A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

terça-feira, 31 de março de 2015

Quem matou Jesus?



Dom Henrique Soares 


Estreou no Brasil o polêmico filme “A Paixão de Cristo”, do Mel Gibson. Um dos pontos da polêmica é a acusação de o filme ser anti-semita, pois imputaria aos judeus a morte de Cristo. Afinal, quem matou Jesus? Como ocorreu o seu processo? Qual o significado de sua paixão e morte?

Primeiramente, é necessário que se diga com toda a clareza: Jesus foi entregue à morte pelos chefes judeus. As palavras dos dois viajantes de Emaús retratam bem este fato: “Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram” (Lc 24,20). Jesus foi condenado primeiramente pelo Sinédrio reunido sob a presidência do Sumo Sacerdote daquele ano, Caifás. Os chefes de Israel, em nome de todo o povo, condenaram-no à morte. O motivo da condenação era religioso: Jesus se considerava o Messias e dava uma interpretação toda sua à Lei e às práticas judaicas; por isso fora considerado um blasfemador, um herege, réu de morte (cf. Mc 14,60-64). Havia também um outro motivo, de conveniência, de estratégia política: Jesus arrastava as massas e isso colocava em perigo o prestígio das autoridades judaicas (sobretudo da elite sacerdotal de Jerusalém, os saduceus) e poderia provocar uma reação violenta dos romanos, que dominavam Israel. Então, ele era um problema religioso e político, um verdadeiro perigo! Daí a conclusão fria e maquiavélica de Caifás: “Não compreendeis que é do vosso interesse que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação toda?” (cf. Jo 11,45-53). Então, os judeus têm sua parte na condenação e morte de Jesus. Negá-lo é escamotear a história. Mas, só os judeus participaram dessa morte? Não.

O Sinédrio e o Sumo Sacerdote não tinham poder da mandar matar ninguém; Roma havia tirado esse direito às autoridades judaicas. Se Jesus tivesse sido executado pelos judeus, teria sido apedrejado e não crucificado. Por isso, os chefes judeus levaram-no ao Procurador Romano, Pôncio Pilatos. Mas, para que Pilatos condenasse Jesus seria necessária uma outra acusação, política, pois os romanos não davam a mínima para as questões religiosas dos judeus. Pilatos mesmo, desprezava os judeus e fazia o possível para irritá-los (cf. Lc 13,1). Daí, o Sinédrio inventar uma acusação política contra Jesus: “Encontramos este homem subvertendo nossa nação, impedindo que se paguem os impostos a César e pretendendo ser Cristo Rei” (Lc 23,2). A acusação era gravíssima: Jesus estaria incentivando o povo a não pagar os tributos aos romanos e fazendo-se passar por rei dos judeus, desafiando Tibério César, o Imperador! Isso, para os romanos, seria um crime passível de morte! Mas, parece que Pilatos não acreditou muito e quis soltar Jesus. Por quê? Porque era justo? Não! Porque queria implicar com os chefes judeus; queria chateá-los! (cf. Lc 23,2-7.13-19; Mt 27,16-18). Mas, os chefes foram mais espertos e deram um xeque-mate em Pilatos: “Se o soltas, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei, opõe-se a César” (Jo 19,12). As safadezas da política; a hipocrisia dos políticos. O negócio é ser “amigo de César”! Pilatos não iria comprar uma briga com César, seu patrão. Lavou as mãos e entregou Jesus, condenando-o à morte. Então, os romanos, representados por Pilatos, têm também sua parte na condenação e morte de Jesus. Ainda hoje rezamos no Credo: “Padeceu sob Pôncio Pilatos”. De nada valeu lavar as mãos: o Procurador romano traiu sua consciência e, para ser “amigo de César”, condenou um inocente! Jesus foi, então, condenado por judeus e pagãos!

Mas, há mais um culpado pela morte de Cristo: os seus discípulos. Um, o traiu, outro o negou e todos abandonaram-no. Jesus terminou sozinho, entregando-se nas mãos do Pai! E pedindo perdão por todos: pelos judeus, pelos romanos e pelos discípulos: “Pai, perdoa-lhes: não sabem o que fazem!” (Lc 23,34).

Então, culpados pela morte de Cristo somos todos nós: judeus, pagãos e discípulos. Todos nós estamos representados nesse teatro de infâmia. Mas, é necessário compreender que Jesus viveu todo esse drama com a consciência de que estava realizando isso pela salvação da humanidade, de toda a humanidade! A cruz, ato terrível de injustiça e crueldade, Jesus a viveu como um ato de entrega e de amor que prefere morrer a matar, prefere deixar-se injustiçar a tirar do homem a sua liberdade, até de fazer o mal. Na cruz, Jesus teve consciência de assumir todas as absurdas cruzes da humanidade.

Parece que o filme do Mel Gibson quis mostrar isso. Ninguém pode acusar os judeus sem se acusar também. Jesus se considerou entregue à morte pelos pecados do mundo inteiro. O anti-semitismo é um pecado, é anti-cristão! Não se pode acusar os judeus, simplesmente, pela morte do Senhor! Jesus cumpriu nele mesmo as palavras do profeta Isaías, que ele conhecia tão bem: “Ele foi trespassado por causa das nossas transgressões, esmagado por causa das nossas iniqüidades. O castigo que nos dá a paz caiu sobre ele, sim, por suas feridas fomos curados” (Is 53,5).

Quem matou Jesus? Cada um de nós, pelos nossos fechamentos a Deus, que se tornam fechamentos a nós mesmos e aos outros... Quem matou Jesus? A indústria da seca no Nordeste, as bombas da Madri, os aviões de Nova Iorque, a corrupção dos políticos, as armas dos grupos de extermínio, os tanques de guerra dos poderosos, a ganância que não nos deixa ser felizes, a imoralidade que destrói nosso coração... E quem não tiver pecado, quem não for incoerente e quebradiço, que negue isso...


Foto: Web

Site: Dom Henrique
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 30 de março de 2015

Somos convidados a participar da Semana Santa



Luzia Santiago

Iniciamos, nesta segunda-feira, a Semana Santa. Nestes dias, vamos acompanhar os passos de Cristo, procurando viver no silêncio para nos aproximar de Jesus, participando das celebrações com o coração contrito, recolhidos em oração e uma contemplação profunda para viver o mistério da Sua Morte e Ressurreição.

Participemos das celebrações, nesta semana, em oração, no silêncio, vigiando, na expectativa da Ressurreição que nos traz esperança e renova a nossa fé em Jesus, que nos chama e nos quer dar vida nova.

“Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas” (Is 42,6-7).

Nós Vos adoramos, Senhor Jesus, e Vos bendizemos! Porque, pela Vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

Jesus, confio em Vós!

Título Original: Participemos da Semana Santa


Foto: Web

Site: Luzia Santiago
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 28 de março de 2015

O flagelo da droga, um problema nosso



Destrave

Não é novidade para ninguém que a droga é um flagelo social que não escolhe cor, raça nem classe social. Todos nós conhecemos alguém que se enveredou pelo mundo obscuro dos entorpecentes e acabou não voltando de lá. Enquanto muitos perdem pessoas queridas para as drogas, a sociedade em geral se pergunta: “O que pode ser feito?”, “De quem é a responsabilidade?”.

