A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O pastor Valdivino Oliveira,58, abusou sexualmente de duas crianças no mês de Outubro passado


Valdivino Oliveira foi condenado a 15 anos de prisão (Arquivo)
Catia

O pastor Valdivino Oliveira,58, abusou sexualmente de duas crianças no mês de Outubro passado.

Na época, quando foi dada a voz de prisão ao pastor ele tentou suicídio furando o corpo com um espeto de churrasco. Levado ao hospital o pastor Valdivino foi operado e, por várias vezes, tentou abrir a cirurgia. Valdivino Oliveira que ao invés de anunciar o reino de Deus abusava sexualmente de crianças vai agora amargar 15 anos de cadeia. O pastor tarado já está no presídio público de Parintins.

Fonte:O jornal da Ilha

Título Original: Pastor evangélico é condenado por pedofilia


Site: Macabeus Comunidades.blogspot.com.br
Editado por Henrique Guilhon

É hora de nos decidirmos a viver verdadeiramente a Palavra de Deus!


Monsenhor Jonas Abib

O Senhor nos diz: “Incuti as minhas palavras em vosso coração e em vossa alma! Atai-as, como sinal, a vossas mãos, e ponde-as como faixas em vossas cabeças. Ensinai-as a vossos filhos, falando-lhes delas, seja quando estiverdes sentados em casa, seja andando pelos caminhos, tanto ao deitardes quanto ao levantardes” (Deuteronômio 11,18-19).

“Incutir” quer dizer fazer a Palavra de Deus entrar lá dentro do nosso coração. Não podemos ficar somente na pregação, na leitura, claro que é necessário lermos e meditarmos a Palavra de Deus, mas é também necessário que a vivamos na prática. Devemos querer vivê-la, pois é vontade de Deus e nossa que cumpramos a Palavra d'Ele.

Todos nós compareceremos diante de Jesus, face a face. Você já imaginou se nessa hora sua casa ruir por não ter vivido segundo a vontade de Deus, vivendo um Cristianismo “light”? O mundo quer que vivamos segundo a mentalidade dele e nós podemos até ser muito da Igreja, trabalhar muito na Igreja, mas viver no ritmo do mundo, dançando e deslizando no ritmo dele.

Isso precisa acabar em nossas vidas! É hora de nos decidirmos a viver verdadeiramente a Palavra de Deus! Chega de ser “mais ou menos”, de ser “light”!

Por isso, o Senhor nos exorta ao falar da construção de uma casa. Uma pessoa que construiu a casa sobre a rocha, aconteça o que acontecer: vendavais, tempestades, chuvaradas, ela [casa] permanece firme; por outro lado, aquele que a construiu sobre a areia, no primeiro vendaval, na primeira chuvarada, a casa já ruiu. E como diz a Palavra: “a ruína foi completa”.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Veja também:
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Título Original: Chega de ser 'mais ou menos'!


Site: Canção Nova.com
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Cinco jovens de Brasília criaram uma proposta: interceder pelos cardeais que participarão do conclave





Jovens Conectados 

Daqui a alguns dias, a Igreja terá um novo papa, que será eleito por um conclave, composto por cardeais do mundo inteiro. Pensando em cada cardeal e atendendo ao pedido do Santo Padre, de rezar pela Igreja e pelo conclave, cinco jovens de Brasília criaram uma proposta: interceder pelos cardeais que participarão do conclave, aproveitando o chamado à oração e à penitência durante a quaresma. Essa é a ideia da campanha internacional “Unidos ao conclave”.

A campanha, lançada no domingo passado (24), funciona de uma forma simples: o jovem acessa o site (www.1conclave.com), faz seu cadastro, acessa novamente a página e, aleatoriamente, o sistema escolhe um cardeal participante do conclave. Logado, cada jovem poderá atualizar diariamente a quantidade de orações dedicadas ao cardeal. Cada cardeal receberá o número de missas, terços, adorações, jejuns, obras de caridade e sacríficios oferecidos pelos jovens do mundo todo para ele – o cardeal saberá, também, o nome, o sobrenome e o país de cada jovem que participou da campanha. Próximo à data definida para o envio a Roma, a campanha será encerrada.

Guilherme Cadoiss, de Anápolis (GO), foi apresentado ao site pela namorada. Ele está rezando pelo cardeal Olorunfemi Onaiyekan, da Nigéria. Guilherme diz que utilizar um meio lúdico para estimular a oração foi uma excelente ideia, pelo fato de não apenas convidar o jovem a interceder pelo conclave, mas também poder interagir com ele. Para ele, o jovem compreende melhor que faz parte da realidade eclesial. “É como participar do conclave”, afirma.

De acordo com Ari Ferreira, um dos organizadores do site, a ideia da campanha é estimular a oração em preparação ao Conclave, especialmente no período quaresmal; fortalecer a intercessão jovem para a escolha do sucessor de São Pedro; 
mostrar que, independente da nacionalidade, idade e personalidade do novo Papa, a juventude se une a ele na próxima Jornada. Ele afirma que a campanha também tem vantagens, como “conhecer e amar um membro do colégio cardinalício” e “fortalecer no universo juvenil a certeza de que somos membros de um mesmo Corpo, cuja cabeça é Cristo, independente da idade, nacionalidade, sexo e carismas”.

