A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

~~~~~~~~

É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

~~~~~~~~

Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

~~~~~~~~

Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

~~~~~~~~

Para uma melhor visualização, abra o zoom de sua tela em 90%, ou de acordo com o seu encaixe

Tradutor

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XXIX - A Morte da Cheia de Graça




Igreja da Dormição - Monte Sião

Por Carlos J. Magliano Neto


Pastor: “A morte é conseqüência do pecado. Se Maria foi sem pecado, não poderia ter morrido, a não ser que Deus tenha punido um inocente” (pág. 44).

Resposta: Seu argumento é interessante e certamente nos ajudará a crescer no conhecimento. O Papa João Paulo II é bastante claro na sua reflexão sobre este assunto: “É verdade que na Revelação a morte se apresenta como castigo do pecado. Todavia, o fato de a Igreja proclamar Maria liberta do pecado original por singular privilégio divino não induz a concluir que ela recebeu também a imortalidade corporal. A mãe não é superior ao Filho, que assumiu a morte, dando-lhe novo significado e transformando-a em instrumento de salvação” (L’Osservatore Romano, ed. port. nº 26, 28/06/1997, pág. 12). A Igreja admite a morte de Maria, pois era necessário que a parte mortal fosse retirada para se revestir de imortalidade (cf. 1º Cor 15,53), contudo, prefere usar o termo dormida da Mãe de Deus, por se tratar da passagem de uma vida tão santa. “Qualquer que tenha sido o fato orgânico ou biológico que, sob o aspecto físico, causou a cessação da vida do corpo, pode-se dizer que a passagem desta vida à outra constitui para Maria uma maturação da graça na glória, de tal forma que jamais como nesse caso, a morte pôde ser concebida como uma ‘dormida’” (Papa João Paulo II, L’Osservatore Romano, ed. port. nº 26, 28/06/1997, pág. 12).

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon

Dom Bosco e a importância da educação



Prof. Felipe Aquino


Normas práticas para a educação dos filhos.

Educar é uma bela missão pela qual vale a pena gastar o tempo, o dinheiro e a vida; afinal, estamos diante da maior preciosidade da vida: nossos filhos. Tudo será pouco em vista da educação deles. Educar é formar a pessoa em todos os níveis: fisíco, racional e espiritual.

Uma antiga história sobre o famoso artista Michelangelo relata que, um dia, ele foi com seus alunos às montanhas da Itália para escolher pedras a serem esculpidas no ateliê. Eis que ele viu um bloco de pedra e disse aos alunos: "Aí dentro há um anjo, vou colocá-lo para fora!". Levaram-na para o ateliê e lá, com o seu trabalho, o anjo foi surgindo na pedra. Os discípulos ficaram maravilhados com o “milagre” do gênio e lhe perguntaram como ele havia conseguido aquela proeza. Ele respondeu: “O anjo já estava aí, apenas tiramos os excessos que estavam sobrando”.

Educar é isso! É ir com paciência e perícia, bondade e amor, fé e esperança, eliminando os maus hábitos e descobrindo as virtudes, até que o "anjo" apareça. Há um anjo em cada filho, mas é preciso pô-lo para fora. Não basta gerar os filhos; é preciso educá-los, e bem.

Mesmo que hoje seja mais difícil educar os filhos, porque uma inundação de “falsos valores” entra em nossas casas pela mídia, com um trabalho dedicado e atencioso os pais podem realizar uma boa educação. Mas, para isso, terão de conquistá-los, dedicando-lhes tempo, atenção, carinho, etc., sem o que, eles não ouvirão a sua voz e não colocarão em prática os seus conselhos. 

Os filhos precisam “ter orgulho” dos pais; sem isso a educação poderá ficar comprometida. Se o filho tiver mais amor ao mundo do que aos pais, então, ele ouvirá mais o mundo do que a eles. É assim que os pais “perdem” os seus filhos e estes já não mais ouvem a sua voz. 

Conclui-se daí que os primeiros a serem educados são os pais, para poderem educar os filhos. André Bergè, pedagogo francês, dizia que “os defeitos dos pais são os pais dos defeitos dos filhos”.

São João Bosco, cuja memória litúrgica celebramos em 31 de janeiro, foi chamado de “Pai e mestre da juventude”, porque se dedicou aos jovens durante toda a sua vida. Dizia-lhes: “Basta que você seja jovem para que eu o ame”. Com um amor sem medidas, sabia recuperar os mais deseducados e trazê-los a Deus e ao bom convívio com os outros. 

Ele nos deixou normas práticas e seguras que vale a pena recordar:
1. Valorize o seu filho. Quando respeitado e estimado, o jovem progride e amadurece.
2. Acredite no seu filho. Mesmo os jovens mais "difíceis" trazem bondade e generosidade no coração.
3. Ame e respeite o seu filho. Mostre a ele, claramente, que você está ao seu lado, olhe-o nos olhos. Nós é que pertencemos a nossos filhos, não eles a nós.
4. Elogie seu filho sempre que puder. Seja sincero: quem de nós não gosta de um elogio?
5. Compreenda seu filho. O mundo hoje é complicado, rude e competitivo. Muda todos os dias. Procure entender isso. Quem sabe ele está precisando de você, esperando apenas um toque seu.
6. Alegre-se com o seu filho. Tanto quanto nós, os jovens são atraídos por um sorriso; a alegria e o bom humor atraem os meninos como mel.
7. Aproxime-se de seu filho. Viva com o seu filho. Viva no meio dele. Conheça seus amigos. Procure saber aonde ele vai, com quem está. Convide-o a trazer seus amigos para a sua casa. Participe amigavelmente de sua vida.
8. Seja coerente com o seu filho. Não temos o direito de exigir de nosso filho atitudes que não temos. Quem não é sério não pode exigir seriedade. Quem não respeita, não pode exigir respeito. O nosso filho vê tudo isso muito bem, talvez porque nos conheça mais do que nós a ele.
9. Prevenir é melhor do que castigar o seu filho. Quem é feliz não sente a necessidade de fazer o que não é direito. O castigo magoa, a dor e o rancor ficam e separam você do seu filho. Pense, duas, três, sete vezes, antes de castigar. Nunca com raiva. Nunca.
10. Reze com seu filho. No princípio pode parecer "estranho". Mas a religião precisa ser alimentada. Quem ama e respeita a Deus vai amar e respeitar o seu próximo. "Quando se trata de educação não se pode deixar de lado a religião". 

Deixar Deus de fora da educação dos filhos seria algo comparável a alguém que quisesse montar uma bela é complexa máquina ou estrutura sem querer usar e seguir o projeto detalhado do projetista. É claro que tudo sairia errado. É o que acontece hoje infelizmente com a educação das nossas crianças e jovens. De maneira orgulhosa Deus tem sido ignorado e Suas leis desprezadas pelo homem pós-moderno, autossuficiente e arrogante. Ele não é mais capaz de adorar a Deus porque ele se tornou o seu próprio deus.



Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

Site: Canção Nova.com
Por Henrique Guilhon

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XXVIII - Apostasia




Por Carlos J. Magliano Neto

Pastor: “E o pior é, que a este pronunciamento de fé, se acrescentou: ‘qualquer um que doravante duvide ou negue esta doutrina apostatou totalmente da fé católica’. O que significa dizer que, se você se declara católico, precisa acreditar nisso, sob pena de ir para o inferno (ou seria para o purgatório?) por pecado mortal”
(págs. 43 e 44).

Resposta: Cabe aqui apenas uma observação: apostatar quer dizer separar, sair, não fazer mais parte. Aquele que não crê na Assunção saiu da fé católica, assim como quem não crê na divindade de Jesus Cristo também apostatou da fé católica. E isso não significa dizer que este alguém esteja condenado, pois a Igreja não é juíza da perdição de ninguém. Só o Senhor Jesus é Juiz (cf. Mt 25,31-46).

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon

domingo, 29 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XXVII - Lenda





Por Carlos J. Magliano Neto


Pastor: “Foi a 1º de novembro de 1950, com o pronunciamento do Papa Pio XII, que esta doutrina (a Assunção) passou a fazer parte da fé católica. Antes disso, este era um tema de discordância entre a própria liderança romana. Não é para menos, considerando que tal dogma originou-se a partir de uma lenda” (pág. 42).

Resposta: Em primeiro lugar, esta Doutrina não passou a fazer parte da fé católica a partir de 1950, mas nesta data, o Papa Pio XII a definiu como Verdade absoluta de fé. Em segundo lugar, este não era um tema de discordância entre a liderança romana, basta analisar a História. Muito ao contrário do que foi afirmado, esta é a mais antiga comemoração de Nossa Senhora. Antes do ano 431, ou seja, antes mesmo da Igreja declarar Maria Mãe de Deus, já se comemorava esta festa. Até os Nestorianos que discordavam do título “Mãe de Deus”, mesmo depois de separados da Igreja, continuaram celebrando-a. O Papa Sérgio I, por volta do ano 700, ordenou que se fizesse uma procissão no dia da festa. Na Constituição Apostólica Munificentíssimus Deus onde o Papa Pio XII declara como verdade de fé a Assunção, ele diz: “Nas homilias e orações para o povo na festa da Assunção da Mãe de Deus, santos padres e grandes doutores dela falaram como de uma festa já conhecida e aceita”. Como se vê, não é uma novidade na Igreja e nem um tema de discordância. No século X surgiram dúvidas e indagações sobre este tema, mas que passaram como se passa uma chuva de verão.

Um outro detalhe interessante: nenhuma lenda pode sobreviver tantos e tantos anos se passando por verdade. A Doutrina da Assunção de Maria não é uma lenda, mas é algo real. Na página 43 o senhor cita um trecho do escrito apócrifo “Morte e Assunção de Maria” que narra como teria sido a Assunção de Nossa Senhora dando a entender que a Igreja se baseia por esse escrito para afirmar este dogma. A Igreja jamais iria se basear num documento apócrifo para confirmar suas Doutrinas. O nome já diz: apócrifo, livro escondido, não inspirado por Deus, que não deve ser lido no culto.

Deste modo pastor, esta festa é muito mais do que um decreto de Roma, mas é uma realidade de fé, cultivada no coração dos cristãos há centenas de anos. 

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon

sábado, 28 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XXVI - Assunção de Maria





Por Carlos J. Magliano Neto


Pastor: “A proclamação da assunção de Maria como proposição de fé foi o último decreto doutrinário declarado por Roma” (pág. 42).

Resposta: A Assunção de Maria é um dos quatro dogmas declarados sobre Maria. “Os dogmas são luzes no caminho de nossa fé que o iluminam e o tornam seguro” (Catecismo §89). Os dogmas são pronunciados quando o Papa, imbuído de sua autoridade e dever de apascentar as ovelhas (cf. Jo 21,15-17) precisa esclarecer para os fiéis cristãos algum ponto da fé que está sofrendo contestação ou dúvidas. São chamados Pronunciamentos Ex Cátedra, ou seja, pronunciamentos feitos da Cadeira de Pedro, da Autoridade de Pedro. É importante esclarecer que o dogma não cria uma nova Doutrina, mas reforça e fecha de vez a questão em torno do ponto de fé que esteja sendo discutido. Uma vez declarado, nunca mais a Igreja o discute nem o altera em nada, pois ela conta sempre com a Palavra definitiva do Espírito Santo: “Afinal, a Igreja de Cristo, que guarda e transmite as doutrinas a ela confiadas, nunca as alterou, nem com acréscimos e nem com decréscimos; mas trata com a máxima sagacidade e sabedoria as que a antigüidade delineou e os Padres semearam; e busca aprimorar e afinar aquela antiga doutrina da divina revelação, de modo que receba clareza, luz e precisão. Assim, enquanto conservam sua plenitude, integridade e caráter, desenvolvem-se somente segundo sua própria natureza, ou seja, no mesmo pensamento e direção” (Papa Pio IX, Definição Dogmática Ineffabilis Deus, 11).

Só uma correção: o dogma da Assunção de Maria não foi o último decreto doutrinário declarado pelo Vaticano. A última declara-ção dogmática da Igreja foi sobre a ordenação sacerdotal de mulheres, na Carta Ordinatio Sacerdotalis, onde o Papa João Paulo II esclarece e confirma a incapacidade que a Igreja sempre teve de ordenar mulheres, visto que nunca os Apóstolos ou o próprio Jesus deram funções ministeriais a nenhuma mulher.

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon

O Senhor nos tem um olhar de grande misericórdia

Mons. Jonas Abib











O Senhor nos olha com grande misericórdia e amor. Ele sabe que somos um povo sofrido, pisado por satanás como se fôssemos barro. Ele sabe que o inimigo de Deus tem nos submetido ao seu trabalho infame e sujo.

Talvez, exatamente por sermos tão pisados por ele, pensamos que a vida seja assim mesmo, sem alegria de sentir o amor de Deus, sempre com a sensação de sermos rejeitados, esquecidos e marginalizados, julgados, acusados e condenados. Habituamo-nos de tal forma a essa vida de miséria espiritual que isso parece ser algo normal.

O maligno só ressalta o que é negativo e põe diante de nossos olhos os erros, a sujeira, as infidelidades, os pecados, fazendo com que nos afundemos na lama de um passado irreal e inexistente. Ele faz questão de agir assim.

Mas o Senhor se compadece de Seus filhos e não quer que soframos dessa forma. Jesus está em nosso meio se condoendo da nossa situação. Não se trata de ter dó, e sim de sentir a nossa dor.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib

Fundador da Comunidade Canção Nova

Site: Canção Nova.com
Por Henrique Guilhon

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XXV - Deus do Impossível




Por Carlos J. Magliano Neto

Pastor: "Algumas regras estabelecidas por Deus não podem ser quebradas por ninguém, nem pelo próprio Deus. Deus não podia tirar a mancha de pecado de Maria, pois já havia estabelecido que o pecado passaria a todos os homens’ (Rm 5:12), e certamente não tirou" (pág. 41).

