A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

sábado, 31 de dezembro de 2011

Lutero e sua doutrina de salvação





Veritatis Splendor

Martinho Lutero era um monge católico da Ordem de Santo Agostinho,também conhecida com Ordem dos Agostinianos. Muito se tenta combateros ensinamentos de Lutero com base numa análise de sua vida etemperamento. Não faremos isso neste trabalho, pois acreditamos que ospróprios ensinamentos do Pai da Reforma já dizem muito sobre si mesmos.Lutero não compreendia a Doutrina Católica acerca da salvação, a qualensinava que as obras na fé em Cristo colaboram com a Graça que nos salva.

Transcreveremos esta doutrina conforme consta no Catecismo Tridentino, pelo fato deste estar mais próximo da catequese católica dos tempos de Lutero:

“[...] Tudo atribuindo à Sua bondade [de Deus], agradecemos sem cessar Áquele que nos comunicou o Seu Espírito, por cuja valia nos encorajamos a chamar ‘Abba, Pai!’ 

Depois, consideraremos, seriamente, o que nos toca fazer, e o que nos toca evitar, a fim de conseguirmos o Reino do céu. Com efeito, Deus não nos chamou para a inércia e preguiça, porquanto chegou até a dizer: ‘O Reino do céu cede à violência, e são os esforçados que o arrebatam’ [Mt 11,12]. E noutra ocasião: ‘Se queres entrar para a vida, observa os Mandamentos’ [Mt 19,17] 

Por conseguinte, aos homens não lhes basta pedirem o Reino de Deus, se de sua parte não houver zelo e diligência para o alcançar; precisam pois, colaborar vigorosamente com a graça de Deus [1Cor 3,9], e manter-se no caminho que conduz ao céu” (1).

Lutero tinha muito medo de não ser aceito por Deus, e não via nas obras de piedade que praticava qualquer ajuda em vencer as próprias inclinações pecaminosas. Sabemos ainda que ele foi levado ao convento não por vocação, mas para cumprir uma promessa que havia feito. Esta situação colaborava ainda mais para agravar sua vivência na religiosidade católica.

Por isso ele achava que as obras eram inúteis. Com efeito, úteis são somente as obras motivadas pela Graça mediante a fé em Cristo, conforme já vimos.

Sua situação lhe desmotivava cada vez mais, causando sérias angústias, até que um grande alento lhe veio quando leu Rm 1,17. A expressão paulina “o justo viverá pela fé” lhe foi suficiente para conceber que a salvação vem somente pela fé, e não depende das obras motivadas por ela.

A partir de então Lutero ensinava que bastava a Fé para que alguém estivesse salvo. Para ele Deus decretava a salvação do crente mediante a sua confissão de Fé em Jesus Cristo. Pelo fato de outros jovens estarem na mesma condição que ele, não foram poucos os adeptos de sua doutrina.

Já fora da Igreja Católica, Lutero na sua tradução da Bíblia para o alemão, adulterou Rm 1,17 adicionando o advérbio “somente” à expressão “o justo viverá pela fé”, ficando assim “o justo viverásomente pela fé”.

Estava lançada então a base da doutrina luterana da salvação, de forte caráter forense, pois nela Deus salva o homem por decreto e não por ação da Graça do Espírito Santo. Daí deriva a doutrina protestante pentecostal de que basta “aceitar” Jesus para estar (não ser) salvo. Para o protestante a Fé no Senhor não o levará à salvação, ela já salva, isto é, o crente não será salvo, mas já está salvo por causa de sua fé.

Lutero chegava mesmo a ensinar:

“Se és um pregador da graça, então pregue uma graça verdadeira, e não uma falsa; se a graça existe, então deves cometer um pecado real, não fictício. Deus não salva falsos pecadores. Seja um pecador e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda…Se estamos aqui (neste mundo) devemos pecar…Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia” (2).

Claro que Deus quando começa a nos salvar por ação de Sua Graça, nos aceita do jeito que somos, com todas as nossas falhas e pecados. Pois só se salva o que precisa de salvação, se fôssemos perfeitos não precisaríamos de sermos recuperados por Deus. Com efeito, disse o Senhor: "Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores" (cf. Mt 9,13).

Aqui se encontrava mais um equívoco do ex-monge católico derivado da leitura de Rm 5,20: "Sobreveio a lei para que abundasse o pecado [pois sem lei não há transgressão]. Mas onde abundou o pecado, superabundou a graça".

Ora, no trecho acima S. Paulo não está ensinando que quanto à salvação Deus será indiferente aos pecados de quem confessou Jesus como Senhor e Salvador, mas que quanto maior for o pecado de alguém maior será a ação da Graça do Espírito Santo nele.

São Paulo está se referindo à ação santificante da Graça de Deus. O mesmo faria um médico ao se referir à ação curativa de um tratamento, dizendo: “onde abundou a doença, superabundou o remédio”. É o mesmo que dizer: a eficácia de um remédio depende do grau do mal que cura.

O proprio S. Paulo refuta Lutero em Rm 6. Porém, este capitulo da carta aos Romanos Lutero preferiu ignorar, como também ignorava a Epístola de S. Tiago, chamando-a de “epístola de palha” (3), pois ela era frontalmente contra sua doutrina de justificação somente pela fé.

Na sua tradução da Bíblia para o alemão, Lutero renegou esta carta a um apêndice, juntamente com os deuterocanônicos (4).

Mais tarde, na versão bíblica protestante KJV (King James Version) ou Versão do Rei Tiago, edição de 1611. A adição do “somente” em Rm 1,17 foi retirada, e a Carta de S Tiago, bem como os deuterocanônicos (5) voltaram à bíblia protestante.

Mesmo assim a “hermenêutica” luterana do “somente pela fé” ainda é a tradição na qual o protestantismo se fundamenta na sua elaboração da doutrina da salvação.

Notas

(1) Catecismo Romano. Edições Serviço de Animação Eucarística Mariana. Tradução de Frei Leopoldo Pires Martins, O. F. M. Pg 526-527.

(2) Carta a Melanchthon, 1 de agosto de 1521 (American Edition, Luther’s Works, vol. 48, pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963).

(3) 'Preface to the New Testament,' ed. Dillenberger, p. 19.

(4) Sete livros do AT rejeitados por Lutero. São eles Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, Baruc, Sabedoria e Eclesiástico. Além dos acréscimos gregos de Daniel e Estér.

(5) Porém, no início do século XVIII os deuterocanônicos foram finalmente retirados das edições protestantes da Bíblia Sagrada.

Fragmento do ebook "A Graça, a Fé, as Obras e a Salvação" de autoria de Alessandro Lima*, Cap 3, pgs 25-27.

* O autor é arquiteto de software, professor, escritor, articulista e fundador do Apostolado Veritatis Splendor.

Site: Veritatis Splendor
Por Henrique Guilhon

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

150 razões porque se tornou católico




Por Jaime Francisco de Moura

Fonte: Por que estes ex-protestantes se tornaram Católicos?

Testemunho de Conversão de Dave Armstrong

Depois de se enveredar na busca pela verdade, Dave Armstrong é recebido na Igreja Católica, em 1992 junto com sua esposa Judy. Eis alguns motivos porque deixou o protestantismo.


1. A Igreja católica oferece a única visão coerente da história do Cristianismo (Tradição Cristã, Apostólica) e possui a moralidade cristã mais profunda e sublime: espiritual, social moral, e filosófica.


2. Eu me tornei um católico porque acredito sinceramente, em virtude de muita prova cumulativa, que o Catolicismo é a verdade, e que a Igreja católica é a Igreja visível divina estabelecida por Jesus contra o qual as portas do inferno não podem e não prevalecerão (Mt 16,18).