Por Felipe Rodrigues


Título Original: Iniciativa de jovens promove oração pelo conclave


Site: Jovens Conectados
Editado por Henrique Guilhon

Dom Lorenzo Baldisseri será Secretário no conclave


Dom Lorenzo Baldisseri
CatólicaNet

O atual secretário da Congregação para os Bispos, Dom Lorenzo Baldisseri, que foi núncio apostólico no Brasil entre 2002 e 2012, terá uma atuação importante no conclave que vai eleger, no próximo mês, o sucessor de Bento XVI. Por ocupar o cargo de secretário do Colégio Cardinalício, o bispo assumirá a função de Secretário do conclave.

De acordo com o número 46 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, que determina como deve ser realizada a eleição do novo Papa, é o Secretário do Colégio Cardinalício quem desempenha as funções de Secretário da assembleia eleitoral. O único brasileiro que ocupou esta função foi o Cardeal Lucas Moreira Neves (1979-1987). Porém, durante o seu mandato não foi realizado nenhum conclave.

Título Original: Ex-núncio no Brasil será Secretário no conclave 


Site: CatólicaNet
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Bento XVI deixa aos cardeais a faculdade de antecipar o Conclave


Bento XVI
CNBB

Foi publicada nesta segunda-feira, 25 de fevereiro, a Carta Apostólica de Bento XVI em forma de Motu Proprio "Normas nonnullas", sobre algumas modificações nas regras relativas à eleição do Romano Pontífice. No documento, Bento XVI faz algumas alterações nas normativas precedentes para "garantir o melhor desempenho de respeito, mesmo com ênfase diferente, da eleição do Sumo Pontífice, e de uma mais correta interpretação e aplicação de algumas disposições.

"Nenhum cardeal eleitor poderá ser excluído tanto da eleição ativa quanto da passiva por nenhum motivo ou pretexto, exceto conforme previsto nos números 40 e 75 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis", afirma Bento XVI. Foi estabelecido que a partir do momento em que a Sé Apostólica estiver legitimamente vacante, espera-se quinze dias para ter início o Conclave.

O Papa deixa ao Colégio Cardinalício a faculdade de antecipar o início do Conclave se consta da presença de todos os cardeais eleitores, como também a faculdade de prolongar, se existirem motivos graves, o início da eleição por alguns outros dias. Passados ao máximo vinte dias do início da Sé Vacante, todos os cardeais eleitores presentes devem proceder à eleição.

Especificam-se as normas para o sigilo do Conclave: "Todo o território da Cidade do Vaticano e também a atividade ordinária dos escritórios dentro de seu âmbito deverão ser regulados, no dito período, a fim de garantir a discrição e o desempenho livre de todas as operações ligadas à eleição do Sumo Pontífice. Em particular deverá ser previsto, com a ajuda de prelados clérigos, que ninguém se aproxime dos cardeais eleitores durante o percurso da Casa Santa Marta ao Palácio Apostólico Vaticano.

Todas as pessoas que por qualquer motivo e em qualquer tempo ficarem sabendo do que diretamente ou indiretamente concerne aos atos relativos à eleição, sobretudo em relação às cédulas na própria eleição, são obrigadas ao segredo absoluto com qualquer pessoa que não faça parte do Colégio dos Cardeais eleitores. Para esse objetivo, antes do início das eleições, eles deverão fazer juramento segundo modalidades precisas na consciência de que uma sua infiltração levará a excomunhão "latae sententiae", reservada à Sé Apostólica.

Foram abolidas as eleições por aclamação e por compromisso. A única forma reconhecida de eleição do Romano Pontífice é a de voto secreto.

"Se as votações das quais nos números 72, 73 e 74 da Constituição Apostólica Universi Dominici gregis não terão êxito, ficou estabelecido que se dedique um dia de oração, reflexão e diálogo. Nas votações sucessivas, "terão voz passiva somente os dois nomes que na votação precedente obtiveram o maior número de votos, nem poderá retirar-se da disposição que para a eleição válida, mesmo nestes votos, é exigida a maioria qualificada de pelo menos dois terços dos votos dos cardeais do presentes e votantes. Nessas votações, os dois nomes que têm voz passiva não têm voz ativa".

"Realizada canonicamente a eleição, o último dos Cardeais diáconos chama na sala da eleição o secretário do Colégio Cardinalício, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias e dois Mestres de Cerimônias; então o Cardeal Decano, ou o primeiro dos cardeais por ordem e idade, em nome de todo o Colégio dos eleitores pede o consenso do eleito com as seguintes palavras: Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice? E apenas recebido o consenso ele pergunta: Como gostaria de ser chamado? Então o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, atuando como tabelião e as tendo como testemunhas dois Mestres de Cerimônias, redige um documento sobre a aceitação do novo Papa e o nome tomado por ele".


