A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Como rezar o terço?


Nos Passos de Maria

(Antes do início do Terço)

Com a mão direita aberta, faça com o dedo polegar uma pequena cruz na testa, outra nos lábios e outra no peito enquanto reza: “PELO SINAL da Santa Cruz, livrai-nos, Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos”. Ainda com a mão direita aberta, faça uma grande Cruz, tocando com as pontas dos dedos na testa, no peito, no ombro esquerdo e no ombro direito enquanto diz: “Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.”

Oferecimento do Terço

“Divino Jesus, nós vos oferecemos este terço que vamos rezar, contemplando os mistérios da nossa Redenção. Concedei-nos pela intercessão de Maria, vossa Mãe Santíssima, a quem nos dirigimos, as virtudes para bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências desta santa devoção. Oferecemos particularmente (colocam-se as intenções).”

Oração do Credo - (Na Cruzinha)

Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e está sentado à direita de Deus Pai todo poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na Ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.

Oração do Pai-Nosso (em todas as bolinhas maiores)

Pai nosso, que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.

Oração da Ave-Maria (em todas as dezenas - bolinhas menores)

Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Glória ao Pai (ao final de cada dezena)

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

Jaculatória (após os Glória ao Pai)

Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.

Mistérios de cada dia ( ver As meditações do Santo Rosário)

Agradecimento (Última oração ao final do terço)

Infinitas graças vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos, agora e para sempre tomar-nos debaixo do vosso poderoso amparo e para mais vos agradecer, vos saudamos com uma Salve Rainha:

“Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida e doçura, esperança nossa Salve! A vós bradamos, os degradados filhos de Eva; a vós suspiramos gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro nos mostrai-nos a Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó Clemente, ó Piedosa, ó Doce, sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém”

As meditações do Santo Rosário

Mistérios Gozosos

1. No primeiro mistério contemplamos a Anunciação do anjo e a Encarnação do Verbo.

2. No segundo mistério contemplamos a Visitação de Nossa Senhora a sua prima Santa Isabel.

3. No terceiro mistério contemplamos o Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo em Belém.

4. No quarto mistério contemplamos a Apresentação do Menino Jesus no Templo e a Purificação de Nossa Senhora.

5. No quinto mistério contemplamos a perda e o encontro do Menino Jesus.

Mistérios Dolorosos

1. No primeiro mistério contemplamos a Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras.

2. No segundo mistério contemplamos a Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo.

3. No terceiro mistério contemplamos a Coroação de espinhos de Nosso Senhor.

4. No quarto mistério contemplamos Nosso Senhor carregando penosamente a Cruz até o alto do Calvário.

5. No quinto mistério contemplamos a Crucifixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Mistérios Gloriosos

1. No primeiro mistério contemplamos a Ressurreição de Jesus Cristo.

2. No segundo mistério contemplamos a Ascensão de Jesus aos Céus.

3. No terceiro mistério contemplamos a descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos no Cenáculo.

4. No quarto mistério contemplamos a Assunção de Nossa Senhora aos Céus.

5. No quinto mistério contemplamos a gloriosa coroação de Maria Santíssima como Rainha do Céu e da Terra.

Mistérios Luminosos

1. No primeiro mistério contemplamos o Batismo de Jesus no rio Jordão.

2. No segundo mistério contemplamos a auto-revelação nas Bodas de Caná por intercessão da Virgem Maria.

3. No terceiro mistério contemplamos o Anúncio do Reino de Deus convidando à conversão.

4. No quarto mistério contemplamos a Transfiguração de Jesus.

5. No quinto mistério contemplamos a instituição da Eucaristia.

OBS: Para quem reza apenas um Terço por dia, meditam-se os:
Mistérios Gozosos às Segundas-feiras e Quintas-feiras
Mistérios Dolorosos às Terças-feiras e Sextas-feiras
Mistérios Gloriosos às Quartas-feiras, Sábados e Domingos
Mistérios Luminosos às Quintas-feiras (facultativo)


Site: Nos Passos de Maria
Editado por Henrique Guilhon

Companhia de Jesus lança novo site


Inácio de Loyola
Católicanet

A Companhia de Jesus, a Ordem dos jesuítas fundada pelo espanhol Inácio de Loyola há quase 500 anos, lançou na última terça-feira (31) um novo portal na internet e uma logomarca redesenhada para reforçar sua identidade e dar mais visibilidade aos projetos sociais, educacionais e culturais. “A Companhia de Jesus é conhecida como passado, não como presente, e por isso queremos divulgar nossas obras atuais e aquilo que planejamos fazer no futuro”, anuncia o coordenador de Comunicação, Padre Geraldo Lacerdine, falando em nome das quatro regiões ou províncias da instituição no País.

