A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

No dia de Santo Estevão, Igreja recorda perseguição aos cristãos


Da redação, com Vatican News
Santo Estevão/ Imagem: Santo do Dia – Canção Nova


Notícias Canção Nova


Primeiro mártir, santo celebrado nesta quinta-feira, 26, é recordado com importantes dados sobre a perseguição aos cristãos no mundo

A Igreja celebra nesta quinta-feira, 26, a festa litúrgica de Santo Estêvão. Primeiro mártir cristão da história, o santo foi assassinado porque testemunhou a sua fé em Cristo, espalhou o Evangelho e converteu pessoas. O martírio de Santo Estevão ocorreu, segundo o livro dos Atos dos Apóstolos, por apedrejamento no ano 36. Hoje, 1983 anos após a perseguição e morte do santo, ainda existe o martírio dos cristãos.

Neste ano, a World Watch List 2019 da Open Doors/Portas Abertas, apontou em seu relatório anual sobre a liberdade religiosa dos cristãos no mundo, que há cerca de 245 milhões de cristãos perseguidos no mundo. A WWList2019 cobre um período de 12 meses, de novembro de 2017 a outubro de 2018. No dia 18 de janeiro, a associação publicará o novo Relatório.

O culto a Santo Estêvão, presente em todo o mundo – só na Itália existem mais de uma centena de municípios dos quais ele é o Santo padroeiro -, retoma a difícil realidade de perseguição aos cristãos, que assume várias formas: violência, estigma, vandalismo, intolerância, exclusão. 
Portas Abertas

Presente em mais de 60 países, a organização Open Doors/Portas Abertas oferece formação e assistência aos cristãos que sofrem por causa de sua fé. Cristian Nani, diretor na Itália da Portas Abertas, antecipa como no ano que está chegando ao fim a perseguição dos fiéis cristãos aumentou em extensão, número e intensidade:

“Precisamos falar sobre isso, fazer as pessoas refletirem porque hoje, milhares de pessoas morrem por causa da sua fé, não na guerra, em situações de conflito, mas, somente por uma profissão de fé”. Assim, depois de ter analisado a situação dos cristãos na Líbia e no Iêmen, Cristian retorna ao que o Papa Francisco, em uma recente Audiência Geral, chamou de “cristãos perseguidos com luvas de pelica”, com particular referência à Europa. “Intolerância e vandalismo são, dois sinais de alarme a serem levados a sério”, frisou.

O diretor da Portas Abertas da Itália afirmou que ainda hoje, no mundo, na Europa muitos são os cristãos perseguidos que dão a vida pela fé. “Eles são perseguidos também com luvas de pelica, deixados de lado, marginalizados”, completou.

Segundo Cristian, as palavras pronunciadas pelo Santo Padre o último dia 11 de dezembro, fazem com que as atenções se voltem para outro tipo de perseguição. Feita de intolerância, vandalismo, resultado de um secularismo que – de acordo com Francisco, em seu discurso à Cúria na semana passada -, faz compreender que a sociedade não está em um regime de cristianismo porque a fé, em grande parte do Ocidente já não constitui um pré-requisito óbvio do viver comum.
O dia de oração na Alemanha

Entre as muitas iniciativas programadas no mundo para a festa litúrgica de Santo Estêvão, está também a da Conferência Episcopal Alemã que celebra o “Dia de Oração pelos cristãos perseguidos e oprimidos”. As liturgias recordarão as vítimas de exclusão e opressão em muitos lugares do mundo.

A iniciativa pretende também expressar o compromisso da Igreja alemã com a liberdade religiosa de todas as pessoas. O dia de oração de 26 de dezembro faz parte da iniciativa “Solidariedade para com os cristãos perseguidos e oprimidos no nosso tempo”, com a qual os bispos pretendem sensibilizar os fiéis para a discriminação e a violência que os cristãos ainda hoje sofrem em muitas partes do mundo.


Site: Notícias Canção Nova
Editado por Henrique Guilhon

sábado, 21 de dezembro de 2019

Mercy Friday: O Papa surpreende os alunos da escola Pilo Albertelli


Francisco Visitou A Escola Romana Pilo Albertelli De Surpresa © Vatican Media


Zenit

O Papa Francisco voltou a surpreender-se com outra de suas visitas inesperadas às ruas de Roma. Às 11h25, o pontífice chegou de carro à Escola Superior Estadual Pilo Albertelli , uma das mais antigas da cidade, fundada em 1880, localizada perto da Basílica de Santa María la Mayor.


O diretor da Assessoria de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, comunicou nesta última sexta-feira, 20 de dezembro, aos jornalistas que o Papa chegou à escola com o diretor do L'Osservatore Romano , Andrea Monda, ex-professora de religião. do centro e do reitor. Ao entrar no instituto, ele cumprimentou os professores, funcionários e jovens que escreveram os textos das Meditações da Via Crucis na Sexta-Feira Santa 2018.

A declaração de Matteo Bruni indica que o Santo Padre chegou ao pátio da escola, acolhido por cerca de 800 alunos do instituto. Depois de uma música tocada por alguns estudantes e da saudação do diretor, em resposta às perguntas de alguns estudantes, o Papa falou algumas palavras aos jovens.

Ele falou sobre a solidão, que quando você vive mal leva à melancolia, ao amor livre, a um caminho difícil, feito de "poda" de si mesmo, de paciência, de "pequenos sacrifícios".