A verdade é que a história da droga é tão antiga quanto à história do próprio homem. Os povos antigos, em busca de cura e alívio para suas dores, procuravam em plantas e fungos substâncias que aliviassem suas dores, mas algumas também causavam alteração de consciência. A medicina moderna encontrou, nesses elementos da natureza, princípios ativos para a produção de medicamentos em massa. O problema é que muitas dessas substâncias saíram dos laboratórios e passaram a ser consumidas de forma recreativa. Com o passar dos tempos, o homem moderno se deu conta de que o uso abusivo dessas substância trouxe para ele um grande problema, o da dependência química.

“As drogas agem diretamente no sistema de recompensa do cérebro, dando ao usuário uma grande sensação de prazer. O organismo tende a querer repetir essa sensação prazerosa causada pelas drogas; daí surge a dependência química”, explica a psiquiatra Daniela Guimarães.

Segundo o psicólogo clínico Mateus Fiuza, a constituição psíquica da pessoa também a predispõe ao uso abusivo. “A gente precisa entender como essa pessoa foi formada, quais valores foram passados para ela ao longo de sua vida. Na psicanálise, diz-se que a droga representa – de forma simbólica – a falha da função paterna”.

Confira, no vídeo abaixo, a primera parte do programa sobre o efeito da droga no organismo e veja testemunhos de quem vive o drama de perto.

Um novo problema: as drogas sintéticas

Um documento do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNDOC) revelou que a maconha e a cocaína são as drogas mais consumidas no mundo, e afirmou que esse ranking está com os dias contados. As drogas sintéticas estão passando por uma expansão global jamais vista no mundo dos alucinógenos. Drogas sintéticas são substâncias formadas por um ou mais elementos químicos que causam alucinações, estimulando ou deprimindo o sistema nervoso central.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), esse tipo de droga não possui controle internacional e, em muitos países, não possui uma legislação que controle o uso e o comércio. Só no ano de 2013 foram registrados 354 variações de novas drogas que prometem novas sensações aos jovens. Isso significa que, a cada 3 dias, uma nova droga é fabricada em algum laboratório no mundo.

“As drogas sintéticas podem ser classificadas como estimulantes; elas liberam uma quantidade muito grande de adrenalina no organismo, acelerando os batimentos cardíacos e causando o aumento da pressão arterial. Por essa razão, elas são consideradas ‘drogas das baladas’, principalmente nas raves, porque as pessoas ficam ‘acesas’ por várias horas sem dormir”, diz a psiquiatra Daniela Guimarães.

Segundo a psiquiatra, uma única dose pode causar um dano irreparável. “Nós temos um índice significativo de pessoas que desenvolveram doenças mentais como esquizofrenia, transtornos de ansiedade e depressão por causa do uso de substâncias sintéticas.”


O flagelo do crack

Hoje, sobretudo no Brasil, é impossível falar de drogas e não abordar a questão do crack. “No país, não existe um município sequer aonde esse mal não tenha chegado. Por possuir um alto risco de dependência já no primeiro uso, o crack já se tornou o maior desafio da saúde pública das grandes capitais. Essa substância é, na verdade, um subproduto da cocaína. Quando se prepara o refino dela, o soro gerado desse refino, ou seja, a sua limpeza, é transformada em pedra. Podemos dizer, então, que o crack é o lixo da cocaína”, diz Luiz Carlos dos Santos, da polícia científica de São José dos Campos (SP).

“A substância do crack e a forma com que ele é consumido gera, no usuário, uma grande sensação de prazer, pouco visto em outras drogas. Se você perguntar para uma pessoa que usa crack, ela vai lhe dizer que outras experiências prazerosas da vida como alimentação, relação sexual, entre outros, já não lhe dão prazer. Por isso, essas pessoas querem usar uma pedra atrás da outra”, destaca a dra. Daniela.


Um estudo da Fiocruz revelou que dos quase um milhão de usuários de crack e derivados da cocaína do país, 370 mil estão nas grandes capitais. A região nordeste concentra o maior número, com 145 mil usuários, seguidos das regiões sudeste e centro-oeste. O estudo revelou que, do número total de usuários, 50 mil são crianças e adolescentes, 80% do sexo masculino e 45% vivem nas ruas. Entre os motivos que levaram as pessoas a consumir o crack estão problemas familiares, as decepções afetivas e a falta de perspectiva de vida.

Maconha e política da legalização

A maconha é ainda a droga ilícita mais consumida do mundo. As discussões sobre os seus reais efeitos e as políticas de descriminalização da droga têm levantado calorosos debates e manifestações pró e contra o uso dela em todo o mundo.

Mas afinal, a maconha vicia? E se vicia, por que a legalizar?

Muita gente acha que, por se tratar de uma droga leve, não menos nociva que o álcool, a maconha não vicia ou, no máximo, cria a dependência psicológica. Mentira! A maconha causa dependência química e outros danos como destruição de células neuronais, desajustamento no sistema reprodutor e ativamento de doenças mentais como a esquizofrenia; além de ser a principal porta para drogas mais pesadas.



A psiquiatra Daniela Guimarães afirma: "A maconha vicia e causa outros malefícios" Foto: reprodução

“Sim, a maconha vicia, além de causar outros malefícios. Ela tem tolerância à dependência, porque o seu princípio ativo também age no sistema de recompensa do cérebro. Obviamente, ela não é tão estimulante ou depreciativa quanto outras como o crack, mas a pessoa que consome maconha também fica dependente dela, tendo, inclusive, crises de abstinência”, alerta a psiquiatra.

Para o especialista em drogas do laboratório do Denarc de São José dos Campos (SP), Luiz Carlos dos Santos, a política de legalização quer enfraquecer o narcotráfico, mas o tiro pode sair pela culatra. “Na verdade, o que se quer é tirar a droga do traficante e passar a vendê-la num laboratório, por exemplo; mas isso não vai diminuir o mercado negro, porque a ‘molecadinha’, na escola, vai querer experimentá-la”.


O Uruguai foi o primeiro país a legalizar a produção e a venda da maconha na América do Sul, apesar de 66% dos uruguaios serem contra essa política. No Brasil, um levantamento da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) revelou que 75% dos brasileiros são contra a descriminalização e a legalização da droga, e que apesar de o Brasil não ser um dos maiores consumidores de maconha do mundo, 1/3 dos usuários brasileiros podem ser considerados dependentes da erva, pois apresentam sinais de ansiedade, quando não podem consumi-la; perda do controle do uso ou fracasso ao tentar parar de usá-la.

“Eu acho que todos precisam estar cientes dos riscos que a maconha traz à população em geral, para, só depois, fazerem a sua opção”, alerta a psiquiatra Daniela.

A discussão da política de legalização da maconha ainda está permeada de questões ideológicas e políticas no Brasil e pouca importância se tem dado aos estudos sobre os perigos da droga para o organismo. Ultimamente, até o Papa Francisco afirmou estar preocupado com o aumento de usuários jovens da droga e com as políticas de legalização em muitos países. “Quero expressar, com total clareza, que a droga não se derrota com droga. Ela é um mal e com o mal não pode haver cessões ou compromissos”, denunciou o Santo Padre.

