A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

As Blasfêmias de Lutero

Montfort

Protestantes dizem: "Lutero foi usado por Deus para corrigir a Igreja".
Veja se um homem que escreveu as blasfêmias abaixo, pode ser usado por Deus:
"QUEM FOI MARTINHO LUTERO
Martinho Lutero fundador da religião sem sacramento, sem hierarquia eclesiástica, que desprezou o valor das obras piedosas e das obras penitentes em nossa salvação, fez os comentários heréticos sobre a doutrina cristã que podemos ler abaixo. Em suas "Conversas à Mesa" [Tischreden, em alemão] -- anotações de admiradores editadas em forma de livro, Lutero dizia coisas terríveis sobre Deus e sobre Jesus Cristo.
Vejam:
"Cristo Adúltero. Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: "Que fez, então, com ela? " Depois, com Madalena, depois, com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer" (Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15).

Lutero blasfema:
"Deus est stultissimus"( Lutero, Conversas à Mesa, ed Weimar, N* 963, Vol. I , p. 487. Apud Franz Funck Brentano op. cit. p. 147). Lutero concluia : "Deus age sempre como um louco" (Franz Funck Brentano, Martim Lutero, p. 111). Cadernos pessoais de Lutero recentemente descobertos estudados pelo Padre Theobald Beer que publicou um livro sobre o tema Lutero afirma que Cristo é, simultaneamente , Deus e satanás, o bem e o mal.
Lutero exibe um dualismo gnóstico e herético. Os protestantes desconhecem os escritos de Lutero. Os poucos Pastores que conhecem esses textos buscam esconder essas tais frases.
Lutero culpava Deus por todos os crimes da história , e dizia que Judas não tinha opção , não podia deixar de trair o Cristo, o mesmo com Adão .Deus determinava quem seria pecador. Anotações "esquecidas" Sobre a Missa: "Quando a missa for revirada, acho que nós teremos revirado o papado! Porque é sobre a missa, como sobre uma rocha, que o papado se apoia totalmente, com seus mosteiros, seus bispados, seus colégios, seus altares, seus ministérios e sua doutrina...Tudo isto desabará quando desabar sua missa sacrílega e abominável" (Lutero). (Père Barrielle, Avant de mourir, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi - Daniel Raffard de Brienne - 1983 - ).
Sobre o Ofertório:
"Segue toda esta abominação à qual se submete tudo aquilo que precede. É o que denominamos de Ofertório, e tudo, nele, exprime a oblação" (Lutero). (Henri Charlier, La messe ancienne et la nouvelle D.M.M., 1973, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi - Daniel Raffard de Brienne - 1983).
Sobre o Canon:
"Este abominável cânon, que é uma coletânea de lacunas lodosas; ... fez-se, da Missa, um sacrifício; acrescentaram- se os ofertórios. A Missa não é um sacrifício ou a ação de um sacrificador. Olhemo-la como sacramento ou como testamento. Chamemo- la de benção, eucaristia, ou mesa do Senhor, ou Ceia do Senhor ou Memória do Senhor" (Lutero). (Luther, Sermon du 1er dimanche de l'Avent, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi Daniel Raffard de Brienne - 1983).
Sobre a tática a seguir, para a implantação da sua nova missa:
"Para chegar segura e felizmente ao objetivo, é preciso conservar algumas cerimônias da antiga missa, para os fracos, que poderiam se escandalizar com mudanças demasiadamente bruscas" (Lutero). (Père Barrielle, La messe catholique est-elle encore permise?, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi , Daniel Raffard de Brienne 1983).
"O padre pode, muito bem, atuar de tal modo que o homem do povo ignore sempre a mudança realizada e possa assistir a missa, sem encontrar com o que se escandalizar" (Lutero). (Jacques Maritain, Trois Réformateurs, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi , Daniel Raffard de Brienne 1983).
Sobre o sacerdócio:
"Que loucura querer monopilizá-lo para alguns" (Lutero). (Para ele o sacerdócio não era restrito aos padres, mas compartilhado por todos os fiéis). (Léon Cristiani, Du luthéranisme au protestantisme, 1910, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi , Daniel Raffard de Brienne 1983).
Sobre seu comportamento:
"Eu estou, da manhã à noite, desocupado e bêbado. Você me pergunta por que eu bebo tanto, por que eu falo tão galhardamente e por que eu como tão freqüentemente? É para pregar uma peça ao diabo que se pôs a me atormentar".
É bebendo, comendo, rindo, nessa situação, e cada vez mais, e até mesmo cometendo algum pecado, à guisa de desafio e desprezo por Satanás, procurando tirar os pensamentos sugeridos pelo diabo com o auxílio de outros pensamentos, como, por exemplo, pensando numa linda moça, na avareza ou na embriaguês, caso contrário ficarei muito raivoso." (Lutero).
(Marie Carré, J'ai choisi l'unité - D.P.F., 1973, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi , Daniel Raffard de Brienne 1983).
"Eu tive até três esposas ao mesmo tempo." (Lutero). (Dois meses após ter dito isto, Lutero se casa com uma quarta mulher, uma freira). (Guy Le Rumeur, La révolte des hommes et l'heure de Marie 1981, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi - Daniel Raffard de Brienne 1983).
Sobre a Igreja:
"Se nós condenamos os ladrões à fôrca, os assaltantes ao cadafalso, os hereges à fogueira, por que não recorremos, com todas as nossas armas, contra esses doutores da perdição, esses cardeais, esses papas, toda essa seqüela da Sodoma romana, que não para de corromper a Igreja de Deus? Por que não lavamos nossas mãos no seu sangue?" (Lutero). (Hartmann Grisar, Martin Luther - La vie et son oeuvre - 2ª ed. - Ed. P . Lethielleuz - Paris -1931).
Sobre Deus:
"Certamente Deus é grande e poderoso, e bom e misericordioso, e tudo quanto se pode imaginar nesse sentido, mas é estúpido" (Lutero). (Id. Propos de Tables - no. 963, ed. De Weimar, I , 487). Sobre Nosso Senhor Jesus Cristo: "Pensais, sem dúvida que o beberrão Cristo, tendo bebido demais na última Ceia, aturdiu os discípulos com vã tagarelice?" (Lutero). (Funk Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi - 1956 - pg. 135)
"Cristo cometeu adultério pela primeira vez, com a mulher da fonte, de que nos fala S. João. Não se murmurava em torno dele: «Que fêz, então com ela?» Depois com Madalena, depois com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer" (Lutero). (Funk Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi - 1956 ) "
Site: Dicionário da Fé
Por Henrique Guilhon

sábado, 27 de agosto de 2011

As Bodas de Caná





Côn. Henrique Soares da Costa

Vou apresentar alguns comentários, salientando os vários pontos que merecem mais atenção. É importante compreender que o comentário será mais teológico que exegético. Ei-los: 