Migração: precisamos viver juntos

Em resposta a uma pergunta sobre a coexistência de diferentes culturas e religiões, ele falou sobre a migração, mesmo em seu próprio país, a Argentina, e como isso levou à "necessidade de viver juntos", diz a Santa Sé. "Dirigindo-se aos não-crentes, ele enfatizou o valor do testemunho para despertar curiosidade pelo evangelho e pela fé".

Depois de lembrar às crianças a importância de brincar e sonhar, que ele "leva oxigênio à alma", respondendo a uma pergunta sobre os verdadeiros professores, o Papa falou da relação entre professor e discípulo, um presente que ele próprio poderia lembrar no últimos dias, quando falou sobre seu pai espiritual, Miguel Ángel Fiorito .

Quando a campainha tocou, Francisco desejou um feliz Natal às crianças e aos presentes e, antes de partir, respondeu à última pergunta de um jovem sobre a contradição do uso da guerra para trazer paz e segurança. Citando as situações trágicas de alguns países, ele anunciou sua mensagem em vídeo sobre o tema da paz, gravada com o Secretário-Geral das Nações Unidas no final da reunião desta manhã.


Site: Zenit
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

CNBB emite nota sobre o desrespeito à fé cristã





CNBB

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota na tarde desta quinta-feira, 12 de dezembro, na qual critica a postura de artistas que, em nome da liberdade de expressão, vilipendiam símbolos sagrados da fé cristã. “Ridicularizar a crença de um grupo, seja ele qual for, além de constituir ilícito previsto na legislação penal, significa desrespeitar todas as pessoas, ferindo a busca por uma sociedade efetivamente democrática, que valoriza todos os seus cidadãos”, diz o texto. Confira abaixo a íntegra do documento. No áudio abaixo, a nota é lida pelo arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo.


Nota oficial da CNBB
sobre o desrespeito à fé cristã

Examinai tudo e ficai com o que é bom! (1 Ts 5,21)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) repudia recentes fatos que, em nome da liberdade de expressão e da criatividade artística, agridem profundamente a fé cristã. Ridicularizar a crença de um grupo, seja ele qual for, além de constituir ilícito previsto na legislação penal, significa desrespeitar todas as pessoas, ferindo a busca por uma sociedade efetivamente democrática, que valoriza todos os seus cidadãos.

A Igreja nunca deixou de promover a arte e a liberdade de expressão. Por isso, a CNBB reitera que toda produção artística respeite “os sentimentos de um povo ou de grupos que vivem valores, muitas vezes, revestidos de uma sacralidade inviolável”. Quando há desrespeito em produções midiáticas, os meios de comunicação tornam-se violentos, verdadeiras armas que contribuem para ridicularizar e matar os valores mais profundos de um povo.

Vivemos em uma sociedade pluralista. Nem todos têm as mesmas crenças. Devemos, no entanto, como exigência ética e democrática, respeitar todas as pessoas. Nada permite a quem quer que seja o direito de vilipendiar crenças, atingindo vidas. O direito à liberdade de expressão não anula o respeito às pessoas e aos seus valores.

Neste tempo de Advento, somos convocados a permanecer firmes na fé, constantes na esperança e assíduos na caridade. Não podemos nos deixar conduzir por atitudes de quem, utilizando a inteligência recebida de Deus, agride esse mesmo Deus. Um dia, haveremos de prestar contas de todos os nossos atos.

Diante, pois, dessas agressões, respeitando a autonomia de cada pessoa a reagir conforme sua consciência, a CNBB clama a todos os cidadãos brasileiros a se unirem por um país com mais justiça, paz, respeito e fraternidade.

Brasília-DF, 12 de dezembro de 2019
Festa de Nossa Senhora de Guadalupe

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte – MG
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre – RS
1º Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima – RR
2º Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo Auxiliar de S. Sebastião do Rio de Janeiro – RJ

Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Conversando com Deus

Web


Cléofas


Textos do livro Para estar com Deus, Conselhos de Vida Interior

Vamos começar as nossas reflexões sobre a vida interior dedicando algumas meditações à oração, que é respiração da alma, o bater do coração cristão, uma necessidade vital para os filhos de Deus.

Para início de conversa, lembremos que fazer oração é falar com Deus. A bíblia diz que Deus e Moisés conversavam como um homem fala com seu amigo (Ex 33,11). Jesus, que é Deus feito homem, conversava com os apóstolos, com Marta e Maria…, e os chamou de “amigos” (Jo 15,15).

Os verdadeiros amigos (que não são muitos) falam com confiança, de alma aberta. Sabem escutar um ao outro, contam-se o que trazem no coração, abrem-se com plena sinceridade. Assim deveria ser a nossa oração, ou seja, a nossa conversa com Deus.

Mas você talvez me diga: “Eu falo, eu digo coisas a Deus, melhor ou pior, mas falo. Falo – em voz alta ou mentalmente – sempre rezo: Pai nosso! Jesus, eu te amo!, etc. Não digo que seja fácil rezar de verdade, mas o que não sei mesmo é como posso ouvir a Deus. Em que consiste ouvir a Deus?”

Boa pergunta e, além disso, muito importante. Porque a oração deve ser diálogo e não monólogo: eu não converso com Deus se só eu fico falando e me escuto apenas a mim mesmo.

Sobre o modo de ouvir a Deus, sobre as condições do coração para ouvir a Deus, a maneira de ter certeza de que o escutamos a Ele, e não a nós mesmos, há muitas coisas interessantes a dizer, coisas que procuraremos comentar em outras páginas deste livro. Mas, para começo de conversa, vale a pena adiantar algumas dicas:

Primeiro, só escutar quem quer escutar, ou seja, a primeira condição é desejar que Deus nos fale ao coração; não há pior surdo eu o que não quer ouvir.