Confira, no vídeo abaixo, a terceira parte do programa: a discussão sobre a maconha e sua legalização.

O que pode ser feito?

As pessoas ainda se perguntam o que pode ser feito para diminuir os impactos físicos, psíquicos e sociais causados pela droga. A verdade é que não existe uma resposta pronta, de forma mágica.

“Há muitas questões que envolvem o problema da droga, como o narcotráfico. Como existe uma série de interesses políticos e econômicos por trás disso, a família também fica impotente. Hoje, devemos nos perguntar, acima de tudo, como está esse ser humano e o que podemos fazer por ele”, enfatiza padre Júlio Lancelotti, sacerdote da Arquidiocese de São Paulo, o qual, há muitos anos, realiza um trabalho em favor dos moradores de rua e adictos da região da Cracolândia.

Para o sacerdote, muitos dos projetos que se “dedicam” a fazer algo em favor dos usuários soa mais como um tipo de “higienismo”. “Hoje, vemos que esses projetos querem dar casa e trabalho para os usuários, mas ‘dar casa’ não é colocá-los num prédio dentro da Cracolândia; e trabalho não é só varrer rua. Então, o que estamos vendo, por parte dos governantes, até hoje, é um tipo de ‘higienismo'”, enfatizou.



Padre Julio Lancelotti salienta: "É preciso entender o que acontece com o ser humano". Foto: reprodução

As comunidades de cunho religioso ainda são as que mais atuam dentro de espaços como a Cracolândia e as que mais apresentam resultados na recuperação dos dependentes químicos. Anderson, um usuário em recuperação, acompanhado pela Aliança de Misericórdia, diz que encontra, na comunidade católica, um lugar de acolhimento que faz a diferença. “Aqui, a gente não é tratado com indiferença, e eu tenho fé que, assim como estão fazendo algo por mim, quando eu sair [das drogas] vou fazer algo pelo próximo também”, afirma Anderson.

No interior de São Paulo, em Guaratinguetá (SP), existe a Fazenda da Esperança, uma instituição católica que, há anos, trabalha na recuperação de dependentes químicos. Segundo o membro consagrado da Família Esperança Kollen dos Santos, o usuário precisa querer ser internado e saber que precisa de ajuda. Nesse local, além dos momentos de espiritualidade, os internos trabalham na harmonia da casa. “Muitos deles chegam aqui desajustados, muitos vieram da rua, e o trabalho de arrumar a casa, cuidar do jardim, colocar as coisas em ordem é um processo terapêutico que harmoniza o interior deles também”, diz Kollen.

Confira, no vídeo abaixo, a quarta parte do programa sobre a importância da família na recuperação e quem já está fazendo algo para amenizar o problema causado pelas drogas

Para entender melhor a reportagem e os testemunhos que colhemos durante as gravações, assista aos vídeos. Durante o mês de julho, vamos apresentar mais dados e discussões sobre essa problemática.

Título Original: DROGA, UM PROBLEMA NOSSO


Foto: Web

Site: Destrave
Editado por  Henrique Guilhon

sexta-feira, 27 de março de 2015

A Virgem Santíssima afirma que o Brasil passará por uma sangrenta revolução



FRANCISCO ALMEIDA ARAÚJO *


Todos quantos me conhecem através de meus escritos, palestras, cursos e programas de Rádio e Televisão promovidos em todas as regiões do nosso querido Brasil, sabem da minha relutância em divulgar revelações particulares ainda não reconhecidas pelo Magistério da Igreja. No entanto, de todas as “revelações particulares” que tem sido divulgada em nosso país, a única que apresenta séria evidência de veracidade é a que transcrevo abaixo, de forma resumida, a partir do que foi dado a público pelo saudoso e combativo Pe. Júlio Maria, em seu livro “O Fim do Mundo está Próximo”, editado (2ª edição) em julho de 1939, pela Livraria Boa Imprensa – RJ.

A Virgem Santíssima, mãe de nosso Deus e redentor Jesus Cristo, apareceu no dia 6 de agosto de 1936, para duas meninas, Maria da Luz e Maria da Conceição, num lugarejo denominado Sítio da Guarda, localizado no Distrito de Cimbres, pertencente a cidade de Pesqueira, no agreste pernambucano.

Naquele dia, enquanto trabalhavam na colheita de mamona, conversavam sobre o que se passava na região e é neste momento que Maria da Conceição, olhando para uma pequena montanha bem próxima do local onde estavam, disse para Maria da Luz: “Veja lá uma Senhora”. Era uma Senhora com um belo menino segurado pelo braço esquerdo e que acenava para elas, chamando-as. Enquanto falavam entre si como chegariam até o local, a mãe de Maria da Luz chamou-as para almoçarem. Eram onze horas da manhã. As meninas disseram-lhe que queriam antes subir até a montanha, contando tudo o que viam para a mãe de Maria da Luz. O assunto chegou ao conhecimento do pai de Maria da Luz, o senhor Artur. Este interrogou as meninas e dando crédito às meninas, tomou uma foice para abrir uma trilha e foi com elas até o local. Logo seguiu a eles a mãe de Maria da Luz com demais filhos menores.

Maria da Luz e Maria da Conceição alegavam estarem vendo diante delas uma bela senhora com um belíssimo menino. Nada, no entanto viam os demais. O pai de Maria da Luz mandou então que perguntassem àquela senhora o que desejava. Ao fazerem a pergunta, a senhora respondeu: “Minhas filhas, virão tempos calamitosos para o Brasil! Dizei a todo o povo que se aproximam três grandes castigos, se não fizer muita penitência e oração”.

Logo a notícia se espalhou por toda a redondeza, chegando ao conhecimento do Pároco e do Bispo da Diocese.

As advertências de Nossa Senhora eram reiteradas. Ela sempre pedia insistentemente que era preciso rezar e fazer penitência caso contrário o Brasil receberia um severo castigo.

O bispo diocesano designou um sacerdote para investigar o caso e este padre entregou às meninas, seis perguntas que elas deveriam apresentar à Senhora. Mencionarei apenas a quarta e a sexta pergunta e as respostas dadas pela Senhora.

º Dizei quem sois e que quereis? – “ Sou a Mãe da Graça e venho avisar ao povo que se aproximam três grandes castigos”.

º Que significa o sangue das vossas mãos? – “Representa o sangue que será derramado no Brasil”.

O mesmo sacerdote designado pelo bispo, por várias vezes, interrogou as meninas, em separado e por fim foi ao local com elas e fez cerca de noventa perguntas em alemão, língua que as meninas nada compreendiam e a Senhora respondia, através das videntes, em português. Dentre estas perguntas, em alemão, o padre procurou saber por que Nossa Senhora estava aparecendo ali e esta respondeu: “Para avisar ao povo que três grandes castigos cairão sobre o Brasil”. Por mais duas vezes, em dias diferentes, a mesma pergunta foi feita e a mesma resposta foi dada. O sacerdote perguntou também, sempre em alemão, o seguinte:

º Que é necessário fazer para desviar os castigos? – “Penitência e oração”.