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A primeira heresia surgida na Igreja chamou-se Gnosticismo


Cléofas

Uma heresia chamada Gnosticismo foi a primeira heresia que surgiu dentro da Igreja já no primeiro século e teve de ser combatida pelos Apóstolos São Paulo e São João. Era uma espécie de filosofia que queria substituir a Revelação; a “racionalização dos mistérios da fé” (gnose = conhecimento secreto). Acreditavam que havia dois princípios eternos: um bom e um mal; um grave erro, pois só existe um Deus bom. Chegavam, inclusive, a identificar Javé (Deus no Antigo Testamento) com o deus do mal. Foi condenada pelo Papa Higino (138-142) e outros papas; diziam esses hereges que Cristo não se encarnou de fato, mas só de aparência (Docetismo)

Título Original: Qual foi a primeira heresia que surgiu na Igreja?


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

Temos que caminhar em atenção


Luzia Santiago

Nós precisamos caminhar por esta vida sempre atentos às pessoas que estão ao nosso derredor, para nos adiantarmos quando percebermos que elas precisam de nós.

Naturalmente, ficamos sempre presos a nós mesmos e preocupados somente com as nossas coisas, mas rezemos hoje, de todo o nosso coração, e peçamos a Deus a graça de não nos fecharmos em nós mesmos e de enxergarmos as necessidades do nosso próximo e do ambiente em que vivemos.

Essa atitude vai nos tirar da posição de julgadores e nos ensinará a sermos homens e mulheres de misericórdia segundo Deus.

“Ele não julgará pelas aparências, e não decidirá pelo que ouvir” (Is 11,3bc).

Senhor, dá-nos, hoje, a graça de sermos uma ajuda necessária a todos que precisam de nós.

Obrigada, Jesus!

Título Original: Caminhemos com atenção

Link original: http://luziasantiago.com/

Foto: Web

Site: Luzia Santiago
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Mensagem para a Quaresma, de Bento XVI


Boletim da Santa Sé



Notícias Canção Nova

MENSAGEM 
Crer na caridade suscita caridade 
"Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele" 
(1 Jo 4, 16) 

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2013

Queridos irmãos e irmãs! 

A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros. 

1. A fé como resposta ao amor de Deus 

Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: "Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele" (1 Jo 4, 16), recordava que, "no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um 'mandamento', mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro" (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e "apaixonado" que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: "O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no ato globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está 'concluído' e completado" (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os "agentes da caridade", a necessidade da fé, daquele "encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor" (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - "caritas Christi urget nos" (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.

"A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir" (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente "o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado" (ibid., 7). 

2. A caridade como vida na fé 

Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o "sim" da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20). 

Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma "fé que atua pelo amor" (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12). 

A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é "caminhar" na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30). 

3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade 

À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma "dialética". Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista. 

A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e ação, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De fato, por vezes tende-se a circunscrever a palavra "caridade" à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o "serviço da Palavra". Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).

Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer "enamorar do Amor", para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros. 

A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: "É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas ações que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos" (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola. 

4. Prioridade da fé, primazia da caridade 

Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a ação do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:"Abbá! – Pai!" (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: "Jesus é Senhor!" (1 Cor 12, 3) e "Maranatha! – Vem, Senhor!" (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20). 

Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5). 

A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé ("saber-se amado por Deus"), mas deve chegar à verdade da caridade ("saber amar a Deus e ao próximo"), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13). 

Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor! 

Vaticano, 15 de Outubro de 2012 


Título Original: Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2013


Site: Notícias. Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

A astrologia é contrária à confiança em Deus




Destrave

Astrologia tende à idolatria. Se somos inteiramente de nosso Deus nossa confiança só pode estar n’Ele

Certamente, todos nós sofremos com a ansiedade. Queremos saber o que está por vir, qual será o destino de determinada situação. Para “resolver” esta angústia, o mundo nos trouxe a astrologia.

Datada aproximadamente do século XX antes de Cristo, a astrologia é considerada a “ciência” da predição. No entanto, John Wheeler, físico teórico americano, prefere chamá-la de “pseudociência”; isto é, de ciência falsa. Em seu artigo “A astrologia considerada à luz da ciência”, o professor Fernando de Mello esclarece que “(…) a dita pseudociência professa uma doutrina ambiciosa sobre uma generalizada e totalitária influência do mundo planetário e estelar sobre o nosso planeta…”. Ele explica que “todos os fenômenos físicos, biológicos, psicológicos e sociais se encontram na dependência dos movimentos dos planetas, do Sol, da Lua, da abóbada estelar, assim como da posição das constelações do zodíaco, dos planetas e das conjunções planetárias”.

Porém, a astronomia e a física derrubaram a ideia astrológica de que os acontecimentos terrestres dependem dos acontecimentos astrais. Andrew Fraknol, professor de astronomia e pertencente à “Astronomical Society of the Pacific”, relatou algumas investigações estatísticas na década passada. Uma delas refere-se aos estudos dos astrônomos Roger Culver e Philip Iana. Eles analisaram 3.000 predições astrológicas publicadas por conhecidos astrólogos e organizações astrológicas durante cinco anos. Essas predições se referiam a artistas de cinema e políticos. Os astrônomos verificaram que apenas 10% das previsões podiam ser aceitas. Portanto, o baixo nível de porcentagem revela que tais predições não obedecem a nenhuma lei de causa-efeito e que até o bom senso é capaz de conseguir este nível de acerto.