Em segundo lugar, não se trata de pedir milagres: não vamos pretender que Deus apareça e nos fale ao ouvido com palavras sonoras. Deus, como diz o profeta Oséias, fala ao coração (Os 2,14).

Mas, mesmo sem o som das palavras, Deus, que sempre nos vê, nos ouve e nos ama, tem muitos modos de nos falar ao coração. Lembraremos agora só alguns, tendo em conta que esses modos serviram a muitos santos para ouvir coisas decisivas para a vida, que Deus lhes comunicava.

Como diz a Carta aos Hebreus, Deus que, ao longo da história, falou muitas vezes e de muitos modos, pelos profetas, nestes dias (que duram desde que Cristo nasceu até que o mundo acabe) nos falou por meio do Filho, Jesus (Hb 1,1-2). Onde é que ouviremos o que Jesus nos diz, a você, a mim? Nas páginas dos quatro Evangelhos. Leia-os devagar, leia um pouco todos os dias, leia com toda a atenção, e pense: é uma carta íntima, confidencial, que Deus escreveu para mim; sempre me dirá alguma coisa.

Deus diz-nos muitas coisas por meio dos bons livros espirituais cristãos. Sugiro, por exemplo, começar a ler, sem pressa, o livro Caminho, de São Josemaria Escrivá, ou outro livro de espiritualidade cristã.

Deus nos fala também, e de modo muito especial, por meio das inspirações do Espírito Santo: bons pensamentos que nos sugere, bons sentimentos, luzes espirituais que de repente mostram soluções para problemas, ou alertas interiores – como sinais vermelhos que se acendem – sobre os nossos caminhos errados, ou apelos para servir os outros e assumir tarefas de apostolado. São inspirações que captamos claramente e que, para serem autênticas, devem ter quatro características:

– Não sejam contrárias à santa Lei de Deus;

– Sempre nos impulsionem a amar mais a Deus e aos outros;

– Ajudem-nos a cumprir com amor os nossos deveres;

– Deixem a alma cheia de paz.

Finalmente, Deus se utiliza, para nos falar, dos conselhos de pessoas boas, de bons cristãos bem formados, que têm doutrina e trato íntimo com Deus. Lá no fundo da alma, nós percebemos quando é que esses conselhos estão “na linha de Deus” e não na linha egoísta do que “nós gostaríamos de ouvir”. Especial destaque merecem os conselhos do diretor espiritual, se o tivermos.

Por ora, fiquemos com estas reflexões, que são apenas um esboço de muitas outro as que iremos fazendo mais amplamente nos próximos capítulos.

FAUS, Francisco. Para estar com Deus, Conselhos de Vida Interior. 2ª ed. Editora Cultor de Livros: São Paulo, SP,2012.p.10

Título Original: Deus sempre nos fala


Foto: Web

Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Pe. Fábio, após quase cancelar show em cima da hora: “A graça divina me socorreu”


Padre Fábio de Melo (Divulgação)

Aleteia


“Foi um grande desafio físico e emocional. Minutos antes, eu pedia a Deus que me arrancasse dali e me colocasse dentro da minha casa”

De acordo com o blog Ancoradouro, do jornal cearense O Povo, a participação do pe. Fábio de Melo num show comemorativo em Fortaleza no último 16 de novembro estava prevista para começar às 21h, mas o sacerdote só pôde subir ao palco em torno às 22h15, sob grande expectativa do público.

O espetáculo, que celebrava os 43 anos da rádio FM 93, foi uma realização do Movimento Amare, fundado pelo padre jesuíta Eugênio Pacelli a fim de promover a ação social e a caridade da Igreja junto a comunidades carentes de Fortaleza e Região Metropolitana. Parte da arrecadação será destinada a famílias de vítimas do Edifício Andrea, que desabou na capital cearense no último dia 15 de outubro.

Além do pe. Fábio, participaram artistas locais como a missionária consagrada Suely Façanha, da Comunidade Católica Shalom, a também consagrada Ticiana de Paula, da Comunidade Um Novo Caminho, e o cantor Philipe Dantas.

Já conhecido pela sinceridade e abertura com que fala dos seus próprios desafios, entre os quais o de lidar com a depressão, o pe. Fábio relatou, depois, o que tinha acontecido nos bastidores do seu atraso:

“Boa parte da minha vida eu passei nas estradas. Por conseguinte, nelas que eu adoeço. Ontem, o show de Fortaleza foi um grande desafio: físico e emocional. Minutos antes de subir ao palco, eu pedia a Deus que me arrancasse dali e me colocasse dentro da minha casa”.

Ele completou o desabafo relatando como conseguiu superar mais aquele desafio:

“A graça divina me socorreu de forma muito concreta: através do povo que me esperava. Obrigado, Fortaleza! A noite foi de bênçãos para mim”.

De fato, momentos emocionalmente complexos e desafiadores são mais facilmente superados quando se conta com o carinho do próximo. Às vezes, apenas com a nossa presença acolhedora, podemos fazer o bem de formas inimagináveis a alguém que está precisando profundamente de um simples gesto nosso de acolhimento.


 



Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Aparentemente nos é mostrado como algo inocente, uma simples festa para o entretenimento; mas o que poucos sabem é o que está por detrás desta data, e o que os Satanistas comemoram!