Resposta: Repito suas palavras: “Algumas regras estabelecidas por Deus não podem ser quebradas por ninguém, nem pelo próprio Deus”. E se eu lhe perguntar: acredita em milagres? E o que é um milagre senão o poder de Deus que quebra as regras que estão estabelecidas? Certamente o senhor vai se lembrar que Deus quebrou suas regras quando abriu o Mar Vermelho (cf. Ex 14,21); quando fez brotar água da rocha (cf. Ex 17,6); quando curou a mulher que sofria havia 12 anos de hemorragia incurável (cf. Mt 9,20-22); quando fez Lázaro tornar a viver depois de quatro dias de sepultado (cf. Jo 11,43-33); quando fez “o sol parar” (cf. Josué 10,12-13) e fez sua sombra voltar dez graus (cf. 2 Reis 20,10-11); quando Jesus andou sobre as águas do mar (Jo 6,19) e quando alimentou cinco mil homens sem contar mulheres e crianças com apenas cinco pães e dois peixes e, como se não bastasse, recolheram ainda 12 cestos cheios (cf. Jo 6,1-15). É o que Jesus disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível” (Mt 19,26).

Tentar provar que Deus não retirou o pecado original de Maria porque “não podia” é negar que Deus opera milagres, e negando isto, abandona completamente a fé em Cristo, pois Ele superou e quebrou as regras desde o início quando foi concebido não de um relacionamento estabelecido homem-mulher, mas de algo diferente, algo único e inimaginável.

“Para ser a Mãe do Salvador, Maria ‘foi enriquecida por Deus com dons dignos de tamanha função’” (Catecismo da Igreja Católica, § 490). 

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon

A Confissão é nossa fortaleza





Côn. José Geraldo

Jesus nos cura da paralisia espiritual

Todos os pormenores que envolveram a cura do paralítico (cf. Mc 2,1-12) são profundamente significativos. Aquela doença era bem o símbolo da paralisia espiritual e Jesus, com Seu poder divino, cura a moléstia do corpo e da alma. Com efeito, aquele homem saiu andando, carregando a cama em que o trouxeram até Cristo, que realizou algo ainda mais admirável ao lhe restituir a saúde da alma: “Teus pecados estão perdoados”.

Após Sua Ressurreição, Cristo, que demonstrou peremptoriamente Sua divindade, outorgaria esta faculdade aos apóstolos: “A quem perdoardes os pecados, estes lhes serão perdoados” (Jo 20,23). Era a instituição do sacramento da penitência, o sacramento da libertação. Quando alguém diz que vai se confessar não se trata de um ato qualquer como ir ao dentista ou a qualquer consultório médico, o que já indica um mal corporal, mas atitude que se torna necessária para recuperar o bem-estar físico.

Entretanto, o sacramento da reconciliação opera uma cura muito mais premente, que não admite nenhuma dilação, pois se trata do reencontro pessoal com Aquele que ama o que errou muito além de sua expectativa.Esse sacramento oferece o perdão das faltas veniais ou graves, sendo remédio espiritual que fortalece o cristão para os embates contra as investivas do maligno. Sana as falhas das eivas provenientes dos pecados capitais, sobretudo, do defeito dominante. 

O sacerdote é apenas um instrumento do Redentor, pois pronuncia, em Seu nome, a fórmula da absolvição. É Jesus quem cura a paralisia espiritual e ajuda para a caminhada rumo a Jerusalém celeste, impedindo as más decisões e as indecisões diante dos ataques demoníacos. O arrependimento sincero é uma volta medicinal aos erros passados, mas, sobretudo, uma largada para frente, para vitórias fulgurantes, obstando o cristão a desistir do mal, na prática das virtudes, na fidelidade à observância dos mandamentos, no anelo ardente de estar com Deus por toda a eternidade. Tira-se um fardo pesado e se imerge no oceano do amor infinito do Ser Supremo.

Percebe-se então que há uma diferença enorme entre o perdão dos homens e o do Criador, pois este é total. O Todo-Poderoso falou por intermédio do profeta Isaías: “Eu não me lembrarei mais dos teus pecados” (Is 43,25). Perdão completo que apaga as manchas devidas à fragilidade humana, benesse ofertada pelo grande amor do Senhor, que é a bondade infinita. Cumpre lembrar que o ato de dileção dos amigos do paralítico permitiu seu encontro com Jesus, encontro que resultou em consequências tão maravilhosas.

Este é um apostolado muito abençoado por Jesus, levar os que estão nas trevas do erro para a luz da anistia divina. Aqueles que se comprimiam ao redor do Redentor tinham uma confiança formidável n'Ele. Cristo, que lia os corações, percebia a fidúcia que neles reinava. Primeiro, foram perdoados os pecados daquele doente, depois se seguiu sua cura. Eis porque, sobretudo, por ocasião de alguma moléstia, é preciso, antes de tudo, colocar a consciência em paz, mesmo porque os medicamentos só produzirão seu efeito total quando a tranquilidade e a imperturbabilidade imperam dentro do coração. Este não deve estar bloqueado, dado que é todo processo psicossomático que necessita ser restaurado.

Os empecilhos que levam à paralisia espiritual podem vir de um passado infeliz, e tudo que esteja lá no inconsciente precisa ser aflorado, ou de um espírito rancoroso, revoltado, amargo que necessita se envolver num perdão cordial ou ainda dos muitos cuidados, ambições terrenas, paixões desregradas, situações familiares, profissionais. Numerosas são as causas que podem impedir o encontro com Jesus. Um sincero exame de consciência é a melhor de todas as terapias. 

Com habilidade, diplomacia e muita caridade os bons cristãos podem, de fato, ajudar os amigos a encontrarem o Médico Divino, apostolado admirável, meritório para o dia do juízo final. Adite-se ser de um valor imenso as preces pela conversão dos pecadores. Jesus deseja perdoar a todos, mas respeita a liberdade de nos aproximarmos d'Ele ou não, e conta com o interesse dos verdadeiros cristãos que levem outros até Ele.

Representante de Cristo, o padre no confessionário exerce um tríplice papel. Ele é Juiz e, na verdade quantos, às vezes, pensam estar numa triste situação espiritual e, no entanto, necessitam apenas de pequenos ajustamentos vivenciais. Médico, ele cura enfermidades da alma. Nem sempre o mesmo remédio pode ser aplicado a idêntico tipo de doença, sendo morte para um o que é saúde para o outro. É o que se dá também na esfera espiritual: o confessor, habilmente, diagnostica o que se passa com quem o procura em busca de paz interior, oferecendo-lhe o medicamento adequado. Mestre, ele guia e aponta as veredas salvíficas; tudo isso em nome de Jesus, que tem poder de perdoar pecados.

Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho

Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos

Site: Canção Nova.com
Por Henrique Guilhon


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XXIV - Liberdade da Escolhida





Por Carlos J. Magliano Neto 


Pastor: “Com isso (o dogma da Imaculada) a igreja de Roma tira de Maria o direito de decidir, fazendo dela pouco mais que um robô; e ainda, a rebaixa a uma posição amoral.” (pág. 38) 

Resposta: Para entendermos melhor a questão da Imaculada Conceição de Maria, nos é necessário conhecer dois pontos:

1– “Não ter o pecado original”, é diferente de “não ter livre-arbítrio”.