3. Eu deixei o Protestantismo porque era seriamente deficiente na interpretação da Bíblia "somente a fé". É inconsistente na adoção de várias Tradições católicas (por exemplo, o Cânon da Bíblia, falta uma visão sensata da história Cristã. Chegou a um acordo moralmente anárquico e relativístico. Essas são algumas das deficiências principais que eu vi eventualmente como fatal para a "teoria" do Protestantismo).

4. O Catolicismo não é dividido formalmente, nem é sectário (Jo 17, 20-23) (Rm 16, 17) (1 Cor 1, 10-13).

5. A Unidade católica faz o Cristianismo e Jesus mais acreditáveis para o mundo (Jo 17, 23).

6. Por causa do Catolicismo se unificou, a visão Cristã completamente do sobrenatural.

7. O Catolicismo evita um individualismo que arruína a comunidade Cristã (1 Cor 12, 25- 26).

8. O Catolicismo evita o relativismo teológico, por meio da certeza dogmática, que é centralizada no papado.

9. O Catolicismo evita anarquismo doutrinário, impedindo assim a divisão do verdadeiro Cristianismo.

10. O Catolicismo formalmente previne o relativismo teológico que conduz às incertezas dentro do sistema protestante.

11. O Catolicismo rejeita a ?Igreja Estatal" que conduziu os governos a dominar politicamente o Cristianismo.

12. Protestantes de Igrejas Estatais influenciaram a elevação do nacionalismo que mitigou contra a igualdade e o Cristianismo universal.

13. A Cristandade católica unificada - antes do século XVI não tinha sido infestada pelas trágicas guerras religiosas.

14. O Catolicismo retém os elementos do mistério, do sobrenatural e do sagrado no Cristianismo, se opondo assim à secularização onde a esfera do religioso em vida se torna muito limitada.

15. O individualismo protestante conduziu à privatização do Cristianismo, por meio do que é pouco respeitado em vida de sociedade e política, deixando o "quadro público" estéril de influência Cristã.

16. A falsa dicotomia secular protestante conduziu cristãos a se comprometerem, em geral, com políticas vazias. O Catolicismo oferece um vigamento no qual chega a responsabilidade estatal e cívica.

17. O Protestantismo se apóia muito em meras tradições de homens (toda denominação origina da visão de um fundador. Assim que dois ou mais destes se contradizem um ao outro, o erro está presente).

18. Igrejas protestantes, de um modo geral, são culpadas em colocar os pastores num pedestal muito alto. Por causa disso, congregações evangélicas experimentam uma severa crise, dividindo-se em outras quando um pastor vai embora, provando-se que suas filosofias e doutrinas são centradas no homem, em lugar de Deus.

19. O Protestantismo, devido à falta da real autoridade e estrutura dogmática, vem se diluindo a cada dia, surgindo então milhares e milhares de denominações. Existem hoje, 33.800 denominações religiosas, cada uma ensinando coisas opostas às outras.

20. O Catolicismo retém a Sucessão Apostólica, necessária para saber o que é a verdadeira Tradição Apostólica. Era o critério da verdade usado pelos primeiros Cristãos.

21. Muitos protestantes levam uma visão escura em geral da história Cristã, especialmente os anos de 313 (a conversão de Constantino) para 1517 (a chegada de Lutero). Essa ignorância e hostilidade conduzem ao relativismo teológico, ao anticatolicismo, e a um constante processo desnecessário de "reinventar a roda".

22. O Protestantismo no início era anticatólico e permanece assim até os dias atuais. Isso está obviamente errado e é antibíblico. O Catolicismo realmente é Cristão (se não é, então - logicamente ? o Protestantismo que herdou a teologia do Catolicismo também não é). Por outro lado, a Igreja católica não é antiprotestante.

23. A Igreja católica aceita a autoridade dos grandes Concílios Ecumênicos (At 15) o qual definido, desenvolveu a doutrina Cristã e os demais concílios.

24. A maioria dos protestantes não tem bispos, uma hierarquia Cristã que é bíblica (1 Tm 3,1- 2) e que existiu na história dos primeiros Cristãos e na Tradição.

25. O Protestantismo não tem nenhum modo de resolver assuntos doutrinais definitivamente. A doutrina protestante só leva em conta uma visão individual na Doutrina X, Y, ou Z, não tem nenhuma Tradição protestante unificada.

26. O Protestantismo surgiu em 1517. Então não pode ser possivelmente a "restauração do puro", "primitivo"Cristianismo, desde que isso está fora de governo, pelo fato de seu absurdo recente aparecimento. O Cristianismo tem que ter continuidade histórica ou não é Cristianismo. O Protestantismo necessariamente é um "parasita" do Catolicismo.

27. A noção protestante da "igreja invisível" também é moderna na história do Cristianismo e estranho à Bíblia(Mt 5,14; 16,18), então é falso.


28. Quando os teólogos protestantes falam do ensino do Cristianismo primitivo (por exemplo, ao refutar"cultos"), eles dizem "a Igreja ensinada?. . . mas quando eles recorrem ao presente, eles instintivamente se contêm de tal terminologia, como autoridade pedagógica universal que só reside na Igreja católica.

29. O princípio protestante de julgamento privado criou um ambiente (especial na América protestante) no qual invariavelmente o homem centralizou "cultos" como as Testemunhas de Jeová, Mormonismo, Ciência Cristã etc.

30. A falta de uma autoridade pedagógica definitiva no protestantismo (como no magistério católico) faz muitos protestantes individuais pensarem que eles têm uma linha direta com Deus. Basta uma Bíblia, o Espírito Santo e uma mentalidade individual. Não têm nenhuma segurança e garantia em dizer que são "infalíveis"sobre a natureza do Cristianismo.


31. As "técnicas" de evangelismo são freqüentemente inventadas e manipuladas, certamente não derivaram diretamente do texto da Bíblia. Algumas técnicas se igualam e se assemelham à lavagem cerebral.

32. O evangelho orado por muitos evangelistas protestantes e pastores é truncado e abreviado, é individual e diferente do evangelho bíblico como é proclamado pelos Apóstolos.


33. O protestantismo separa profundamente, a vida transformada no arrependimento para uma disciplina radical. "Um próprio ditado" luterano chama isso de "graça barata."

34. A ausência de uma idéia de submissão a uma autoridade espiritual no Protestantismo caiu no meio político onde as idéias de "liberdade" pessoal, "propriedade", e "escolha" tem agora, uma extensão de dever cívico.


35. O Catolicismo retém o senso do sagrado, o sublime, o santo, e o bonito em espiritualidade. As idéias dealtar, e "espaço sagrado" são preservadas. Muitas igrejas protestantes são corredores, se encontrando em locais, como "ginásios". A maioria das casas dos protestantes é mais esteticamente notável que suas próprias igrejas. Os protestantes, são viciados freqüentemente pela mediocridade na avaliação de arte, música, arquitetura, drama, imaginação, etc.


36. O Protestantismo negligenciou o lugar da liturgia em grande parte da adoração (com exceções notáveis como Anglicanismo e Luteranismo). Esse é o modo que os cristãos sempre seguiram durante séculos e não pode ser despedido assim ligeiramente.

37. O Protestantismo tende a opor matéria e espírito, enquanto favorecendo o posterior, é um pouco Gnóstico nesta consideração.

38. O protestantismo critica a prática das procissões Católicas, indo contra a Igreja primitiva e a Bíblia (Js 3, 5-6) ( Nm 10, 33-34) ( Js 6,4) (Js 3, 14-16) (Ex 25, 18-21) (Js 4, 4-5) (Js 4, 15-18)

39. O Protestantismo limita ou descrê no sacramentalismo que simplesmente é a extensão do princípio e a convicção de que a matéria pode ser veículo da graça. Algumas seitas (por exemplo, muitos pentecostais) rejeitam todos os sacramentos.