Diante disso, encontramos a Palavra de Deus que nos diz “não imiteis o procedimento dos pagãos; nem receeis os sinais celestes como temem os pagãos. Pois as leis desses povos são apenas coisas vãs” (Jeremias 10,2).

Tertuliano, um dos Padres da Igreja, diz que a astrologia tende à idolatria. É superstição! No antigo testamento está claro: “Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, à magia, ao espiritismo ou à invocação dos mortos” (Dt 18, 10-11). “Serás inteiramente do Senhor, teu Deus” (Dt 18,13). Como o Padre Jonas Abib disse, “justamente porque somos inteiramente do Senhor, nosso Deus, a nossa confiança só pode estar nele”.

Deus é amor. Ele nos deu a liberdade para escolher. Portanto, o futuro é construído por nós. Porém, arrisco somente uma previsão: Teremos uma vida maravilhosa, de luta e alegria, se confiarmos nossa vida a Deus.

Título Original: ASTROLOGIA X CONFIANÇA EM DEUS


Site: Destrave
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Pe. Frederico Lombardi afirma que há informações falsas sobre a Santa Sé



CNBB

O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, realizou mais uma coletiva na manhã deste sábado. Ele falou inicialmente do encontro, de cerca de meia-hora, de Bento XVI com o Presidente italiano, Giorgio Napolitano – “um encontro comovente e intenso”.

Em especial, o sacerdote jesuíta ressaltou o Comunicado da Secretaria de Estado sobre a qualidade da informação. “Trata-se de tomar uma posição, dar um sinal diante daquilo que está acontecendo e como a mídia está se expressando acerca dos problemas da Igreja e da Cúria Romana. É um convite a ter cuidado.”

Para o Pe. Lombardi, estamos num período delicado e circulam muitas informações diferentes, algumas extremamente negativas, “que não correspondem à realidade”. “Muitas vezes é feita uma descrição da Igreja da Cúria Romana negativa, e isso cria um sentido de confusão e de desorientação que não permite aquele clima sereno com o qual a Igreja deve se aproximar para o momento do Conclave.”

Alguns meios de comunicação, afirmou o sacerdote, divulgaram notícias inverídicas e podem exercitar pressões, colocando em condição de intranquilidade o serviço que o Colégio dos cardeais pretende e deve fazer.

Título Original: Circulam informações “que não correspondem à realidade”, diz Pe. Lombardi


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

O Papa Bento XVI não aprovou a pílula do dia seguinte



Bento XVI
Jbpsverdade

REDAÇÃO CENTRAL, (ACI/EWTN Noticias).- Logo depois da difusão de uma nota da agência EFE na que se destaca que o Papa Bento XVI tinha aprovado a pílula do dia seguinte na Alemanha, o secretário do Santo Padre, o Arcebispo Georg Ganswein, negou taxativamente esta informação e precisou que nem ele nem o Pontífice deram consentimento para o uso do fármaco que é potencialmente abortivo.

Na terça-feira 12 de fevereiro a agência de notícias EFE escreveu um artigo titulado "Bento XVI autorizou o uso de ´pílula do dia seguinte´ na Alemanha" no qual afirma que o Papa havia autorizado "nos hospitais católicos alemães o uso da pílula anticoncepcional de urgência, conhecida como ‘pílula do dia seguinte’, em mulheres vítimas de estupro, devido ao escândalo em torno ao caso de uma jovem que não foi atendida em duas clínicas de Colônia após sofrer abusos sexuais".

A nota indicava que a informação foi divulgada pelo “Arcebispo de Colônia, o Cardeal Joachim Meissner, em declarações ao jornal Kölner Stadt Anzeiger, nas que comenta que sua recente decisão de autorizar o uso desse anticoncepcional foi consensuado com a Congregação para a Defesa da Fé e a Academia Papal".

A nota de EFE apresentava ademais o seguinte diálogo entre o Cardeal e Dom Georg Gänswein. "Ele me disse: ‘o papa sabe. Tudo está em ordem’, afirma Meisner, considerado um religioso conservador, quem no dia 31 de janeiro anunciou inesperadamente que a Igreja Católica autorizava o uso da ‘pílula do dia seguinte".

Por sua parte, o professor Manfred Spieker, amigo do Papa, do Cardeal Meisner e membro do Pontifício Conselho Justiça e Paz, informou que no dia 14 de fevereiro às 11:06 p.m. recebeu um correio eletrônico de Dom Ganswein no qual o secretário do Pontífice nega categoricamente que o diálogo ao qual se refere a agência EFE tenha ocorrido.

Nesse correio eletrônico Mons. Ganswein nega ainda que "tenha existido uma chamada Telefónica entre o Cardeal Meisner e o Papa ou ele mesmo, nem uma aprovação escrita ou oral" da pílula do dia seguinte.

O secretário do Papa reconhece que "a declaração (do Cardeal Meisner) é problemática e que será necessário esclarecer a situação em Roma".

Spieker explica que tampouco é certo que a Pontifícia Academia para a Vida (que EFE chama erroneamente "Academia Papal") ou que a Congregação para a Doutrina da Fé (que EFE denomina "Congregação para a Defesa da Fé") tenham aprovado a declaração do Cardeal Meisner.