2– Deus não traça um destino que fira a liberdade, mas sabe o que vai acontecer antes que tudo aconteça;

Vamos analisá-los calmamente:

1 – É um engano dizer que Maria não tendo o pecado original também não teve o livre-arbítrio, a liberdade de decisão. Note: Adão e Eva, os primeiros pais, não tinham o pecado original, foram criados sem mancha, e apesar de sua pureza tinham a liberdade de escolha e, por utilizar essa liberdade de maneira ruim, pecaram. Assim, Deus preservou Maria da mancha do pecado original, mas não lhe retirou a liberdade. Uma coisa não anula a outra. A liberdade de escolha de Maria fica clara na cena da Anunciação. Do mesmo modo como Maria disse: “Eis a escrava do Senhor” (Lc 1,38) ela também poderia ter dito: “Não quero isso, não. É muita responsabilidade para mim”. Maria é livre da mancha original e livre também para decidir sua vida. O que acontece é que Maria foi de tal maneira plasmada pela graça de Deus que ela entendeu que a verdadeira liberdade é servir a Deus integralmente e, por causa de seu conhecimento e de seu contato com Deus, não cabia em sua vida o pecado. Nesta Mulher (Maria), ao contrário da primeira mulher (Eva), se cumpriu toda a vontade de Deus e Ele a presenteou com “bens extraordinários e preciosos” tornando Maria participante “da natureza divina, depois de escapar da corrupção que o egoísmo provoca neste mundo” (2ª Pe 1,4).

2 – Não existe um destino traçado que tire a liberdade de alguém. A maior “semelhança” (Gn 1,26) que temos para com Deus é justamente o nosso poder de decidir sobre a nossa vida. Se existisse um destino traçado, impedido a liberdade, ninguém poderia ser culpado de nada. O ladrão seria ladrão porque Deus assim escreveu. O assassino seria assassino porque assim foi da vontade de Deus. Sendo assim, não seríamos imagem e semelhança de Deus, mas seríamos meros bonecos nas mãos do destino. Apesar disso, Deus já sabe de todas as atitudes que iremos tomar com nossa liberdade durante a nossa vida. Ele não escreveu, mas Ele já sabe o que, em nossa liberdade, vamos fazer. Um exemplo: Judas entregou Jesus às autoridades por trinta moedas de prata (cf. Mt 26,15). Deus não escreveu isso de maneira arbitrária ferindo a liberdade de Judas, mas Ele já sabia da atitude de Judas antes até do traidor nascer. No livro de Zacarias, escrito muitos anos antes, já se encontra a profecia: “E eles pesaram o meu salário: trinta moedas de prata” (Zc 11,12). Pus este exemplo para ser possível entender que o Senhor salvou Maria de seus pecados antes mesmo de acontecer o sacrifício da cruz, porque Ele já sabia que o sacrifício iria acontecer. Ele preservou Maria antes mesmo dela dizer o “sim” porque já sabia que Maria, na sua liberdade o diria.

“O divino artífice do universo queria preparar para seu Filho uma digna habitação, e por isso ornou a Maria com as mais encantadoras graças” (Beato Dionísio Cartuxo, Glórias de Maria, pág. 239). 

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon



Maria é uma oportunidade para o diálogo ecumênico, não um obstáculo



Pe Mario Piatti, icms 


Reflexões à margem da "Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos"

ROMA, Uma leitura da figura de Maria Santíssima, sem dúvida interessante, pelas ricas e articuladas implicações que inevitavelmente sugere, é aquela "eclesial". Também atendo-nos estritamente ao dado bíblico, é evidente como a sua experiência, única, de Deus, a sua particularíssima relação com o Altíssimo - cuja Palavra, expressão da Vontade divina, se torna o critério fundamental da sua vida e das suas escolhas - nunca se resolvem somente no mistério do seu Coração, mas se expandem, envolvendo o seu "próximo": seja o esposo, São José; Isabel e a sua família; os Pastores; os anciãos Simeão e Ana; os esposos de Caná.

O "Evangelho da Infância", como nos foi narrado por Mateus e Lucas, insiste neste caráter "eclesial" da Virgem, que, quase por instinto espiritual, por uma particular moção do Espírito, é levada sempre à unidade, a buscar constantemente novos motivos e canais de diálogo na Fé, estendendo os confins da sua caridade a todos aqueles que Jahweh faz entrar no seu caminho. É Mulher de comunhão, promotora infatigável daqueles laços no Espírito que não remontam nem à carne e nem ao sangue, mas que encontram somente em Deus a sua origem e a sua fonte (cf. Jo 1,13).

A Mãe de Deus, em toda parte, promove a realização daquela dimensão nova, inaugurada pela Encarnação e oficialmente promovida pelo mesmo Cristo, que chama os seus discípulos antes de mais nada a estar com Ele (cf. Mc 3,14), para compartilhar sua vida num seguimento sempre mais exigente e radical. Nesta nova "geração no Espírito" é colocada a Virgem Santa. Cada ícone Evangélico mariano oferece como uma nova perspectiva para compreender o mistério de Cristo e da Igreja, contemplado por ângulos diferentes.

Na anunciação o cenário não se restringe somente ao colóquio com o Anjo, mas rapidamente abre-se a dimensões universais: Aquele que nascerá será portanto santo e chamado Filho do Altíssimo. O que acontece no segredo do Coração e na reserva dos muros domésticos tem imediatamente um reflexo universal, que transcende os limites estreitos da "privacidade", para tornar-se património de todos, referência perene e paradigma para o discípulo do Senhor. Cada gesto, cada moção, cada desejo do Coração Imaculado são por isso "eclesiais", contribuem para fazer crescer na Fé o povo de Deus, que, de geração em geração, teria atraído luz e Graça dos mistérios vividos pela Virgem. A visitação nos oferece uma imagem vivaz, concreta e "famíliar" de Igreja, que parece realizar plenamente as palavras de Jesus: onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles (cf. Mt 18,20 ). No meio, entre as duas mulheres, está o Filho de Deus, cuja presença é sentida por Isabel - donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? - E de João que exulta de alegria messiânica no seio materno.

Este não é certamente o lugar para rever todos os inumeráveis passos do Evangelho, que testemunham, numa luz sempre nova, a relação inseparável entre o mistério da Virgem e o mistério da Igreja: basta pensar em Caná, na Cruz, na "vida pública" do Senhor. Qualquer referência evangélica - que identifica Maria como a discípula por excelência, a Filha de Sião, a Arca da Aliança - confirma a riqueza surpreendente de temas e de tons, que ajudam a esclarecer e aprofundar o nexo vital e indispensável de Maria com a comunidade cristã.

Com base nestas observações simples, a pessoa de Maria Santíssima, ao invés de ser quase um obstáculo ao diálogo ecuménico, pelo contrário parece abrir novos caminhos de coesão e de comunhão entre os crentes em Cristo.