(1) “No terceiro dia, houve núpcias em Caná da Galiléia”. São João inicia seu evangelho narrando, dia após dia, a primeira semana do ministério público de Jesus (cf. 1,29.35.43; 2,1). Com isso ele já quer transmitir uma idéia importante: Jesus vem para recriar todas as coisas. A sua ação recapitula a ação do Pai ao criar tudo. Neste sentido, vale a pena recordar a primeira leitura da Vigília da Páscoa - a criação - e a oração que a Igreja faz logo após a leitura: “Ó Deus, admirável na criação do ser humano, e mais admirável ainda na sua redenção...” Depois, o Evangelista monta a narração de tal modo a terminar esta semana inaugural com a expressão “terceiro dia”. Oral, para os cristãos, “terceiro dia” tem um sentido claro: é o Dia da Ressurreição! Pois bem, “no Terceiro dia houve núpcias”... que núpcias? As de Cristo com a Igreja: “Estão para realizarem-se as núpcias do Cordeiro, e sua esposa (a Igreja) já está pronta: concederam-lhe vestir-se com linho puro, resplandecente” (Ap 19,7s). Então, narrando as bodas de Caná o Evangelista está pensando na ressurreição, quando Cristo desposou sua Igreja. 

(2) É interessante também observar que o texto inicia com a ordem natural: a Mãe de Jesus (v. 1), Jesus (v. 2) e seus discípulos (v. 2). Ao final, veremos que esta ordem será invertida: Jesus, sua Mãe, seus irmãos e seus discípulos (v. 12). Depois que Jesus “manifestou a sua glória” (v. 11), a ordem é invertida e ele é nomeado em primeiro lugar. 

(3) O vinho que faltou no casamento tem um significado importante. O casamento é símbolo da aliança de Deus com Israel: “Como um jovem desposa uma virgem, assim te desposará o teu Edificador. Como a alegria do noivo pela noiva, tal será a alegria que o teu Deus sentirá em ti” (Is 62,5); “Meu Amado é meu e eu sou dele” (Ct 2,16; cf. Os 2; Is 1,21-26; 5,1-7; 49; 54; 62,1-9; Ez 16; Br 4-5). O vinho é símbolo da alegria messiânica, símbolo também do Espírito Santo, que embriaga e alegra o coração (cf. At 2,15s; Ef 5,18). Considerando tudo isso, é como se a Mãe de Jesus olhasse toda a antiga aliança, todo o povo de Israel, a quem o Senhor desposou pela aliança do Sinal, e dissesse: “Eles não têm mais vinho” (v. 3). Isto é, falta-lhes o Espírito; a antiga aliança esgotou-se pelas infidelidades de Israel: “Onde está Aquele que os fez subir do mar, o Pastor do seu rebanho? Onde está Aquele que pôs o seu Espírito santo no seio do povo? Há muito que somos um povo sobre o qual não exerces o teu domínio, sobre o qual não se invoca o teu nome” (Is 63,11b.19; cf. Ez 37,1-14). Deus tinha prometido que, com a vinda do Messias (= Ungido pelo Espírito), seria selada uma nova aliança com Israel e o povo de Deus teria uma nova efusão do Espírito (cf. Jl 3,1-5). Pois bem, em sentido profundo, é este vinho que falta a Israel, o vinho bom e novo do Espírito, que somente o Messias pode trazer. 

(4) A resposta de Jesus à Mãe deve ser bem compreendida:

(a) Primeiramente, olhando do ponto de vista da cena, simplesmente, é necessário observar que Jesus se coloca num plano diverso do de Maria: ela fala de algo prático, imediato, concreto; ele responde pensando num sentido figurado, teológico: a “hora”, a qual se refere é a hora da morte e ressurreição, hora da glória, que somente aparecerá de modo claro ao final, na Páscoa, “hora de passar deste mundo para o Pai” (Jo 13,1s), quando, então, ele mesmo dirá: “Pai, chegou a hora. Glorifica teu Filho...” (Jo 17,1s). Nesta hora, a Mãe de Jesus estará novamente presente (cf. Jo 19,25ss). 

(b) A resposta de Jesus não é um desacato. “Que queres de mim. Mulher?” quer simplesmente marcar a distância de Jesus em relação à cena familiar: aqui não entram os direitos “naturais” de mãe. A hora dele somente pode ser determinada pelo Pai! O apelativo Mulher é importante. Trata-se da Mulher do Gênesis (cf. 3,15s), da cruz (cf. Jo 19,25ss) e do Apocalipse (cf. 12,1ss). Este Mulher simboliza a Filha de Sião (cf. Is 12,6; 54,1; Sf 5,14; Zc 2,14), imagem da Igreja, que será desposada na ressurreição (cf. Ap 19,7s), quando Jesus, o noivo, revelar sua glória e desposar sua Igreja (cf. Ef 5,32s.25; Mt 22,1-14; 25,1-13; 2Cor 11,1-4; Ap 12, 21,2). A Virgem Maria, na nova aliança, tem um lugar determinado por Deus. Ela é a Mulher, Nova Eva, imagem da Igreja, Mãe do Senhor a quem Jesus entregará seu discípulo amado e a quem o discípulo amado deverá sempre levar para sua casa. Nesta cena de Caná, ela é a Igreja-Noiva, a Mulher, esposa do Cordeiro, do Noivo que vem desposar a noiva, Israel-Igreja (cf. Jo 3,29)! É por isso que o Evangelista não diz o nome dos noivos. As núpcias são as núpcias pascais, o Esposo é o Cristo, a Esposa é a Mulher-Igreja, representada por Maria. 

(5) Tanto a resposta de Jesus não é grosseira nem uma recriminação, que a Mãe vai adiante: “Fazei tudo o que ele vos disser” (v. 5). É uma palavra de profundo sentido espiritual, que ainda hoje ecoa aos ouvidos e no coração da Igreja. É tudo quanto a Virgem tem para dizer aos discípulos do seu Filho! 

(6) Importante também é a referência às talhas de pedra:

(a) elas serviam para os ritos de purificação da religião judaica. Vão perder a utilidade pois, com a ressurreição, a nova aliança chegará e os velhos ritos do Antigo Testamento estarão superados. Elas transbordarão não mais a água da Lei de Moisés, mas o vinho novo do Espírito Santo, dom pascal do Ressuscitado à sua Igreja. 

(b) as talhas contêm “duas a três medidas”. São cerca de quarenta litros para cada uma. É um exagero. João aqui quer aludir ao dom do Espírito, derramado em abundância: “ele dá o Espírito sem medida” (Jo 3,34). É este o “bom vinho” (v. 10) , vinho do Espírito, que Deus guardou para o final da festa, para a nova aliança! Esta idéia da abundância do Espírito, que é sem medida, aparece também no fato de encherem as talhas “até à borda” (v. 7). 

(7) Assim, a água da antiga Lei dá lugar ao Espírito da nova aliança. O Espírito é a nova lei, lei do Amor, derramado no nosso coração (cf. Rm 5,5). Tudo como fruto das núpcias do Cordeiro, quando sua esposa, a Igreja, enfeitou-se de puro linho (cf. Ap 19,7s). 