º Qual a invocação desta aparição? – “Das Graças”.

º Que significa o sangue que corre das vossas mãos? – “O sangue que inundará o Brasil”.

º Virá o comunismo a penetrar no Brasil? – “ Sim”.

º Em todo o País? – “Sim”.

º Os padres e os bispos sofrerão muito? – “Sim”.

º Será como na Espanha? – “Quase”.

º Quais as devoções que se devem praticar para afastar esses males? – “ Ao coração de Jesus e a mim”.

º Esta aparição é a repetição de La Salette? – “Sim”.

Aqui termino o resumo que fiz do texto do intrépido Pe. Júlio Maria e passo a comentar esta aparição de Nossa Senhora da Graças. Chamo a atenção para o seguinte:

1ª) São três castigos, sendo um deles uma sangrenta revolução promovida por homens ímpios para implantar no Brasil uma ditadura comunista; 2ª) Será semelhante à revolução espanhola de 1936 e, 3ª) É uma repetição da aparição de Nossa Senhora em La Salette, França, aparição esta devidamente reconhecida pela Igreja.

Quem conhece as revelações de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, em 1917, percebe que há uma grande semelhança entre esta, a de La Sallete e a que estamos comentando, aqui do Brasil.

Em Fátima Nossa Senhora apareceu para alertar o mundo e a Igreja do perigo da ideologia comunista, e que esta se espalharia pelo mundo todo. Vale lembrar que a Igreja, por várias vezes, já condenou o comunismo e o socialismo, de sorte que um católico fiel não pode jamais apoiar qualquer forma de socialismo, marxismo, comunismo. Nomes diferentes para o mesmo mal, o mesmo veneno.

Relembremo-nos das palavras da Virgem Santíssima, em Fátima: “Se atenderem a meus pedidos a Rússia se converterá e terão paz. Se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados…”.

A história revela-nos que Nossa Senhora não foi atendida e o comunismo, o socialismo, se espalhou como uma terrível peste pelo mundo todo.

O socialismo com suas sangrentas revoluções e sua ideologia é um dos três castigos mencionados pela Virgem Maria, em 6 de agosto de 1936 no Estado de Pernambuco.

Um outro castigo, o principal, o mais terrível, do qual os demais são mera conseqüência, mencionado em La Salette, Fátima e Brasil é a apostasia, a perda da Fé, com sua corrupção moral.

Já mencionamos as palavras de Nossa Senhora aqui no Brasil e em Fátima; mencionaremos agora o que ela disse em La Salette: “ Os sacerdotes, ministros de meu Filho, os próprios sacerdotes, por suas más vidas, por suas irreverências e impiedades ao celebrar os Santos Mistérios, por seu amor ao dinheiro, as honras e aos prazeres converteram-se em cloacas (esgotos) de impureza (…) Deus vai castigar o mundo de uma maneira sem precedentes”.

O cardeal Mario Luigi Ciappi disse, em março de 2002: “ No terceiro segredo (de Fátima) é predito, entre outras coisas, que a grande apostasia na Igreja começaria pela hierarquia”.

Outras semelhanças entre as aparições mencionadas: “Para se evitar o castigo é preciso rezar o santo rosário, fazer penitência, ter devoção ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria”.

Nos anos noventa estive em Cimbres, diocese de Pesqueira, Pernambuco, dirigindo uma peregrinação ao local das aparições, conforme fotos em meu poder. Com a vidente Maria da Luz que se tornou religiosa do Instituto das Damas da Instrução Cristã, onde recebeu o nome religioso de Irmã Adélia, estive por três vezes. A última vez que a entrevistei foi em onze de dezembro de 2003, uma quinta- feira, à tarde, no Colégio das Damas, em Recife PE, onde reside. Nesta ocasião mostrei a ela o número de julho de 2003 do Jornal Inconfidência e que trazia um artigo intitulado “Profecia e Vigília”, de autoria do General de Exército Sérgio Augusto de Avellar Coutinho, sobre a aparição da Virgem Maria a ela – Irmã Adélia –, na época a menina Maria da Luz. Irmã Adélia se encontrava adoentada, fazendo uso de uma cadeira de rodas, mas perfeitamente lúcida, e tão logo terminei a leitura do artigo para ela, a mesma, com voz embargada, pela emoção, me confirmou tudo e me disse que estava muito breve a se realizar o castigo da revolução comunista no Brasil e por três vezes repetiu para mim: “Diga ao povo que reze o rosário e que faça penitência”. Tirei fotos com ela nesta ocasião, pois julgava que fosse, quem sabe, a última vez que estaria falando com ela. A poucos dias telefonei para amigos em Recife e tive a alegria de saber que Irmã Adélia está viva.

Em seu artigo o General Avellar Coutinho, lembrava a triste e covarde Intentona comunista em novembro de 1935, a revolução comunista na Espanha, a qual teve início em 17 de julho de 1936 e que poucos dias depois deste acontecimento, Nossa Senhora aparece no agreste pernambucano e ele “arrisca uma especulação” (são palavras dele), fazendo uso do número setenta tão significativos na simbologia das profecias bíblicas e faz uma “ilação arbitrária” (palavras dele) concluindo que 2006 poderia ser o ano do cumprimento da profecia dada em 1936. Eu também me atrevo a fazer uma pergunta. Por que Nossa Senhora apareceu no nordeste brasileiro, mais precisamente em Pernambuco? Que ligação tem com a revolução em marcha? Será que de lá do nordeste se iniciará esta revolução? Será que um dos líderes é um pernambucano? Só Deus sabe!

Penso e tomara Deus eu esteja enganado, a semelhança entre a revolução comunista denunciada por Nossa Senhora no agreste pernambucano e a revolução comunista na Espanha em 1936 é, além da crueldade, a presença de comunistas de várias partes do mundo que lutarão contra os brasileiros patriotas.

O fato a se lamentar é que estamos presenciando com toda clareza um processo revolucionário em marcha aqui no Brasil e em vários paises da América Latina. Querem implantar aqui o que não conseguiram continuar no leste europeu.

O que fazer? Obedecer Nossa Senhora! Rezar o rosário em praças públicas, nas igrejas, nas escolas, nos locais de serviços, em casas, em todo lugar e fazer penitência. Não colaborar com o mal apoiando o comunismo e o socialismo.

Nossa Senhora já salvou o Brasil de dois ataques do comunismo (1935 e 1964). Em 1964 foram as mulheres brasileiras, com a reza do terço que enfrentaram o comunismo e o Brasil venceu. Naquela época tínhamos o apoio da Igreja e das Forças Armadas. E agora? Onde estão os bispos, os padres, os militares, as mulheres católicas do nosso País? Quando a CNBB sairá a público para defender o rebanho da ação maléfica do comunismo?

Não nos devemos deixar ser enganados e para tanto termino narrando um fato assombroso: a infiltração do comunismo na Igreja Católica e em outras religiões. Já dizia Lênin, fundador do comunismo russo, nos anos 20, que infiltraria a Igreja Católica, particularmente o Vaticano.