Blog Canção Nova - Livres de todo mal

Não é de hoje que renomados Exorcistas do mundo inteiro tem chamado a atenção para os cuidados que os cristãos precisam ter quando se fala da Festa de Halloween!

Aparentemente nos é mostrado como algo inocente, uma simples festa para o entretenimento; mas o que poucos sabem é o que está por detrás desta data, e o que os Satanistas comemoram!

Padre Paulo Ricardo, nos traz uma afirmação que nos ajuda a compreender o quão grave é se envolver com a “Festa” de Halloween:
“Como numa paródia, o diabo inventou a comemoração do Dia das Bruxas, que contém uma miséria escondida porque celebra as pessoas condenadas ao inferno. Muitos acham que o inferno não existe porque Deus é Misericórdia, mas é preciso entender que o inferno existe porque o homem é livre, ou seja, nós podemos ou não escolher entrar na felicidade eterna. É importante lembrar que nossa alma ainda está em risco, podemos ser salvos, mas ainda podemos nos perder”

No vídeo abaixo, o Exorcista português, Padre Duarte Lara, nos traz dados e fatos impressionantes sobre a relação do Halloween com o Satanismo!

Assista:



Deus abençoe você!


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Título Original: O perigo do Halloween, explicado por um Exorcista!


Site: Blog Canção Nova - Livres de todo mal
Editado por Henrique Guilhon

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Por que há várias traduções da Bíblia?



Cléofas

Os textos da Bíblia começaram a ser escritos desde os tempos anteriores a Moisés (1200 a.C.).

Moisés foi o primeiro codificador das leis e tradições orais e escritas de Israel. Essas tradições foram crescendo aos poucos por outros escritores no decorrer dos séculos. Assim foi se formando a literatura sagrada de Israel. A partir de Salomão (972-932), um grupo de escritores que zelavam pelas tradições de Israel, os escribas e sacerdotes, deram origem ao Pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia. Depois foram surgindo os outros livros, os Profetas e os Escritos.

A Bíblia grega dos Setenta (LXX), destinada aos judeus da Dispersão, foi traduzida do hebraico para o grego, em Alexandria, por volta do ano 200 anos antes de Cristo.

Demorou alguns séculos para que a Igreja chegasse à forma final da Bíblia. Em vários Concílios, alguns regionais e outros universais, a Igreja estudou o cânon da Bíblia; isto é, o seu índice. O Concílio Vaticano II disse que: “Foi a Tradição apostólica que fez a Igreja discernir que escritos deviam ser enumerados na lista dos Livros Sagrados” (Dei Verbum 8). Isto se deu no século V, no tempo de Santo Agostinho, que dizia: “Eu não acreditaria no Evangelho, se a isso não me levasse a autoridade da Igreja Católica” (Catecismo § 119).

A Bíblia foi escrita em hebraico e grego e, depois, traduzida para o latim e outras línguas. São Jerônimo (347-420), chamado de “Doutor Bíblico”, fez a revisão da versão latina da Bíblia (Vulgata), em Belém, a pedido do Papa São Dâmaso (366-384). Esta versão foi tomada como referência pelo Concilio de Trento (1545-1563).

No século XVII, Antonio Pereira de Figueiredo produziu a clássica tradução católica, baseada na Vulgata. No século XX, com manuscritos hebraicos e gregos descobertos, sobretudo nas grutas de Qumran na Palestina, perto do Mar Morto, em 1947, a Vulgata recebeu uma revisão profunda; surgiu a “Nova Vulgata”, após o Concílio Vaticano II, em 1979, e revisada em 1986. As traduções mais antigas da Bíblia davam mais importância às palavras, hoje se valoriza muito o sentido da frase, dentro do contexto bíblico que se refere.

O Concílio Vaticano II, na “Dei Verbum”, insistiu na necessidade de traduções corretas e adequadas: “Como a palavra de Deus deve estar à disposição de todas as épocas, pede a Igreja com materna solicitude se façam versões corretas e adequadas para as diversas línguas, sobretudo a partir dos textos originais dos livros sagrados… e, com prévia anuência da autoridade eclesiástica, podem ser utilizadas por todos os cristãos” (n.22).

Hoje temos várias traduções da Bíblia. Cada uma delas foi traduzida dentro de uma finalidade, e buscando melhorar a tradução, mantendo o mesmo conteúdo. A antiga edição publicada pela Editora “Ave Maria” (1959), foi elaborada pelo “Centro Bíblico Católico de São Paulo”; é uma tradução da Bíblia dos Monges de Maredsous, beneditinos da Bélgica, que é uma versão francesa dos originais hebraico, aramaico e grego, com base na Vulgata. Esta versão atendeu ao intenso movimento bíblico no Brasil na década de 1950.

A Bíblia de Jerusalém (Ed. Paulinas, 1985), é considerada em alguns países a melhor tradução, pelas opções críticas que orientaram a tradução, as ricas notas, as referências marginais e outras informações valiosas. Foi traduzida dos originais hebraicos, aramaicos e gregos. É uma versão bastante “técnica” e crítica, especial para quem gosta de exegese bíblica.

A Bíblia TEB – Tradução Ecumênica – também foi traduzida com rigor científico, dos textos originais hebraico, aramaico e grego, com introduções, notas essenciais e glossário. A tradução foi feita por ampla equipe de estudiosos de diversas confissões cristãs e do judaísmo, e foi aprovada pela CNBB (Ed. Loyola, Paulinas, 1995). Esta versão tem uma “dimensão ecumênica” com o objetivo de promover a união entre católicos, protestantes e judeus, já que a Bíblia é uma só e deve unir a todos que a usam. A versão em português seguiu a edição francesa.