40. Os Protestantes excessivamentes desconfiam da carne ("carnalidade"), freqüentemente caem no fundamentalismo, um legalismo absurdo não podem dançar, jogar cartas, escutar músicas convencionais, etc.

41. Muitos protestantes tendem a separar vida em categorias de "espiritual" e "carnal", como se Deus não fosse Deus de tudo e da vida. Esquecem que os empenhos de todos os pecadores são, no final das contas, espirituais.


42. O Protestantismo removeu a Eucaristia do centro e foco de adoração. Alguns protestantes só observam isto, uma vez mensalmente, ou até mesmo trimestralmente. Isto está contra a Tradição da Igreja Primitiva.

43. A maioria dos protestantes considera a Eucaristia como um símbolismo que contraria a Tradição Cristã universal até 1517 e a Bíblia (Mt 26, 26-28) (Jo 6, 47-63) (1 Cor 10, 14-22; 11, 23-30), onde estes textos confirmam à Real Presença.

44. O Protestantismo deixou de considerar o matrimônio como um sacramento virtualmente, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Mt 19, 4-5) (1 Cor 7, 14,39) (Efésios 5, 25-33).

45. O Protestantismo aboliu o sacerdócio (Mt 18, 18) e o sacramento da ordenação, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (At 6, 1-6; 14,22) (1 Tm 4, 14) (2 Tm 1,6).

46. O Catolicismo retém a noção de Paulo da viabilidade espiritual de um clero celibatário (1 Cor 7, 8; 7, 27 ; 7, 32) (Mt 19,12).

47. O Protestantismo rejeitou o sacramento da confirmação em grande parte. (At 8,18) (Hb 6, 2-4), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia.

48. Muitos protestantes negaram o batismo infantil, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (At 2, 37-39; 16,15; 16, 33; 18,8) (1Cor 1,16) (Cl 2,11-12). O Protestantismo é dividido em cinco acampamentos principais na questão do batismo.

49. A grande maioria dos protestantes nega a regeneração batismal, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia(Mc 16,16) (Jo 3,5) (At 2,38; 22,16) (Rm 6,3-4) (1 Cor 6,11) (Tt 3,5).

50. Os Protestantes rejeitaram o sacramento de ungir o doente (Extrema Unção Últimos Ritos), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mc 6,13) (1 Cor 12,9,30) (Tg 5,13-16).

51. O Protestantismo nega a indissolubilidade do matrimônio sacramental e permite divórcio, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gen 2,24) (Ml 2,14-16) (Mt 5,32) (Mt 19,6,9) (Mc 10,11-12) (Lc 16,18) (Rm 7,2-3) (1 Cor 7,10-14,39).

52. O Protestantismo não acredita que procriação é o propósito primário e benefício do matrimônio (não faz parte dos votos, como no matrimônio católico), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gn 1,28; 28,3; 127,3-5).

53. O Protestantismo aprova a contracepção, em desafio à Tradição Cristã universal. (Gn 38,8-10; 41,52 (Lv 26, 9) (Dt 7,14) (Rt 4,13) (Lc 1,24-5). Agora, só o Catolicismo retém a Tradição antiga.

54. O Protestantismo principalmente com sua asa liberal, em 1930, aceitou o aborto como uma opção moral, ao contrário da Tradição Cristã universal e da Bíblia. (Ex 20,13) (Is 44,2; 49, 5) (Jr 1,5; 2,34) (Lc 1,15,41) (Rm 13,9-10).

55. O Protestantismo (de denominações largamente liberais) permite mulheres como pastoras (e até mesmo bispos, como no Anglicanismo), ao contrário da Tradição Cristã, teologia protestante tradicional e da Bíblia(Mt 10,1-4) (1 Tm 2,11-15; 3,1-12) Tt 1,6).

56. O Protestantismo , cada vez mais, chega a um acordo formal e oficialmente com o feminismo radical à moda que nega os papéis de homens e mulheres como é ensinado na Bíblia (Gn 2,18-23) (1 Cor 11,3-10) e na Tradição Cristã.

57. Atualmente o Protestantismo nega com freqüência crescente, o papel do marido no matrimônio contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (1 Cor 11,3) (Ef 5,22-33) (Cl 3,18-19). Isso também está baseado em uma relação de igualdade (1 Cor 11,11-12) (Gl 3,28) (Ef 5,21).

58. O Protestantismo liberal (notavelmente o Anglicanismo) ordenou os homossexuais praticantes até mesmo como pastores, permitindo o "matrimônio" entre sí, sendo contrário a antiga Tradição Cristã universal, e à Bíblia (Gn 19,4-25) (Rm 1,18-27) (1 Cor 6,9). O Catolicismo ficou firme na moralidade tradicional.

59. O Protestantismo liberal aceitou métodos críticos" mais altos" de interpretação bíblica que conduzem à destruição da reverência Cristã tradicional.

60. Muitos protestantes liberais jogaram fora várias doutrinas cardeais do Cristianismo, como a Encarnação, Nascimento da Virgem, a Ressurreição Corporal de Cristo, a Trindade, Pecado Original, inferno, a existência do diabo, milagres etc.

61. Os fundadores do Protestantismo negaram, e Calvinistas negam hoje, a realidade da livre vontade humana.

62. O Protestantismo clássico teve uma visão deficiente do passado do Homem, pensando que o resultado era depravação total. De acordo com Lutero, Zwingli, Calvino, o homem poderia fazer só o mal da própria vontade dele, e não teve nenhuma livre vontade para fazer o bem. Ele agora tem uma "natureza de pecado".O Catolicismo acredita que, de um modo misterioso, o homem coopera com a graça que sempre precede todas as boas ações. Retém ainda, a natureza de algum homem bom, embora ele tenha uma tendência para pecar("concupiscência").

63. O Protestantismo clássico e o Calvinismo de hoje põem Deus como o autor do mal. Eles alegam supostamente que os homens fazem o mal e violam seus preceitos sem ter qualquer vontade livre para fazer. Isso é blasfemo, e torna Deus em um demônio.

64. No Protestantismo e pensamento Calvinista, o homem não tem livre vontade para escolher entre o bem e o mal. Quando eles pecam, é porque Deus os predestinou ao inferno, embora eles não tenham nenhuma escolha!

65. O Protestantismo clássico e o Calvinismo, ensina falsamente que Jesus só morreu para os eleitos

66. O Protestantismo clássico especialmente o Luterano, e o Calvinismo, devido à falsa visão, nega a eficácia e a capacidade da razão humana para conhecer Deus até certo ponto, e opõe isto a Deus e fé, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mc 12,28) (Lc 10,27) (Jo 20,24-29) (At 1,3; 17,2,17,22-34; 19,8). Os melhores Apologistas protestantes hoje simplesmente voltam atrás para a herança católica de São Tomás de Aquino, Santo Agostinho e muitos outros grandes pensadores.

67. O Pentecostalismo ou Protestantismo carismático coloca muito alto uma ênfase na experiência espiritual, não equilibrando isso corretamente com a lógica, a razão, a Bíblia e a Tradição.

68. Outros protestantes por exemplo, muitos batistas, negam que presentes espirituais como curar estão presentes na idade atual (supostamente eles cessaram com os Apóstolos).

69. O Protestantismo tem visões contraditórias do governo da igreja, pois não possui nenhuma autoridade coletiva, assim, não existe ordem e unidade. Algumas seitas reivindicam ter "apóstolos" ou "profetas" entre eles, com todos os abusos de autoridade e poder.

70. O Protestantismo especialmente o pentecostalismo, tem uma fascinação imprópria para o "fim do mundo" muita tragédia humana é o resultado de tais falsas profecias.