Os jesuítas, que já chegaram a ter 37 mil membros no mundo, são atualmente cerca de 19 mil em mais de 130 países. Caíram para a metade após a crise de vocações que se seguiu ao Concílio Vaticano II (1962-1965), mas assim mesmo formam o contingente masculino mais numeroso das congregações e ordens religiosas da Igreja Católica. No Brasil, eles são cerca de 650 e trabalham em 112 obras.

A Rede Jesuíta de Educação tem 21 escolas entre colégios e universidades, com uma média de 150 mil alunos, além de mais de 70 projetos sociais e educacionais espalhados por todo o território nacional. São da Companhia de Jesus a Universidade Católica de Pernambuco e Universidade do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul, além da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) de São Bernardo do Campo e de duas escolas de nível superior em Belo Horizonte.

Seus colégios, todos de primeira linha, estão localizados em 12 cidades, com destaque para o Santo Inácio no Rio, o São Luís em São Paulo, o Loyola em Belo Horizonte, o Anchieta em Porto Alegre, o Antônio Vieira em Salvador e a Escola Técnica de Eletrônica em Santa Rita do Sapucaí (MG).
Para maiores informações www.jesuitasbrasil. com

Título Original: Novo site dos jesuítas no Brasil - 


Site: Catolicanet
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A Bíblia e as fontes da fé



Catia
BÍBLIA: A ÚNICA REGRA DA FÉ?

O Protestante acredita estar em solo firme, pois diz que acredita e aceita a Bíblia e somente a Bíblia, como única regra da Fé.

Esta é a doutrina central Protestante da Sola Scriptura – a Bíblia sozinha é a única regra de Fé. É a Bíblia e somente a Bíblia que é o Pilar e Suporte da verdade.

Portanto a primeira pergunta a fazer é: quão estável é este suporte Protestante? O Protestante está realmente em terra firme quando diz que a Bíblia sozinha é a única regra de Fé?

Há um conhecido convertido ao Catolicismo nos Estados Unidos chamado Scott Hahn – um ministro Protestante que tornou-se Católico. Parte de sua história de conversão nos dá boas respostas a esta questão (Eu pessoalmente gostaria que o Dr.Hahn tivesse se tornado um pouco mais tradicional após sua conversão, mas isso não diminui a força da história)

Dr. Hahn foi ministro Presbiteriano, que, em seus dias de seminarista, era veementemente anti-Católico. Subsequentemente, como ministro, fez um tremendo estudo das Escrituras, pois queria que seus sermões fossem impregnados das Escrituras.

Mas, quanto mais ele estudava as Escrituras, mais ele percebia que as verdades nas quais os Católicos acreditavam, particularmente manifestadas nos ensinamentos dos antigos Pais da Igreja – São Jerônimo, São Basílio, Santo Agostinho - eram firmemente enraizadas nas Sagradas Escrituras. Esses Pais da Igreja eram Católicos. Cada um deles celebrava o Santo Sacrifício da Missa!

Não vou contar toda sua história, mas quero ressaltar um evento crucial que foi decisivo para sua conversão. Foi algo que ocorreu enquanto ele lecionava.

Lá estava ele, um Ministro Presbiteriano – um Professor Presbiteriano – ensinando a jovens adultos.

E um dos mais inteligentes alunos da classe perguntou, “Dr. Hahn, o senhor sabe a maneira como nós Presbiterianos acreditamos que somente a Bíblia é a única regra da fé Cristã, e nós seguimos a Bíblia e somente a Bíblia – e não a Bíblia e a Tradição?”

Hahn disse “sim”

O aluno disse, “Bem, e em que lugar da Bíblia isso é dito?”

