Irmãos e irmãs leitores, este artigo foi publicado em 2011, da obra de Cris Macabeus, grande combatente da Igreja de Deus, e está sendo republicado agora em partes para dar mais facilidade ao leitor, e também devido a grandiosa importância do assunto. Trata-se de uma refutação à acusação do "pastor" Airton Evangelista da Costa sobre a Inquisição. Um dos temas mais utilizados pelo protestantismo no combate à Igreja de Deus. Através de verdades misturadas com mentiras, meias verdades, aumentando coisas pequenas, emendando aqui e ali, o protestantismo vem ao longo da história construindo um imenso castelo de coisas falsas, satânicas, contra a Igreja católica, o que, graças a Deus, pouco a pouco vem vindo à tona por renomados historiadores também não religiosos, o que muito ajuda na aceitação de sua veracidade. Tem-se por exemplo o professor Felipe Aquino, católico, na sua obra "Para entender a Inquisição", 300 pgs, trazendo o trabalho de vários historiadores. Cabe ao católico verdadeiro, ao ouvir uma acusação contra a sua Igreja, entender que ela foi edificada pelo próprio Jesus, que é o Espírito Santo que a sustenta, e que a verdade de alguma forma há de prevalecer do jeito que Deus a prover. Na Parte 1 encontra-se o "link acusador" onde o "pastor" apresenta suas acusações. Se o (a) leitor (a) tiver estômago para ler é só clicar e se preparar. Mas a resposta a ele será muito esclarecedora.
Henrique Guilhon
Cris Macabeus
Continuando
4º - Carlos V anos 1500-58, eliminou por ordem do papa 50 mil cristãos alemães:
Carlos V, era imperador germânico, reconheceu a divisão religiosa do Império, legalizando, pela primeira vez, o luteranismo na Alemanha. Embora não tenha permitido uma satisfação completa, garantiu 50 anos de paz religiosa na Alemanha. Nunca recebeu “ordem” de algum Papa. Na batalha de Mühlberg, em 1547, repeliu e venceu um insurgente e armadíssimo exército protestante, chamado de Liga Esmalcalda. Que fique claro, esta batalha foi política e não religiosa.
5º - O Papa Pio V anos 1566-72, exterminou 100.000 Anabatistas:
Aos 25/6/1535, o povo da cidade alemã de Münster, exterminou os invasores e POLÍGAMOS anabatistas, outros 30 mil e seu líder Thomas Munzer, foram exterminados pela vontade de Lutero, conforme registro oficial da história. (VEIT, Valentim, História Universal, Livraria Martins Ed, SP, 1961, Tomo II, pp. 248-249). (Revista Pergunte & Responderemos. 03/97).
6º - O Papa Gregório XIII anos 1572-85, organizou com os jesuítas o extermínio dos protestantes franceses e na noite de 24 de agosto de 1572 mataram 70 mil deles! – Esse papa comemorou mandando que as Igrejas cantassem o TE DEUN, trocassem presentes e cunhou moedas comemorativas as massacre:
Este fato envolvendo disputas políticas entre a Rainha Catharina de Medici e o protestante almirante Coligny, aconteceu na França, quando o Papa estava em Roma e os Jesuítas ausentes àquele casamento da filha da rainha com um protestante. Uma falsa notícia, sem outros meios de comunicação na época, chegou a Roma dando conta que os huguenotes haviam atentado contra o rei e a rainha, que teriam vencido os huguenotes bravamente escapando ilesos.
Sendo todos em Roma amigos do rei e da rainha franceses, festejaram sua resistência, ocasião em que o Papa Gregório XIII, sem maldade e diplomaticamente, solicitou em ação de graças que se cumprissem todas as cerimônias de praxe. Diz um documento da época: "Mesmo em Paris, muita gente se enganou; e o próprio Parlamento condenou retrospectivamente o almirante Coligny (líder protestante) a ser queimado em effigie por causa do criminoso atentado." (DEVIVIER, Pe. W., SJ. Curso de Apologetica Christã, 3ª ed., São Paulo: Melhoramentos, 1925, pp. 426-429). A conclusão que se tira é de uma mera questão política entre a rainha Catharina e o político protestante Coligny.