71. A ênfase do pentecostalismo conduz a um detrimento de sensibilidades sociais, políticas, éticas e econômicas aqui na terra.

72. O Pensamento protestante separa idéias em acampamentos mais exclusivos e mutuamente hostis, quando na realidade muitas das dicotomias (divisão em dois) são simplesmente complementares em lugar do contraditório.


73. O Protestantismo se contradiz a Bíblia indo contra aos sacramentos.

74. O Protestantismo monta devoção interna e devoção contra a Liturgia.

75. O Protestantismo opõe adoração espontânea para formar suas próprias orações.

76. O Protestantismo separa a Bíblia da autoridade que Jesus deixou a sua Igreja.

77. O Protestantismo cria a falsa dicotomia de versões da Bíblia.

78. O Protestantismo é contra a Tradição, sendo que ela é obra do Espírito Santo.

79. O Protestantismo considera autoridade da Igreja e liberdade individual.

80. O Protestantismo (especialmente Lutero) joga para cima o Velho Testamento contra o Novo Testamento, embora Jesus não fizesse assim (Mt 5,17-19) (Mc 7,8-11) (Lc 24,27,44) (Jo 5,45-47).

81. O Protestantismo impõe leis para enfeitar sendo inseguras e sem sobrevivência.

82. O Protestantismo cria uma falsa dicotomia entre simbolismo e realidade sacramental (por exemplo, batismo, Eucaristia).

83. O Protestantismo separa o Indivíduo da comunidade Cristã. É só conferir as milhares e milhares de denominações diferentes umas das outras (1 Cor 12,14-27).

84. O Protestantismo descarta a reverência dos santos. A Teologia católica não permite adoração dos santos na mesma moda como é dirigida para Deus. São venerados os santos e são honrados, não adorados.

85. Muitas dianteiras de protestantes pensam que o Espírito Santo só fala com eles, e não com as multidões de cristãos durante 1500 anos antes que o Protestantismo começasse!

86. Falhas no pensamento protestante original conduziram a erros até piores. Por exemplo, a justificação extrínseca, inventada para assegurar a predominância da graça, veio proibir qualquer sinal externo de sua presença ("sola fide ").O Calvinismo com seu Deus cruel, os homens foram virados para uma tal extensão que eles se tornaram unitários (como na Nova Inglaterra). Muitos fundadores de cultos recentes partiram o Calvinismo, por ex: (as Testemunhas de Jeová, Ciência Cristã, O Modo Internacional, etc.).

87. O pentecostalismo obcecado, em moda tipicamente americana, sempre aparece com celebridades (os evangelistas de televisão).

88. O pentecostalismo se apaixona com a falsa idéia de que grandes números em uma congregação (ou crescimento rápido) é um sinal da presença de Deus de um modo especial. Eles esquecem que Deus nos chama à fidelidade em lugar de ir para o "sucesso", não estatísticas lisonjeiras.

89. O pentecostalismo enfatiza freqüentemente o crescimento numérico em lugar de crescimento espiritual individual.

90. O pentecostalismo é presentemente obcecado com ego-cumprimento, ego-ajuda, e o egoísmo no lugar de uma tensão Cristã tradicional em sofrer, sacrificar, etc.

91. O protestantismo tem uma visão truncada e insuficiente do lugar de sofrer na vida Cristã. Tudo em"nome-disto-e-reivindicação-daquilo" movimentos dentro do Protestantismo pentecostal estão florescendo, mas não estão em harmonia com a Bíblia, Cristianismo e Tradição.

92. O protestantismo, em geral, adotou uma forma mais capitalista que o Cristianismo. Riqueza e ganho pessoal são buscados mais que piedade, e são vistos como uma prova do favor de Deus, como o puritano, que secularizou o pensamento americano, indo contra a Bíblia e ensinamento Cristão.

93. O protestantismo crescentemente não tolera perspectivas políticas de esquerda em acordo com visões do Cristianismo, especialmente. em seus seminários e faculdades.

94. O protestantismo tolera heterodoxia crescentemente teológica e liberalismo, para tal uma extensão que muitos líderes evangélicos estão alarmados e prediz uma decadência adicional dos padrões ortodoxos.

95. Os pentecostais adotaram visões de Deus sujeitas aos caprichos frívolos do homem e desejos do momento.

96. Também as seitas anteriores aos pentecostais, ensinam totalmente ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia.

97. O evangelho, especialmente na televisão, é vendido da mesma forma que McDonalds vende hambúrgueres. Tecnologia de mercado e técnicas de relações públicas substituíram cuidado da pastoral pessoal e preocupação social em grande parte pelo religioso.

98. ?Pecar?, em algumas denominações protestantes, crescentemente, é visto como um fracasso psicológicoou uma falta de amor próprio, em lugar da revolta voluntariosa que é contra Deus.

99. O Protestantismo, em todos os elementos essenciais, somente pede emprestado por atacado da Tradição católica ou torce o mesmo. Todas as doutrinas nas quais os católicos e protestantes concordam, são claramente católicas em origem (Trindade, Nascimento da Virgem, Ressurreição, 2ª Vinda, Cânon da Bíblia, céu, inferno, etc.). Qualquer verdade que está presente em cada idéia protestante sempre é derivada do Catolicismo que é o cumprimento das aspirações mais fundas e melhores dentro do Protestantismo.


100. Um dos princípios fundamentais do Protestantismo é a sola scriptura que não é bíblico e também é inexistente até o 16º século. Na própria Bíblia, não se encontra essa palavra, ou outra com o mesmo significado. Porém é uma falsa tradição humana protestante.


101. A Bíblia não contém todos os ensinamentos de Jesus. (Mc 4,33; 6,34) (Lc 24,25-27) ( Jo 16,12-13; 20,30; 21,25) (At 1,2-3). Mesmo assim os protestantes passam por cima dessas passagens dizendo que todo ensinamento de Cristo está registrado nas Escrituras.

102. A sola scriptura é um abuso da Bíblia. Uma leitura objetiva da Bíblia, conduz a pessoa para a Tradição e a Igreja católica, em lugar do oposto.

103. O Novo Testamento não foi escrito nem recebeu no princípio como a Bíblia, só gradualmente, e o Cristianismo primitivo não poderia ter acreditado na sola scriptura.

104. Tradição não é uma palavra ruim na Bíblia, ela recorre a algo passado de um para outro. A Tradição é falada em (1 Cor 11,2) (2 Ts 2,15, 3,6) (Cl 2,8). Mesmo assim, os protestantes não aceitam a Tradição. Eles confundem tradição humana com a Tradição que os próprios Apóstolos deixaram aos sucessores.

105. A Tradição Cristã, de acordo com a Bíblia, pode ser oral ou escrita (2 Ts 2,15) (2 Tm 1,13-14; 2,2).São Paulo não faz nenhuma distinção entre as duas formas.

106. Em Atos e as Epístolas, muitas coisas da Bíblia eram originalmente orais (por exemplo, todo o ensino de Jesus) - Ele não escreveu nada.

107. Ao contrário de muitas reivindicações protestantes, Jesus não condenou a Tradição. (Mt 15,3,6) (Marcos 7,8-9,13) Ele só condena a tradição humana corrupta, não a Tradição deixada aos 12 Apóstolos.

108. Tradição cristã, apostólica (Lc 1,1-2) (Rm 6,17) (1 Cor 11,23 15,3) (Jd 1,3), ou Tradição Cristã"receptora" acontece em (1 Cor 15,1-2) (Gl 1,9,12) (1 Tess 2,13).

