ESTADO DO VATICANO
Continuando
A calúnia que o “pastor” levanta, é que com este falso documento: “o papado que era recente tornou-se coisa antiga”. Para que tal calúnia seja verdade, tanto o papado como as evidências do primado petrino deveriam aparecer entre os anos 750 e 850 d.C.. Desta forma, basta demonstrarmos que tais ensinos são bem mais anteriores. Começa com o TESTEMUNHO DAS ESCRITURAS em (Mt 16,18), e confirmam-se nos TESTEMUNHOS DOS DOUTORES DA IGREJA: na “Carta da Igreja Romana às Igrejas de Corinto”, São Clemente (+102), afirma: “os apóstolos provaram no espírito as suas primícias (…) Estabeleceram esta regra: que após a morte deles homens provados haveriam de suceder-lhe no ministério.” (Um santo para cada dia, Mario Sgarbossa – Luigi Giovannini, pág 304, Ed. Paulus). – Santo Irineu (+202), escreveu na sua obra “Contra as Heresias”: “Depois de terem fundado e estabelecido a Igreja de Roma, os bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo confiaram-na à administração de Lino, de quem fala S. Paulo na Carta a Timóteo. Sucedeu-lhe Anacleto …” – Orígenes, ano 244, se referindo a Pedro, escreveu: “Observe a grande fundação da Igreja. A mais sólida das rochas, sob o qual Cristo a edificou. E o que o Senhor disse a ele? ‘homem de pouca fé,’ disse, ‘porque duvidas?’”(homilia sobre o Êxodo, citado em Jurgens 489). – Escreveu São Cipriano (246-249), ao Papa Cornélio sobre a ida a Roma de um grupo cismático, dizendo: “Atrevem-se estes a dirigir-se à Cátedra de Pedro (em Roma), a esta Igreja principal de onde se originam o sacerdócio… esquecidos de que os romanos não podem errar na fé”. (Epist. 59,n.14, Hartel, 683); e: “Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.” (Epist.55, n.1, Hartel, 614). – O Historiador Optato de Milevi, no ano 367, registrou: “Na cidade de Roma, quem por primeiro se sentou na cátedra episcopal foi o Apóstolo Pedro, ele que era a cabeça de toda a Igreja, (…) Os apóstolos nada decidiam sem estar em comunhão com esta única cátedra (…) Recorde a origem desta cátedra, todos que reinvidicam o nome da Santa Igreja Católica…” (O Cisma Donatista 2:2).
Se o papado não fosse autoridade reconhecida e respeitada antes de 850, os temidos vândalos, Átila (452), e Genserico (455) tendo invadido a Europa, não teriam sido expulsos de Roma só com as palavras do Papa; os protestantes rasgariam hoje todo o Novo Testamento, que foi instituído pelo papado no século IV; e lógico, esta falsificação de Isidoro, do séc. IX, seria fortemente rejeitada pelas outras autoridades da época. Mas por que o Falso Decreto foi entregue? Teria sido para “exaltar o poder dos papas”, como calunia o “pastor”? NÃO! Muito pelo contrário, seria para [“manter os bispos locais contra seus metropolitanos e outras autoridades, para assegurar impunidade absoluta e a exclusão de qualquer influência do poder secular.”] (Dollinger, citado em “This Rock”, 22/10/1998).