Outra razão parece confirmar essa "descoberta" elementar: a descoberta, no coração e na vida, de uma sincera "paixão ecuménica", sobretudo naqueles que cultivaram uma especial devoção mariana. Vem imediatamente à mente o exemplo de João Paulo II, apóstolo incansável do diálogo, promotor de encontro e de relação com todas as Igrejas e consagrado a Deus pelas mãos de Maria Santíssima. O amor filial por Ela aumentou a sensibilidade ecumênica do Pontífice, que percorreu caminhos sempre novos de comunhão e reconciliação, oferecendo gestos de amizade, de disponibilidade, de perdão. A expressão "Totus tuus" significa a total adesão aos desejos da Virgem Maria, não menos importante, da unidade de todos os discípulos de Cristo, ou seja de todos os seus filhos.

Os atos dos Apóstolos começam com o famoso ícone da Virgem Maria, assídua na oração com os apóstolos e com os "irmãos" de Jesus (cf. At 1,14). Parafraseando a expressão e estendendo-a para além dos limites do estreito "parentesco" carnal de Cristo, podemos tomá-la como um renovado desejo de plena comunhão entre os crentes: apesar de "separados", permanecem irmãos do Senhor, em virtude da mesma fé no Ressuscitado e daquela original participação na Igreja nascente, cuja Mãe está presente, com a missão particular de favorecer a caridade e de interceder sem cessar o dom do Espírito.

É claro, os passos a serem dados ainda são muitos: por isso mesmo, mais ainda, nós confiamos naquela materna intercessão, que reconduza a Igreja à primitiva unidade e faça realmente dos cristãos "um só coração e uma só alma" (cf. Atos 4, 32), como a comunidade de Jerusalém há 2000 anos atrás.

Site: Cleofas.com.br
Por Henrique Guilhon


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XXIII - Situações Diferentes



Por Carlos J. Magliano Neto



Pastor: “Se é verdade que o pecado original (desonra de Eva), não pôde alcançar Maria pela dignidade de Jesus, logo com a simples aplicação da mesmíssima regra, teríamos necessariamente de concluir que o pecado original não poderia ter alcançado a mãe de Maria pela dignidade de Maria; e de igual modo: o pecado original não poderia ter alcançado a avó de Maria pela dignidade da mãe de Maria” (págs. 37-38)

Resposta: Agora me surpreendeu sua argumentação. O senhor ultrapassou a veneração dos católicos e colocou Maria no mesmo patamar de dignidade de Jesus. É claro que o pecado original não poderia ter alcançado Maria pela dignidade de Jesus que é Deus e que, como Deus, não poderia “ter contato com o pecado” (pág. 64). Agora, dizer que a mãe de Maria não poderia ser atingida pelo pecado por causa da dignidade de Maria é o mesmo que dizer que a grandeza de Maria é como a do Senhor Jesus. Ora pastor, Maria é digníssima sim, mas não à altura de Deus, pois ela é sua criatura. Olha o seu erro: “...com a simples aplicação da mesmíssima regra, teríamos necessariamente de concluir que o pecado original não poderia ter alcançado a mãe de Maria pela dignidade de Maria...” Não se pode ter a simples aplicação da mesmíssima regra para situações tão diferen-tes. Maria foi preservada porque Deus iria habitar no seu ventre, já a mãe de Maria teria uma missão muito nobre, mas sua filha não era Deus.

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon

Deus não tenta a ninguém




Pe Reinaldo 


...tentação não se enfrenta, se afugenta.


Em Deus não habita o mal. Nada de ruim vem de Deus. Deus é inacessível e inatingível. O mal não pode corromper a Deus nem atingi-lo. Por isso, Deus não pode tentar ninguém e o mal não pode tentá-Lo.

“Ninguém, ao ser tentado, deve dizer: ‘É Deus quem me está tentando’. Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta” (Tg 1,13).

Aquele que se deixa arrastar para o mal não deve pôr a culpa em Deus, pois Ele não pode querer o mal, o pecado e a tentação procedem do interior do homem. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência.

O demônio se utiliza da concupiscência para arrastar o homem para fazer o mal; tentando-o para o pecado. Deus não tenta, apenas prova os que são seus.

Mas a criatura transfere a sua responsabilidade e sua fraqueza ao seu Criador dizendo: “é Deus quem está me tentando”. Pela sua covardia em assumir, põe a culpa em Deus, nunca no demônio ou em si mesmo. “A estupidez do homem perverteu o seu caminho e é contra Deus que seu coração se irrita” (Pr 19, 3).

Por causa do domínio do pecado sobre a concupiscência do homem, ele se submete aos prazeres dos sentidos, à cobiça dos bens terrestres e à auto-afirmação contra os imperativos da razão. O homem perdeu o seu autodomínio, o domínio de si mesmo.

Com o pecado, o homem ficou com sua natureza enfraquecida, sujeitando-se apenas aos prazeres carnais.

“Antes, cada qual é tentado pela própria concupiscência , que o arrasta e seduz. Em seguida a concupiscência, tendo concebido dá à luz o pecado, e o pecado, atingindo a maturidade, gera a morte” (Tg 1, 14-15).

Sabemos que o pecado age diretamente no homem em suas três dimensões: corpo, alma e espírito. O arrasta e seduz, levando-o, assim, à morte. O pecado na sua maioria das vezes, entra através da sedução que é a tentação.

Os nossos sentidos são atingidos diretamente e, quando absorvidos, gera o pecado. E isto acontece quando se dá vazão ao pecado e o concebe. Todo pecado, quando atinge sua maturidade, gera a morte.

Tentação não se enfrenta, mas se afugenta e, não com nossas forças, mas com a de Deus. Quando formos tentados, recorramos ao Senhor, para que o vençamos com Sua graça, pelo poder da Cruz e do Espírito Santo.

O primeiro passo para se chegar ao pecado é cedendo à tentação e, na sua estupidez, agindo naquilo que é carnal. O pecado seduz o homem nos seus sentidos e desejos. Ele começa com o que é carnal para possuir o homem por inteiro, claro, pela livre permissão do homem. Na medida em que o homem cede a tentação.

“Nenhuma tentação vos sobreveio que superasse as forças humanas. Deus é fiel: não permitirá que sejais tentados acima das vossas forcas: mas, com a tentação, vos dará também o meio de sair dela e a forca para que possais suporta-la” (I Cor 10,13).

No que diz respeito a isso, Santo Agostinho diferencia dois tipos de tentação: “a probatória, que não visa levar ao pecado e sim tornar patente à virtude de alguém ou fortalecê-la por meio da provação; e a tentação enganadora ou sedutora, que visa levar o homem à ruína espiritual; ela propõe-lhe um mal sob a aparência de um bem, procurando arrastá-lo ao desejo desse mal, isto é, ao pecado”.

A raiz da tentação está na própria natureza humana. Por isso, um homem pode ser tentador de outro homem, segundo o espírito do mundo. Não sejamos instrumentos de tentação para o nosso irmão. Devemos lutar contra a tentação, nos revestindo do homem novo e das armas de Deus. "Resisti ao demônio, e ele fugirá de vós” (Tg 4,7).