Recentemente tivemos a confirmação com Douglas Hyde, ex-comunista revelando que nos anos 30 os chefes comunistas enviaram uma diretiva à escalada mundial sobre a infiltração na Igreja Católica. No início dos anos 50 a Dra. Bella Dodd, advogada, funcionária de destaque do Partido Comunista Americano, deu informações pormenorizadas sobre esta infiltração. Ouçamos suas próprias palavras: “Nos anos 30 pusemos mil e cem homens no sacerdócio para destruir a Igreja a partir do seu interior”. Dez anos antes do Vaticano II ela declarou: “Nesse momento estão nos cargos mais altos da Igreja”. Afirmou ainda que aqueles infiltrados iriam provocar mudanças tão radicais que “não reconhecerão a Igreja Católica”.

Na primavera de 1962, na cidade de Metz, na França, o cardeal Eugène Tisserant encontrou-se, nada mais nada menos, com o Metropolita Nikodin, da “igreja ortodoxa russa”, um conhecido agente do KGB e negociaram o que viria a ser conhecido como o Pacto de Metz, ou, mais popularmente, o Acordo Vaticano – Moscou. Este é um triste e irrefutável fato histórico. Dá-se a infiltração comunista na Igreja.

Que Nossa Senhora Aparecida – Rainha do Brasil nos salve do perigo socialista, comunista. Que o padre Cícero e frei Damião, missionários nordestinos, que tanto combateram o comunismo, protejam e iluminem o sofrido e ordeiro povo nordestino.

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* Francisco Almeida Araújo, ex- pastor batista, depois converteu-se ao catolicismo e foi ordenado diácono permanente por D. José Pestana, então Bispo de Anápolis.

Post-scriptum (12.08.2010) –– Em 2010, Francisco Almeida Araújo voltou ao erro. No artigo acima, escrito quando ainda era diácono católico, ele fez uma síntese das aparições em Pernambuco com base no texto publicado pelo Pe. Julio Maria e reproduzido a seguir, e acrescentou outras informações de domínio público. A única parte que poderia talvez estar contaminada pela mentira por conter testemunho pessoal seu, seria o parágrafo em que relata contato pessoal com a Irmã Adélia.


Título Original: A Virgem Santíssima afirma que o Brasil passará por uma sangrenta revolução promovida pelo comunismo! 

quinta-feira, 26 de março de 2015

Missa dos Santos Óleos em São Luís é antecipada para esta 5ª feira


Arquidiocese de São Luís

Missa do Crisma

Colaboração da Pacom Sé - A Arquidiocese de São Luís espera reunir um grande número fiéis para a Missa dos Santos Óleos que ocorre nesta quinta-feira (26), na Catedral Nossa Senhora da Vitória (Igreja da Sé). A missa está marcada para as 9h.

Presidida pelo arcebispo dom José Belisário da Silva, a Bênção dos Santos Óleos reúne todos os padres incardinados e não incardinados da arquidiocese, que durante a celebração renovam os votos de obediência feitos por ocasião da ordenação sacerdotal.

Na Arquidiocese de São Luís a missa, que ocorreria dia 2 de abril, foi antecipada para 26 de março com o objetivo de favorecer a participação de todo o clero e do Povo de Deus.

“Dessa forma, tanto o povo quanto o clero poderão participar de outras atividades durante a Semana Santa em suas paróquias”, explicou a coordenação de Pastoral.

A tradicional confraternização do clero, que acontece logo após a Santa Missa, será na Paróquia São Paulo Apóstolo, na Comunidade São Marcos, no Calhau.

Óleo

O óleo abençoado é de oliva, misturado com perfume (bálsamo). Ele é consagrado para ser usado nas celebrações do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação.

- Óleo do Crisma. Significa a plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo também é usado no sacramento da Ordem para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos.

- Óleo dos Catecúmenos. Significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, libertação e preparação para o nascimento pela água e pelo Espírito, para os que irão receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água.

- Óleo dos Enfermos. Usado no sacramento dos enfermos, conhecido como “Extrema-unção”. Simboliza a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa na doença e no sofrimento, ao mesmo tempo em que tem todo um significado de preparação da passagem desta vida para a vida eterna.

Título Original: Missa dos Santos Óleos é nesta quinta-feira


Site: Arquidiocese de São Luís
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 25 de março de 2015

Papa Francisco reza pelas vítimas de acidente aéreo



CNBB

Em comunicado emitido pela Sala de Imprensa do Vaticano, o papa Francisco manifestou pesar pelo acidente do Airbus A320 da companhia aérea alemã Germanwings que caiu nos Alpes franceses, na terça-feira, 24. Faleceram no acidente 144 passageiros e seis tripulantes que iam de Barcelona, na Espanha, para Dusseldorf, na Alemanha. Dentre as vítimas estavam estudantes que participavam de intercâmbio.

O papa Francisco disse estar unido “ao luto dos familiares das vítimas e reza pela paz dos falecidos, confiando-lhes à misericórdia de Deus para que os acolha em sua morada de paz e de luz”. O pontífice manifestou, ainda, seu afeto a todos aqueles “que foram tocados por essa tragédia e aos socorristas que intervêm em condições difíceis”. O papa rezou “ao Senhor para que dê a todos força e consolo e invoca sobre todos as bênçãos de Deus”

A Conferência Episcopal Espanhola também se une à dor dos familiares das vítimas. Os bispos espanhóis pedem orações aos falecidos nesta tragédia aérea.


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

terça-feira, 24 de março de 2015

A liquefação do sangue de São Januário durante a visita do Papa a Nápoles



Fratres in Unum

Sangue se liquefez pela última vez em presença do Papa em 1848

O sangue de São Januário [San Gennaro] se liquefez na presença de um papa no sábado, pela primeira vez desde 1848.

O sangue do santo padroeiro de Nápoles, normalmente sólido, se liquefez parcialmente após o Papa beijar a relíquia durante sua viagem de um dia à cidade do sul da Itália.

De acordo com a AFP, o Cardeal Crescenzio Sepe, de Nápoles, mostrou a ampola aos fiéis na catedral da cidade, afirmando: “O sangue se liquefez pela metade, o que mostra que São Januário ama o nosso Papa e Nápoles”.



Ao que o Papa Francisco respondeu: “O bispo acaba de anunciar que o sangue se liquefez pela metade. Podemos ver que o santo só nos ama pela metade. Devemos difundir a palavra, para que ele nos ame mais!”

O sangue se liquefez para um papa pela última vez na presença de Pio IX. O fenômeno não ocorreu quando São João Paulo II visitou Nápoles em 1979, nem quando Bento XVI visitou a cidade em 2007.

São Januário foi um bispo de Nápoles que se acredita ter sido martirizado por volta do ano 305, durante a perseguição de Diocleciano.

Seu sangue é mantido em uma ampola de vidro selada e tradicionalmente se liquefaz três vezes ao ano: em 19 de setembro, festa do santo, em 16 de dezembro e no sábado que antecede o primeiro domingo de maio.