Hahn respondeu, “Que pergunta mais estúpida!”

Assim que falou isso Hahn disse a si mesmo, “Você nunca falou assim com um aluno antes. Você nunca respondeu a um aluno insultando-o."

Mas a razão pela qual Hahn respondeu daquela maneira foi porque ele sabia que não tinha uma resposta.

Hahn disse, “Bem, em Timóteo 2o., 3:16″

Mas o estudante retrucou, “Não, Timóteo 2º., 3:16 diz ‘Toda Escritura, inspirada por Deus, deve ser aproveitada para ensinar, para reprovar, para corrigir, em instrução, em justiça’. Diz que as Escrituras são úteis! Não diz que só devamos acreditar na Bíblia!”

Então Hahn disse, “Bem, veja o que Nosso Senhor diz sobre a Tradição em Mateus 15″.

Mais uma vez o aluno respondeu, “Bem, nada! Nosso Senhor não estava condenando toda Tradição, mas Ele estava condenando a tradição corrupta dos Fariseus”.

Então, após mais algumas tentativas frustradas de citar as Escrituras, Hahn anunciou que a aula chegara ao final e que poderiam continuar na próxima semana.

Agora, Dr. Hahn percebeu que não havia respondido à pergunta do aluno. E o aluno sabia que sua pergunta não tinha sido respondida. Hahn foi para casa suando frio aquela noite e pensava, “Qual é a resposta para aquela pergunta?”

Ao chegar em casa telefonou para aqueles que considerava serem os maiores estudiosos Protestantes das escrituras nos Estados Unidos. E perguntou-lhes: “Pode ser que eu tenha dormido durante esta parte do meu treinamento no seminário, mas: vocês sabem a maneira como nós Protestantes acreditamos somente na Bíblia, e não nas Escrituras e Tradições – Onde na Bíblia isso é citado?”

E cada um desses estudiosos Protestantes disse: “Que pergunta mais estúpida!”

Então cada um desses professores invocou os mesmos versículos que Hahn tinha invocado: “Bem, há Timóteo 2º., 3:16″ Ao que Hahn respondia como seu aluno, “Não esse versículo só diz que as Escrituras são úteis, e não que sejam a única regra de Fé”.

Cada um dos professores também disse, “Ora, existem as palavras de Nosso Senhor em Mateus 15″.

E Hahn retorquiu, “Não, Nosso Senhor não estava condenando toda a tradição, mas somente a tradição corrupta dos Fariseus.” E disse mais, “São Paulo nos instruiu em Tessalonicences 2º., 2:14 para resistirmos e “mantermos as tradições que aprendemos, seja por palavras, ou por nossas epístolas” (Thes. 2, 2:14).

E esses grandes sábios, esses mais eminentes teólogos Protestantes ficaram sem resposta.

Foi aí que Scott Hahn percebeu que o princípio central, fundamental do Protestantismo – somente a Bíblia – não é Bíblico!

Esta é uma tremenda contradição, e uma das razões pelas quais nunca poderia ser um Protestante. O Protestantismo alega que a base de seu sistema de crença é somente a Bíblia, mas o princípio de “Somente a Bíblia” é um princípio não bíblico; é um princípio que não é encontrado em nenhum lugar da Bíblia.

SEM BASE NA HISTÓRIA

Em segundo lugar, o princípio de que “somente a Bíblia como única regra de Fé”, não pode ser um verdadeiro princípio do Cristianismo pois não tem base na história do Cristianismo. Como os primeiros cristãos aprenderam sua Fé?

Como a Fé era comunicada a eles?

Como foi que Nosso Senhor pediu aos Apóstolos para comunicarem a Fé, as verdades que devem ser acreditadas para a salvação?

Ele ordenou: “vão em frente e ensinem todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Ele disse a Pedro, “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” (Mat. 16:18). E São Paulo ensinou claramente que é a Igreja que é o pilar e o mastro principal da verdade (Tim. 1, 3:16).

Nosso Senhor deu a Pedro a autoridade, e incumbiu os Apóstolos a pregar em Seu nome. “Como meu Pai me enviou eu também vos envio”. (João 20:21).