7º - Em 1590 o catolicismo eliminou uns 200 mil cristãos Huguenotes:
Em 1593, o novo líder dos protestantes huguenotes, Henrique IV, que escapou do citado massacre da rainha, converteu-se voluntariamente e definitivamente ao Catolicismo, este proclamou o Edito de Nantes, que trouxe a paz. Se fosse a Igreja que tivesse exterminado os protestantes huguenotes, como iría seu líder se converter ao Catolicismo???
Em 1572, Catarina de Médicis, mãe do Rei Carlos IX, temendo que o almirante Gaspard de Coligny influenciasse seu filho a fazer guerra à Espanha ordena um atentado contra a vida do almirante, que sobrevive.
Poucos dias antes, numa tentativa de apaziguar os ânimos entre as partes, a irmã do rei, Margarida de Valois, havia se casado com o líder protestante Henrique de Navarra (na verdade ele"se converteu"apenas para que pudesse se casar).
A tensão entre os huguenotes (liderados por Coligny) e a família real aumenta depois do atentado e descamba em conflitos de rua que se tornam um verdadeiro massacre. Gaspar de Coligny é assassinado a mando de Henrique de Guise, prefeito de Paris, numa vingança familiar (havia fortes suspeitas de que Coligny fosse o mandante do assassinato do pai de Henrique de Guise, nove anos antes).
Quando Carlos IX morre Henrique III, seu irmão, assume o trono; Henrique de Guise inicia uma guerra contra o rei por sua política favorável aos huguenotes; Henrique de Navarra, cunhado do rei também entra na guerra, como líder do exército huguenote. Henrique III celebra a paz com o cunhado e os dois se unem contra o prefeito de Paris. A mando do Rei, Henrique de Guise é assassinado.O Rei morre no dia seguinte pelas mãos de um partidário de Guise.
Na falta de filhos ou irmãos o nome levantado para assumir o trono é o de Henrique de Navarra, cunhado do falecido rei, que se torna Henrique IV A população de Paris não aceita um Rei protestante e Henrique não consegue entrar na cidade com suas tropas. Nessa ocasião ele proclama a célebre frase: "Paris vaut bien une messe" ("Paris vale bem uma missa") e se "converte" novamente, dessa vez em caráter definitivo ao catolicismo para assim ganhar a simpatia da população e dos líderes políticos da cidade de Paris e poder tornar-se rei de fato.
Repetindo... "Paris vaut bien une messe" cunho totalmente politico.
8º - O Monarca alemão Fernando II anos 1578-1637 instigado pelos jesuítas começou uma guerra de extermínio aos protestantes; essa guerra religiosa terminou em guerra política e tirou a vida de 15 milhões de pessoas:
Omitindo que os luteranos promoveram o maior massacre da história da humanidade, segundo Maurice Andrieux, no dia 6 de maio de 1527, quando saquearam Roma. Nunca os Jesuítas se juntaram a este imperador.
Parte IX – Referências:
A Inquisição em seu Mundo - João Brenardino Gonzaga - professor da USP
Heresias Medievais - Nachman Falbel
Manual do Inquisidor - Bernard Guy
Histoire de l´ Inquisition au Moyen Âge - Jean Guiraud
L´Épóppée Cathare - Michel Roquebert
Les Cathares - Arno Borst
Histoire des Cathares - Jean Duvernoy
El Tribunal de la Inquisición - Fernando Ayllon
Personajes de la Inquisición - William T. Walsh
L’Inquisition - Henri Maisonneuve
La Vera Storia dell Inquisizione - Rino Camilleri
Procure também a respeito de Agostino Borromeo. Segundo ele:
na Espanha, apenas 1,8% dos investigados pela Inquisição espanhola foram mortos.
Henry Charles Lea - vasta obra nesse sentido. Alguns afirmam sobre sua obra (a respeito da Inquisição Espanhola):
" The subject is an interesting one, and we know of no other English book which throws so much light (SO MUCH LIGHT!) upon it. ... It should be understood that this book is the outcome of independent, first-hand investigation of the materials stored in the immense Spanish Archives."M. W. H. in The Sunday Sun, New York.