Título Original: Sangue de São Januário se liquefaz durante visita de Francisco a Nápoles


Foto: Web

Site: Fratres in Unum
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 23 de março de 2015

Diante da Eucaristia demônio se manifesta demonstrando terror perante a presença de Jesus

@DR

Aleteia

Eu estava celebrando normalmente a missa do domingo, até que algo surpreendente aconteceu durante a consagração

Tive uma experiência pouco comum ao celebrar a missa na paróquia de Santa Maria (Old St. Mary, em Washington). Era uma missa solene e, excepcionalmente, foi celebrada em latim.

Não era um dia muito diferente da maioria dos domingos, mas algo muito impressionante estava prestes a acontecer.

Como vocês sabem, a antiga missa em latim era celebrada "ad orientem", ou seja, orientada em direção ao Oriente litúrgico. O sacerdote e os fiéis ficam todos de frente para a mesma direção, o que significa que o celebrante permanecia, na prática, de costas para as pessoas. Na hora da consagração, o padre se inclina com os antebraços sobre o altar, segurando a Hóstia.

Nesse dia, pronunciei as veneráveis palavras da consagração em voz baixa, mas de maneira clara: "Hoc est enim Corpus meum" ("Isto é o meu Corpo"). Quando me ajoelhei, os sinos tocaram.

Logo atrás de mim, houve algum tipo de tumulto, agitação, e eu ouvia sons incongruentes que vinham dos bancos da parte dianteira da igreja, bem atrás de mim, à minha direita. Em seguida, um gemido e um grunhido, como um rosnado.

"O que foi isso?", pensei. Não pareciam sons humanos, mas ruídos de algum animal grande, como um javali ou um urso, junto a um gemido melancólico que tampouco parecia humano. Elevei a Hóstia e novamente me perguntei: "O que será que foi isso?". Depois, houve silêncio. Ao celebrar o rito antigo da missa em latim, o padre não pode ficar virando para trás. Mas eu continuei pensando: "O que foi aquilo?".

Chegou a hora da consagração do vinho. Mais uma vez, inclinei-me, pronunciando claramente as palavras da consagração: "Hic est enim calix sanguinis mei, novi et aeterni testamenti; mysterium fidei; qui pro vobis et pro multis effundetur em remissionem pecatorum. Haec quotiescumque feceritis in mei memoriam facietis” ("Este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna Aliança, que será derramado por vós e por muitos para a remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim").

Então, ouvi novamente um ruído, mas dessa vez um inegável gemido, e logo depois, um grito de alguém que clamava: "Jesus, me deixa em paz! Por que me torturas?". Houve de repente um ruído que parecia uma briga, e alguém correu para fora da igreja, ao som de um gemido, como se se tratasse de uma pessoa ferida. As portas da igreja se abriram e depois se fecharam. Depois disso, silêncio.

Eu não podia virar para trás porque estava levantando o cálice da consagração. Mas entendi, naquele instante, que alguma pobrealma atormentada pelo demônio havia se visto frente a Cristo na Eucaristia, e não tinha conseguido suportar sua presença real, exposta na frente de todos. Lembrei-me então das palavras da Bíblia: "Também os demônios crêem e tremem" (Tiago 2, 19).

Assim como São Tiago usou estas palavras para repreender a fraca fé do seu rebanho, eu também tinha motivos para a contrição. Por que um pobre homem atormentado pelo demônio era mais consciente da presença real de Cristo na Eucaristia e ficava mais impactado com ela do que eu??

Ele ficou negativamente impactado e fugiu. Mas por que eu não me impacto positivamente, com a mesma intensidade? E os fiéis que estavam nos bancos e presenciaram tudo aquilo?

Não duvido de que nós acreditemos intelectualmente na presença eucarística. Mas será muito diferente e maravilhoso se nos deixarmos comover por ela nas profundezas da nossa alma.

Naquele dia, há 15 anos, ficou muito claro para mim que, nas minhas mãos, estava o Senhor da glória, o Rei dos céus e da terra, o Juiz Justo e o Rei dos reis. Aliás, o mesmo Jesus que você comunga, que entra em seu corpo e toma conta do seu ser.

Até o demônio acredita na Eucaristia!

E você?

PE. CHARLES POPE 

Título Original: O demônio diante da Eucaristia

domingo, 22 de março de 2015

Os sinais da presença de Jesus em nossa casa



I Canção Nova abraça São Paulo



Padre Chrystian. Foto: Arquivo cancaonova.com


Padre Chrystian

“Jesus não bate no coração apenas dos que estão na igreja”, afirma padre Chrystian.

Deus quer que sejamos instrumentos afinados nas mãos d’Ele, por isso quero dar a você passos concretos para que a sua casa se torne um lugar de bênção.

Com o que sua família se parece? Talvez, possa parecer um cemitério, um silêncio total; um manicômio, com todo mundo louco; ou um circo, porque é uma palhaçada. Mas pode ser também uma igreja, onde todos adoram o Senhor.

Podem falar o que quiserem, mas, em nossa casa, quem dá a última palavra é o Senhor.Queremos escutá-Lo e viver conforme Sua palavra. Muitos pensam que a família mudou, mas para nós cristãos ela continua a mesma.

Estamos enfrentando um problema grave nas famílias, e os outros problemas provém deste que vou falar. A arma que o diabo tem usado para destruir as nossas famílias é o desânimo. Não temos ânimo para esperar a graça de Deus, para estabelecer uma bênção para nossa casa. Mas não podemos desistir, porque o demônio gosta de pessoas desanimadas. A nossa vitória já está certa, mas até a alcançar, não podemos desanimar.

Tenho atendido pessoas desanimadas com suas famílias. Deus, que concebeu um Filho no útero da Virgem Maria, pela força do Espírito, para Ele converter o seu marido não é nada, mas você precisa confiar, não dá para desanimar. Você crê nisso? Se você acreditar, seu milagre começará agora.

Saiba que se alguém tem de mudar na sua família é você. Precisamos pensar assim: eu mudo, amo mais, doo-me e calo-me para que os outros mudem.

“Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo.” (Apocalipse 3,20)

Jesus está batendo, porque Ele quer entrar e cear conosco em nossa casa. A porta do nosso coração só pode ser aberta por dentro; se não a abrirmos, Ele não a arrombará. Para Jesus, ou você dá tudo ou o milagre não acontece.

Abra a porta do seu coração e permita que Deus aja em sua família. Há pessoas que esperam o milagre do Alto, já eu espero o milagre de dentro. Não podemos querer receber uma bênção, precisamos ser uma bênção.

Em nossa casa o que falta, muitas vezes, é o beijo, o toque, o cheiro, o perdão, o olhar… Tantas coisas boas! Queremos Jesus em nossa casa, porém nem precisamos chamar, porque Ele vem por vontade própria, só nos falta abrir a porta para Ele. Esta é a casa que o Senhor quer entrar: nosso coração.

O Senhor não bate à porta do coração apenas daqueles que estão na igreja. Se seu esposo está no boteco, seu filho nas drogas ou sua filha na prostituição, o Senhor está batendo no coração deles da mesma forma.