109. Os conceitos de "Tradição", "evangelho", "palavra de Deus", "doutrina", e "a Fé" são essencialmente sinônimas, e tudo é predominantemente oral. (2 Ts 2,15; 3, 6) (1 Ts 2,9,13) (Gl 1,9) (At 8,14). Se Tradição é uma palavra suja,como se afirma no protestantismo, então assim é o "evangelho" e "palavra de Deus!"

110. São Paulo, em (1 Tm 3,15) põe a Igreja sobre a Bíblia como coluna e fundamento da verdade, e como ensina o Catolicismo.

111. Os protestantes defendem a sola Scriptura em (2 Tm 3,16). O Catolicismo concorda em grande parte para estes propósitos, mas não exclusivamente, como no Protestantismo. Secundariamente, quando São Paulo fala aqui de "Bíblia", o NT ainda não existia (não definitivamente durante mais de 300 anos depois dos Apóstolos), assim ele só está recorrendo ao Antigo Testamento. Isto significaria que o Novo Testamento não era necessário para a regra de fé.

112. O Catolicismo mantém a Tradição que é consistente com a Bíblia, até mesmo onde ela é muda em alguns assuntos. Para o Catolicismo, toda necessidade da doutrina não é achada somente na Bíblia, e o princípio do Protestantismo é a Sola Scriptura. Por outro lado, a maioria dos teólogos católicos reivindicam que todas as doutrinas católicas podem ser achadas na Bíblia, em forma de núcleo, ou por uso extenso e conclusão.

113. Estudantes protestantes pensativos mostraram, que uma posição irrefletida da Sola Scriptura pode se transformar em "bibliolatria", quase uma adoração da Bíblia em lugar de Deus que é seu Autor. Esta mentalidade é semelhante à visão muçulmana, onde a revelação para eles, está somente no Alcorão.

114. O Cristianismo é inevitavelmente histórico. Todos os eventos da vida de Jesus (Encarnação, Crucificação, Ressurreição, Ascensão, etc.) eram históricos, como era a oração dos apóstolos. Então, a tradição de algum tipo, é inevitável, ao contrário de numerosos protestantes míopes que reivindicaram quesola Scriptura aniquila Tradição. Toda negação de uma tradição particular envolve um preconceito (escondido ou aberto) para a própria tradição alternada da pessoa por exemplo, se toda a autoridade da Igreja é rejeitada, até mesmo a autonomia individualista é uma "tradição".

115. A Sola Scriptura não poderia ter sido literalmente verdade, falando praticamente, para a maioria dos cristãos ao longo da história. A Tradição oral, junto com as práticas devotas, os feriados Cristãos, a arquitetura de igrejas a arte sagrada, eram os portadores primários do evangelho durante 1400 anos. Durante todos estes séculos, a Sola Scriptura teria sido considerada como uma abstração absurda e impossível.

116. O Protestantismo diz que a Igreja católica acrescentou à Bíblia.Isto não é verdade porque ela tirou somente as implicações da Bíblia (desenvolvimento da doutrina) e seguiu a compreensão da Igreja primitiva, e que os protestantes subtraíram da Bíblia ignorando grandes porções que sugestionam posições católicas.

117. A Sola Scriptura é o calcanhar de Aquiles do Protestantismo. Invocando somente a Sola Scriptura, não há nenhuma solução ao problema da autoridade, contanto que as interpretações múltiplas existam. Se a Bíblia estivesse tão clara, os protestantes simplesmente concordariam entre si, pois existem a multiplicidade de denominações.

118. A interpretação da Bíblia é inevitável sem a Tradição. É necessário então falar na Igreja Católica, ela é a que evita a confusão, o erro, a anarquia e a divisão.

119. O Catolicismo não considera a Bíblia inacessível aos leigos, como se afirma no protestantismo, mas é vigilante para proteger-se de uma exegese toda arbitrária e aberrante. As melhores tradições protestantes buscam fazer o mesmo, mas é inadequado e ineficaz desde que eles são divididos.

120. O Protestantismo tem um problema enorme com o Cânon Bíblico. O processo de determinar os livros exatos que constituem a Bíblia durou até o ano de 397 D.C., o Concílio de Cartago provou que a Bíblia não está autenticada, como acredita o Protestantismo. Alguns cristãos sinceros, devotos e instruídos duvidaram da canocidade de alguns livros que estão agora na Bíblia e outros consideraram livros que não estavam incluídos no Cânon.

121. O Concílio de Cartago, decidindo o Cânon da Bíblia inteira em 397, incluiu os livros "Deuterocanônicos"que os protestantes chutaram para fora da Bíblia. Antes do 16º século os cristãos consideravam esses livros, e eles não eram separados, como se vê no protestantismo que aceita a autoridade deste Concílio para o NT, mas não para AT.

122. A Igreja católica venerou sempre a Bíblia. Isso é provado pelo laborioso cuidado dos monges, protegendo e copiando manuscritos, e as traduções constantes em línguas vernáculas (ao invés das falsidades sobre só Bíblias latinas), entre outras evidências históricas abundantes e indisputáveis. A Bíblia é um livro católico, e não importa quantos protestantes estudam e proclamam isso peculiarmente, eles têm que reconhecer a dívida inegável com a Igreja católica por ter decidido o Cânon e por preservar a Bíblia intacta durante 1400 anos.

123. O Protestantismo nega o Sacrifício da Missa, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gn 14,18) (Is 66,18,21) (Ml 1,11) (Hb 7, 24-25; 13,10; 5,1-10; 8,3; 13,8). que transcede espaço e tempo.

124. O Protestantismo descrê, em geral, no desenvolvimento da doutrina, ao contrário da Tradição Cristã e muitas indicações bíblicas implícitas, mas seguem a Doutrina da Trindade, que foi desenvolvida na história, nos três primeiros séculos do Cristianismo. É tolice negar isso. A Igreja é o "Corpo" de Cristo, um organismo vivo que cresce e desenvolve como corpos todo vivos. Não é uma estátua, simplesmente para ser limpada e polida com o passar do tempo, como muitos protestantes parecem pensar.

125. O Protestantismo separa justificação de santificação, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mt 5,20; 7,20-24) (Rm 2,7-13) (1 Cor 6,11).


126. O Protestantismo desconsidera que as obras contribuam para a salvação, rejeitando assim a Tradição Cristã e o ensino explícito da Bíblia (Mt 25,31-46) (Lc 18,18-25) (Jo 6,27-29) (Gl 5,6) (Ef 2,8-10) (Fl 2,12-13; 3,10-14) (1 Ts 1,3) (2 Ts 1,11) (Hb 5,9) (Jd 1,21) Essas passagens também indicam que asalvação é um processo, não um evento instantâneo, como no Protestantismo.

127. O protestantismo rejeita a Tradição Cristã e ensino bíblico que sempre foi ensinado na Igreja Católica, onde as boas ações feitas na fé contribuem para a salvação (Mt 16,27) (Rm 2,6) (1 Cor 3,8-9).

128. Os protestantes têm convicção de que aceitando Jesus como Salvador já estão salvos. Não é bem isso que a Igreja Primitiva e a Bíblia ensinam (Fl 3,11-14) (Hb 4,1) (Tt 1,2) (1 Ts 5,8) ( Tt 3,7) (Mt 25,1-13)onde se diz, que devemos ser sempre vigilantes. Vigilante não é o mesmo que certeza.

129. Muitos protestantes (especialmente os presbiterianos, calvinistas e batistas) acreditam em segurança eterna, ou, perseverança dos santos (convicção daquele que não pode perder a "salvação". Isto está ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia: (1 Cor 9,27) (Gl 4,9; 5,1,4) (Cl 1,22-3) (1 Tm 1,19-20; 4,1; 5,15) (Hb 3,12-14; 6,4-6; 10,26,29,39; 12,14-15).