Reinaldo Cazumba da Silva-Com.Canção Nova
artigos@cancaonova.com

Site: blog.cancaonova.com
Por Henrique Guilhon

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XXII - Purificação da Imaculada




Por Carlos J. Magliano Neto

Pastor: “E cumprindo os dias da purificação dela (Maria), segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém para apresentarem ao Senhor... e para darem oferta segundo o disposto na lei do Senhor: um par de rolas ou dois pombinhos” (Lc 2:22-24). Este texto nos informa que Maria, em obediência ao dispositivo da lei de Moisés, ofereceu holocausto pelos seus pecados. (...) É incoerente conceber uma pessoa sem pecado a oferecer oferta pelo pecado” (pág. 36)

Resposta: Posso responder isso com uma comparação: Jesus não tinha pecado e, no entanto, se batizou no “batismo de arrependimento para a remissão dos pecados” (Mc 1,4) de João Batista: “Jesus foi da Galiléia para o rio Jordão, a fim de se encontrar com João, e ser batizado por ele. Mas João procurava impedi-lo, dizendo: ‘Sou eu que devo ser batizado por ti, e tu vens a mim?’ Jesus, porém, lhe respondeu: ‘Por enquanto deixe como está! Porque devemos cumprir toda a justiça’. E João concordou” (Mt 3,13-15). Jesus, enquanto homem, deveria cumprir toda a justiça.

Quando Maria deu à luz, a Lei que vigorava era a Lei Mosaica que ordenava a ida da mulher até o sacerdote para fazer uma oferta para o sacrifício (cf. Lv 12,6). Esta Lei, de maneira nenhuma poderia ser descumprida pelo casal José e Maria que eram bons judeus. Essa passagem também não destrói em momento nenhum o dogma da Imaculada Conceição e nem prova nada contra ele. Tudo que Maria fez por sua purificação também recebe as palavras de Jesus: “Por enquanto deixe como está! Porque devemos cumprir toda a justiça”.

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XXI - O Salvador de Maria



Por Carlos J. Magliano Neto

Pastor: “‘A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador’ (Lc 1:46,47). Veja que ela admite precisar de um Salvador. Ora, parece óbvio, se ela não tivesse pecado, não teria necessidade de um Salvador” (pág. 36).

Resposta: Certamente Maria precisou de Salvador. Maria é um ser humano, uma criatura de Deus. Se não fosse a missão salvadora do Filho, Maria também teria o pecado original como todo mundo. Jesus salvou Maria. Contudo, os méritos do sacrifício de Cristo foram aplicados antecipadamente a Maria: “... a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, em previsão dos méritos do Redentor Jesus Cristo, nunca esteve sujeita ao pecado original, tendo sida, por isso, redimida de modo mais sublime“ (Papa Pio IX, Definição Dogmática Ineffabilis Deus, 10). 

“Dois, porém, são os modos de remir... Consiste o primeiro em levantar o caído e o segundo, em preservá-lo da queda. É fora de dúvida que este último é mais nobre... Os outros tiveram um Redentor que os livrou do pecado já contraído; porém a Santíssima Virgem teve um Redentor que, em sendo seu Filho, a livrou de contrair o pecado” (Santo Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria, pág. 246). Com certeza Maria chama a Deus de “meu Salvador” pois a sua pureza e santidade vêm justamente da salvação trazida por seu Filho a todos os homens.

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon

domingo, 22 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XX - Todos Pecaram



Por Carlos J. Magliano Neto


Pastor: “ (...) ‘Na verdade não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque’ (Ecle 7:20); ‘...todos estão debaixo do pecado’(Rm 3,9); ‘Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus’ (Rm 3,23) (...) Note que em nenhum dos textos citados se indica alguma exceção a Maria” (pág. 35).

Resposta: Sempre que nós lermos um texto ao pé da letra e não estivermos abertos a uma interpretação coerente e correta, correremos o risco de desviar da Verdade e atropelarmos o que já conhecemos.

Se pegarmos a citação de Rm 3,23, por exemplo, ainda um pouco antes, no final do versículo 22, veremos com mais precisão a respeito disso: “...E não há distinção: Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Certamente qualquer pessoa nota claramente que o Apóstolo Paulo não faz distinção, ele afirma: todos pecaram.

A problemática vem a seguir: o Senhor Jesus fez-se um homem normal, conforme a Igreja ensina, 100% homem. A própria Bíblia é bem clara a esse respeito: “Uma vez que os filhos têm todos em comum a carne e o sangue, Jesus também assumiu uma carne como a deles” (Hb 2,14). Notemos que Jesus fez-se homem igual aos outros e que segundo Rm 3,9 “todos estão debaixo do pecado”. Conclusão: Jesus, sendo homem, tinha pecado. No entanto, em Hb 4,15 está escrito: “... pois Jesus mesmo foi provado em tudo como nós, em todas as coisas, menos no pecado”. Entendamos: apesar da afirmação todos estão debaixo do pecado, havia exceções, e Jesus é uma delas. Apesar de assumir uma natureza humana como a de todo mundo, não tinha pecado. Sendo assim, em nenhum dos textos que o senhor citou, se indica alguma exceção a Maria, assim como também não indica alguma exceção a Jesus. Por isso, não se pode usar de fundamenta-lismo e dizer que absolutamente todos os homens, sem exceção, estão sob a condição do pecado.

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon

O poder de Deus é soberano sobre a nossa vida



Mons Jonas Abib


O Senhor quer nos ensinar que para acontecer o “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” é preciso, de nossa parte, uma contínua ação de “reagir” ao pecado, à tentação, às forças do mal. Talvez pensemos que a nossa posição seja defensiva, mas o Senhor vem nos ensinar o contrário. Nossa atitude deve ser de reação, precisamos reagir firmes, reagir na fé. São Pedro nos exorta:


“Sede sóbrios, vigiai! Vosso adversário, o diabo, como um leão que ruge, ronda, procurando a quem devorar. RESISTI-LHE, FIRMES NA FÉ” (1Pd 5,8-9a).