Não precisamos imitar o mundo, que precisa ‘ter’ para ‘ser’ feliz; a nossa joia é a fé. As pessoas que vão à sua casa precisam ir lá, porque tem paz, vocês se tratam bem e se amam. É preciso participar ativamente da vida das nossas famílias e dar respostas a Deus por elas. Há pessoas que desistem, porque não amam mais. Quem ama espera, perdoa e persevera.

Será que Jesus está em nossa casa? Ele precisa ser o centro de nosso lar. A paz precisa estar no meio de nós, porque o amor de Cristo nos uniu.

Veja os problemas que estão em sua vida, porque você deveria ter ficado calado e não ficou, ou porque começou a falar e não parou mais, ficou repetindo, repetindo… Quando você fica com raiva, fala o que não pode e faz o que não deve. Noventa por cento dos nossos problemas vêm da nossa boca. Calamos quando deveríamos falar, falamos na hora errada.

Veja quais são os sinais de que Deus está em sua casa:

Primeiro sinal: A sua casa precisa ser um lugar que atrai as pessoas. Quando seu marido sai do trabalho, ele vai para o boteco, vai jogar bola ou corre para casa? Seu filho, quando está de folga, fica em casa ou passa o dia na rua?

Conheço uma mãe que tinha um filho que amava jogar bola. Quando ele chegava em casa, tirava a camisa suada e jogava-a no sofá, a chuteira no corredor, e a mãe se irritava com isso. O garoto foi assaltado, reagiu e foi morto. Hoje, essa mãe diz que daria tudo para ter a camisa suada no sofá de novo. Irritamo-nos por qualquer coisa; às vezes, “engolimos sapo” na rua para sermos bonzinhos, mas em casa brigamos por qualquer coisa.

Há horas que não vamos pedir calma para os outros, precisamos aprender a pedir calma para nós mesmos. Se você não dominar o seu gênio e os seus sentimentos, sua casa não poderá ser um lugar melhor.

Segundo sinal: A sua casa deve ser uma casa de oração. Diga todas as manhãs: “Senhor, eu preciso de Ti, sem Ti nada sou”. Ao dormir, você pode dizer: “Obrigada, Senhor, por esta parceria que está dando certo”. Falta oração em nossa família. Se você quer ver milagres em sua casa, reze mais.

Terceiro sinal: A sua casa precisa ser um lugar de perdão. Você consegue dar uma segunda chance às pessoas que você ama? Reconhece que precisa do apoio do outro? Consegue dar e pedir perdão às pessoas?

Se você não perdoa, está tomando remédio esperando que o outro morra. A falta de perdão faz mal muito mais a você do que ao outro. Deixe a Palavra de Deus atingir a sua vida. Perdoar não é fácil, mas se você quiser, conseguirá!

Transcrição e adaptação: Rogéria Nair

Título Original: Saiba quais são os sinais de que Jesus está em sua casa


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique  Guilhon

sábado, 21 de março de 2015

Se não nos decidirmos por Deus,corremos o risco de viver uma vida dentro da igreja e não nos transformarmos



Acampamento Jovens Sarados



Cíntia Lima – Coordenação Geral Jovens Sarados. Foto:Regiane Calixto/cancaonova.com


Cíntia Lima 

“Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.

E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;

E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isto, redargüidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais” (João 8,1-11).

Jesus cultivava o relacionamento com Deus por meio da oração. Mas, talvez, até o dia de hoje, você não tenha o Senhor como alguém com quem você se relacione diariamente.

Na Palavra, vemos que Maria Madalena estava de frente com a morte. E no momento e que Jesus se inclinou para escrever no chão, Seu olhar cruzou-se com o dela. Assim também acontece com todos nós quando, um dia, Jesus cruza Seu olhar com o nosso.

Maria Madalena contemplou a mudança que Cristo realizou em sua vida, pois, depois de três anos, no momento da crucifixão, ela estava lá diante da cruz. E o que mais me encanta em Jesus é que Ele não olha somente o nosso passado, a vida velha, mas sim o nosso presente.

A experiência com Deus não é para ser vivida na superficialidade; a vivência com Cristo é para estar em nossa vida desde a hora em que acordamos até o momento em que vamos dormir.

Jovens, não se conformem com este mundo. Enquanto você, que é coordenador [de grupo de jovens] não enraizar esses valores na sua vida – a castidade, a obediência e a pobreza –, ela não terá sentido.

Se não tivermos a vontade de Deus enraizada em nossa vida, tudo não vai passar de uma vitrine. Cada pessoa que o Senhor colocou em nossa vida, a partir da nossa casa, da nossa família, é uma oportunidade para sermos melhores a cada dia.

O diabo não se importa se você está na Igreja ou não, ele está preocupado com o fato de você estar em Deus ou não, pois há apessoas que estão na Igreja, mas longe do Senhor. Precisamos de um relacionamento concreto e direto com Deus, este é o caminho para a felicidade.

O que, de fato, você ainda não entregou a Deus? Quais são as suas limitações? O Senhor não se preocupa com sua limitação, mas com a abertura do seu coração. Ele quer fazer na sua vida o que fez na vida de Maria Madalena.

Às vezes, penso que somos, diante de Deus, como uma criança de três anos, com as quais os pais falam “não suba a escada”, mas ela sobe por teimosia, mesmo que se machuque. Muitas vezes, somos crianças birrentas, para as quais Deus diz ‘não’, mas dizemos ‘sim’.


Cíntia Lima – Coordenação Geral dos Jovens Sarados. Foto: Regiane Calixto/cancaonova.com

Se não nos decidirmos por Deus, corremos o risco de viver uma vida dentro das quatro paredes da igreja e não nos transformarmos.

“No entanto, eu poderia confiar também na carne. Se há quem julgue ter motivos humanos para se gloriar, maiores os possuo eu: circuncidado ao oitavo dia, da raça de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu e filho de hebreus. Quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça legal, declaradamente irrepreensível.Mas tudo isso, que para mim eram vantagens, considerei perda por Cristo.

Na verdade, julgo como perda todas as coisas, em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por ele tudo desprezei e tenho em conta de esterco, a fim de ganhar Cristo” (Filipenses 3,4-8).

Chega de sermos ‘Jovens Sarados’ em cima do muro. Está na hora de assumirmos essa Palavra para a nossa vida, está na hora de sermos luz para as pessoas. Mais que ‘Jovens Sarados’, precisamos ser cristãos, ser o próprio Cristo. Nosso testemunho precisa ser reconhecido como cristão.

O que você tem feito com a verdade que conhece? Com o fato de Jesus ser a fonte da sua alegria? Você precisa testemunhar isso no seu trabalho, no ambiente em que vive.

São Francisco diz: “Evangelize sempre; se necessário, use palavras”. Testemunhe! Saia de cima do muro. Precisamos nos decidir diariamente por Deus!

“Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Por isso, todos quantos já somos perfeitos, sintamos isso mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vô-lo revelará” (Filipenses 3,14-15).