Nosso Senhor não escreveu livros. Tampouco disse aos seus Apóstolos: “Sentem-se e escrevam Bíblias e as espalhem sobre a terra, e que cada homem leia sua bíblia e julgue por si mesmo”, o que é a essência do Protestantismo – cada indivíduo lê a Bíblia e decide para si quais são as verdades do Cristianismo. Não! Como disse, Nosso Senhor fundou uma Igreja para pregar em Seu Nome: “Aquele que os escutam, é a Mim que está escutando, aquele que os rejeitam é a Mim que rejeitam” (Lucas 10:16). “E aquele que não ouvir a Igreja, seja considerado pagão e pecador público”. (Mat: 18:17)

A Igreja e a Fé existiam antes do Novo Testamento. Somente cinco dos doze Apóstolos escreveu algo! A Igreja estava ensinando, administrando sacramentos, os Apóstolos estavam perdoando pecados, a Igreja fazia mártires de sete a dez anos antes que uma só letra fosse escrita num pergaminho.

A Igreja estava espalhada por todo o Império Romano antes que uma só palavra do Novo Testamento fosse escrita. Tínhamos santos e mártires Católicos antes de termos Evangelhos e Epístolas.

O primeiro Evangelho foi escrito por São Mateus, cerca de sete anos após Nosso Senhor ter deixado este mundo. O próximo foi o Evangelho de Marcos, escrito 10 anos após Cristo ter subido aos céus. O Evangelho de São Lucas foi escrito 25 anos após a Ascenção de Nosso Senhor, e o Evangelho de João foi escrito 63 anos após Nosso Senhor ter deixado esta terra. O Apocalipse foi escrito 65 anos após a Ascenção de Nosso Senhor. E tudo isso foi escrito, como reitera o Papa Leão XIII, sob a Divina Inspiração.

Sendo assim, como é que os primeiros Cristãos se tornaram Cristãos e salvaram suas almas? Lendo a Bíblia? Não, pois não havia o Novo Testamento.

Vimos que o Novo Testamento nem havia sido terminado 65 anos após Nosso Senhor Ascender ao Céu.

Mas isto não é tudo.

Por mais de trezentos anos, a Igreja não tinha todos os livros da Bíblia compilados em um só livro.

E isto nos leva diretamente à questão da Autoridade.

Pois se você me der um livro – chamado A Bíblia. E você me disser que tudo naquele livro é a infalível palavra de Deus, a primeira coisa que vou perguntar é, “Quem disse isso?”

“Quem disse isso?”

Os livros não se escrevem sozinhos. Livros de múltiplos autores não se compilam sozinhos em um grande livro, e depois se auto-proclamam terem sido escritos pela palavra de Deus.

Não! Alguém, ou algum núcleo social, a quem Deus outorgou a autoridade de ensinar; de ensinar em Seu Nome; de ensinar infalivelmente, que pode me dizer isso. Somente uma autoridade como essa pode me dizer que esse livro é a palavra infalível de Deus.

E foi a Igreja Católica, no Concílio de Cartago em 397 DC, através da orientação do Espírito Santo, que determinou de uma vez por todas, qual era o Cânone do Novo Testamento; que decidiu que livros foram divinamente inspirados e quais não foram.

Vocês se lembram que existiam vários outros “Evangelhos” e “Epístolas” em circulação; alguns escritos por homens bons e santos, mas que não foram palavras inspiradas por Deus (por exemplo, as Epístolas de São Clemente). Outros foram simples fabricações; como os chamados Evangelho de Pilatos ou o Evangelho de Nicodemos.

E foi a Igreja Católica que decidiu quais livros foram inspirados divinamente e quais não foram. Foi a Igreja Católica que juntou o Novo Testamento, agregou-o ao Velho Testamento, e entregou a Bíblia ao mundo. Foi a Igreja Católica que produziu a Bíblia, não foi a Bíblia que produziu a Igreja.

Portanto, como disse, o princípio Protestante de “Somente a Bíblia” não tem base na história. A religião Católica é a única religião que pode responder à pergunta “Quem disse isso?” – ou seja “quem disse que a Bíblia é a palavra escrita de Deus?”






Imagens do Cai a Farsa.