(8) E a conclusão, que poderíamos exprimir deste modo: “Ao terceiro dia, houve núpcias... Jesus manifestou a sua glória e os seus discípulos creram nele”. Note-se que a alusão à ressurreição é claríssima. 

São estes alguns dos pontos a serem salientados nesta belíssima passagem, que João descreve de modo tão teologicamente rico.

Site: Dom Henrique
Por Henrique Guilhon

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A Virgem, a Salvação e a Igreja


Côn. Henrique Soares da Costa
Aproveitando a Festa da Padroeira, Nossa Senhora dos Prazeres, é oportuno meditar sobre alguns aspectos do papel da Virgem na história da salvação e na Igreja de Cristo.
Desde o princípio, Deus pensou na Virgem Maria em função do seu desígnio de salvar a humanidade, desposando a nossa natureza em Jesus Cristo. Quando o homem caiu, ele nos abriu uma promessa de esperança, e nessa promessa, já estava presente a Virgem Maria: “Porei hostilidade entre ti e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3,15). Esta mulher é aquela a quem Jesus se refere como “mulher” em Caná e aos pés da cruz (cf. Jo 2,4; 19,26); é aquela de quem diz o Apóstolo: “Quando chegou a plenitude do tempo, enviou Deus o seu Filho, nascido de uma mulher...” (Gl 4,4). Esta mulher fora prenunciada pelos profetas de Israel, sempre ligada à vinda do Messias, que traria a bênção da salvação: “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho e pôr-lhe-á o nome de Emanuel” (Is 7,14); “Mas tu, Belém..., de ti sairá para mim Aquele que será Dominador em Israel... Por isso ele os abandonará até o tempo em que a Parturiente dará à luz (Mq 5,1s). O centro de nossa salvação e de nossa esperança é e sempre foi o Messias, o Cristo-Salvador. Mas, no desígnio do Senhor Deus, aparece no centro, que é Cristo, a figura dessa Mulher, ao mesmo tempo Virgem e Parturiente. Ela não é o Centro, mas está no Centro, porque está no Cristo, em função dele e de sua missão salvadora.
É assim que Nossa Senhora aparece no Evangelho. Escolhida em Cristo antes da fundação do mundo (cf. Ef 1,4s), ela foi por Deus preservada da contaminação do pecado que marca a nossa raça. Por isso o anjo, ao dirigir-se a ela, deu-lhe o nome com o qual Deus a conhece desde toda a eternidade: Toda-agraciada: “Alegra-te, ó Toda-Agraciada, ó Toda-inundada-pela-Graça” ( Lc 1,27). É assim que Gabriel a chamou, é este o nome da Virgem porque é isto que Deus fez nela: unicamente pela graça da paixão, morte e ressurreição do Senhor Jesus, a Virgem foi, por antecipação, libertada de todo o pecado. Como diz a fé da Igreja: “Puríssima, na verdade, devia ser a Virgem que nos daria o Salvador, o Cordeiro sem mancha, que tira os nossos pecados”. Como diz ela própria, cheia de júbilo: “O Todo-Poderoso fez grandes coisas em mim!” (Lc 1,49). Foi assim que a Virgem concebeu e deu à luz o nosso Salvador, o Cristo-Deus. Mas, no plano do Pai, esta maternidade da Virgem – sempre Virgem: Virgem concebeu e Virgem deu à luz (cf. Is 7,14) – não deveria ficar somente no pleno biológico, mas também estender-se ao plano da graça. Por isso, Jesus foi educando-a sua Mãe (cf. Lc ......................) para que passasse, pouco a pouco, da maternidade segundo a carne para a maternidade segundo o Espírito de Deus: “O que nasce da carne é carne; o que nasce do Espírito é espírito” (Jo 3,6). Foi um processo doloroso. Por isso mesmo, o Concílio Vaticano II diz que ela “peregrinou no caminho da fé” (LG 58). Já provada nesse caminho, ela, que sempre esteve unida ao seu Filho, apareceu pobre, madura e fidelíssima ao pé da cruz: “Conservou fielmente a união com seu Filho até a cruz, junto da qual, por desígnio de Deus, se manteve de pé (cf. Jo 19,25); sofreu profundamente com o seu Unigênito e associou-se de coração maternal ao seu sacrifício, consentindo amorosamente na imolação da vítima que ela havia gerado...” (LG 58). Vale a pena aprofundar um pouco o sentido da presença de Maria ao pé da cruz. Aqui, não se trata de uma simples cena doméstica, de intimidade familiar. Os personagens são: o Cristo, a Mulher e o Discípulo Amado. A Mulher é a Virgem, aquela do Gênesis, da inimizade com a serpente, cuja Descendência esmagará a cabeçada serpente; o Discípulo Amado é cada cristão, cada discípulo pelo qual Jesus deu a vida, é a própria Igreja, comunidade dos discípulos amados. Pois bem, de modo surpreendente, o Cristo entrega seus discípulos e cada discípulo aos cuidados da Mulher: “Mulher, eis o teu filho” (Jo 19,26). Ela deverá cuidar maternalmente de cada discípulo de Jesus. Ela, que segundo a carne, dera à luz o Cristo, Cabeça da Igreja, agora vai dar à luz segundo o Espírito que Jesus vai entregar na cruz (cf. Jo 19,30), ao Corpo, que é a Igreja. Depois, Jesus volta-se para o Discípulo – cada discípulo – e confia: “’Eis a tua Mãe!’ E a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em sua casa” (Jo 19,27). É impressionante: Jesus não somente nos dá por filhos à sua Mãe, mas também dá a cada discípulo seu a graça de tomar a Virgem por Mãe e levá-la para a casa de sua vida. É muito significativo o modo como o Evangelho se exprime: “A partir dessa hora...” que hora? A hora da Páscoa, a hora de Jesus: “Pai, chegou a hora...” (Jo 17,1) A Virgem como Mãe da Igreja e Mãe de cada discípulo amado por Jesus é um dos frutos da Hora, da Páscoa de Cristo! Somente porque Jesus morreu e ressuscitou por nós, somente porque nos deu o seu Espírito, aquele Espírito que, ao inclinar a cabeça, entregou na cruz (cf. Jo 19,27), é que nós temos a graça e a honra de levar para nossa casa, a casa de nossa vida, a Virgem-Mãe de Jesus como nossa Mãe.
É esta mesma Virgem-Mãe que aparece em oração com a Igreja nos Atos dos Apóstolos (cf. At 1,14) , simbolicamente, aparece como a Mulher plenamente gloriosa no céu, mas em dores de parto, envolvida no combate à antiga serpente do Gênesis. Esta Mulher é ao mesmo tempo a Virgem Maria e a Virgem Igreja, pois uma é imagem da outra, como já ensinavam os antigos doutores da Igreja.
Assim sendo, “a Mãe de Deus é a figura da Igreja na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo. De fato, no mistério da Igreja, a qual também se chama com razão virgem e mãe, o primeiro lugar pertence à bem-aventurada Virgem Maria, por ser, de modo eminente e singular, exemplo de virgem e mãe” (LG 63). Por tudo isso, a Igreja volta-se para a Virgem Maria como seu exemplo, seu modelo, sua Mãe de fiel intercessora e a ela se confia.