A necessidade de novas traduções ao longo do tempo surge pelo fato da relação dos vocábulos com a realidade estar em contínua mudança. A CNBB providenciou uma tradução com introduções e notas (Edições CNBB e Canção Nova, 2008), que é o texto de referência para os documentos oficiais da CNBB, textos litúrgicos, etc.

Traduzir é sempre correr o risco de perder algo da força e do texto original. Esse risco tem consequências especialmente sérias quando se quer traduzir a Bíblia fugindo intencionalmente da sua nomenclatura original e típica, a título de que é arcaica ou ininteligível ao homem de hoje. Há hoje uma tendência a fazer novas traduções da Bíblia em “estilo popular”, nem sempre adequadas. Duas traduções sofreram duras críticas de biblistas famosos.

D. Estevão Bettencourt, osb; e D. João Evangelista Martins Terra, S. J., que foi Membro da Equipe Teológica do CELAM e da Pontifícia Comissão Bíblica, criticaram a chamada “Bíblia – Edição Pastoral”, em tradução e notas de Ivo Storniolo e Euclides Balancin. Eles consideraram, que é inspirada por ideologia marxista, deturpa as concepções da história sagrada e da teologia; a leitura materialista aplicada ao texto sagrado torna a mensagem imanentista, fazendo-a perder o seu caráter transcendental…, deturpa o sentido do texto sagrado… e faz “incitamento à luta de classes e às divisões entre os homens”. (Revista Pergunte e Responderemos, Nº 342 – Ano 1990 – Pág. 514).


Outra tradução questionada é a “Bíblia na Linguagem de Hoje”; D. Estevão diz que: “a obra é infeliz, pois, mais do que uma tradução, fizeram uma interpretação, por vezes nitidamente protestante. Além do quê, a adaptação do texto sagrado ao vocabulário popular faz que o novo texto deixa de apresentar termos bíblicos ricos de conotações e temas teológicos como “Tradição, depósito, mistério” (Revista “Pergunte e Responderemos”, Nº 523, Ano 2006, pg.7).

É útil que o cristão possa se utilizar de boas traduções como a de Jerusalém, Ave Maria, TEB e outras aprovadas pela autoridade eclesiástica, para conhecer mais profundamente o “mistério da fé”.

D. Estevão Bettencourt, osb
Revista: “PERGUNTE E RESPONDEREMOS”
Nº 475 – Ano: 2001 – p. 567

Leia também: 


Ouça também: 




Sobre Prof. Felipe AquinoO Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.


Site: Cléofas
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 6 de outubro de 2019

Domingo, dia 6, tem início a Assembleia Especial do Sínodo para a Pan-Amazônia



CNBB


Anunciada pelo Papa Francisco em 15 de outubro de 2017, a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazônica acontece de 6 a 27 de outubro próximo, no Vaticano, em Roma. À época do anúncio, o Papa Francisco afirmou estar “atendendo o desejo de algumas Conferências Episcopais da América Latina, assim como ouvindo a voz de muitos pastores e fiéis de várias partes do mundo”.

“Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral” é o tema escolhido pelo Papa Francisco para esta edição. O objetivo principal da convocação é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta.

Em entrevista ao jornal italiano La Stampa, de 8 de agosto deste ano, o Papa Francisco disse ser o Sínodo filho da Laudato Sí, uma encíclica social baseada no cuidado da Criação na qual o Santo Padre afirma que tudo está interligado. Para o Santo Padre “quem não a leu jamais entenderá sobre o Sínodo sobre a Amazônia”.

Processo de preparação – De junho 2018 a abril deste ano, foram realizadas, nos nove países que integram a região Pan-Amazônica (Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname), uma série de atividades como parte do processo de escutas pré-sinodais coordenado pela Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM). A escuta ouviu os povos amazônicos e da floresta (indígenas, ribeirinhos, quilombolas, mulheres, juventudes, religiosos e religiosas, etc).

Ao todo foram realizadas 57 assembleias, 21 fóruns nacionais, 17 fóruns temáticos e 179 rodas de conversa. No Brasil, foram realizadas 182 atividades. Como fruto desta escuta, a secretaria-executiva do Sínodo elaborou o Instrumentum Laboris (Instrumento de Trabalho) do Sínodo Amazônico, material a ser estudado pelos bispos como preparação ao evento. O documento pode ser acessado no hot-site oficial do evento: http://www.sinodoamazonico.va.

O Vaticano divulgou a lista de participantes dia 21 de setembro deste ano. O papa convocou bispos dos 9 países que integram a Pan-Amazônia. O Brasil terá a maior delegação entre os participantes, sendo 58 bispos da região amazônica, além de outros nomes na cúpula do encontro como o cardeal brasileiro dom Claudio Hummes que é o relator geral do sínodo. O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira também participará. O pontífice convidou cientistas, nomes ligados à Organização das Nações Unidas (ONU), representantes de igrejas evangélicas, de ONGs e povos indígenas A previsão é de mais de 250 participantes.


Significado e história – Etimologicamente, a palavra “sínodo” deriva dos termos gregos “syn” (que significa com, em conjunto) y “odos” (que significa caminho), expressando a ideia de caminhar juntos. O Sínodo dos Bispos pode ser definido, em termos gerais, como uma assembleia de Bispos que representa o episcopado de todo o mundo e tem como tarefa ajudar o Papa no governo da Igreja, com o seu conselho, para procurar soluções pastorais que tenham validade e aplicação universal. É, portanto, um organismo consultivo e não deliberativo.

Mais de 40 anos depois da sua criação, por Paulo VI (15.09.1965), a experiência sinodal caminha para a sua XII assembleia ordinária, a que se junta duas assembleias extraordinárias e oito especiais. Esta instituição permanente nasceu como resposta aos anseios dos padres do II Concílio do Vaticano, como forma de manter vivo o espírito de colegialidade nascido na experiência conciliar. Ainda Arcebispo de Milão, Paulo VI foi um dos principais motores da ideia de uma “contínua colaboração do episcopado”. Já como Papa, no discurso inaugural da última sessão do Concílio (14.09.1965), tornou pública a sua intenção de instituir o Sínodo dos Bispos.

A finalidade de cada assembleia sinodal é a de viver uma experiência de colegialidade entre o episcopado e o Papa. Após a realização do Sínodo, é prerrogativa do Papa decidir se pública ou não uma exortação apostólica a partir das reflexões. Depois da última edição de um sínodo, de 03 a 28/10/2018, em Roma, cujo tema foi: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, o papa publicou a exortação apostólica “Christus Vivit” dirigida aos jovens e à Igreja no mundo.


Site: CNBB
Editado por Henrique Guilhon

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

O culto aos anjos biblicamente





Breviário


O culto aos anjos não foi proibido por São Paulo ao falar dele em Colossenses 2, 16-19:

"Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; A realidade é Cristo.

Ninguém vos roube a seu bel-prazer a palma da corrida,sob pretexto de humildade ou culto aos anjos. Desencaminham-se essas pessoas em suas próprias visões e , cheias do vão orgulho de seu espírito materialista, não se mantêm unidas à Cabeça da qual todo o corpo, pela união das junturas, se alimenta e cresce conforme um crescimento disposto por Deus."

Esse texto, mal interpretado , é usado pelos não católicos como argumento para dizer que a Igreja Católica criou uma heresia.

É preciso entender que esse texto na íntegra fala das várias observâncias, objetos de discussão entre os cristãos e os doutores judaizantes.

Quem condenava os cristãos "pelo comer e pelo beber", senão os fariseus que já haviam condenado os discípulos de Cristo por esse mesmo motivo, por violarem as proibições da Tradição dos Antigos?

Quem, senão os fariseus, poderia condenar os cristãos por causa de "um dia de festa", "lua nova" ou "sábado"?

Evidentemente quem isso fazia eram os ciosos guardiães da Tradição dos Antigos , os fariseus e seus discípulos.

E quem falava, naquele tempo, sobre o culto aos anjos, propondo uma doutrina gnóstica descrevendo as visões da Merkabah, o anjo Uriel, o anjo Metraton, o anjo Melquisedec, etc, que não são citados na tradição bíblica, daí serem visões próprias, eram os fariseus.

É importante entender que o Apóstolo diz que ninguém nos engane com pretexto de humildade e culto dos anjos, ele não está dizendo que ser humilde ou cultuar os anjos é ruim e contrário aos ensinamentos bíblicos, pois há muitas passagens que mostram esse culto.

Ele está dizendo que alguns sob pretexto de humildade e do culto aos anjos procuram seduzir os fiéis para uma nova doutrina que não se "mantêm unida à Cabeça (Jesus Cristo) da qual todo o corpo (a Igreja), pela união das junturas, se alimenta e cresce conforme um crescimento disposto por Deus."

São Paulo faz uma crítica às seitas heréticas, gnósticas, que começavam a nascer e deturpar o ensinamento cristão, mas de nenhum modo combate ou critica o culto aos Anjos, conforme ensinado pela Bíblia, culto de veneração(Gen 19,1), tendo-os como modelos de fé e de oração (ICor 13,1):

"14 e aquilo que na minha carne era para vós uma tentação, não o desprezastes nem o repelistes, antes me recebestes como a um anjo de Deus, mesmo como a Cristo Jesus."(Gal 4,14)

Outras passagens que são usadas para criticar o culto aos Anjos são:

10 Então me lancei a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: Olha, não faças tal: sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia. (Apo 19,10)

8 Eu, João, sou o que ouvi e vi estas coisas. E quando as ouvi e vi, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava, para o adorar.

9 Mas ele me disse: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus. (Apo 22,8-9)

Nessas duas passagens, vemos que João se ajoelha para adorar um Anjo, e isso é criticado, mas na passagem do Gênesis vemos Abraão, Ló e Balaão que se ajoelham diante de Anjos, mas não são repreendidos por eles:

2 Levantando Abraão os olhos, olhou e eis três homens de pé em frente dele. Quando os viu, correu da porta da tenda ao seu encontro, e prostrou-se em terra, 
(Gen 18,2)

À tarde chegaram os dois anjos a Sodoma. Ló estava sentado à porta de Sodoma e, vendo-os, levantou-se para os receber; prostrou-se com o rosto em terra, (Gen 19,1).

Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do Senhor parado no caminho, e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se com o rosto em terra. (Nm 22,31)

Podemos concluir, pois, que não é proibido o culto, ajoelhar-se, reverenciar os Anjos, o que é proibido é adorá-los.

Não é o gesto em si ( ajoelhar-se) que é condenado, mas a intenção (de adorar) com que o Apóstolo fazia isso.