130. Ao contrário do mito protestante, a Igreja Católica não ensina que ninguém é salvo através de trabalhos a parte, porque a fé e obras são inseparáveis. Esta heresia da qual o Catolicismo é acusado freqüentemente estava na realidade condenada pela Igreja católica, em 529 D.C. é conhecido como Pelagianismo (visão que o homem pudesse se salvar pelos próprios esforços naturais dele, sem a graça sobrenatural necessária de Deus). Continuar acusando a Igreja católica desta heresia é um sinal de preconceito e ignorância do manifesto da história da teologia, como também o ensino católico é claro no Concílio de Trento (1545-63). Ainda o mito é estranhamente prevalecente.

131. O Protestantismo eliminou virtualmente a prática da confissão a um sacerdote (ou pelo menos pastor), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mt 16,19; 18,18; Jo 20,23). (At 19,18) (Tg 5 15-16) (Ne 9,2) (Ne 1, 6). (Jo 3,6).


132. O Protestantismo descrê na penitência ou castigo temporal para perdoar pecado, indo contra a Tradição Cristã e a Bíblia por exemplo, (Nm 14,19-23) (2 Sm 12,13-14) (1 Cor 11,27-32) (Hb 12,6-8).

133. O Protestantismo tem pouco conceito da Tradição e doutrina bíblica de mortificar a carne, ou, sofrer com Cristo: (Mt 10,38; 16,24) (Rm 8,13,17) (1 Cor 12,24-6) (Fl 3,10) (1 Pd 4,12,13).

134. Igualmente, o Protestantismo perdeu a Tradição e doutrina bíblica de compensação vicária, ousofrimento remissório de Cristãos com Cristo, por causa de um ao outro, (Ex 32,30-32) (Nm 16,43-8; 25,6-13) (2 Cor 4,10) (Cl 1,24) (2 Tm 4,6).

135. O Protestantismo rejeitou a Tradição e doutrina bíblica do purgatório, como conseqüência de sua falsa visão de justificação e penitência, apesar de evidências suficientes na Bíblia: (Mq 7, 8-9) (Ml 3,1-4) (2 Mc 12, 39-45) (Mt 5, 25-6; 12,32) (Lc 16,19-31) (1 Pd 3,19-20) (1 Cor 3,11-15) (2 Cor 5,10).

136. O Protestantismo rejeitou a doutrina das indulgências que são simplesmente o perdão do castigo temporal para pecado (penitência), pela Igreja (aqui na terra, Mt 16,19; 18,18, e Jo 20,23). Isso não é diferente do que São Paulo fez em relação a um irmão errante na Igreja de Corinto. Primeiro, ele impôs uma penitência a ele (1 Cor 5,3-5) (2 Cor 2, 6-11). Só porque aconteceram alguns abusos antes da Revolta protestante (admitida e retificada pela Igreja católica), não tem nenhuma razão para lançar fora contudo outra doutrina bíblica. É típico do Protestantismo queimar completamente uma casa no lugar de limpá-la,"joga-se fora o bebê com a água de banho?.

137. O Protestantismo jogou fora as orações para os mortos, em oposição à Tradição Cristã e à Bíblia (Tb 12,12) (2 Mc 12, 39-45) ( 2 Tm 1, 16-18). Já no primeiro século, da Era Cristã, a prática de orar pelos mortos já era registradas em muitas inscrições gravadas nos túmulos de santos cristãos e mártires da fé.

138. O Protestantismo rejeita, em chãos inadequados, a intercessão dos santos. Por outro lado, a Tradição Cristã e a Bíblia apoiaram esta prática. (Mt 22, 30) (1 Cor 15, 29) (Mt 17, 1-3; 27,50-53) eles podem interceder por nós (2 Mc 15,14) (Ap 5, 8; 6, 9-10).

139. Alguns protestantes descrêem nos Anjos da guarda, apesar da confirmação Bíblica e a Tradição Cristã(Mt 18,10) (At 12,15) ( Hb 1,14) (Ap 8, 3-5).

140. A maioria dos protestantes nega que os anjos possam interceder por nós, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Ap 1,4; 5,8; 8,3-4) (Zc 1,12-13) (Os 12,5) (Gn 19, 17-21).

141. O protestantismo rejeita a Imaculada Concepção de Maria, apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicada pela Bíblia,: (Gn 3,15) (Lc 1,28) ("cheia de graça" interpretam os católicos, em chãos lingüísticos, significa "sem pecado"); Maria representando a Arca da Aliança (Lc 1,35) (Ex 40,34-8) (Lc 1,44) (2 Sm 6,14-16) (Lc 1,43) (2 Sm 6,9) A Presença de Divina requer santidade extraordinária) pois Deus não habitaria no meio do pecado.

142. O protestantismo rejeita a Assunção de Maria, apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicações bíblicas. Ocorrências semelhantes na Bíblia não fazem a suposição improvável. (Henoc em Gn 5,24 e Hb 11,5) (Elias em 2 Rs 2,11) (Paulo em 2 Cor 12, 2-4) ("Êxtase" em 1 Ts 4,15-17) (subindo os santos em Mt 27,52-53).

143. Muitos protestantes negam a virgindade perpétua de Maria, apesar da Tradição Cristã e o acordo unânime dos fundadores protestantes Lutero, Calvino, Zwingli, etc.

144. O protestantismo nega a Maternidade Espiritual de Maria, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia(João 19, 26-27) "Veja a mulher do Céu? (Ap 12, 1,5,17). Os Católicos acreditam que Maria é uma santa, e as orações dela são de grande efeito para nós. (Ap 5,8; 8,4; 6,9-10).

145. O Protestantismo rejeita o papado, apesar da Tradição Cristã profunda, e da forte evidência na Bíblia da preeminência de Pedro como a pedra da Igreja. Ninguém nega que ele fosse algum tipo de líder entre os apóstolos. Como sabemos, o papado é derivado desta primazia: (Mt 16,18-19) (Lc 22,31-2) (Jo 21,15-17)são as passagens "papais" mais diretas. O nome de Pedro aparece primeiro em todas as listas dos apóstolos; até mesmo um anjo insinua que ele é o líder deles (Mc 16,7), e ele andou pelo mundo como tal (At 2,37-8,41). Ele faz o primeiro milagre na Igreja (At 3,6-8), profere o primeiro anátema (At 5,2-11), é o primeiro a ressuscitar um morto (At 9,40-41), o primeiro a receber os Gentios (At 10,9-48), O nome dele é mencionado mais freqüentemente que todos os outros discípulos reunidos (191 vezes). Essas são algumas evidências que destacam Pedro dos outros Apóstolos.

146. Desde o princípio, a Igreja de Roma e os papas têm o governo e a direção teológica e a ortodoxia da Igreja Cristã. Isso é inegável. Nenhum protestante imparcial teve a coragem e a ousadia de contestar tudo isso, pois só o que Cristo transmitiu aos Apóstolos e o que se herdou destes numa sucessão ininterrupta da Igreja Católica, tem foros de verdade revelada, portanto digna de fé.

147. O Protestantismo, em seu desespero, tenta suprir algum tipo de continuidade histórica a parte da Igreja católica, às vezes tenta reivindicar uma linhagem de seitas medievais como os Valdenses, Cátaros, Montanistas ou Donatistas. Porém, este empenho é sentenciado a um fracasso quando a pessoa estuda de perto no que estas seitas acreditam.

148. Os Católicos têm o Cristianismo mais sofisticado e pensativo da filosofia sócio-econômica-política, uma mistura de elementos "progressivos" e "conservadores" distinto da retórica que tipicamente dominam a arena política. O Catolicismo tem a melhor visão da igreja em relação ao estado e cultiva como bem.