Site Dom Henrique
Por Henrique Guilhon

Regenerados pelo Espírito


 

 Mons. Jonas Abib

O Espírito Santo não quer ficar apenas na superfície, não quer banhar apenas a exterioridade. Ele quer penetrar em nós profundamente, e pode fazê-lo! O Espírito Santo pode penetrar mais e mais por nossos poros, para que o banho de ouro espiritual penetre e nos tornemos cada vez mais ouro. Não deixamos de ser o pobre metal que somos, mas cada vez mais ouro, cada vez mais regenerados pela Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, cada vez mais possuídos pelos dons do Espírito Santo Paráclito, cada vez mais frutos do Espírito.

E assim vamos nos transformando. Os Santos Padres da Igreja, quer dizer, os pais da Igreja, os pais do Cristianismo, já falavam desse processo de participação na divindade nos começos da Igreja, nos séculos II e III. Nós somos divinizados. Somos como uma joia de metal sem valor, cada vez mais banhada em ouro. Somos cada vez mais penetrados pelo ouro, que é o Espírito Santo de Deus. E você sabe: mais do que você, é Deus quem quer isso.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Site: Canção Nova
Por Henrique Guilhon

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A Inquizição Protestante


Dicionário da Fé

Dr Udson Rubens Correia

Fonte: site veritates

Alemanha 

Na época era dividida em Principados. 

Como havia muito conflito entre eles, chegaram no acordo que cada Príncipe escolhesse para os seus súditos a religião que mais lhe conviesse. 

Princípio administrativo do "cujus regio illius religio". 

Os príncipes não se fizeram rogar. Além da administração mundana, passaram também a formular e inventar doutrinas. A opressão sangrenta ao catolicismo pela força armada foi a consequência de semelhante princípio. Cada vez que se trocava um soberano o povo era avisado que também se trocavam as "doutrinas evangélicas" (Confessio Helvetica posterior ( 1562 ) artigo XXX ). 

Relata o famoso historiador Pfanneri: "uma cidade do Palatinado desde a Reforma, já tinha mudado 10 vezes de religião, conforme seus governantes eram calvinistas ou luteranos" ( Pfanneri. Hist. Pacis Westph. Tomo I e seguintes, 42 apud Doellinger Kirche und Kirchen, p. 55) 

Holanda 

Aqui foram as câmaras dos Estados Gerais a proibir o catolicismo. Com afã miserável tomaram posse dos bens da Igreja. Martirizaram inúmeros sacerdotes, religiosos e leigos. Fecharam igrejas e mosteiros. A fama e a marca destes fanáticos chegou até ao Brasil. 

Em 1645 nos municípios de Canguaretama e São Gonçalo do Amarante ambos no atual Rio Grande do Norte cerca de 100 católicos foram mortos entre dois padres, mulheres, velhos e crianças simplesmente porque não queriam se "batizar" na religião dos invasores holandeses. Foram beatificados como mártires este ano. 

Em 1570 foram enviados para o Brasil para evangelizar os índios o Pe Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham a bordo da nau "S. Tiago" quando em alto mar os interceptou o "piedoso" calvinista Jacques Sourie. Como prova de seu "evangélico" zêlo mandou degolar friamente todos os padres e irmãos e jogar os corpos aos tubarões (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo del giorno, 4ª ed. E.P, pg 224, 1978). 

Suiça 

O Senado coagido pelo rei aprovou a proibição do catolicismo e proclamou o protestantismo religião oficial. A mesma maldade e vileza ocorreram. Os mártires foram inumeráveis. ( J. B. Galiffe. Notices génealogiques, etc., tomo III. Pgna 403 ) 

Suécia 

Gustavo Wasa suprimiu por lei o Catolicismo. Jacopson e Knut, os dois mais heróicos bispos católicos foram decapitados. Os outros obrigados a fugir junto com padres, diáconos e religiosos. Os seminários foram fechados, igrejas e mosteiros reduzidos a pó. O povo indignado com tamanha prepotência pegou em armas para defender a religião de seus antepassados. Os Exércitos do "evangélico" rei afogaram em sangue estas reivindicações. (A Reforma Protestante, Página 203, 7ª edição, em IRC. 1958 ) 

Dinamarca 

O protestantismo foi introduzido por obra e graça de Cristiano II, por suas crueldades apelidado de " o Nero do Norte". 

Encarcerou bispos, confiscou bens, expulsou religiosos e proclamou-se chefe absoluto da Igreja Evangélica Dinamarquesa. Em 1569 publicou os 25 artigos que todos os cidadãos e estrangeiros eram obrigados a assinar aderindo à doutrina luterana. Ainda em 1789 se decretava pena de morte ao sacerdote católico que ousasse por os pés em solo dinamarquês. ( Origem e Progresso da Reforma, página 204, Editora Agir, 1923, em IRC ) 

Escócia 

O poder civil aboliu por lei o catolicismo e obrigou todos a aderir à igreja "calvinista presbiteriana". Os padres permaneceram, mas tinham de escolher outra profissão. Quem era encontrado celebrando missa era condenado à morte. Católicos recalcitrantes foram perseguidos e mortos, igrejas e mosteiros arrasados, livros católicos queimados. Tribunais religiosos (inquisições) foram criados para condenar os católicos clandestinos. ( Westminster Review, Tomo LIV, p. 453 ) 

IRLANDA 

Os camponeses da Irlanda pegaram em armas para defender o catolicismo.

Foram trucidados impiedosamente pelos exércitos de Cromwell. 

Ao fim da guerra, as melhores terras irlandesas foram entregues aos ingleses protestantes e os católicos forçados à migrar para o sul do continente. 

Cerca de 1.000.000 de pessoas morreram de fome no primeiro ano do forçado exílio. Esta guerra criou uma rivalidade entre ingleses protestantes e irlandeses católicos que dura até hoje, e volta e meia aparecem nos noticiários. 

INGLATERRA 

A "reforma protestante" se expandiu rapidamente porque foi imposta de cima para baixo sem exceção em todos os países em que logrou vingar. 

O povo foi obrigado a "engolir" as novas doutrinas porque os reis e príncipes cobiçavam as terras e bens materiais da Igreja Católica. 

Infelizmente nesta época a Igreja era rica de bens materiais e pobre de bens espirituais.

Foi com os olhos postos nesta riqueza mundana que os soberanos "escolheram" para si e para seu povo as doutrinas dos novos evangelistas, esquecidos de que todo ouro, terra ou prata se enferruja e fenece conforme ensina a escritura: "O vosso ouro e a vossa prata estão enferrujados e a sua ferrugem testemunhará contra vós e devorará as vossas carnes" ( Tg 5, 2-3 ). 