Vencemos o demônio resistindo-lhe firmes na fé. “Firmes na fé” significa acreditar na vitória do Senhor em nós. Sabemos da nossa fraqueza, de nossos pecados e da facilidade com que erramos. Pecamos. Resvalamos. Mas o Senhor é fiel e poderoso. O poder de Deus é soberano sobre nós, sobre a nossa vida.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Site: Canção Nova.com
Por Henrique Guilhon

sábado, 21 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XIX - Infalibilidade




Por Carlos J. Magliano Neto


Comentando sobre a incapacidade da Igreja errar em termos de Doutrina o senhor afirma:


“Os papas acreditam efetivamente que suas determina-ções são como as determinações de Deus” (pág. 34)


Não diria que as determinações papais são como as determina-ções de Deus, mas digo que elas são totalmente constituídas pelo carisma da Verdade divina. E assim, não só os papas acreditam nisso, mas todos os cristãos que pautam sua vida pela Palavra de Deus deveriam saber e acreditar também. As determinações papais em termos de fé e moral não possuem erros. Isso porque Jesus é categórico ao falar com Pedro, o primeiro líder do grupo apostólico: “Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a MINHA IGREJA e o poder da morte nunca poderá vencê-la. Eu lhe darei AS CHAVES DO REINO DO CÉU, e O QUE VOCÊ LIGAR NA TERRA SERÁ LIGADO NO CÉU, E O QUE VOCÊ DESLIGAR NA TERRA SERÁ DESLIGADO NO CÉU” (Mt 15,18-19). Além de Jesus ter deixado uma Igreja que Ele chama no singular “minha Igreja”, dá a Pedro “as chaves do Reino do Céu”. Tranqüilamente eu digo que Jesus não fez tudo o que fez, ensinou tudo o que ensinou para deixar uma obra que tempos depois poderia fracassar. Não. Logicamente que Jesus desejou que sua mensagem chegasse intacta e sem erro a todos os cantos do mundo, em todos os tempos a partir de sua vinda. Por isso, Ele escolheu para a Missão “os que ele quis” (Mc 3,13-16) e a esses deu autoridade (cf. Jo 20,21-23). Assim, deu capacidade primeiro a Pedro (cf. Mt 16,19) e depois a todos os outros juntos (cf. Mt 18,18) de ensinar aquilo que era ensinamento de Deus (cf. Mt 10,40; Jo 13,20) sem mancha, sem erro. Estes, que possuíam a autoridade dada pessoalmente pelo Senhor, foram passando essa autoridade para outros (cf. At 6,3-6) a fim de que nunca se acabasse no mundo essa corrente de Poder, de Autoridade e de Verdade iniciada pelo Filho de Deus. Daí concluímos que a Igreja que Jesus chamou de minha, enquanto se pronuncia sobre fé e moral é incapaz de errar, pois foi com este selo de inerrância que Deus a marcou “por causa da verdade que permanece em nós e estará conosco para sempre” (2ª Jo 1,2), assim, como a Palavra de Deus é uma só, não podemos duvidar que o Senhor esteve e está acompanhando de perto essa Igreja (cf. Jo 14,18) e que tudo o que se decide e se conclui na união dos apóstolos é inspirado e confirmado pelo Espírito Santo (cf. At 15,28).

“Jesus disse: ‘Você é feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que lhe revelou isso, mas o meu Pai que está no céu’” (Mt 16,17). Certamente Pedro foi feliz porque recebeu do Senhor tão nobre tesouro: falar das coisas de Deus não com sua capacidade humana imperfeita, mas com sabedoria revelada pelo Pai que está no céu: este é o dom de infalibilidade.

Errar em questões pessoais e assuntos que não se referem à fé e à moral, o Santo Padre e os Bispos podem errar como errou também Pedro (cf. Gl 1,11-14); são humanos. Mas até aí, nos erros, a graça se Deus se destaca demonstrando o quanto Ele acompanha a sua Igreja:

“... graças a Deus nós temos percebido isso ao longo dos séculos. Sempre ao lado do pecado, sobressaiu o mistério da santidade, a beleza da santidade, através de homens e mulheres que por uma vida de fidelidade absoluta, de uma busca incansável de Deus, semearam o ideal da santidade evangélica no chão da História” (D. Fr. Alano Maria Pena, O.P., Arcebispo-eleito de Niterói-RJ no “Programa Na Fé Católica” em 22 de agosto de 2003).

Esse dom da infalibilidade dado a Pedro e seus sucessores, na verdade nada tem de novo. Os redatores da Bíblia também receberam de Deus esse carisma, visto que tudo o que eles escreveram, pela graça de Deus, não possui erro de Doutrina (cf. 2ª Pe 1,20-21). E como o Senhor cooperou para que a Bíblia tivesse uma palavra inerrante, quis também que a sua Igreja a tivesse. Fato: em 2000 anos de Igreja Católica, 21 Concílios Ecumênicos e 264 papas, a Doutrina foi amadurecida, mas nunca alterada ou corrigida. Nunca um Concílio anulou ou corrigiu outro Concílio em termos de Doutrina. Nunca um Papa desdisse outro Papa em pontos de fé e moral. Perdoe-me, mas eu não consigo ver uma instituição assim, tão grande e tão una, como uma obra que não seja de Deus. Por isso temos a certeza que tudo o que a Igreja declara como Verdade de Fé, é para ser acreditado sem sombra de dúvida.

É o mesmo que os protestantes fazem: vocês também acreditam na verdade de fé declarada pelo líder de vocês. A diferença está apenas em que no nosso caso, temos o respaldo bíblico das palavras de Jesus sobre o primeiro líder que se estende a todos os outros nessa corrente apostólica ininterrupta bimilenária.

“Considerar-se-á, antes de tudo, a autoridade da Igreja universal e dos outros espíritos mais doutos que brilham nas controvérsias e escritos quando se trata da Verdade da Igreja” (Santo Agostinho, Doutor da Igreja, Na Escola dos Santos Doutores, 175).

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon

Nos encontramos com nossa sombra, ao darmos as costas a Deus.


Dom José Ignácio Munilla,
bispo de San Sebastián, Espanha


A cidade espanhola de San Sebastián celebrou a festa de seu patrono.

Dom José Ignácio Munilla, bispo da região, presidiu a eucaristia da solenidade na catedral do Bom Pastor.

Ao comentar o Evangelho de São João, o bispo afirmou que a leitura deste "apresenta a nós o ideal do martírio, não como algo excepcional, mas como uma vocação comum a todos os cristãos". Explicou ainda que de acordo com o Evangelho, "é conatural à condição dos discípulos de Jesus, o não encontrar um fácil 'encaixe' no espírito deste mundo".

"A grande tentação que hoje em dia podem sofrer os crentes, é a de ser 'arrastados' e absorvidos' pelo espírito mundano", alertou o prelado. O perigo desta tentação é terminar por "pensar, sentir e atuar, como se Deus não existisse".

Em uma das afirmações mais importantes de seu sermão, Dom Munilla acrescentou que "quando rechaçamos ou esquecemos de Deus, nossa própria existência se torna incompreensível. Na realidade, quando damos as costas a Deus, nos encontramos com nossa própria sombra".

O bispo conclui agradecendo a São Sebastião, pela paz definitiva na cidade. "Após mais de cinquenta anos de terrorismo, este ano vivemos a festa de nosso patrono, São Sebastião, sem nenhuma ameaça explícita" (EPC).

Com informações da agência SIC.

Site: Arautos do Evangelho
Por Henrique Guilhon

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XVIII - A Imaculada Conceição



Por Carlos J. Magliano Neto


Agora o estudo volta-se para a grande graça reservada àquela cuja missão era ser “a mãe do meu Senhor” (Lc 1,43): a IMACULADA CONCEIÇÃO, ou seja, a concepção sem mancha, sem pecado da Virgem Maria. Maria não possuiu a mancha do pecado original e mais do que isso, nunca pecou.