149. O Catolicismo tem a melhor filosofia cristã. Trabalhou por vários séculos de reflexão e experiência. Como em sua reflexão teológica e desenvolvimento, a Igreja Católica é sábia e profunda, para uma extensão que verdadeiramente tem um selo divino e seguro. Eu já me maravilhava, logo antes da minha conversão, de como a Igreja católica poderia ser tão certa sobre tantas coisas. Eu fui acostumado a pensar, como um bom evangélico, que a verdade sempre era uma pluralidade de idéias de muitas denominações protestantes, "todas juntas." Mas afinal de contas, a Igreja católica faz a diferença!

150. Por último, o Catolicismo tem a espiritualidade mais sublime e espírito de devoção, manifestado de mil modos diferentes. Do ideal monástico, para o celibato heróico do clero e religioso, os hospitais católicos, a santidade completamente de um Thomas, um Kempis ou um Santo Inácio, os santos incontáveis canonizados e ainda, Madre Teresa, Papa João Paulo II, Papa João XXIII, os mártires primitivos, São Francisco de Assis, os eventos a Lourdes e Fátima, o intelecto deslumbrante de John Henry Newman, a sabedoria e perspicácia do Arcebispo Sheen de Fulton, São João da Cruz, a inteligência santificada de um Chesterton ou um Muggeridge, mulheres anciãs que fazem as Estações da Cruz ou o Rosário. Este espírito devoto é incomparável em sua extensão e profundidade, apesar de muitas contraposições protestantes.

Site: Rainha dos apóstolos
Por Henrique Guilhon

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Deus coloca sua Igreja em nova marcha.

Mons. Jonas Abib




O Senhor está colocando Sua Igreja numa nova marcha
O Senhor derrama sobre nós o Seu Espírito Santo, sem medida, justamente em decorrência das tarefas que precisam ser realizadas. Por causa das situações que vivemos, tanto em termos religiosos como sociais e políticos, o Senhor derrama o Seu Espírito de maneira nova, extraordinária, sobre os nossos bispos, padres, grupos, comunidades, casas religiosas, seminários; enfim, sobre todos, porque é a Igreja por completo que está vivendo hoje uma extraordinária ação profética.

Quando tantos querem decretar a falência de Deus e de Sua Igreja, diante das seitas, diante da situação de racionalismo e de descrença, o Senhor vem dar Sua resposta. A resposta de Deus é o derramamento do Espírito Santo. É assim que Ele reage diante de toda situação: derramando uma nova e extraordinária efusão do Espírito Santo.

Não imaginamos o que Deus pode fazer porque, como o anjo disse a Virgem Maria: "[...] pois para Deus nada é impossível" (cf. Lc 1,37). O Senhor está constantemente renovando a Igreja. Precisamos ser dóceis e acolher essa renovação. O Senhor está colocando Sua Igreja numa nova marcha, Ele a está levando a ser plenamente carismática, evangelizadora e profética, e por isso derrama sobre ela o Seu Espírito. É preciso acolhê-Lo!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Site: Canção Nova
Por Henrique Guilhon

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Uma Igreja que tem raiz.

Mons. Jonas Abib



Nossa Igreja tem ascendência, tem raiz
Jesus é a verdade, e tem a verdade em si. A grande verdade que ficou guardada no coração de Deus e que Jesus revelou, após a multiplicação dos pães e o Seu caminhar sobre as águas no mar em tempestade na Galileia (cf. Jo 6,1-21), é que Ele se daria a nós na Eucaristia.

Ele foi para o Céu e está à direita do Pai, e deixou-nos a Igreja. Mais ainda: Jesus firmou essa Igreja numa rocha. No Evangelho de São Mateus, depois que Pedro confessou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Tu és o Ungido! Tu és o Messias!” (cf. Mt 16,16).

Assim como Pedro revelou a identidade de Jesus: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”, da mesma forma Jesus declarou a identidade de Pedro: “Tu és pedra, e sobre esta pedra, que és tu, Pedro, edificarei a minha Igreja”. Precisamos aceitar e viver essa realidade.

A Igreja sempre se reuniu para pedir a inspiração de Deus na escolha de alguém que sucedesse Pedro e assumisse sua autoridade, na unção do Espírito, como Josué sucedeu Moisés e continuou sua missão. A nossa Igreja tem ascendência, tem raiz. Ela vem desde Jesus que constituiu Pedro. Só existe uma Igreja verdadeira, a Igreja una, santa, católica, apostólica.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Site: Canção Nova
Por Henrique Guilhon

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O que acontece aos não-batizados?


Página do Oriente


                                            Com relação ao local para onde vão as almas que morreram sem o batismo ou seu caminho percorrido,  a Igreja não estabeleceu um conceito rígido ou uma regra bem definida sobre o assunto,  mesmo porque nas Sagradas  Escrituras  não encontramos alusões explícitas sobre isto, ao  contrário das evidentes ocorrências da existência do Céu, do Inferno e  Purgatório. De concreto mesmo, temos a resposta que Jesus deu a Nicodemos ao indagá-lo sobre o batismo: "Em verdade, em verdade Eu te digo: quem não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus" (Jo 3, 4-5).  Este é o ponto de partida  para a compreensão de que, sem o Batismo, via de regra, não há salvação.  Devemos considerar ainda que o limbo (definido como um estado de repouso estático) era o lugar para onde iam as almas dos justos falecidos antes de Cristo e que teria deixado de existir após o sacrifício de Jesus. Já as almas das crianças mortas sem batismo, teoricamente ainda iriam para o limbo, lá permanecendo  até o dia da Ressurreição. Teoricamente, já que a Igreja também  não o define.  Ainda dentro deste raciocínio, consideremos  que quando Jesus se deixa batizar por João Batista, representou ali todas pessoas  não-batizadas, ou seja, deixou-se batizar vicariamente para proporcionar misericordiosamente a salvação dos pagãos, que passaram seus dias na terra como homens justos.  
                                        A  Igreja, durante o curso de  sua história, deparou-se com  uma infinidade  de conjecturas  acêrca do caminho que teria sido, ou que será percorrido pelas almas pagãs até a eternidade. Muitos santos se  debruçaram sobre o assunto, como veremos  adiante (Santo Agostinho, São Jerônimo, Santo Anselmo, estes especificamente no caso das crianças não batizadas). 
                                       Em linhas gerais, nós leigos, não necessitamos investigar tal magnitude, mesmo porque  o plano da salvação transcende, está nas mãos de Deus. Jesus expressa claramente que  quer a salvação de todos, sendo mais explícito ainda com relação ao  seu afeto especial  pelas crianças.  No entanto,  o enigma, por si próprio,  deve acentuar nosso insigne compromisso ante a gravidade posta por Jesus  a quem não receber o Sacramento. Eis o nosso empenho para que todos ingressem na Igreja pelo Batismo e cumpram fielmente seus preceitos em busca da salvação pessoal e dos irmãos.  