Prova isto o fato de que as primeiras providências eram recolher ao fisco real tudo o que da Igreja Católica poderia se converter em dinheiro. 

Inglaterra: foi "convertida" na marra porque o rei Henrique VIII queria se divorciar de Ana Bolena. (*) Como a Igreja não consentiu, ele fundou a "sua" igreja obrigando o parlamento a aprovar o "ato de supremacia do rei sobre os assuntos religiosos". 

Padres e bispos foram presos e decapitados, igrejas e mosteiros arrasados, católicos aos milhares foram mortos. Qualquer aproveitador era alçado ao posto de bispo ou pastor. 

Tribunais religiosos (inquisições) foram montados em todo o país. ( Macaulay. A História da Inglaterra. Leipzig, tomo I, página 54 ).

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Autor: Dr. Udson Rubens Correia 
Fonte: www.veritatis.com.br
A Infância Negra do Protestantismo 
Como se Expandiu a "REFORMA" no Século XVI E XVII? 
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(*). Vamos recordar o caso "clássico" de Henrique VIII, rei da Inglaterra: 

Henrique VIII, casado com Catarina de Aragão (filha do rei da Espanha) apaixona-se por Ana Bolena e pede ao papa para "anular " seu casamento. Evidentemente o Papa Clemente VII não consentiu. Então ele decretou que o Papa não teria autoridade sobre a Inglaterra, e ai começou a “Igreja Anglicana”, cujo chefe supremo era o próprio rei. 

Em 1536 o rei manda matar Ana Bolena, acusando-a de adultério e casou-se com Jane Seymor; depois da morte desta, desposou Ana Cléves, com a qual ficou pouco tempo. Divorciando-se desta, uniu-se a uma jovem de 17 anos, Catarina Howard, que também foi considerada leviana e condenada à morte; Já com 50 anos o rei tomou Catarina Parr, como a 6ª ”esposa”, com a qual conviveu até sua morte 6 anos depois, em 1547. 

- Aí se vê como o diabo cria uma religião, do jeito que ele gosta: Cheia de adultérios, assassinatos e todo tipo de perversidade !!! 

Site Dicionário da fé
Por Henrique Guilhon

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A Igreja de Cristo é a Igreja católica




Côn. Henrique Soares da Costa

Na consciência de muita gente alojou-se, nos últimos tempos, uma idéia errada sobre a Igreja. Pensa-se que a Igreja de Cristo não está mais em nenhuma das denominações cristãs atuais. O que existiria seria simplesmente uma Igreja cristã, presente em todas as denominações, numa espécie de confederação de igrejas, de modo que não existe mais a Igreja de Cristo, mas igrejas que têm algo da Igreja de Cristo. Ora, isso foi, é e será sempre absolutamente inaceitável para a fé católica.

O Concílio Vaticano II, repetindo aquilo que sempre foi e será a nossa fé, afirma o seguinte: “... a única Igreja de Cristo, que no Credo professamos una, santa, católica e apostólica, e que nosso Salvador, depois de sua ressurreição, confiou a Pedro para que ele a apascentasse... Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele, ainda que fora do seu corpo se encontrem realmente vários elementos de santificação e de verdade que, na sua qualidade de dons próprios da Igreja de Cristo, conduzem para a unidade católica” (Lumen Gentium 8). 

Qual o sentido deste ensinamento? O Concílio quer dizer que a Igreja de Cristo não se perdeu nas estradas da história nem foi deteriorada pelo tempo. Ela existe na Igreja católica, ela é a Igreja católica. Em outras palavras, bem claras: a Igreja que Cristo fundou, ama, guia, vivifica e sustenta com a força do seu Espírito Santo é a Igreja católica. Nem mais nem menos. A expressão “subsiste” deseja, sobretudo, reafirmar que a Igreja de Cristo, com a plenitude de todos os meios instituídos por Cristo, subsiste (= continua, permanece) para sempre na Igreja católica (“católica” assim, com minúscula, pois não é um nome da Igreja, mas uma qualidade, um adjetivo: ela é “católica”, isto é, possui a totalidade dos elementos essenciais que Cristo pensou para sua Igreja. “Católica” para distinguir das várias denominações cristãs que foram surgindo no tempo, fruto da ruptura com a Igreja de Cristo, e que não possuem a totalidade desses elementos que Cristo quis para a sua Igreja). É preciso que fique bem claro que o Vaticano II aqui nos quer dizer que a Igreja de Jesus Cristo como sujeito concreto neste mundo pode ser encontrada somente na Igreja católica. Ela somente pode ocorrer com a Igreja católica! É totalmente errada e absolutamente contra a intenção do Concílio querer afirmar que a Igreja de Cristo pode subsistir também em outras comunidades cristãs. “Subsiste” quer exprimir exatamente o contrário. Só pode haver uma única subsistência da verdadeira Igreja, enquanto que fora da estrutura visível da Igreja de Cristo existem apenas elementos da Igreja de Cristo. Por isso mesmo, essas outras comunidades, ainda que não sejam realmente igreja, possuem, graças a Deus elementos eclesiais, elementos da única Igreja de Cristo, que é a Igreja católica, e somente a Igreja católica. 

Sendo assim, é preciso afirmar sem medo nem reservas nenhumas que, do ponto de vista teológico, não é correto chamar as comunidades protestantes de “Igreja”. Elas são comunidades eclesiais, isto é, comunidades que, sem serem propriamente igrejas, possuem vários elementos eclesiais. E quais seriam eles? A Palavra de Deus, a fé em Jesus Cristo como único Salvador e a confissão do Deus uno e trino, a vida de piedade, bem como a caridade fraterna, o sacramento do Batismo, vários dons e carismas que ajudam na vida cristã, o desejo sincero de testemunhar e anunciar Jesus Cristo, a esperança na vida eterna... Todos estes dons, que pertencem à única Igreja de Cristo, graças a Deus, estão presentes nessas comunidades. As comunidades protestantes, do ponto de vista estritamente teológico, só podem ser chamadas “Igrejas” em sentido metafórico. Já a situação das Igrejas ortodoxas é diferente. Elas são Igrejas como as dioceses católicas são Igrejas: Igrejas locais. Teologicamente, não existe uma Igreja Ortodoxa; existem Igrejas (dioceses) ortodoxas: são aquelas que, separadas de Roma, guardaram, no entanto a verdadeira fé, a inteireza dos sacramentos, a Eucaristia plena e a legítima sucessão apostólica.

