Dra. Pillar participa neste fim de semana do aprofundamento sobre afetividade e sexualidade, iniciativa promovida pelo Centro de Formação Famílias Novas, que pertencente à Rede de Desenvolvimento Social Canção Nova.
Segundo a médica especialista em fertilidade, o método de planejamento familiar natural é conhecido apenas por cerca de 3% da população, por isso evento como o que a Canção Nova promove neste fim de semana são de grande importância para esta divulgação.
O método, explica a ginecologista, permite que a mulher faça uma leitura do seu corpo, do seu sistema reprodutivo, conheça sua fertilidade. E o homem que também conhece este método consegue compreender melhor também a mulher.
“Para a mulher é um beneficio conhecer sua fertilidade, pois a fertilidade para a mulher é um sinal de saúde. Esse método permite às pessoas uma reflexão e um conhecimento a certa de si mesmas. Pois, só podemos oferecer aquilo que conhecemos”, salienta a médica.
Dra. Pillar explica que os hormônios que estão no corpo da mulher durante o ciclo mestrual dão sinais que são percebidos. Assim, o método Billings mostra como ler esses sinais. Mulheres e homens não nascem sabendo ler sua fertilidade, por isso é necessário aprender e é nisso que se baseiam os métodos naturais.
Educação afetiva e sexual na perspectiva da fertilidade
Nas escolas, a educação sexual está sendo mais abordada, mas para Dra. Pillar, falta ainda uma abordagem afetiva, levando em consideração aspectos emocionais, os valores, a responsabilidade e a perspectiva da fertilidade.
“O homem novo é aquele que íntegra sua emoção com sua razão, esta é a base da educação sexual. Trata-se de formar e acompanhar nossos jovens e todas as pessoas em seu processo de desenvolvimento. A educação afetiva-sexual é um acompanhamento das pessoas em cada momento de sua vida”.
Para a especialista, em todas as épocas da vida, homens e mulheres precisam de um acompanhamento, e os jovens, em particular, passam por um momento importante e belo na vida e precisam de um acompanhamento adequada.
Os jovens vêm iniciando a vida sexual cada vez mais cedo e de forma irresponsável. Para a médica, não é apenas uma influência da mídia, mas algo que acontece nos diversos âmbitos da sociedade.
“O que vemos nos meios de comunicação é o mesmo que acontece em todos os lugares, nas escolas, nas empresas, nos hospitais. Os meios de comunicação são importantes para mostrar às pessoas que para que nós possamos amar, precisamos conhecer melhor a nós mesmo e isso é algo que requer tempo”, salienta.
E num sociedade em que o tempo parece cada vez mais escasso, as pessoas buscam soluções rápidas, mas a vida – ressalta Dra. Pillar - não se trata de solucionar problemas, mas criar alternativas humanas.
“Assim, o início precoce dos jovens na vida sexual não é um fato isolado, mas é um realidade global que evolve todos os aspectos da vida de uma pessoa”, conclui.
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