Até a BBC:
Agora, também a insuspeita emissora BBC de Londres vem refutar o mito da Inquisição como paradigma de terror. A notícia nos vem através do diário madrilenho "El Pais" (8-11-94), em artigo de Lola Galán, intitulado "A falsa história da Inquisição espanhola".
Diz ela:
"As sinistras salas de tortura dotadas de rodas dentadas, engrenagens quebra-ossos, grilhões e demais mecanismos aterradores só existiram na imaginação de seus detratores. O Santo Oficio (nome do Tribunal da Inquisição) viu-se frente a uma gigantesca máquina propagandística.”
4- O mentiroso livro "BABILÔNIA: A RELIGIÃO DOS MISTÉRIOS" de Ralph Woodrow, de onde o pastor tirou essas asneiras foi desmascarado pelo mesmo autor Ralph Woodrow.
Baseando-se nas lorotas do aleivoso pastor Hislop, o protestante, Ralph E. Woodrow escreveu outro livro, o “Babilônia, a Religião de Mistério”, e logo todos os embustes dos dois livros foram levados para dentro das seitas protestantes para enganar os indoutos protestantes, ávidos por razões para odiarem a Santa Igreja Católica.
Acontece que Ralph E. Woodrow fez um estudo e concluiu que tudo o que estava no livro de Alexander Hislop é ficção sensacionalista, mentira fraudulenta, relacionamentos falsos. Então Ralph E. Woodrow para corrigir os erros cometidos no seu livro, escreve um outro livro com o nome de “A Babylon Connection?”. Woodrow tornou-se agora um crítico das fantasiosas teorias “pagãs” do mentiroso pastor Hislop. Confirme:
Eu n 1858 um ministro escocês chamado Alexander Hislop, publicou um livro chamado "The Two Babylons '. Ensino básico do livro é que o cristianismo moderno, em sua forma mais ritualística (como evidenciado dentro do Catolicismo Romano e Ortodoxia Oriental), é totalmente pagã e pode ser rastreada até a adoração de Nimrod e Semiramis e para o pior dos antigas práticas pagãs. Eu mesmo ler este livro, quando ele foi emprestado a mim por um amigo por volta de 1981. O livro foi certamente fascinante, mas eu lembro de ter sido perturbado que quase nenhuma das reivindicações de Hislop poderiam realmente ser fundamentada por qualquer fonte respeitável, embora tenha sido certamente "carne e beber" para os ingênuos. Eu não rejeito inteiramente a tese de Hislop, mas criaram em segundo plano por alguns anos com a sensação de que os pontos de Hislop não foram apoiadas por evidências conclusivas (algo que se Hislop foi aparentemente cego). Basicamente, cheguei à conclusão de que a acusação ultrajante não é a mesma coisa como evidência cuidadosamente compilada e decisivo.
Hoje, naturalmente, o livro é profundamente rejeitada por causa da falha e, principalmente, infundadas miscelânea que é. Note, por exemplo, o que a Enciclopédia Wikipedia diz sobre este livro,
O livro tem sido severamente criticado por sua falta de provas, e em muitos casos a sua contradição com as provas existentes: por exemplo, a religião do estado romano antes do cristianismo não adoravam uma Deusa-Mãe central, e Júpiter nunca foi chamado de "Jupiter-Puer. " Da mesma forma, Semiramis viveu séculos depois de Nimrod, e poderia nem ter sido a sua mãe, nem se casou com ele. Hislop também torna inaceitável conexões lingüísticas e jogos de palavras fantasiosas, por exemplo, as letras IHS em wafers Católica Sagrada Comunhão, alegadamente, representam divindades egípcias Ísis, Horus e Seth, mas na realidade eles são uma abreviatura para Ihsous, a grafia latina do nome de Jesus em grego (Ιησους), embora popularmente, eles defendem a Iesus Latina hominum significado Salvator Jesus, Salvador da Humanidade (que também se encaixa o ensino da transubstanciação, onde o pão eo vinho são ditas para se tornar o corpo eo sangue de Cristo). "
(Fonte:. Wikipedia artigo, Alexander Hislop http://en.wikipedia.org/wiki/Alexander_Hislop)
Continua
Título Original: Refutando pastor Airton sobre Inquisição
Foto: Web
Site: As Mentiras do Apocalipse Protestante
Editado por Henrique Guilhon
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