Fernando Nascimento
Útil para seu arquivo e verdadeira orientação religiosa
O
Ao ler estas palavras de Martinho Lutero, que até o fim de sua vida honrava a mãe de Jesus, que santificava as festas de Maria e diariamente cantava o Magnificat, se percebe quão longe os “evangélicos” brasileiros iludidos, estão da correta atitude para com ela, como mesmo o blasfemo Lutero os ensina, baseando-se na Sagrada Escritura. Vemos profundamente, como os “evangélicos”, se deixaram envolver por uma mentalidade racionalista desses modernos enganadores, que denominam de seus “pastores”, apesar de que em seus escritos confessionais, se lêem sentenças como esta: “Maria é digna de ser honrada e exaltada no mais alto grau” (Art. 21,27) da Apologia da Confissão de Augsburgo)! Não entraram na fila das gerações profetizadas em Lucas 1,48.
RESPOSTA 12 – “A CEIA DO SENHOR E A MISSA (I)”
Desconhecendo que o culto Cristão sempre foi a Missa (missio = missão), caluniava o embusteiro “pastor”: – “’A MISSA’ substituiu o Culto Cristão no ano 394, e tornou-se sacramento a partir de 604”. - PURA CALÚNIA! Plínio, o jovem, no ano 113, escreveu ao Imperador Trajano, descrevendo a missa dos cristãos exatamente como é hoje. Vejamos ainda, o venerado pelo “pastor”, São Justino (que faleceu em 165), na Apologia, após descrever a missa do século II tal qual a conhecemos hoje: “Designamos este alimento eucaristia. A ninguém é permitido dele participar, sem que creia na verdade de nossa doutrina, que já tenha recebido o batismo de remissão dos pecados e do novo nascimento, e viva conforme os ensinamentos de Cristo. Pois não tomamos estas coisas como pão ou bebida comuns; senão, que assim como Jesus Cristo, feito carne pela palavra de Deus, teve carne e sangue para salvar-nos, assim também o alimento feito eucaristia (…) é a carne e o sangue de Jesus encarnado. Assim nos ensinaram.” (Primeiro livro das Apologias de S. Justino, pág. 65-67.)
- E escorregava ainda o “pastor”, dizendo: “A CEIA DO SENHOR, que era simples como se vê no quadro da ‘Última Ceia’ de Leonardo da Vinci, foi celebrada dessa forma por doze séculos, mas no ano 1200 a Igreja Católica substituiu o pão pela Hóstia”. – PURA BALELA! Leonardo não pintou “quadro”, mas um mural, onde erra tudo. O pão judaico é chato, ázimo e circular, e não aquele francês fermentado do mural, que nem cálice tem. A Igreja nunca “substituiu” o pão pela Hóstia, no dicionário, Hóstia, quer dizer: ‘PARTICULA DE PÃO ÁZIMO’. Cristo e os apóstolos repartiam exatamente o PÃO ÁZIMO (1Cor 5,7-8). Estranho é “pastor” aceitar o pão francês fermentado do mural no seu culto, e recusar o Cristo como foi pintado no mesmo mural.
- Delirava ainda o embusteiro: – “A Ceia Cristã sofreu nova agressão quando o Concílio de Roma, 1215-16, isolou as palavras figuradas de Cristo <<Isto é meu corpo e isto é meu sangue>>, fizeram uma péssima exegese criando o dogma da Transubstanciação”. – PURA CALÚNIA! Não se cria dogma. Vejamos o que muito antes, diz na missa, este PAI DA IGREJA venerado pelo “pastor”: São João Crisóstomo (349-407), escreveu: “Aqui está Cristo presente. O mesmo Cristo que em outros tempos dispôs a mesa do Cenáculo, tem disposto esta para vós; pois não é um homem,certamente, aquele que faz as ofertas se converterem em corpo e sangue de Nosso Senhor, senão Cristo mesmo, para nós crucificado. Aqui está o bispo que O representa, e que pronunciou as palavras que bem sabeis; mas o poder e a graça de Deus são o que produzem a transformação. Isto é o meu corpo, diz o bispo, e esta palavra transforma as ofertas.“ (S. João Crisóstomo, In proditionem Judae hom. I, 6). Péssima mentira e péssima exegese protestante. O “pastor” me lembra os escarnecedores de Cristo.