Dois dias antes, em 12 de fevereiro, a arquidiocese de Colônia emitiu um comunicado destacando que o Papa não viu nem aprovou a declaração do Cardeal Meisner sobre a pílula do dia seguinte.

Em 31 de janeiro o Arcebispo de Colônia, Cardeal Joachim Meisner, disse em uma declaração que "se um remédio que evite a concepção for usado logo depois de um estupro com o propósito de evitar a fertilização, isso em minha opinião é aceitável".

Esta opinião foi oferecida pelo Cardeal logo depois de reunir-se com um grupo de peritos médicos com quem conversou sobre a pílula do dia seguinte. Os doutores lhe disseram que o fármaco não possui efeitos antiimplantatarios, quer dizer, abortivos.

A respeito do tema, o doutor espanhol e presidente da Federação Internacional de Associações de Médicos Católicos (FIAMC), José Maria Simón Castellí, disse ao grupo ACI que "parece que as palavras do Cardeal foram manipuladas".
"Em todo caso, a pílula do dia seguinte possui um efeito antiimplantatorio (que impede a implantação do embrião no útero materno) em 70 por cento dos casos nos quais a mulher é fértil", explicou o médico que é também membro do Pontifício Conselho para os Agentes da Pastoral da Saúde.

Fontes da Pontifícia Academia para a Vida indicaram ao grupo ACI que neste tema, eles apenas têm competência no âmbito bioético e sugeriram consultar no Pontifício Conselho para os Agentes de Pastoral da Saúde, onde assinalaram que se fará a consulta respectiva para dar uma resposta em breve.

Da Alemanha, Sophia Kuby, líder pro-vida e diretora da organização European Dignity Watch, comentou ao grupo ACI que "a discussão sobre a declaração do Cardeal Meisner sobre a administração da pílula do dia seguinte em caso de estupro criou confusão além das fronteiras alemãs".
"Entretanto, não é em nenhum caso uma legitimação da pílula do dia seguinte por parte da Igreja Católica como foi interpretado amplamente".

Kuby recordou que o Cardeal Meisner "disse que, em caso de estupro, uma pílula do dia seguinte se pode prescrever em hospitais católicos somente se esta tiver efeito anticoncepcional (prevenir a ovulação) e não um efeito abortivo. Da perspectiva teológica moral, a declaração está em linha com o ensinamento católico. Entretanto a declaração é equivocada em quanto aos fatos e carece de evidência científica".

A diretora do European Dignity Watch precisou que "não existe uma pílula que somente impeça a ovulação. A pílula do dia seguinte de última geração pode ter, como efeitos, o efeito anticoncepcional como prevenção da ovulação, a difusão do sêmen ou a fertilização. Entretanto, nunca se pode excluir o efeito abortivo".

Portanto, conclui Sphia Kuby, "todas as pílulas do dia seguinte disponíveis no marcado são potencialmente abortivas, o quer dizer que elas podem eliminar o óvulo fecundado, que é o primeiro estágio do embrião humano".

Kuby também explicou que os bispos alemães estão reunidos em sua assembleia plenária e que estão debatendo este tema para chegar a uma posição comum.

Consultado pelo grupo ACI, o pesquisador, Dr. Germán Alvarado, PhD em Epidemiologia pela Michigan State Univesity e Professor em Saúde Pública da Universidade Livre de Bruxelas (Bélgica), assinalou que "é necessário esclarecer –à luz da informação médica atualizada– que não é ético prescrever (a pílula do dia seguinte), devido ao potencial efeito abortivo que tem, especialmente se a ovulação já ocorreu".
"É importante sublinhar que os poucos estudos que foram publicados nos últimos anos (sobre o mecanismo de ação da pílula do dia seguinte) e que não encontram efeito anti-inflamatório, têm sérios problemas metodológicos, assim como financiamento de instituições que favorecem o aborto".

Alvarado disse ainda que nos casos de estupro os hospitais católicos devem ter "um protocolo que ajude a vitima de maneira integral, com muita compaixão, e que inclua todos os procedimentos diagnósticos e terapêuticos necessários, respeitando sempre a vida".

A pílula do dia seguinte (Levonorgestrel 0.75 mg), também conhecida como anticoncepção oral de emergência ou AOE, é um hormônio sintético em dose 5 a 15 vezes maior à existente nos anticoncepcionais comuns, incrementando os efeitos secundários.

Não é medicamento nem um vacina. Não cura nem previne contra enfermidade alguma. Ao ingerir as duas pastilhas recomendadas é como se a mulher tomasse 50 pastilhas anticoncepcionais juntas.

Tem três mecanismos: impede a ovulação (anovulatório), espessa a mucosidade cervical (anticoncepcional) e impede a nidação do óvulo fecundado (o que é um efeito abortivo). Estes mecanismos são informados pela Food and Drug Administration (FDA), o organismo governamental que garante a salubridade dos mantimentos e os remédios nos Estados Unidos.



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Editado por Henrique Guilhon

De volta à Igreja católica - Testemunho de José Luis Vela


Cássio José: Lavado e Remido Pelo Sangue do Cordeiro

José Luis Vela é um mexicano formado na fé católica. Não era um homem que tivesse descuidado de suas crenças por outros deuses; não era uma pessoa “de um montão”, de fé rotineira e aborrecida; de fé sonolenta e complacente. Não.José Luis Vela era um grande conhecedor da Bíblia. Disse que o zelo religioso ofuscou seu amor, buscou igrejas mais puras, caiu no fanatismo… até que aprendeu a perdoar.