- Adiante, alegava o enganador que: “o ESTADO DO VATICANO desenvolveu-se com o Papa Estevão II (741-52)”. PURA CALÚNIA! Veja o que diz a Enciclopédia Encarta: <<Estado do Vaticano, estado independente, o menor país do mundo. Foi criado em 1929>>. Já o citado Papa Estevão II, faleceu 1.177 anos antes, 02 dias após eleito no ano 752. Mesmo se o embusteiro quisesse atribuir tal fato ao seu sucessor, que também adotou o nome de Estevão II, mentiria, visto que este também era falecido 1.172 anos antes de existir o Vaticano. – Dizia ainda, o ludibriador, que o Papa Estevão II, “instigou Pepino o Breve”, que seria “filho de Carlos Magno”, e seu exército a “conquistar territórios para a Igreja, surgindo o ‘SANTO IMPÉRIO ROMANO’ que durou 1.100 anos, sob a autoridade do Papa-rei”. E que Carlos Magno teria chamado os Papas de “ambiciosos”. – PURA CALÚNIA! 1º. Pepino, o Breve nunca foi “filho” de Carlos Magno; 2º. O Papa não era rei, coroou Pepino por ter expulsado os invasores lombardos da Itália; 3º. Carlos Magno nunca falou as asneiras que o “pastor” escreveu (sua fonte é falsa e protestante); 4º. Em 774, Carlos Magno derrotou Desidério, rei dos lombardos, e assumiu o título real. Então viajou para Roma e reafirmou a promessa paterna de proteger as terras papais. Em 800 foi coroado pelo Papa Leão III; 5º. Nunca existiu esse “SANTO IMPÉRIO ROMANO que durou 1.100 anos”. O próprio Sacro Império Romano-Germânico, durou 1006 anos, e o papa nunca foi rei nele e recusou coroar. (Enc. Microsoft® Encarta 99.)
- Corrigindo o embusteiro “pastor”: o papado esteve na França, por um desejo do francês Papa Clemente V, eleito em Roma querendo ser coroado na França, lá foi impedido de retornar a Roma pelo Rei Filipe. Ficando o papado lá 68 anos. E quando retornou em 1377, não “voltou a ocupar o Vaticano”,(que nem existia, é de 1929), aprendeu “pastor”? – O santinho “pastor”, calunia que “derramaram muito sangue”, como se não fossem os católicos quem mais tiveram seu sangue derramado pelos hereges invasores muçulmanos e protestantes. Um exemplo foi a invasão armada dos Luteranos a Roma, que derramaram tanto sangue que, conforme Maurice Andrieux: “superou em atrocidade todas as tragédias da História”.(http://www.veritatis.com.br/article/2994) Autor: Prof. Jaime Francisco de Moura.
- Festejava o velhaco, dizendo: “Napoleão aprisionou o Papa Pio VII (1740-1823)”, - Resposta: Aqui ele omite a causa, que contra a vontade do “pastor” revelamos agora: Napoleão chegou a prender o Papa Pio VII, pelo fato deste não ter concordado com o divórcio do seu irmão Jerônimo. Diz a Bíblia: “Não separe o homem o que Deus uniu”, (Mt 19,6). A grande resistência do Papa, só colaborou no prestígio do perfil moral do papado. É uma fantasia do “pastor” que “tentaram reagir” e que Vitor Emanuel II tenha derrotado as fantasiosas “tropas do Papa” e por isso ter-se tornado rei em 1870, pondo fim ao, segundo ele: “Santo Império Romano”. Corrijamo-lo: Vitor e o Papa apoiavam a unificação italiana que se deu em paz, através de plebiscito popular,em 1860, um ano antes de Vitor Emanuel II ser proclamado rei em 1861, e não em “1870” como escorregava o mal intencionado “pastor” de péssima memória, que confirmará ele mesmo adiante, este plebiscito na pág. 42. (Enc. Microsoft® Encarta 99. ©).
- Em seguida, o precipitado cai do cavalo, quando declara que “os Papas ficaram confinados no Vaticano até 1929”. – Como seria isso possível se o Estado do Vaticano só viria a ser criado em 1929? O Vaticano é governado pelo Papa, e não por “18 velhos Cardeais”, como delirava o “pastor” e sua “fonte”, que não passa da seção opnião de revistas semanais e Jornais diários. – Dizia ainda o embusteiro: “Os católicos são orientados por 240 bispos mais conhecidos pela posição política do que pela religiosidade.” – PURO ENGODO! Os bispos católicos são conhecidos pela religiosidade e não se metem em política vulgar. Já os “bispos” protestantes são conhecidos por suas posições políticas, de vereador a senador, Muitos da dita “assembléia de Deus” e o “bispo” Rodrigues e outros da “igreja universal”, foram apanhados nas quadrilhas do “bingo”, “mensalão”, e “sanguessuga”. (O Globo).