Transcrição e adaptação: Elcka Torres

Título Original: Consagre sua juventude a Deus


Site: Eventos Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 20 de março de 2015

A Santa Sé doa meio milhão de euros para a luta contra o ebola na África

© EU Humanitarian Aid and Civil Protection

Aleteia

Um ano se passou desde que a Organização Mundial da Saúde declarou um surto significativo de ebola na África Ocidental. Depois de ter ajudado intensamente com pessoal e equipamento (a ponto de perder vários sacerdotes, religiosos e religiosas que foram contaminados e morreram devido ao vírus), a Igreja acaba de doar meio milhão de euros para prestar assistência humanitária às pessoas ainda afetadas pela crise sanitária, especialmente na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné. O montante doado, equivalente a 1,75 milhão de reais, será gerido pelo Conselho Pontifício Justiça e Paz.

De acordo com o cardeal Peter Turkson, presidente do Conselho, os objetivos do fundo incluem a melhoria das estruturas de atendimento de saúde já existentes, a prestação de ajuda psicológica para as famílias atingidas pelo surto da doença e subsídios a dioceses e paróquias locais para desenvolverem práticas sacramentais que reduzam o risco de transmissão do vírus.

O Conselho também procura novas doações e já dobrou o valor doado inicialmente pelo Vaticano. Turkson pretende obter de 2 a 3 milhões de euros (de 7 a 10,5 milhões de reais) antes de distribuir os fundos entre as organizações católicas que ajudam a combater a crise.

O Conselho limitou os subsídios iniciais a 30.000 euros e está incentivando os executores de projetos maiores a conseguirem fundos adicionais para atender adequadamente todas asnecessidades da população local, informou a Rádio Vaticano.


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 19 de março de 2015

São José



Prof. Felipe Aquino

Homem que agradou a Deus

Não é sem razão que a Igreja, no meio da Quaresma, tira o roxo no dia 19 de março e coloca o branco na liturgia, para celebrar a festa de São José, esposo da Virgem Maria. Entre todos os homens do seu tempo, Deus escolheu o glorioso São José para ser pai adotivo de seu Filho divino e humanado. E Jesus lhe era submisso, como mostra São Lucas.

Santo Gertrudes (1256-1302), um grande místico da Saxônia, afirmou que “viu os Anjos inclinarem a cabeça quando no céu pronunciavam o nome de São José”.

Santa Teresa de Ávila (1515-1582), a primeira doutora da Igreja, a reformadora do Carmelo, disse: “Quem não achar mestre que lhe ensine a orar, tome São José por mestre e não errará o caminho”. E declarava que em todas as suas festas lhe fazia um pedido e que nunca deixou de ser atendida. Ensinava ainda que cada santo nos socorre em uma determinada necessidade, mas que São José nos socorre em todas.

O Evangelho fala pouco de sua vida, mas o exalta por ter vivido segundo “a obediência da fé” (cf. Rm 1,5). Deus nos dá a graça para viver pela fé (cf. Rm, 5,1.2; Hb 10,38) em todas as circunstâncias. São José, um homem humilde e justo, “viveu pela fé”, sem a qual “é impossível agradar a Deus” (cf. Hab 2,3; Rm 1,17; Hb 11,6).


O grande doutor da Igreja Santo Agostinho compara os outros santos às estrelas, e São José ele o compara ao Sol. A esse grande santo Deus confiou Suas riquezas: Jesus e a Virgem Maria. Por isso, o Papa Pio IX, em 1870, declarou São José Padroeiro da Igreja Universal com o decreto “Quemadmodum Deus”. Leão XIII, na Encíclica “Quanquam Pluries”, propôs que ele fosse tido como “advogado dos lares cristãos”. Pio XII o declarou como “exemplo para todos os trabalhadores” e fixou o dia 1º de maio como festa ao José Trabalhador.

Assista: “A história de São José”, com padre Fernando Santamaria

São José foi pai verdadeiro de Jesus, não pela carne, mas pelo coração; protegeu o Menino das mãos assassinas de Herodes o Grande, e ensinou-lhe o caminho do trabalho. O Senhor não se envergonhou de ser chamado “filho do carpinteiro”. Naquela rude carpintaria de Nazaré Ele trabalhou até iniciar Sua vida pública, mostrando-nos que o trabalho é redentor.

Na história da salvação coube a São José dar a Jesus um nome, fazendo-O descendente da linhagem de Davi, como era necessário para cumprir as promessas divinas. A José coube a honra e a glória de dar o nome a Jesus na Sua circuncisão. O Anjo disse-lhe: “Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1,21).

A vida exemplar desse grande santo da Igreja é exemplo para todos nós. Num tempo de crise de autoridade paterna, na qual os pais já não conseguem “conquistar seus filhos” e fazerem-se obedecer, o exemplo do Menino Jesus submisso a seu pai torna-se urgente. Isso mostra-nos a enorme importância do pai na vida dos filhos. Se o Filho de Deus quis ter um pai, ao menos adotivo, neste mundo, o que dizer de muitos filhos que crescem sem o genitor? O que dizer de tantos “filhos órfãos de pais vivos” que existem no Brasil, como nos disse aqui mesmo em 1997 o Papa João Paulo II? São José é o modelo de pai presente e atencioso, de esposo amoroso e fiel.

Celebrar a festa de São José é lembrar que a família é fundamental para a sociedade e que não pode ser destruída pelas falsas noções de família, “caricaturas de família”, que nada têm a ver com o que Deus quer. É lutar para resgatar a família segundo a vontade e o coração de Deus. Em todos os tempos difíceis os Papas pediram aos fiéis que recorressem a São José; hoje, mais do que nunca é preciso clamar: “São José, valei-nos!” Ao falar desse santo, o Papa João Paulo II, na exortação apostólica “Redemptoris Custos” (o protetor do Redentor), de 15 de agosto de 1989, declarou: “Assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo Místico, a Igreja” (nº1). “Hoje ainda temos motivos que perduram, para recomendar todos e cada um dos homens a São José (nº 31).

Celebrar a festa de São José é celebrar a vitória da fé e da obediência sobre a rebeldia e a descrença que hoje invadem os lares, a sociedade e até a Igreja. O homem moderno quer liberdade; “é proibido proibir!”; e, nesta loucura lança a humanidade no caos.

São José, tal como a Virgem Maria, com o seu “sim” a Deus, no meio da noite, preparou a chegada do Salvador. Deus Pai contou com ele e não foi decepcionado. Que o Altíssimo possa contar também conosco! Cada um de nós também tem uma missão a cumprir no plano divino. E o mais importante é dizer “sim” a Deus como São José. “Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado” (Mt 1,24).

Celebrar a festa de São José é celebrar a santidade, a espiritualidade, o silêncio profundo e fértil. O pai adotivo de Jesus entrou mudo e saiu calado, mas nos deixou o Salvador pronto para começar a Sua missão. É como alguém destacou: “O servo que faz muito sem dizer nada; o especial agente secreto de Deus”. Ele é o mestre da oração e da contemplação, da obediência e da fé. Com ele aprendemos a amar a Deus e ao próximo.

São José viveu o que ensinou João Batista: “É preciso que Ele [Jesus] cresça e eu diminua” (Jo 3,30).

Título Original: O nosso pai São José


Site: Blog Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon