Chegou a hora de serrar de vez o nariz desse Pinóquio advogado do Diabo. Nossa refutação anterior a seus embustes sobre São Cipriano, continua de pé aqui no ‘Fim da Farsa’:
As demais lorotas que ele postou em seu blog como se fosse uma contra refutação à nosso artigo que o refutou, são cópias dos seguintes sites:
CACP – copiou a questão do concílio de Nicéia e do de Catargo de 418.
E-Cristianismo – Copiou as questões sobre São Cipriano, e outras coisas que formam mais da metade do texto dele.
Conhecereis a Verdade – Copiou as paradas sobre Pedro.
Acies Ordinata – Copiou a questão de Papas hereges.
Tudo Sobre o Papa Honório e Pascoal, foram do site sedevacantista e de um site da FSSPX. Ele não entende que um Papa pode ser herege sem afetar em nada a questão da infalibilidade, além de tudo ele nem ao menos sabe o que é infalibilidade.
Vejamos o que diz o dogma da infalibilidade papal:
“O Romano Pontífice, quando fala ex cathedra – isto é, quando, no desempenho do múnus de pastor e doutor de todos os cristãos, define com sua suprema autoridade apostólica que determinada doutrina referente à fé e à moral deve ser sustentada por toda a Igreja -, em virtude da assistência divina prometida a ele na pessoa do bem-aventurado Pedro, goza daquela infalibilidade com a qual o Redentor quis estivesse munida a sua Igreja quando deve definir alguma doutrina referente à fé e aos costumes; e que, portanto, tais declarações do Romano Pontífice são, por si mesmas, e não apenas em virtude do consenso da Igreja, irreformáveis.
[Cânon] Se, porém – o que Deus não permita -, alguém ousar contradizer esta nossa definição seja anátema.” (Denzinger 3074-3075)
Portanto, pelo que podemos observar, os pronunciamentos do Papa são infalíveis e irreformáveis somente quando este fala ex cathedra. Não significa que os demais pronunciamentos não sejam dignos de prudente observação pelos fiéis, mas que por ponderada meditação de suas consciências alguns destes pronunciamentos podem não ser seguidos, uma vez que nem todos pronunciamentos do Papa são infalíveis e irreformáveis.
Papa Honório
O Papa Honório não foi condenado por quebrar a infalibilidade Papal quando se fala ex-cátedra. Ele jamais ensinou como dogma uma heresia na Igreja, mantendo assim a infalibilidade papal.
São Leão II declara que Honório foi condenado porque “não extinguiu, como convinha à sua autoridade apostólica, a chama incipiente da heresia, mas a fomentou por sua negligência” ( Denz.-Sch, 561.)
Ele foi condenado pela imprudência pessoal de cartas também pessoais onde não condenava o Monotelismo do patriarca ocidental Sérgio, ou seja a doutrina segundo a qual as duas naturezas de Cristo têm uma só vontade (a divina).
O Concílio Vaticano I (1869-1870), confirmou que seu caso não quebrou a infalibilidade papal. O encontro ecumênico admitiu que aquele papa NÃO PRONUNCIOU NENHUMA DEFINIÇÃO DOGMÁTICA e que suas cartas continham não um ensinamento herético, mas apenas expressões que deviam ser consideradas AMBÍGUAS e IMPRUDENTES.
Papa Pascoal II
Durante o Pontificado de Pascoal II (1099-1118), o imperador Henrique V, tendo aprisionado o papa, dele extorquiu concessões e promessas. Recuperando a liberdade, Pascoal II hesitou por muito tempo em desfazer os atos que praticara mediante coação, mas acabou por fazê-lo. Esse Papa nunca foi condenado, muito menos quebrou a infalibilidade por ensinar heresia.
No Decretum de Graciano figura o seguinte cânon, atribuído a São Bonifacio mártir: “Nenhum mortal terá a presunção de arguir o papa de culpa, pois, incumbido de julgar a todos, por ninguém deve ser ele julgado, a menos que se afaste da fé.” (Fonte: Pars I, dist. 40, cap. 6, cânon ― Si Papa ― Decretum de Graciano foi composto na primeira metade do século XII, provavelmente por volta de 1140.)
Isso acaba as pretensões do Lucas.
Ele desvirtuou totalmente o assunto das adulterações sobre os escritos de São Cipriano e foi pra longe disso, pois obviamente foi refutado no meu texto, aí tentou se sair com um texto totalmente prolixo e cheio de asneiras e adulterações, mais até isso vamos refutar para que esse mentiroso seja denunciado ao mundo.
No final da Segunda Guerra Mundial foi quando os nazistas mais fabricaram aviões para atacar os aliados. Os aliados, como vinham fazendo antes, não buscaram mais destruir as fabricas de aviões nazistas, mas as refinarias de combustível que faziam os aviões nazistas voarem. Deste modo os aliados anularam os nazistas e venceram a guerra. Do mesmo modo, vamos só detonar os sofismas usados pelo Lucas Banzoli, para destroçar de vez todo o seu paiol de lorotas, cortando-lhe de vez as asas de morcego.