Podemos, a partir do que foi exposto, colocar duas questões. (1) Por que somente a Igreja católica é a Igreja de Cristo? Isso não é uma pretensão demasiada e exorbitante? Não. A Igreja não se faz a si própria, não é obra humana. Cristo fundou sua Igreja, concedeu-lhe o dom de sua presença e assistência com a ação do seu Espírito, dotou-a de pastores legítimos, aos quais prometeu assistência, não pela força e fidelidade deles, mas pela sua graça. Ora, esta Igreja é a Igreja católica, da qual todas as outras comunidades cristãs apartaram-se por algum motivo (muitas vezes também por culpa nossa). Então, o fato de nós católicos sermos a única Igreja de Cristo não mérito nosso, mas fruto da fidelidade do Senhor, que jamais volta atrás nas suas promessas e na sua fidelidade. Se a Igreja de Cristo se tivesse perdido, então a Páscoa do Senhor não seria a palavra última e vitoriosa de Deus para a humanidade; as portas do Inferno seriam mais fortes que Cristo e sua Igreja...

(2) Uma outra questão: esta visão do Concílio não atrapalha o ecumenismo? De modo algum! Não se faz ecumenismo na mentira, no escondimento da verdade, no engano e num irenismo frouxo. O Concílio Vaticano II soube maravilhosamente reafirmar a Tradição da Igreja e a fé verdadeira, buscando, no entanto, uma linguagem e um caminho que ajudem na compreensão recíproca. A novidade do Concílio no campo ecumênico foi reconhecer que fora da Igreja há elementos de salvação. Não só os reconheceu como também os exemplificou, como listei acima. Isso faz com que cresça realmente um sincero respeito pelos nossos irmãos separados e se desenvolva nossa capacidade de apreciar retamente os tantos pontos em comum que temos, graças a Deus.

É importante e imprescindível que os cristãos, no âmbito ecumênico, trabalhem em duas frentes: uma, na busca de uma verdadeira prática do amor recíproco, que deve sempre distinguir os discípulos do Senhor. Sem isso não há cristianismo. A outra, a paciente e sincera procura da verdade, até que cheguemos todos, um dia, àquela unidade que o Senhor desejou para a sua Igreja, quando todos os que são ornados com o precioso nome de cristão, comerão do mesmo Pão eucarístico e beberão do mesmo Cálice do Senhor. Até lá, sejamos verdadeiros católicos, sendo gratos ao Senhor que, sem nenhum mérito nosso, nos deu a graça de perseverar na sua santa Igreja, católica e apostólica. 

Site Dom Henrique
Por Henrique Guilhon

sábado, 13 de agosto de 2011

As seitas evangélicas e suas superstições

Elbson do Carmo

O Brasil é um país supersticioso. Na Bahia há um dito popular que exemplifica isso de forma jocosa e muito bem humorada: “80% são católicos, 15% são protestantes, 5% pertencem a outras religiões e 100% vestem branco às sextas-feiras”. A superstição está tão engendrada em nossa sociedade que chega a independer do nível sócio-econômico ou cultural. Entretanto, há quem se aproveite do espírito supersticioso do brasileiro de forma torpe e irresponsável, em questão, diversas seitas evangélicas.

Todos nós já escutamos nos meios de comunicação chamadas como: “dia do descarrego”; “meia-noite da libertação”; “noite da quebra de feitiços”, “dia do óleo santo de Israel”; “corrente dos empresários”; “culto da sexta-feira 13”. E alguns mais hilários como: “sexta-feira forte, desencapetamento total” ou “venha receber seu shampoo sagrado”. Este último, por sinal, quem vos escreve teve oportunidade de escutar.

Não raro, em programas de rádio ou TV dessas seitas, os “pastores” que apresentam tais programas, quando perguntados por ouvintes sobre as razões de seus infortúnios, respondem sem pestanejar: “Foi um feitiço, um trabalho, uma maldição que jogaram em você! Compareça a nossa igreja...”. Já se estabelece nesse curto contato uma relação de sugestionador e sugestionado, entre o pretenso "pastor" e sua vítima em potencial.

Termos como “descarrego” sempre estiveram tradicionalmente relacionados ao fetichismo e à magia, temas que sempre foram objeto de repúdio por parte do cristianismo. Qual seria então a justificativa para a venda de falsos objetos sagrados e da utilização de elementos da superstição popular por parte de seitas evangélicas em pleno século XXI? As respostas são várias, mas orbitam em torno de uma única motivação: dinheiro. Soma-se ainda uma tática covarde: a submissão da consciência dos fiéis a uma ótica atávica. Ou seja, ao invés de libertar mentes de crenças ancestrais que subjugam a verdadeira espiritualidade libertária do cristianismo, essas seitas perpetuam e disseminam a crença em supertições e fetiches, além de escravizar, inexoravelmente, seus membros a uma permanente relativização de sua relação com Deus.

Essa verdadeira escravização de mentes, é em parte responsável pelo esplêndido crescimento dessas seitas. Não há uma explícita negação daquilo que pode ser classificado como crendice popular e superstição. O fiel não precisa rever seus conceitos motivado por uma doutrina que o conduza a uma reflexão acerca de suas crenças anteriores, simplesmente não é preciso abandonar nada, não é preciso modificar sua ótica em relação ao que recebeu como herança do seu folclore e cultura. O fiel é conduzido a permanecer na ignorância, a mesma ignorância que justifica para esse mesmo fiel que basta ter fé para salvar-se, ou seja, um caminho religioso pavimentado por aparentes facilidades. O fiel permanece arraigado a superstições, e é estimulado diuturnamente pela seita a continuar nessa mesma situação de voluntária escravidão. Afinal, permanecer dentro da seita é a garantia de “corpo fechado”, de proteção.

O “pastor”, por sua vez, ocupa uma posição bastante similar a de um curandeiro, dententor de uma "magia boa”, antídoto que protege o fiel de toda uma miríade de riscos espirituais aos quais o mesmo está exposto fora da seita. E a seita ocupa grande parte de sua pregação em solidificar esses conceitos em seus fiéis, basta adentrar qualquer desses templos e o que se notará é uma sequência de pregações e testemunhos reforçando dia após dia a imagem de um mundo ancestralmente cheio de superstições. Serão pastores falando de feitiços, magias, bruxarias e demônios, e testemunhos de fiéis falando que foram libertados exatamente dessas coisas. Com tanta repetição, qualquer mentira passa virtualmente por verdade.

Por mais absurdo que pareça, a observação comprova essa relação de sujeição dos fiéis motivada pelo medo e ignorância, da mesma forma que atesta o comportamento vicioso dos pretensos pastores, o que os coloca no mesmo calibre dos curandeiros, feiticeiros e passistas que dizem combater.

Em geral, com os fiéis incentivados a relacionar sua fé cristã a fetichismos e crendices, não ocorre uma verdadeira conversão, não há um momento de íntima descoberta e encontro com o Cristo. Muito embora o slogan “encontrei Jesus” seja o mais repetido pelos adeptos de tais seitas, Jesus, nesse contexto, é tão somente um elemento a mais nesse processo de aprisionamento, e não o motor de uma grande mudança de vida. A mensagem cristã que lhes chega é bastante distante da real. E o "jesus'' que lhes é oferecido é tão somente aquele dos milagres e dos exorcismos, deixam de fora o real Jesus, que também exige uma verdadeira revolução moral na vida do fiel. Não importa QUEM é Jesus, mas o que Ele pode proporcionar.