E isso a Igreja diferencia em seu culto, reverenciando os servos de Deus (culto de dulia) e adorando o Único Deus, a Trindade Santa, Pai, Filho e Espírito Santo (culto de Latria).

Veneração dos Anjos na Bíblia:

E Davi, levantando os olhos, viu o anjo do Senhor, que estava entre a terra e o céu, tendo na mão uma espada desembainhada estendida sobre Jerusalém. Então Davi e os anciãos, cobertos de sacos, se prostraram sobre os seus rostos.
(1 Cron 21,16)

E, virando-se Ornã, viu o anjo; e seus quatro filhos, que estavam com ele, se esconderam. Ora, Ornã estava debulhando trigo.
(1 Cron 21,20)

Vendo Gideão que era o anjo do Senhor, disse: Ai de mim, Senhor Deus! pois eu vi o anjo do Senhor face a face.
(Jz 6,22)

Vede, não desprezeis a nenhum destes pequeninos; pois eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêm a face de meu Pai, que está nos céus.
(Mt 18,10)

Mas o anjo lhe disse: Não temais, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João;
(Lc 1,13)

Disse-lhe então o anjo: Não temas, Maria; pois achaste graça diante de Deus.
(Lc 1,30)

O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo:
(Lc 2,10)

[Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; então o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.]
(Jo 5,4)

Portanto, a mulher deve trazer sobre a cabeça um sinal de submissão, por causa dos anjos.
(1 Cor 11,10) 

Conjuro-te diante de Deus, e de Cristo Jesus, e dos anjos eleitos, que sem prevenção guardes estas coisas, nada fazendo com parcialidade.
(1 Tm 5,21)

Deus ordena que se façam imagens de Anjos (querubins), para ornamentar a Arca da Aliança, simbolizando o quão ela era sagrada e já mostrando o valor da venração. E isso não é idolatria: 

"18 Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.

19 Farás um querubim numa extremidade e o outro querubim na outra extremidade; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele.

20 Os querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório." (Ex 25, 18-20)

Do mesmo modo, também foram feitas imagens de Anjos e outras figuras (I REIS 6,35) para ornamentar o Templo, assim como temos imagens em nossas igrejas católicas e isso foi agradável a Deus, pois " a glória do Senhor encheu o templo" (I REIS 8, 10-11). 

Leiamos o trecho sobre as imagens de Anjos feitas para o Templo de Jerusalém, tirado do I Livro dos Reis, 6, 23-29: 

"23 No oráculo fez dois querubins de madeira de oliveira, cada um com dez côvados de altura.

24 Uma asa de um querubim era de cinco côvados, e a outra de cinco côvados; dez côvados havia desde a extremidade de uma das suas asas até a extremidade da outra.

25 Assim era também o outro querubim; ambos os querubins eram da mesma medida e do mesmo talho.

26 Um querubim tinha dez côvados de altura, e assim também o outro.

27 E pôs os querubins na parte mais interior da casa. As asas dos querubins se estendiam de maneira que a asa de um tocava numa parede, e a do outro na outra parede, e as suas asas no meio da casa tocavam uma na outra.

28 Também cobriu de ouro os querubins.

29 Quanto a todas as paredes da casa em redor, entalhou-as de querubins, de palmas e de palmas abertas, tanto na parte mais interior como na mais exterior."

Podemos orar diante das imagens, pois nossa oração é direcionada para aquele, ou aqueles que elas representam como os israelitas diante da imagem da serpente de bronze (Num 21, 8-9) ou diante da Arca, símbolo da presença de Deus (Números 7,89; 10,35) , diante dos querubins da Arca (Ex 25, 18-22) e do templo (IRe 6, 35)

Podemos e devemos orar aos Anjos, pois o que é orar, rezar se não conversar com eles? E isso vemos em muitas passagens, como nessas:

Respondeu Balaão ao anjo do Senhor: pequei, porque não sabia que estavas parado no caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei.
(Nm 22,34)

15 Então Manoá disse ao anjo do Senhor: Deixa que te detenhamos, para que te preparemos um cabrito.
(Jz 13,15) 

Bendizei ao Senhor, vós anjos seus, poderosos em força, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra!
(Sal 103,20)

Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todas as suas hostes!
(Sal 148,2)

Então perguntei: Meu Senhor, quem são estes? Respondeu-me o anjo que falava comigo: Eu te mostrarei o que estes são.
(Zac 1,9)

Eu perguntei ao anjo que falava comigo: Que é isto? Ele me respondeu: Estes são os chifres que dispersaram a Judá, a Israel e a Jerusalém.
(Zac 1,19)

Podemos pedir a Deus que nos envie seu Anjo para nos instruir:

"8 Então Manoá suplicou ao Senhor, dizendo: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste, venha ter conosco outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer.

9 Deus ouviu a voz de Manoá; e o anjo de Deus veio outra vez ter com a mulher, estando ela sentada no campo, porém não estava com ela seu marido, Manoá." (Jz 13,8-9)

Um trecho bíblico interessante, para entendermos o culto aos Anjos, é o do livro dos juízes capítulo 13, versículos 15 ao 20:

"15 Então Manoá disse ao anjo do Senhor: Deixa que te detenhamos, para que te preparemos um cabrito.

16 Disse, porém, o anjo do Senhor a Manoá: Ainda que me detenhas, não comerei de teu pão; e se fizeres holocausto, é ao Senhor que o oferecerás. (Pois Manoá não sabia que era o anjo do Senhor).