  ADULTOS NÃO-BATIZADOS  
                                          Os adultos não-batizados tem, de qualquer forma, contato com Jesus, pelo próprio fato de terem nascido. Pois tem a Jesus como "co-homem". A Igreja está convencida de que, se forem de sincera boa vontade, participam na salvação de Cristo. A fidelidade à sua missão de vida e à serviçalidade até ao fim, fazem com que também eles sejam batizados com o batismo com que Jesus foi batizado. Se alguém não-batizado for morto, expressamente por causa de Jesus, recebe o que chamamos de "batismo de sangue". Nos outros casos, fala-se em "batismo de desejo", mesmo se esse desejo de batismo for inconsciente. Qualquer um que deseje ser "obediente até à morte" é atingido pelo batismo cristão. Esse "batismo dos não batizados" não é algo de meramente interno: É ele a prontidão e serviçalidade de  toda a  sua vida e morte. 
                                         Mas isto não quer dizer que se pode passar sem o sinal eficaz do batismo da água. Pois este mostra que precisamos do perdão dos pecados, proclama que o Senhor está em contato conosco, e reúne-nos, visível e tangivelmente, em um só povo, ao qual é dado o Espírito e no qual age a remissão dos pecados. 
                                        Não se trata aqui de insignificantes "questões de forma". O batismo de água faz parte integrante da mensagem cristã, de escolha de vida, da intensidade do perdão de cristo. Efetua assim uma realidade, um fermento no mundo. O que  alhures permanece indeterminado e vago recebe determinação, forma e intensidade lá onde a Igreja de Cristo age, também através do batismo de água, visivelmente neste mundo. Pelo que, não pode menosprezar o batismo aquele que crê em Cristo e sabe que existe o batismo
                                          Além disso, no batismo de um novo cristão torna-se visível o que Deus deseja fazer também com outros e o que Ele já principia a fazer. Se vosso filho é batizado, acontece isso também em prol de muitos outros. Mesmo se estes não forem batizados, vivem, no entanto, numa humanidade (ou até num ambiente) e que se batiza. Os cristãos são, de certo modo, também batizados por eles.  

AS CRIANÇAS NÃO- BATIZADAS
                                         O que foi dito a respeito do batismo e humanidade, vale, igualmente, para o batismo de crianças. O batismo de uma criança é sinal da impaciência de Deus, em manifestar que cada ser humano recém-nascido é objeto do chamamento divino. 
                                         Toda criança é de Deus. Mas que acontece  a crianças que morrem sem batismo?  Foi dito acima que um não-batizado pode salvar-se, cumprindo fielmente a sua missão de vida e  compartilhando assim, inconscientemente, na serviçalidade de Cristo. Mas, crianças não-batizadas não foram, tampouco, capazes desse "batismo de vida": Morreram antes de ter verdadeira consciência. Que acontece a elas? 
                                         Durante muito tempo tem reinado, na história da Igreja, incerteza sobre esse ponto. O motivo? Suponha-se a necessidade do batismo de água, demasiadamente de interesse individual.  Santo Agostinho abre seu coração a respeito desse problema, numa carta a São Jerônimo: "Chegando à questão das penas das crianças, fico - acredita-me - profundamente angustiado e não sei absolutamente o que responder." Aconteceu isso por volta de 400. Em 1100, mais ou menos, encontramos o grande Anselmo, sempre com a mesma incerteza. Não vê como crianças não-batizadas possam salvar-se, mas prossegue: "Falei segundo a capacidade de minha inteligência, não afirmando, mas adivinhando, até que Deus, de um modo ou de outro, me revele concepção melhor. Se alguém pensa de maneira diferente, não lhe rejeites a opinião, contanto que me possa provar que sua idéia é verdadeira". 
                                          No decurso dos séculos, tem a Igreja haurido de seu velho tesouro de fé as argumentações seguintes. Viu, cada vez mais claramente que se deve aplicar a esta questão três princípios fundamentais. Em primeiro lugar, que Deus quer que se salvem todos os homens. Isto vale, certamente, para as crianças, pois o Evangelho mostra que Deus ama  com amor  particular. Em segundo lugar, que Cristo nasceu e morreu por todos os homens. Finalmente, que ninguém se perde, a não ser por próprios pecados, cometidos pessoalmente. À base destas três verdades, deve haver um caminho de  salvação para as crianças não batizadas. Qual é este caminho, não o sabemos precisamente. Mas, o que sabemos é:  Elas estão em Cristo. 
CONCLUSÃO
                                          Embora as argumentações da Igreja a respeito das questões abordadas sejam consoladoras e dignas de crédito irrestrito, ressalta-se que Ela mesma, no decorrer dos séculos, não firmou precisamente  o caminho da salvação a ser percorrido pelas pessoas mortas sem o batismo, particularmente em relação às crianças.  Se a Igreja foi cautelosa a este ponto, não devemos perder nosso tempo vasculhando coisas elevadas, as quais não conhecemos. Dentro disto, vale lembrar não ter sido  por acaso que a questão permanecesse incerta nas Escrituras por desígnio do Senhor. Isto, por si só, amplifica nossa tremenda responsabilidade em relação ao batismo, já que estamos certos ser este o primeiro passo para a salvação da alma, através de caminhos bem definidos, estrada certa que nos leva à eternidade. 
                                          De tudo o que foi visto, não poderíamos deixar de mencionar também a questão específica dos índios, particularmente em tempos de Campanha da Fraternidade (2002).  A nossa consciência,  arraigada na grandiosa missão quanto ao batismo, imprescindível para garantir a salvação,  reafirma nosso compromisso evangelizador, em detrimento de uma certa inversão de valores que aponta para uma filosofia, muito bonita, por sinal, de que a sociedade cristã deveria espelhar-se na vida do índio, sua cultura, seus valores, seus exemplos, etc.  Tais filosofias, entretanto, que fatalmente alimentam fantasias, irrealidades e crendices, certamente não refletem o verdadeiro espírito cristão. O católico não se apega à vãs filosofias, preocupa-se tão somente com a salvação da alma, descartando  todo e qualquer tipo de preceito humano advindo deste proceder.  
                                          Ora, se para a sociedade evangelizar índios significa violar sua cultura,  aos cristãos anunciar a boa nova da salvação aos incultos na fé  é uma obrigação prescrita na Escrituras.  Para nossa tristeza existem pessoas que se dizem cristãs, ao mesmo tempo que comungam daquela errônea  mentalidade. Será possível admitir o conceito de sonegação do cristianismo às nações pagãs pelo simples temor de arruinarmos sua cultura original, suas inúteis tradições, pondo-se de lado o mais importante, a salvação da alma? Estamos contemplando passivamente um povo e  sua cultura como se  fossem animais enjaulados em extinção, sonegando-lhes a Boa Nova por respeito humano? Agindo assim, estamos colocando em segundo plano o principal: A Ressurreição de Cristo, a Redenção. 
                                          Os santos missionários, grande parte deles mártires,  enxergaram  tão cristalinamente o conceito de salvação e perdição eternas,  que embrenharam-se  nas mais longínquas florestas e tribos para anunciar a verdade, obedientes  à ordem do Senhor:  "Ide por todo o mundo e  pregai o Evangelho a  toda a criatura. Quem crer e  for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado" (Mc  16, 15-16).  O amor ardentíssimo a Jesus crucificado e o zêlo sem limites pela salvação das almas é que explica o fato destes santos  homens  abandonarem o conforto da civilização  e se transportarem para regiões inóspitas. Os nossos  missionários mártires  eram possuidores destas virtudes em grau heróico, como nos mostram suas condutas no meio de tantas adversidades. Mesmo prevendo o desenlace final, sacrificaram a vida terrena pela erradicação do paganismo, pela salvação das almas.
                                         As nossas  incertezas, dúvidas ou eventuais temores acêrca da sorte das almas, deixemos nas mãos do Criador, que é Misericordioso e Justo. Jesus morreu pela humanidade  inteira, veio para a salvação de todos os homens.  Nós católicos, no entanto, devemos  fazer a nossa parte vivendo e praticando com extrema fidelidade tudo aquilo que aprendemos desde a infância. A sã doutrina, os princípios básicos da Santa Religião que nos foram transmitidos pacientemente pelos pais durante a vida, constituem o maior  tesouro, a maior herança que recebemos. Não podemos reter tais conhecimentos salvíficos aos nossos filhos, aos nossos irmãos, muito menos desprezarmos os mandamentos de Deus e da Igreja, sob pena de sermos responsabilizados no dia do Juízo. 

Site: Página do Oriente
Por Henrique Guilhon