- Continuava o escarnecedor: – “No ano 1414, o papa João XXIII, retirou o vinho da cerimônia e as Igrejas passaram a servir aos fieis somente a hóstia. – O Catolicismo diz que esse papa foi ‘antipapa’ mas acolhem essa sua decisão”. - PURA CALÚNIA! Este João XXIII (1414), verdadeiramente era antipapa. Os católicos não seguem sua, qualquer “decisão”. Nunca foi “negado” o vinho aos fiéis. Na Bíblia, há só pão na comunhão. Desde o princípio, quando cresceu a comunidade cristã, partir o pão ázimo era suficiente (1Cor 5,8), (At 2,42), (At 2, 46-47); em maior grupo partiam o pão apenas (At 20,7). O que não pode é negar Cristo ao povo e fazer uma vã farra “recordativa”, como fazem os protestantes, que tomam, indignamente, suco de uva e pão de padaria fermentado (1Cor 5,8). Respondemos ainda, que sempre foi só o pão na comunhão, com outro venerável do “pastor”: Santo Inácio de Antioquia (entre 69 e 107), atacando os hereges Docetas dizia: “Ficam longe da Eucaristia e da oração, porque não querem reconhecer que a Eucaristia É A CARNE DO NOSSO SALVADOR, Jesus Cristo, a qual padeceu pelos nossos pecados e a qual o Pai, na sua bondade, ressuscitou. Estes, que negam o dom de Deus, encontram a morte na mesma contestação deles. Seria melhor para eles que praticassem a caridade, para depois ressuscitar.” (Carta aos Esminiotas cap 4,1).
- Seguia o escarnecedor, agora dizendo que: “O dogma da Transubstanciação foi aprovado no Concílio de Trento em 1551, e que a partir desse Concílio” – Achincalhava: – “qualquer sacerdote Católico, com um passe, transforma o trigo, vinho e água em carne, ossos, sangue, nervos e cabelos de Cristo, tudo dentro de uma hóstia”. -Resposta: PURO INSULTO À CRISTO! A Igreja apenas confirmava, desta vez em Trento, a doutrina de Jesus, negada pelos primeiros hereges protestantes; como fez S. Paulo: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei…” (1 Cor 11, 23-28); como vimos acima Santo Inácio de Antioquia (entre 69 e 107) atacando os hereges docetas; assim como também vimos São João Crisóstomo (349-407), vivendo a TRANSUBISTANCIAÇÃO, e dizendo: “Isto é o meu corpo, diz o bispo, e esta palavra transforma as ofertas“. Cai o insulto do “pastor”.
- Subestimando os grandes Teólogos Católicos, dizia o embusteiro: – “A palavra ‘Eucaristia’ significa ação de graças, até hoje os teólogos católicos desentendem entre si sobre a aplicação desse termo no ‘santíssimo sacramento’.” – PURO DELÍRIO! Todos os Teólogos Católicos, Ortodoxos e Anglicanos que vivem a Eucaristia, designa primeiramente, o pão da Sagrada Comunhão, um Sacramento Cristão. Quem nunca se entende são os recentes “evangélicos” com Deus e com seus “deformadores”. O próprio golpista Lutero, vencido nessa confissão aos cristãos de Estrasburgo admite a Eucaristia, dizia: “Confesso que o dr. Karlstadt ou qualquer outro me teria prestado um grande serviço, se, há cinco anos, tivesse provado que no Sacramento só havia pão e vinho. Naquela ocasião tive grandes vexames e lutei e torci por encontrar uma saída, pois vi que com isso podia dar o maior golpe contra o Papado. Também havia dois que eram mais hábeis que o dr. Karlstadt e que não martirizavam tanto as palavras segundo seu próprio parecer. Mas estou preso, não encontro saída. O texto é tão majestoso que com palavras não se deixa tirar da mente.” (De Wette, II-576 e segs.; citado em Lúcio Navarro, A legítima interpretação da Bíblia, Campanha de instrução religiosa Brasil-Portugal, 1958, pág. 448). Parece até, que é a blasfêmia e o insulto, que sustenta a fé avessa dessa gente. Os sofismas dos “pastores” os afastaram de Deus.
- Em seguida, usando opinião apócrifa, ele acusa o Papa Pio IX de gloriar-se “com suposto dogma proclamado”, e de ter dito que seria “superior a Maria que deu a luz a um Cristo, ele poderia fazer quantos quisesse”. – PURA CALÚNIA! No 1º Concílio Vaticano, celebrado por Pio IX, não consta essa palhaçada do “pastor”. Este foi o vigésimo Concílio da Igreja que inclusive, apenas confirmou toda a devoção a MÃE DE DEUS. Bola fora! (Encarta).
– Tendo chutado antes 1216,1551 e agora 1198, caluniava ele: - “Até o século XII, nenhum cristão aceitava que a farinha se transformava em Cristo, até que surgiu um papa autoritário e truculento que sancionou o dogma! Esse papa foi Inocêncio III, ano 1198”. – PURA CALÚNIA! O Papa, como ele diz, apenas confirmou o que já havia. Já mostramos acima, vários PAIS DA IGREJA, venerados pelo “pastor”, afirmando que o pão e o vinho transformam-se no corpo de Cristo. Como temos prova de sobra, mostraremos mais esta, de muito antes do século XII: São Cirilo de Alexandria (370 – 442) dizia: “(…) Porque o Senhor disse mostrando os elementos: Isto é meu corpo, e Este é o meu sangue, para que não imagineis que o que ali aparece é uma figura, senão para que saibas com toda segurança que, pelo inefável poder de Deus onipotente, as oblações são transformadas real e verdadeiramente no corpo e sangue de Cristo; e que ao comungar delas recebemos a virtude vivificante e santificadora de Cristo.” (Cirilo de Alexandria, Comment. In Math. XXVI, 27). – Ele acusando injustamente o Papa Inocêncio III de “autoritário e truculento”, tenta jogar uma cortina de fumaça sobre os gigantescos massacres promovidos pelos protestantes, como: A sangrenta Invasão a Roma; a morte de 30.000 camponeses; a morte dos Jesuítas; a queima de 20.000 mulheres pelo luterano Benedict Carpzov; as queimas de crianças na Suécia; o extermínio dos anabatistas; o massacre de Passy; as 900 mortes de Nicholas Romy; e muito mais. – Ele ousou descrever um fantasioso “Perfil” do Papa Inocêncio III, que de pronto já desmascaramos abaixo:
O competente Papa Inocêncio III, dificilmente poderia ser o monstro que o “pastor” tenta fantasiar. Ele provocou a ira do Rei João da Inglaterra ao negar-se a aceitar suborno, outro teria aceitado. Suas objeções a Inocêncio III, vem do fato dele haver pregado firmemente a devida autoridade papal e de ter enviado missão para converter os maus católicos Cátaros de Albi. Esses “albigenses” seguiam uma heresia gnóstica dualista, criam em dois “deuses”, um bom e um mal (Satã); rejeitavam os sacramentos, casar era pecado, eram sexualmente permissivos, evitavam a gravidez e o aborto era encorajado. Isso não era cristianismo e a sociedade e a Igreja não partilhavam disto. Note-se porém, que o Papa Inocêncio III condenou veementemente os excessos da guerra de conquista, iniciada apenas depois que a busca da conversão dos albigenses, feita por meios pacíficos ter fracassado. Quanto a outra missão, enfrentou os muçulmanos, porque estes invadiram a Terra Santa para impedir os cristãos de lá chegarem, tendo demolido muitas Igrejas cristãs. Os que há novecentos anos libertaram Jerusalém considerariam estúpidos os que lhes tivessem dito que davam cumprimento àquilo que seria chamado de“cruzada”. Para eles, era “iter”, “peregrinatio”, “succursus”, “passagium”. Cruzada, é um termo propagandista anticatólico, criado só no séc. dezoito, pelos “deformadores”, para inventar “exército sangrento” para a Igreja. O protestante cinema americano faz o resto do trabalho sujo. Tal Papa, também é conhecido por sua luta contra a corrupção na Igreja, tendo sido o patrono e sancionador das primeiras ordens mendicantes de S. Francisco de Assis e S. Domingos. E mais: este Papa NUNCA disse que: “o céu e a terra se submetem ao vigário de Cristo”; como caluniava o “pastor”. Foi contra a “Carta Magma” por esta excluir os humildes e tratar privilégios apenas do rei e da burguesia; Não “instituiu” o confessionário e a hóstia, os CONFIRMOU, a confissão é Bíblica (Tg 5 15-16), e o pão ázimo também (1Cor 5,7-8); nunca proibiu a leitura da Bíblia, senão apenas das bíblias adulteradas vernáculas. Não “instituiu” a Inquisição, HOMOLOGOU um tribunal para questionar e apurar os casos de heresias dentro da Igreja, almejando a conversão. Dizia a Bula Papal da época:“Mais vale absolver culpados do que, por excessiva severidade, atacar a vida de inocentes… A mansidão mais convém aos homens da Igreja do que a dureza.” A Transubstanciação foi apenas, outra vez CONFIRMADA por ele, diante de novos hereges, os cristãos sempre a vivenciaram, provamos antes.
(Papa Inocêncio III – Site Agnus Dei / Prof. Carlos Ramalhete), (“Cruzada” – Corriere dela Sera, 26 de julho de 1999 – Vittorio Messori.)
Site: Cai a Farsa.wordpress.com
Editado por Henrique Guilhon
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Exibir comentário