Era um homem comprometido com a Igreja Católica.

Era um apóstolo, uma pessoa convencida e, também, convincente.

Um apaixonado por Cristo, com vastos conhecimentos sobre a Bíblia. No entanto, algo cruzou por seu caminho e derrubou todos estes princípios: a soberba.

Vanglória e zelo sem amor

Durante muito tempo tinha se dedicado ao estudo da doutrina católica e aprofundar no conhecimento da Bíblia.

De fato pertencia a um movimento dedicado a trabalhar nesta pastoral. Com o tempo, longe de afundar no verdadeiro amor a Jesus, sucedeu justamente o contrário: “Este conhecimento havia provocado em mim sentimentos de jactância, arrogância, vaidade, etc. Sabia -explica Vela- ‘tudo’ o necessário para defender a Igreja”.

“Então o véu da vanglória cobriu minha face e me esqueci do perdão e da misericórdia. O zelo religioso ofuscou o amor. A misericórdia fugiu de mim. E surgiu o juiz”.

E claro, não só já afloravam os erros nas demais pessoas, em seus grupos, nos hereges, mas descobriu uma Igreja Católica cheia de erros e equívocos.

Por uma igreja “perfeita”
“O rancor se apoderou de mim, tinha deixado de crer na boa vontade da Igreja Católica fundada por Jesus. Acreditava que a Igreja tinha me enganado porque eu queria uma Igreja perfeita, sem mancha, nem ruga, quase celestial.

Não tinha podido assimilar a paciência da Igreja Católica para com os fracos e os que não têm conhecimentos bíblicos. Tinha me convertido em um fariseu letrado e sem misericórdia”.

Logicamente, abandonou a Igreja.

Depois de três anos de se alimentar unicamente da Bíblia e sem pisar em nenhum templo católico ou protestante, e após sofrer uma depressão, José Luis optou por buscar um lugar onde pudesse compartilhar seus conhecimentos.

Rechaçou as clássicas seitas como as Testemunhas de Jehová, Mórmons, Sabatistas, Cientologia, Luz do Mundo, etc., e começou a buscar seu lugar nas igrejas protestantes.

Estas eram legiões… cada uma com seu estilo, com sua forma, com seus costumes, com suas liberdades e diferentes entendimentos da Palavra de Deus.
Na primeira igreja em que caiu chegou a ser o ajudante principal do Pastor. No entanto, o idílio durou pouco. Durou até que por discrepâncias doutrinais e de costumes teve que abandonar o grupo.

Proibido celebrar Natal

O perambular posterior entre umas e outras igrejas evangélicas lhe demostrou como, quando entras em seu mundo, no princípio é tudo maravilhoso: a acolhida, a valorização das pessoas, a aprovação comunitária…

Mas com o tempo as coisas mudam: aumenta a obrigação de ir a mais e mais reuniões, e se inicia um processo de pressão psicológica encaminhada para fixar de forma estrita a maneira de vestir, a categoria de donativos, a proibição de celebrar algumas festas cristãs como o Natal (a “Saturnália”, como a denominam), a proibição de fazer a árvore de Natal…

O certo é que no caso de José Luis e sua família, o amor primeiro ia desaparecendo à medida que se implicavam mais e mais nas diversas igrejas nas quais buscavam Cristo.
José Luis recorda o fanatismo que lhes encaminhavam alguns pastores quando já estavam dentro: “Atirei ao lixo os brinquedos de meu filho pequeno, pois tinhía ouvido uma pregação contra os brinquedos das crianças. Meu filho de 9 anos inocentemente aceitou aquilo. O mesmo com os personagens de Walt Disney: 

"Tudo era pecado”.

Que nos dêem seus donativos e que sejam felizes

Talvez uma das rupturas com estas igrejas que mais mal fez em José Luis foi aquela que sucedeu certo dia quando acompanhou o pastor para pregar em uma igreja irmã.

Após a pregação, “se aproximou uma velhinha com 80 anos, magra e pálida, com seu vestido desgastado pelo tempo e calçando uns sapatinhos velhos e rasgados. Ofereceu-me um pouquinho de dinheiro, umas moedas como ‘ajuda’ pois vínhamos de longe e ela tinha ouvido que eu era quase um pastor. Ela me entregou seu ‘dízimo”.

No entanto preferi não aceitá-lo, pois ela o necessitava infinitamente mais: ‘Não, irmãzinha -lhe disse-, não faça isto. Tome estas moedinhas e compre leite para você, e vá descansar, Jesus lhe ama”. Ainda recorda como lhe sorriu agradecida a senhora. Depois se aproximou do pastor que estava em outra parte daquele templo e este, em troca, ele aceitou o dinheiro.

De volta para casa, comentou com o pastor:
– Irmão, eu pus meu carro à serviço da igreja para sair para pregar, também pago a gasolina e os pedágios na estrada. Não necessitamos que nos deem para gastos. Por que você aceitou o dinheiro dessa velhinha que necessita mais que nós?

