrar o plano do Criador de todas as coisas para os homens.

“Abyssus abyssum invocat” (“Um abismo atrai outro abismo”, salmo 41, 8), diz a Escritura. A falácia desse “pós-humano”, supremo produto do evolucionismo, disfarça o horror resultante do aniquilamento do gênero humano como auge da recusa de Deus, que é o desfecho lógico da “cultura da morte”.

Na civilização cristã, o reto progresso natural e sobrenatural

No fim deste percurso de pesadelo, procurei repousar meu espírito em algo que falasse do desenvolvimento harmonioso do plano da Providência Divina em relação ao homem e ao universo. Encontrei-o contemplando estátuas de catedrais góticas francesas: o Beau Dieu de Amiens, Nossa Senhora de Chartres, o anjo do sorriso de Reims, a miríade de santos e anjos que ornam essas admiráveis sínteses artísticas da visão católica do universo, gravados na pedra em tempos de fé.

Se houve artistas que esculpiram tais fisionomias, tão plenamente humanas e tão luminosamente sobrenaturais, é porque na vida real havia homens e mulheres que eram exemplos vivos dessas riquezas de personalidade. Aqueles rostos graves e sorridentes, austeros e acolhedores, transluzem uma plenitude de desenvolvimento das potencialidades da alma, e também do corpo, própria de quem está a caminho da glória celeste, avançando numa senda de progressivas certezas em busca do que há de mais requintado nesta Terra, rumo à perfeição posterior no Céu. Assim foi a marcha gradual da Cristandade.

Abandonadas as trevas do paganismo, vencidos os obstáculos e fraquezas, corrigidas as faltas, a civilização cristã fez brotar no mais fundo das almas tesouros inefáveis de paz, requinte, beleza, harmonia e perfeição moral e física. Tais tesouros apontavam para além, na linha da plena realização dos mais nobres anseios de alma.

Aquela marcha medieval foi bruscamente interrompida pelo processo revolucionário –– gnóstico, igualitário e sensual –– já muitas vezes secular, que nos trouxe fenômenos perversos como o darwinismo e seu desenlace de destruição e pesadelo.

São dois caminhos opostos, dois rumos diametralmente opostos.

Nossa Senhora, em Fátima, veio pedir aos homens que abandonem a marcha rumo ao abismo no qual tal processo tenta lançá-los.

As estátuas medievais nos mostram a imensa alegria que espera quem optar pelo caminho oposto: o da penitência, da oração e do triunfo do Sapiencial e Imaculado Coração de Maria.


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Notas:


2. In “Darwin. L’évolution, quelle histoire!”, hors-série de “Le Monde”, Paris, abril-maio 2009, p. 68. Todas as citações de Charles Darwin reproduzidas neste artigo provêm da mesma fonte.

3. Id. ibid., p. 11.

4. Id. ibid., p. 59.

5. Id. ibid., p. 14.


7. Id. ibid, p. 60.

8. “O Estado de S. Paulo”, 3-7-09.

9. São Pio X, Encíclica Pascendi Dominici Gregis”, 8 de setembro de 1907.

10. A 30 de junho de 1962, o ex-Santo Ofício — hoje, Congregação para a Doutrina da Fé — publicou uma advertência nos seguintes termos:“Certas obras do Pe. Pierre Teilhard de Chardin, incluindo algumas póstumas, têm sido publicadas e encontrado uma aceitação nada pequena. Independentemente do juízo que é devido no que se refere às ciências positivas, verifica-se claramente que, em matéria de Filosofia e de Teologia, as mencionadas obras contêm tais ambigüidades e também erros tão graves, que ofendem a doutrina católica. Por conseguinte, os Excelentíssimos e Reverendíssimos Padres da Suprema Congregação do Santo Ofício exortam todos os Bispos e os Superiores dos Institutos Religiosos, bem como os Reitores dos Seminários e das Universidades, a protegerem os espíritos, em particular os dos jovens, dos perigos das obras do Pe. Teilhard de Chardin e das dos seus discípulos” (cfr. “L’Osservatore Romano”, 30-6-62; cf. AAS 54 (1962), p. 526.). Por ocasião do centenário do nascimento de Teilhard de Chardin, a validade dessa advertência foi reiterada em nota do Ofício de Imprensa da Santa Sé, publicada no “Osservatore Romano”de 21 de julho de 1981, após consulta ao Cardeal Secretário de Estado e ao Cardeal Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

11. “New York Daily Tribune”, 22 de março de 1853,http://www.marxists.org/archive/marx/works/1853/03/04.htm

12. Karl Marx, “Die Neue Rheinische Zeitung”, janeiro de 1849, in “Journal of the history of ideas”, vol. 42, nº 1, 1981; http://www.churchinhistory.org/pages/booklets/roots%28n%29-2.htm.

13. “Le Monde”, id. ibid, p. 9.

14. Id. ibid., p. 56.

15. Id. ibid., p. 85.

16. Id. ibid., p. 91.

17. Id. ibid, p. 92.

18. Id. ibid, p. 94.

Site: Lepanto
Editado por Henrique Guilhon