RESPOSTA 3 – “RENDAS DO VATICANO”
O Vaticano não tem “rendas” porque o vaticano é o único país do mundo que não cobra impostos, nem mesmo os desconta dos salários dos seus funcionários. O que arrecada proveniente da religião é destinado às obras de caridade e divulgação da mensagem de Cristo em todo o mundo. (Programa FANTÁSTICO/ O Vaticano por dentro/Rede Globo, Exibido domingo, 24/04/2005). O mesmo não se pode dizer dos MENSALEIROS evangélicos. – Neste capítulo, em gratuitas acusações, o monetário “pastor” que obriga mensalmente seus arautos a entregar-lhe 10% ou mais de seus salários, acusa levianamente os Papas de “não terem sustento por estarem desacreditados”, de “Sancionarem o blefe” e de “negociarem cargos”. Ora, financeiro “pastor”, como não há “sustento” e são “desacreditados” se existem há mais de dois mil anos? Como o senhor chama de blefe o que eles sancionam, se acredita na Bíblia, na Trindade e no Calendário sancionados pelos Papas? Como negociam cargos, se um padre estuda 10 anos, e um Cardeal hoje leva 70 anos para chegar a Papa? Invente outra, auto intitulado “pastor”.
- E blefa, acusando levianamente os Papas de venderem “pedaços da cruz”, “indulgências” e fala de “missa paga”. – Resposta.: 1º- Pura lenda. Nunca se vendeu a cruz de Cristo. 2º - “Deve-se ensinar aos cristãos que, se o Papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas” (Lutero, tese nº 50). 3º- A missa em si é grátis, contribui-se apenas com valores irrisórios para compra dos utensílios como velas e decoração, havendo condições. Essa atitude vilipendiadora do “pastor” é crime previsto, segundo o Artigo 208 do Código Penal, leva ao cárcere. Denuncie. – Ele gratuitamente acusa os católicos de “desconhecerem a Bíblia e o amor de Deus”. Sem saber que, foram os Católicos romanos que montaram e canonizaram a Bíblia, e ouviram de S. Paulo que ninguém nos separará do amor de Deus (Rm 8, 39). Jesus disse aos ditos “salvos” como o “pastor”: As meretrizes vão para o céu na tua frente (Mt 21,31), portanto quem é o “pastor” para querer negar o amor de Deus aos católicos? O criminoso “pastor” acusou-nos ainda de aceitar“expedientes matreiros do Catolicismo”. Veja o que diz o seu “mestre” Lutero: “Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina” (tese nº 38). Quem está mentindo, “pastor”? O senhor ou Lutero quando já havia se rebelado? A seguir, ele calunia que: “O papa João XXIII, ano 1410 cobrava impostos dos prostíbulos e contabilizava para o Vaticano”. – PURA CALÚNIA! Este não era Papa e sim um farsante, que nunca contabilizou impostos de prostíbulos. O verdadeiro Papa era Gregório XII (1406-1415). A fajuta fonte apócrifa “O Papa e o Concílio”, citada como fonte, foi traduzida e condenada por Rui Barbosa, o “pastor” omitiu isto (confira no parágrafo abaixo). Dizia Rui Barbosa:“Estudei todas as religiões do mundo e cheguei a seguinte conclusão: religião ou a Católica ou nenhuma.” (Livro Oriente, Carlos Mariano de M. Santos (1998-2004) artigo 5º). – Adiante, o “pastor” diz que: “O dominicano João Tetzel tornou-se famoso vendendo indulgência”. – Omite ele, que este monge mercenário Tetzel, fez isso na Alemanha, sem o conhecimento do Papa em Roma, como o próprio Lutero atesta em sua tese nº 50: “Deve-se ensinar aos cristãos que, se o Papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas”. Tetzel foi repreendido pelo Papa, recebeu graves censuras e rudes repreensões, foi para a cidade de Leipzig, onde morreu de desgosto. – O vil “pastor” ainda usou a farsa criada por Lutero, de que Tetzel afirmava que absolveria com sua indulgência mesmo aquele que “violasse a mãe de Deus”, apesar de Tetzel negar isso de forma indignada e ter testemunhas oculares para respaldar essa declaração.” (Greydanus- http://www.decentfilms.com/commentary/luther.html). É incrível como a mentira gruda de geração em geração na língua dessa gente que odeia a verdade.
Continua
Site: Cai a farsa.wordpress.com
Editado por Henrique Guilhon
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