O pastor respondeu:

- Não te preocupes, eles se sentem felizes quando fazem isto, então faça-mo-los felizes!

Sua consciência não aguentou mais. Era o fim e se despediu: “Irmão, ore por mim, eu não posso mais seguir aqui. Talvez esteja equivocado, mas para mim é melhor seguir minha consciência que viver assim. 

Não quero que ninguém me siga e saia daqui. Eu não promovo seitas, brigas, nem divisão, então é melhor que eu me vá”.

Quando a religião se converte em negócio

Em pouco tempo se encontrou com um antigo irmão que lhe levou para sua igreja. Uma em que a alegria e a espontaneidade reinavam em toda parte. Onde se compartilhava a visão da palavra de Deus com total liberdade.

Por esta razão começaram a chegar pregadores errantes que iam de igreja em igreja, apregoando suas doutrinas. Logo anunciava a chegada de um “pregador muito ungido” que faz muita “oração e jejum”, com o qual despertava a confiança em todos os fiéis.

Na realidade é que se apresentavam todo tipo de iluminados, desde pregadores que enfatizam o fim del mundo ou a aparição do 666, até os que pregam contra os personagens da TV. Cada sucesso local, nacional ou mundial era usado para profetizar calamidades…

Então aparecia gente como Yiye, um homem de muita oração e jejum, em cuja revista se pedia dinheiro para sustentar sua obra evangélica e “poder mandar o Evangelho via satélite”; ou Morris Cerullo que vinha diretamente dos Estados Unidos e que “aceitava cartões de crédito”…; ou J. Miranda que tem grande “poder de Deus” pois “atira a pessoas ao solo”…

Evangelistas “internacionais” que rapidamente surgiam do nada e desapareciam da mesma forma mas com uma boa soma de dinheiro em seus bolsos.

E em qualquer caso, sempre, se procedia a coleta das “oferendas” de amor: “Necessitamos de umas pessoas que queiram oferecer tanto dinheiro e, agora as que podem outro tanto…”.

É um negócio porque não há amor

A religião se converteu em puro negócio (1 Tm 6, 10) e a fé em um “culto dos sentidos” onde o sentimentalismo e o messianismo profético eram os pilares de sua doutrina.

Ensinava-se que o pecado estava nos objetos: nas imagens, na música, na comida, etc.
Finalmente José Luis Vela decidiu ficar só com sua família e não mais participar de nenhuma outra igreja ou denominação.

“Recordo o medo, e a incerteza pela chegada do 666, a expectativa pelo “rapto” que até meu filhinho foi afetado pelo temor de ficar e não ser dos “escolhidos”. Apesar de meus estudos profissionais, do conhecimento da Bíblia adquirido por muitos anos e ainda de minha sólida formação cristã, estava ‘afetado’.

"Fui arrastado pelos ventos das doutrinas de homens”.

Ao sair e buscar novas fontes de formação, José Luis havia caído em leituras chamemo-las de ‘impróprias’. Seu primeiro livro tinha o sugestivo título de ‘Sai d’Ela. Depois vieram “As balanças”, “Estamos de acordo 

Sr. Presidente” e mais e mais.

Os clássicos protestantes antigos

No entanto também caíram em suas mãos alguns livros antigos que datam da época da Reforma e alguns escritos de João Calvino: “Esta antiga obra me instruiu sobre o que pensavam os primeiros reformadores do século XVI. Depois vieram outras e, inclusive, conheci as 95 teses de Lutero. Era um protestantismo centrado, ilustrado e de certa forma justo em suas reclamações à Igreja Antiga, que expunha suas razões sem cair no fanatismo”.

“Era um protestantismo ilustrado, devoto de Deus e que amava as coisas santas, que só buscava reformar as coisas da Antiga Igreja. Estes protestantes do passado, do século XVI, não tinham nada que ver com os ‘profetas de hoje’ que fundam ‘igrejas’ em toda parte. Pela soberba de não resolver suas diferenças seguem dividindo o corpo de Cristo”.

A volta à Igreja Católica

José Luis se meteu na internet e ali estabeleceu encontros com crentes e não crentes, católicos e protestantes.

Nesse mundo aberto e anônimo onde cada um expressa o que quer no anonimato e o desprezo mais impune possível, o próprio José Luis se viu refletindo a si mesmo: “Diante das acusações e ofensas, a intransigência de muitos, os prejuízos de outros e as ofensas à Virgem Maria, Mãe de Deus feito homem, diante das caçoadas e gargalhadas de alguns que negam o Espírito Santo, me vi como em um espelho. E compreendi que ‘todos temos pecado’ (Rm 3, 23)”.

Saiu da Igreja porque estava cheia de pecadores e não encontrou a pureza que esperava, mas suas vivências lhe fizeram refletir e arquivar a busca de Cristo fora do catolicismo.
Decidiu retornar à Igreja Católica “porque se tens algo contra teu irmão vai se acertar com teu irmão. Deus não escuta a oração se não te reconciliar; porque Deus perdoa nossas ofensas assim como nós perdoamos os que nos ofendem…”

“Na Igreja Antiga, Católica, Universal, na Igreja de Deus, de todos os tempos, ali vou estar. Não para condenar, mas para colaborar e dar ânimo aos meus irmãos os pobres de espírito, os fracos na Fé, os de Fé simples que não ‘sabem’ da Bíblia mas que creem com o coração”.