TítuloOriginal:IRRACIONALIDADEDOPROTESTANTISO




Site: Macabeus Comunidades.blogspot.com.br
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Maria, humana como nós





Sandro Ap. Arquejada

Ela foi a pessoa que melhor realizou a vontade de Deus

O gênero humano possui duas naturezas: a corporal e a espiritual. (CIC, 2337). Uma bonita característica desta realidade é que tudo aquilo que somos neste mundo têm como finalidade última revelar a nossa identidade eterna, como disse o Papa João Paulo II em uma de suas catequeses: “O corpo, de fato, e só ele, é capaz de tornar visível o que é invisível. Foi criado para transferir para a realidade visível do mundo o mistério oculto desde a eternidade em Deus, e assim ser sinal d’Ele (Teologia do Corpo, nº 19, de 20/02/1980).

Até a essência humana do "Homem-Deus" teve esse propósito: “a pessoa humana do Cristo pertence 'in proprio' à pessoa divina do Filho de Deus, Sua vontade e inteligência têm como primazia a revelação do ser espiritual da Trindade (CIC, 470).

Podemos identificar uma mostra disso ao checar a vida dos santos, aqueles que já alcançaram a glória junto ao Altissímo, mas que, desde sua vida terrena, enquanto peregrinos neste mundo, demonstravam habilidades, carismas e dons que faziam parte da identidade eterna a respeito deles.

Perceba que aqueles que foram elevados aos altares, os mais conhecidos, são tidos como padroeiros e intercessores de causas específicas conforme suas experiências vividas em sua passagem aqui na terra. Dom Bosco, hoje no céu, continua intercedendo pelos jovens; São Lucas, médico (cf.Cl 4,14), é padroeiro destes profissionais da medicina; Santa Cecília, musicista, é auxiliar espiritual dos músicos, e assim por diante.

Assista também: "Somos da descendência de Maria", com padre Paulo Ricardo



Neste contexto, destacamos Maria Santíssima. Ela foi a pessoa humana que realizou, da maneira mais perfeita, a obediência da fé (CIC, 148), por isso está acima de todos os santos. Ela teve, em sua humanidade, a dádiva de ser mãe como maior incumbência e a mantém na eternidade. Tudo nela diz respeito à maternidade.

Aquilo que conhecemos a seu respeito, proclamado pela Igreja em seus títulos, já tinham um traço, uma característica que ela desenvolveu em sua vida neste mundo. A personalidade, a alegria, o silêncio, o serviço, a feminilidade, a prontidão, o ser educadora, a intimidade, o modo particular de ser mãe, correspondem ao cuidado que Cristo desfrutou e que, ainda nos tempos de hoje, nós também podemos obter de Maria. Nisso tudo, ela antecipava o ser “Auxiliadora”, “Rainha de Paz”, distribuidora de “Graças”, “Medianeira”, mulher “das Dores" etc.

Nela, o “dom da maternidade” atinge seu significado mais profundo e perfeito desde sempre e para sempre.

Maria, a mãe de Jesus, é e sempre será a mãe de toda a Igreja. Sem nenhuma exceção, aqueles que são gerados no Cristo herdam a filiação do Pai das Misericórdias e também dessa Mãe Dulcíssima, que nos acolhe e nos ama, pois, somos membros do Corpo Místico de Jesus, no qual Sua dimensão física foi gerada por Maria.

Ela é o modelo de mãe que concebe o corpo e também cuida para que o filho alcance a plenitude da vida espiritual e da vontade de Deus a seu respeito.

Ao vislumbrar o rosto humano da Virgem de Nazaré, seremos impulsionados a aumentar nosso amor, nossa devoção e entrega a Nossa Senhora, como também será uma provocação, partindo dos exemplos de Maria, a encontrar a iniciativa do Senhor no sentido de nossa própria existência, conhecer o que Deus pensou a nosso respeito para esta vida e para a eternidade.

Maria, mãe da ternura, rogai por nós!


Sandro Ap. Arquejada
blog.cancaonova.com/sandro

Membro da Comunidade Canção Nova, formado em Administração, colunista do Portal Canção Nova, autor do livro: "Maria humana como nós".


Site: Canção Nova.com
Editado por Henrique Guilhon