Sob esse aspecto, inclusive, cabe fazer uma censura peremptória àqueles que se identificam como católicos e apegam-se a sincretismos, comportando-se da mesma maneira que os fiéis evangélicos que mencionamos. O sincretismo é um elemento estranho à fé católica, e o pretenso católico que o pratica está em grave estado de pecado. Não se pode ser católico e espiritista ou fetichista ao mesmo tempo. Não se pode servir a dois senhores. Entretanto, cabe lembrar, que ao contrário das seitas que aqui abordamos, a Igreja Católica condena e reprova de todas as formas tanto o pensamento quanto a manifestação supersticiosa. Fé católica e crendice são elementos amplamente dissociados, e não há espaço para contemporizações a esse respeito.

Ao recorrer a símbolos de magia, a seitas evangélicas contribuem para a solidificação de princípios amplamente contrários a fé cristã. E para maioria das pessoas que integram tais seitas, uma sessão de “descarrego” ou ir ao templo à meia-noite de uma sexta-feira 13 é algo que faz parte da fé cristã. Idéia que contraria frontalmente os fundamentos do cristianismo, que em sua origem e doutrina , é completamente avesso à crendice e ao fetichismo; a qualquer forma de relativização do poder de Deus. Se nem mesmo uma flor nasce sem a permissão do altíssimo, é absurdo imaginar então que mal-olhado é suficiente para lançar a vida de qualquer pessoa na falência, mas é isso que a seita ensina, mesmo que a biblia, a tradição e a patrística cristã afirme o contrário. Dessa forma, a seita envangélica distancia-se de tal forma da fé cristã, que em relação a ela guarda pouca ou nenhuma consonância.

Ao conduzir o fiel a acreditar que as práticas da seita referentes a “proteção” contra maldições é suficiente garantia de sua paz e integridade, o fiel é na verdade conduzido a colocar Deus como mero coadjuvante do poder da seita. Ou seja, Deus, apenas, não seria suficiente à sua necessidade de proteção. Uma prova bastante nítida desse processo de alienação religiosa, é a forma pródiga como essas seitas exploram pseudo exorcismos e testemunhos de fiéis que livraram-se de "feitiços, trabalhos e maldições" através da seita. Para o fiel, Deus, sem a seita "não surte efeito".

Em resumo, para essas seitas e seus pobres e enganados fiéis, sem as correntes, sem a falsa água do rio Jordão, sem o óleo de Israel fabricado no quintal, sem os descarregos teatrais, e para não deixar de citar, sem o “fantástico” shampoo sagrado, o cristianismo não acontece.

Site Universo Católico
Por Henrique Guilhon

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Procure Deus em primeiro lugar



 

Mons. Jonas Abib  

O Senhor sabe que passamos por grandes penúrias, porque deixamos que o sistema deste mundo dominasse a face da terra. Por isso sofremos. Por isso há crise econômica, desemprego, falta de alimento, de moradia. Reafirmo: a solução para nossas vidas é investir tudo o que somos e possuímos no Reino e na justiça de Deus. É preciso fazer a experiência de buscar o Reino e a justiça de Deus, certos de que todo o necessário nos será dado por acréscimo, como nos ensinam as Sagradas Escrituras.

Enquanto continuarmos no sistema do mundo, seremos vítimas. O grande apelo é este: “Procurar Deus em primeiro lugar”.

Ao buscar o Reino de Deus, empenho minha vida, minha saúde, meu tempo em implantar Seu Reino. Não vivo para mim mesmo, nem só para minha família, nem só para ganhar dinheiro, para dar segurança a meus filhos e garantir-lhes um futuro. Vivo para meu Deus e para a implantação de Seu Reino. Vivo para que Sua Justiça aconteça. É nisso que invisto minha vida! Como consequência, por acréscimo, o Senhor me dá tudo o mais de que necessito. 

Portanto, não dá para estar nos dois sistemas. Não podemos ficar “pulando de galho em galho”, nem ficar “com um pé lá e outro cá”. Existem muitas “Martas”: mulheres e homens que se preocupam com muitas coisas: com o dia de ontem, com o dia de hoje e de amanhã, com seus filhos e netos, com seu emprego, sua segurança e saúde. Porém, uma só coisa é necessária: Maria escolheu a melhor parte e não vai lhe ser retirada.

Nós só podemos procurar Deus, Seu Reino, Sua justiça, certos de que tudo mais nos será dado por acréscimo. Temos de aprender a procurar Deus por Deus, não por causa de nossos interesses, senão o príncipe deste mundo vai continuar nos enganando. Quando buscamos Deus e mergulhamos n'Ele, tudo nos é dado por acréscimo. A paz e a alegria é um acréscimo e, com isso, também o emprego e o dinheiro. Eis o segredo!

Adoremos a Deus, sem outros interesses, porque Deus é Deus. Tudo nos virá por acréscimo porque saímos do sistema do mundo, que nos colocava como centro, e colocamos o Senhor como único centro de nossa vida. Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Site Canção Nova
Por Henrique Guilhon


sábado, 6 de agosto de 2011

Uma dura realidade do Protestantismo



Henrique Guilhon 

   Vamos colocar uma coisa em claro: Todas as comunidades protestantes discordam entre si de algo dito na Bíblia, aliás, em síntese, é o que faz nascer uma comunidade protestante: a discordância. Uma comunidade visa grande importância em determinado assunto bíblico, por exemplo, o não poder ingerir a carne de porco, sendo que uma outra, já não acha deste jeito. Um pastor de uma comunidade se desentende com o líder, fundando assim outra comunidade em discordância daquela. É um dilaceramento da Palavra de Deus. Só nisto, se vê em claro uma oposição à vontade de Jesus: "...para que todos sejam um, assim como eu e tu (Pai) somos um." Jo. 17,11. Esta unidade, sem dúvida alguma, está também na interpretação da Palavra de Deus. Caso contrário, a mesma ficaria sem sentido algum, sem razão de existir, já que eu teria a "minha visão" da verdade, ou seja, "a minha verdade". Esta ideia luterana, na realidade, foi o estopim para este dilaceramento da Palavra de Deus. O próprio Lutero ao deparar com o erro que havia feito e ao ver que seus seguidores já transpareciam grandes discordâncias entre si, disse uma frase envolvido de grande tristeza: "há tantas crenças quantas cabeças hão"! E ao que se sabe realmente de um profundo estudo de sua vida, morreu em desgosto.

   Então passa o tempo e as interpretações da Bíblia multiplicam-se mais e mais sem mínimo controle, e o pior, com milhares de irmãos protestantes achando que isto seja ação do Espírito Santo, estas inúmeras comunidades com "seu jeito interpretativo" da Palavra.