Detonando sofisma 1
O Lucas malandramente insiste em ignorar que minhas citações de São Cipriano são do Harpel e não da tosca tradução inglesa protestante.
Para a triste infelicidade do Lucas, nossos protocolos e citações estão corretíssimos conforme o Hartel que citamos e também William A. Jurgens, editor e tradutor, de “A Fé dos Padres”, primeiro de três volumes, Collegeville, MN:. Liturgical Press, 1970, p 232. Ambas as fontes são anteriores ao uso popular da Internet. Digo isso porque o Lucas não passa de um simples usuário deste meio, sem qualquer aprofundamento sobre o que se aventura tagarelar.
O raivoso Lucas foi incapaz de imaginar que o texto citado por nós, poderia estar em outra carta de Cipriano, que não segue a numeração estabelecida pelo protestante Philip Schaff. E esse é o caso.
Somos obrigados a seguir a numeração de Schaff? Não! A nossa citação da Carta 59 ESTÁ CORRETA em outras traduções, só que na do Schaff, ainda que com uma inglesa tradução tosca, está na carta 54, confira:
"Com um bispo falso apontado para si, hereges, eles se atrevem sequer a navegar e realizar cartas de cismáticos e blasfemos para a cátedra de Pedro e à Igreja principal, em que a unidade sacerdotal tem a sua fonte; eles nem pensaram que estes são romanos, cuja fé foi elogiada na pregação pelo Apóstolo, e entre os quais não é possível a perfídia de ter entrada. "(Cipriano, Carta 54, 14 a Cornélio de Roma, c. AD 252 (grifo nosso))
Observe que acabo de citar a mesma New Advent citada pelos Lucas e que estranhamente está com a numeração de Scarff, mas confirma o que citamos apesar do seu inglês grotesco e numeração diferente.
Para a desgraça do Lucas que se faz de cego, o texto da New Advent está dizendo que os cismáticos e blasfemos se atrevem a escrever e navegar “para a cátedra de Pedro e à Igreja principal, em que a unidade sacerdotal tem a sua fonte; eles nem pensaram que estes são romanos, cuja fé foi elogiada na pregação pelo Apóstolo, e entre os quais não é possível a perfídia de ter entrada.” Embora a péssima tradução inglesa protestante omita que São Cipriano refira-se à Igreja de Roma, o contexto não deixa dúvidas. E ao contrário do que afirmava o Lucas, nada há aí contra os católicos.
A New Advent não é uma instituição católica como o Lucas quer pregar, é apenas um site editado pelo leigo católico Kevin Knight e composto pela digitação de voluntários espalhados pelo mundo. Certamente alguém resolveu postar ali o texto protestante que acabou confundindo o Lucas, que deduziu que por o mesmo estar também no site protestante “ccel”, era o texto “verdadeiro”.
O desinformado Lucas duvida que os protestantes possam adulterar textos católicos. Faz isso porque desconhece as famosas adulterações protestantes desde as Escrituras Sagradas até escritos como a dedicatória do livro de Copérnico ao Papa Paulo III, o Juramentos dos jesuítas, bulas papais e tantos outros tão bem documentados, confira:
Cai a farsa!
Detonando sofisma 2:
Dizia o aleivoso Lucas:
“O desacordo de Cipriano com Estêvão era porque pensava estar Estêvão errado...”
Pera aí. Um minutinho: não era Cipriano quem havia afirmado que “os romanos NÃO PODEM ERRAR na fé”? Ora, se ele cria que os romanos não podem errar, então como é que o próprio Fakenando afirmou em seu texto que Cipriano pensava que Estêvão (o bispo de Roma) estava ERRADO?! Há algo de errado nas afirmações deste indivíduo. Uma hora ele diz que Cipriano achava que os romanos não podiam errar, já em outro momento ele declara que Cipriano achava que o bispo de Roma estava errado.”
Resposta: erradas estão as afirmações do Lucas. O malandro está atribuindo a mim as palavras do grande estudioso Maurice Bévenot (1897-1980) que dizia sem a tesoura do Lucas: “O desacordo de Cipriano com Estêvão era porque pensava estar Estevão errado...” não porque ele estaria reivindicando uma autoridade sobre os outros bispos que não pertencem a ele (disto Cipriano não se queixa), mas porque ele está reconhecendo o batismo dos hereges.” Bévenot viu o problema como teológico e não canônico. Isto nada tem a ver com infalibilidade como gostaria o Lucas. De fato o erro não era do romano Estêvão mas momentâneo do africano Cipriano. A diretriz de Estêvão vigora antes e depois de Cipriano e ponto final. O impasse são tardou a se normalizar, pois ambos morreram mártires sob o imperador Valeriano, Estêvão em 257 e Cipriano em 258. O sucessor de Estêvão, o Papa Sixto II, aparece em comunhão com os bispos do Norte da África, o que significa que atenderam às disposições da Santa Sé.
Cai a farsa!
Continua
Título Original: Provas que Lucas Banzoli é um mentiroso sem vergonha
Site: Fim da Farsa.blogspot.com.br
Editado por Henrique Guilhon
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