Título Original: “Cansado de buscar igreja sem pecadores”, peregrinou por grupos protestantes e decidiu voltar à Igreja Católica. Um testemunho.

Fonte: Fernando de Navascues / religionenlibertad.com

Link Original: http://somosestrangeirosaquinaterra.blogspot.com.br/

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Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Sugestão de planejamento/programação para catequese de 1ª Comunhão


Catequese e Bíblia

Queridas (os) catequistas apresento-lhes uma sugestão para a formação de nossas crianças no Sacramento da Eucaristia, seguindo o método da Iniciação à Vida Cristã.

Inicialmente, deveríamos preparar uma ficha de inscrição onde colheríamos informações sobre a vida cristã da família do catequizando (Os pais participam das missas? receberam os Sacramentos da iniciação cristã, do Matrimônio? E os outros irmãos? Etc.). Os catequistas deveriam adquirir um caderno para registrar tudo (Portfólio) sobre seus catequizandos: lista de frequência, temas dos encontros, os motivos das ausências, fatos relevantes, etc.

O primeiro encontro envolveria os pais e as crianças, onde inicialmente seria apresentada a equipe de catequistas e a Estrutura Organizacional da Igreja Católica: Papa, o bispo da Igreja particular, a paróquia, padroeira (o), o pároco, as comunidades, horários das missas e confissões. Poderia desenvolver uma síntese, em quinze minutos sobre a importância do Sacramento da Eucaristia. Em seguida, selar acordos com as crianças e os pais sobre a regularidade na frequência dos encontros de catequese e reuniões com os pais, a participação nas missas e nos momentos fortes do ano litúrgico.

Também nesse encontro explicar sobre o papel do “introdutor”, e solicitar dos pais e crianças, a eleição de um introdutor para cada catequizando. O introdutor poderia ser um padrinho ou madrinha de batismo, ou ainda um (a) cristão (ã) católico que procura viver bem a sua fé. Ao longo de toda formação catequética, poderia agendar encontros mensais convidando os pais ou responsáveis pelas crianças, bem como as introdutoras (es), onde eles dariam testemunhos da vida das crianças e da participação nas missas e momento fortes da Igreja.

As etapas da catequese para a Primeira Comunhão Eucarística seriam a Pré-catequese,Catequese,Purificação e Iluminação e Mistagogia. Nesse artigo apresentarei algumas ideias para a primeira etapa.

Pré-catequese:

Um determinado tempo para acolhimento. As (Os) catequistas poderiam dar testemunhos de como aconteceu o chamado para servir ao Reino para estimular as crianças a revelarem suas reais expectativas no que se refere à Igreja e a preparação para a Primeira Comunhão Eucarística;

Momento para uma primeira evangelização e conversão a um estilo cristão de vida; A partir de uma experiência própria de oração, a (o) catequista deveria plantar em seus catequizandos o costume de rezar e invocar a Deus. Ensinar fazendo: como participar bem da Santa Missa, promover momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, ensinar a rezar o terço, etc.

Rito de entrada (RICA 314 ss):

Esse momento celebrativo deve ser agendado para uma missa, na presença dos pais e toda família, padrinhos e introdutores, e com a participação da comunidade após as quatro ou seis semanas da primeira etapa. É necessário programar um ou dois momento de preparação para o ritual com os (as) catequizandos (as), e providenciar cordões com crucifixos, bíblias identificadas) e crachás para todos; duas mesas cobertas, sendo uma para as bíblias e a outra para os crucifixos dispostas em frente ao presbitério. Antes, porém, os catequistas deveriam se reunir com o padre para alinhamento do ritual,
tomando como fonte a partir do número 314 do RICA.

Sugestão para o ritual:

I. Antes de iniciar a missa, com uns vinte minutos de antecedência, organizar uma procissão de entrada com as crianças, pais, padrinhos e introdutores e o padre recebendo-os à frente do altar eucarístico (Canto);

II. Uma (Um) Catequista faz a chamada dos catequizandos. Quando chamadas, as crianças levantam o braço direito e respondem em alta voz: “Eis-me aqui Senhor”!

III. Saudação e exortação pelo presidente da celebração (RICA 317);

IV. Diálogo do padre com as crianças (RICA 318);

V. Diálogo do padre com os pais, padrinhos, introdutores e assembleia (RICA 320);

VI. Assinalação da fronte e dos sentidos e entrega do crucifixo (RICA 322);

VII. Após a homilia da missa: Entrega do livro da Palavra de Deus (RICA 328).

Bem, queridas e queridos catequistas, esse método com certeza é bem mais trabalhoso, mas, sem sombra de dúvidas é mais eficaz. Temos o privilégio de educar os nossos irmãos na fé, e na nossa missão, o que é mais importante é fazer com todos conheçam, amem e sirvam ao Senhor. Por isso, nos esforcemos para fazermos cada vez mais (eficiência) e melhor (eficácia), e que tudo seja para honra e glória do nome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Luiz Carlos Ramos da Silva

Título Original: Planejamento e programação para Catequese de 1ª Comunhão


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Editado por Henrique Guilhon