Assim está posto na página 34:

“O dogma da imaculada conceição de Maria foi inicialmente apresentado pelo Papa Pio IX”

Porém, na página 38 é dito:

“Esse pensamento (da Imaculada) é endossado por João Duns Scoto (1308)”

Se ele foi inicialmente apresentado por Pio IX em 1854 como o senhor diz, então não poderia ter sido comentado 546 anos antes por João Duns Scoto. Entretanto, a origem desta verdade é ainda anterior a João Duns Scoto. Essa Doutrina se firmou inicialmente no Oriente por volta do século IV (há 1700 anos atrás!). Desde então ela começou a se espalhar e por volta do ano 600 já havia comemoração de sua festa em parte da Europa. Em 1128 o Monge Eadmer de Conterbury organizou e escreveu o primeiro tratado teológico sobre a concepção sem mancha de Maria. Em 1661, o Papa Alexandre VII já escrevia na Bula Sollicitudo omnium Ecclesiarum: “A devoção à Virgem Imaculada cresceu e espalhou-se e, depois que as escolas apoiaram esta pia doutrina, a partilham agora quase todos os católicos”. Diante de tantos anos de estudos e de fé neste mistério, a Igreja em 8 de dezembro de 1854, através da Definição Dogmática Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, reconheceu oficialmente esta Verdade professada desde os tempos mais remotos do cristianismo.

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon

A cura com o Corpo e o Sangue de Jesus

Mons. Jonas Abib
Jesus nos deixou esta grande promessa: “Quem se alimenta com a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele” (Jo 6,56).

Em cada celebração da Santa Missa, em cada comunhão, Jesus faz uma “transfusão de sangue” em nós. É o Seu Corpo e o Seu Sangue que invadem o nosso organismo, atingindo todo o nosso corpo e chegando às nossas enfermidades.

Inúmeras curas físicas e espirituais se dão pela Eucaristia, restaurando a nossa fé. Este é o presente de Jesus: Ele nos cura com Seu Corpo e Seu Sangue, que recebemos em cada comunhão.

Viva cada instante da Santa Missa com intensidade, especialmente o momento da consagração. Olhe para a hóstia consagrada como se você estivesse olhando para a Pessoa de Jesus, porque realmente Ele está ali.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Site: Canção Nova
Por Henrique Guilhon

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

"Nos Passos de Maria" XVII - Quatro Citações Bíblicas IV




Por Carlos J. Magliano Neto

Pastor: "... e Maria Mãe de Jesus, e com SEUS Irmãos "(At 1,14).


Resposta: Já falei Desse Texto quando disse que elementos ATÉ ajudam a perceber que Maria não teve outros filhos. Afinal, Jesus  já não está mais presente e MESMO ASSIM, ao lado de Maria, eles não são chamados de filhos de Maria, mas continuam sendo chamados de irmãos de Jesus.

"Jesus é o Filho Único de Maria. Mas uma maternidade espiritual de Maria estende-se, a  todos os homens que Ele veio salvar: Ela gerou Seu Filho, do qual Deus fez "o primogênito entre uma multidão de Irmãos" (Rm 8,29), Isto é, entre os fiéis, cujo nascimento e educação Ela coopera com amor materno "(catecismo da Igreja Católica, § 501).

Texto adaptado

Site: Universo Católico
Por Henrique Guilhon

Preocupação expressada pelo Papa com tendências culturais contra a Igreja

Nicole Melhado
Da Redação


Rádio Vaticano 

O Papa Bento XVI recebeu os bispos dos EUA em visita ad Limia 

O Papa Bento XVI destacou nesta quinta-feira, 19, aos bispos dos Estados Unidos que atualmente erodiram novas e poderosas correntes culturais que não só são diretamente opostas aos ensinamentos morais da tradição judaico-cristã, mas são cada vez mais hostis ao cristianismo como tal.

“Na medida em que algumas tendências culturais atuais contêm elementos que poderiam diminuir a proclamação destas verdades, elas representam uma ameaça não apenas a fé cristã, mas também para a própria humanidade e à verdade mais profunda sobre o nosso ser e vocação suprema, nossa relação com Deus”, salientou o Santo Padre à Conferência dos Bispos Católicos dos EUA recebida na Sala do Consistório do Palácio Apostólico Vaticano.

Acesse


Assim, a Igreja nos Estados Unidos é chamada a proclamar um Evangelho que não só propõe verdades morais imutáveis, mas as propõe com precisão, como chave para a felicidade humana e social prosperidade.

Para o Pontífice, quando uma cultura tenta suprimir a dimensão do último mistério, e fecha as portas para a verdade transcendente, ela inevitavelmente torna-se empobrecida e sucumbida.

“Com sua longa tradição de respeito pela justa relação entre fé e razão, a Igreja tem um papel fundamental a desempenhar na luta contra as correntes culturais que, com base em um individualismo extremo, procuram promover noções de liberdade separadas da verdade moral”, enfatizou Bento XVI.


Fé e razão

O Papa reforça ainda que a tradição católica não fala de uma fé cega, mas de uma perspectiva racional que liga o compromisso de construir uma sociedade autenticamente justa, humana e próspera a fim de mostrar de forma definitiva que o cosmos é dotado de uma lógica interna acessível ao raciocínio humano.

“Esta lei não é uma ameaça à nossa liberdade, mas sim uma ‘linguagem’ que nos permite compreender a nós mesmos e a verdade do nosso ser, e assim moldar um mundo mais justo e humano. Ela propõe, assim, o seu ensinamento moral como uma mensagem não de restrição, mas de libertação, e como base para a construção de um futuro seguro”, afirma.

Bento XVI explicou ainda que a separação legítima da Igreja e do Estado não significa que a Igreja deve estar em silêncio sobre certas questões, nem que o Estado pode optar por não se envolver ou não escutar as vozes dos fiéis comprometidos em determinar os valores que irão moldar o futuro da nação.

“É imperativo que toda a comunidade católica nos Estados Unidos venha a compreender as graves ameaças ao testemunho moral público da Igreja apresentado por uma laicidade radical que encontra expressão crescente nas esferas política e cultural”, destaca.

Particularmente preocupantes, salientou também o Papa, são certas tentativas feitas para limitar um das liberdades mais queridas dos americanos, a liberdade de religião. O Papa reforça que a liberdade religiosa não se limita à simples liberdade de culto, comporta também garantias de respeito pela liberdade de consciência.


Papel dos leigos na política e na sociedade

O Santo Padre chamou a atenção para a necessidade de leigos articulados e bem formados com um forte senso crítico e com coragem para contrariar um secularismo redutor que deslegitima a participação da Igreja no debate público sobre as questões que estão determinando o futuro da sociedade.

“Não se pode duvidar que quanto mais consistente for o testemunho por parte dos católicos e mais profundas forem suas convicções, maior poderá ser a contribuição para a renovação da sociedade como um todo”, enfatizou.

Por fim, Bento XVI salienta que a esperança que esses "sinais dos tempos" dá é que esta é uma razão para renovar nossos esforços em mobilizar os recursos intelectuais e morais de toda a comunidade católica a serviço da evangelização da cultura e da construção de uma civilização de amor.

Site: Noticias Canção Nova
Por Henrique Guilhon