   Mas, numa coisa, todas, sem exceção, concordam: " a Igreja Católica não é de Deus ou "já foi", é idólatra e deve ser combatida. Deve-se levar a Palavra de Deus aos católicos, pois estes não a conhecem, e, se a conhecem, entendem-na de maneira errônea, sem a luz do Espírito". É claro, não generalizando a coisa, alguns irmãos protestantes não pensam totalmente assim, até ao ponto de serem contra aos que pensam deste jeito, enfrentando até críticas duras e severas por discordarem de algumas afirmações protestantes em relação à Igreja Católica, mas infelizmente é a minoria, apesar de, graças ao nosso Deus, notar-se em pesquisas, um crescente número de pastores e irmãos protestantes que começam a compreender mais claramente as afirmações da Igreja Católica, principalmente no que diz respeito à Maria, Mãe de Deus e Nossa.

   Nisto, então, consiste o verdadeiro objetivo do protestantismo na sua maioria: "o combate à Igreja Católica".

   Firmam a sua fé nos "milagres" que, quando são verdadeiros, são por puro amor infinito de Deus que ama a todos sem distinção, mas não do mesmo jeito que Ele agiria na Sua Igreja ( imagine-se aquele que pertence à Igreja edificada pelo próprio Jesus, a Igreja Católica, procurando vivenciar constantemente a Palavra de Deus, o que haverá de alcançar!), pois Ele não edificou Sua Igreja sem um grande motivo e nem autorizou em parte alguma da Bíblia a edificação de igrejas, senão a Sua. Contam com o apoio de uma media que lança mais e mais canções "inspiradas pelo Espírito Santo", que, na verdade, tem outro grande interesse por trás: o lucro. É muito fácil, uma grande personalidade da música se dizer "convertida", ex- católica, apesar de nunca ter frequentado a Igreja, de nunca ter se interessado pela Palavra de Deus, de nunca tentar viver corretamente sua vida, de procurar conhecer com seriedade os ensinamentos da Igreja... e começar a criar canções evangélicas no "Espírito Santo".

   A esta altura, do que foi falado até aqui, dá pra se perceber um duro fato: a Igreja Católica, no meio de toda esta "roda de fogo" está exercendo um papel muito importante: de uma espécie de "para-raios", já que o foco de algumas comunidades protestantes é o combate a Igreja Católica, suas discordâncias entre si estão em segundo plano, sendo que, se um dia a Igreja Católica deixasse de existir ( sabendo-se que isto seja impossível, pois o próprio Jesus disse que "as portas do inferno jamais prevaleceriam sobre ela" Mt. 16,18), muitas comunidades protestantes, não tendo mais o seu foco católico para visar, voltariam-se então umas contra outras, talvez chegando até ao ponto de digladiarem-se, de aniquilarem-se... em curto ou a longo prazo, já que, mesmo com o foco católico "ainda vivo", alguns pastores de denominações diferentes, trocam insultos entre si.

   É preciso, então, no meio desta dura realidade, deste "campo minado", voltar-se para O Único que pode separar este joio deste trigo, O Único que pode ser o nosso farol: Nosso Senhor Jesus. É preciso que busquemos cada dia no Espírito Santo, a direção certa a se tomar. A colocarmos como objetivo principal em nossas vidas, "o buscar a vontade de Deus". Deixarmos de perder tempo em nossa caminhada cristã, com intrigas, perseguições, hipocrisias... É preciso que saibamos que é isto exatamente que o demônio quer: fazer com que se perca tempo em coisas tão pequenas e fúteis, para que ele possa então agir livremente. É preciso evitarmos ao máximo, escandalizarmos mais ainda o cristianismo, para que irmãos que queiram se tornarem cristãos, não encontrem sérias barreiras, como encontrou Mahatma Gandhi, que ao querer se tornar um cristão, deparou-se com as grandes contradições, escândalos, existentes no cristianismo por grande parte de seus membros, e resolveu não fazê-lo. 

   É pelo próprio amor a Nosso Senhor Jesus, que devemos buscá-lo verdadeiramente respeitando a Sua vontade sobre nós, de nos amarmos uns aos outros, de nos tornarmos um Nele, e não em nossos interesses e hipocrisias. De tentarmos imaginar como Ele deve se entristecer com toda essa guerra em nosso meio.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Padre Rufus estará na Canção Nova em novembro

Padre Rufus Pereira, exorcista, autorizado pelo Vaticano, é presença confirmada para o Acampamento de Cura e Libertação na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP).


O encontro vai acontecer de 11 a 15 de novembro e abordará o tema "Ouvi sua oração, por isso vou curar-te" (II Rs 20,4).


Presenças confirmadas:


Padre Rufus Pereira
Responsável mundial pelo ministério de cura e libertação


Padre Roger Luís
Missionário Canção Nova


Irmã Maria Eunice
Missionária Canção Nova


Salette Ferreira
Missionária Canção Nova
Eliana Ribeiro
Missionária Canção Nova


Dunga
Missionário Canção Nova


Márcio Todeschini
Missionário Canção Nova

Padre Rufus



É presidente da Associação Internacional para o Ministério de Libertação e vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas. Publicou numerosos artigos bíblicos e teológicos, especialmente, sobre evangelização e cura.


O sacerdote indiano também é diretor do Instituto Bíblico Carismático Católico. Foi recentemente integrado ao International Catholic Charismatic Renewal Services (ICCRS), em Roma, como o responsável mundial pelo ministério de cura e libertação.


A Comunidade Canção Nova está empenhada em acolher com carinho todos os peregrinos que passam por sua sede. Para isso, a obra conta com uma ampla infraestrutura em um ambiente alegre, acolhedor e cheio de paz.


Se você mora no Vale do Paraíba, região de São Paulo; no sul de Minas Gerais ou no sul do Estado do Rio de Janeiro (RJ), regiões próximas à sede da Canção Nova, reúna sua família, traga seus amigos e venha passar momentos de intimidade com Deus neste Território Eucarístico.


:: Ônibus farão percurso Canção Nova - Aeroporto de Guarulhos (SP)
:: Conheça as regras do camping

:: Saiba mais sobre a Pousada Sérgio Abib


Para mais informações entre em contato pelo telefone (12)3186-2600.

Site Canção Nova
Por Henrique Guilhon

Por que não sinto Deus comigo?



Ricardo Sá

Aqui está um dos mais importantes e lindos segredos do crescimento espiritual. 

Quem reza para se alegrar e para encontrar paz e conforto, corre grande risco de não avançar quando as dificuldades chegarem.

Quem já sabe que os sentimentos nada têm – fundamentalmente – a ver com nossa adesão a Cristo e, procura-O para amá-Lo, fazer-Lhe companhia, isto é, procura a oração para estar com Deus, mais do que para satisfazer a si mesmo, este avança de forma que nada o detém!

Com carinho e orações!

Agora vamos rezar juntos? Clique no blog.cancaonova.com/ricardosa.

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Seu irmão,
Ricardo Sá 

Site Canção Nova
Por Henrique Guilhon