17 Ainda perguntou Manoá ao anjo do Senhor: Qual é o teu nome? - para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos.

18 Ao que o anjo do Senhor lhe respondeu: Por que perguntas pelo meu nome, visto que é maravilhoso?

19 Então Manoá tomou um cabrito com a oferta de cereais, e o ofereceu sobre a pedra ao Senhor; e fez o anjo maravilhas, enquanto Manoá e sua mulher o observavam.

20 Ao subir a chama do altar para o céu, subiu com ela o anjo do Senhor; o que vendo Manoá e sua mulher, caíram com o rosto em terra."

Nesse texto, vemos a oração feita ao Anjo, em veneração:

"Deixa que te detenhamos, para que te preparemos um cabrito."

O Anjo não impede a veneração, as honras que Manoá quer fazer (detê-lo, que fique mais com eles em virtude honras que queira prestar-lhe), mas a adverte que holocaustos devem ser oferecidos a Deus. 

Ou seja, uma coisa é honrar os Anjos, venerá-los, isso é justo, mas outra é adorá-los, isso é condenável:

"16 Disse, porém, o anjo do Senhor a Manoá: Ainda que me detenhas, não comerei de teu pão; e se fizeres holocausto, é ao Senhor que o oferecerás. (Pois Manoá não sabia que era o anjo do Senhor). "

Mas adiante, vemos claramente que o Anjo não repudia o Culto de veneração:

"17 Ainda perguntou Manoá ao anjo do Senhor: Qual é o teu nome? - para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos.

18 Ao que o anjo do Senhor lhe respondeu: Por que perguntas pelo meu nome, visto que é maravilhoso? "

Manoá diz claramente querer honrar o Anjo, esse não a critica, apenas se recusa a dizer seu nome, pois é maravilhoso.

Título Original - CULTO AOS ANJOS - NA BÍBLIA


Site: Breviário
Editado por Henrique Guilhon

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Extremos: Madre Teresa teve visões de Jesus e depois sofreu a “noite escura da alma”

Public Domain


Aleteia

Duas etapas espirituais profundamente intensas: aparentemente contraditórias, elas foram complementares no seu caminho de santidade.

Somente após a morte da Santa Madre Teresa de Calcutá é que se soube que ela tinha tido visões de Jesus antes de fundar a congregação das Missionárias da Caridade. No decurso da sua causa de canonização, foram encontrados documentos que relatavam as locuções e visões experimentadas pela religiosa várias décadas antes, entre 10 de setembro de 1946 e 3 de dezembro de 1947, quando ela ainda fazia parte das Irmãs de Loreto.

Um dos relatos registra que, durante a Comunhão, ela ouviu de Jesus:

“Quero religiosas indianas, vítimas do Meu amor, que sejam Marta e Maria, que estejam tão unidas a Mim que irradiem o Meu amor às almas“.

Foi nessas locuções que Jesus a inspirou a fundar as Missionárias da Caridade.

Outra frase de Jesus a ela foi “Venha, seja Minha luz“, título da coletânea de cartas privadas da então beata Madre Teresa, publicada como livro pelo pe. Brian Kolodiejchuk, postulador da causa de canonização.

Em outra das visões, Jesus indicou à madre que a nova congregação deveria contar com “freiras livres, cobertas da Minha pobreza da Cruz. Quero freiras obedientes, cobertas da minha obediência na cruz. Quero freiras cheias de amor, cobertas da minha caridade na Cruz“.

Após o período de visões e locuções do Senhor, a religiosa passou a sofrer, em 1949, uma etapa de escuridão e aridez espiritual que se prolongaria durante incríveis 50 anos. Trata-se da provação conhecida como “noite escura da alma“, vivenciada e relatada por diversos santos ao longo da história da Igreja. Nessa experiência dolorosa, a pessoa é purificada antes da união íntima e transformadora com Cristo. A futura santa relatou essa longa fase de escuridão em cartas aos seus confessores e diretores espirituais. Um dos confessores, conforme recorda o pe. Kolodiejchuko, era o padre jesuíta Neuner, que, em 1962, declarou que a noite escura vivida pela Madre Teresa era o “lado espiritual do seu trabalho apostólico”.


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon

domingo, 25 de agosto de 2019

Mensagem para o Dia do Catequista recorda o significado de gratidão e de esperança





CNBB

A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou mensagem para os catequistas de todo o Brasil, por ocasião do dia a eles dedicado, 25 de agosto. “Quero parabenizá-lo (a) por este dia, pois sem sua atuação catequética a fé em Jesus Cristo seria quase que apenas uma ideia”, afirma dom José Antônio Peruzzo, presidente da Comissão.

Na mensagem, o arcebispo considera que celebrar o Dia do Catequista tem um significado de gratidão e de esperança. “Gratidão pelo amor e gratuidade dedicados a anunciar a pessoa de Jesus Cristo. Esperança, porque enquanto pudermos contar com catequistas, o anúncio terá também a marca da ternura”, aponta.

Neste domingo (25), em comunhão, os bispos de todo Brasil vão orar por seus catequistas. “Talvez aconteça que não consigam ser suficientemente gratos aos catequistas de suas dioceses. Mas Deus nunca se deixa vencer em generosidade. Um dia Ele mesmo vai abraçá-los por terem oferecido do seu tempo para a catequese. Que a grande Catequista, aquela de Nazaré, caminhe ao seu lado nesta missão tão sublime”, afirma dom Peruzzo na mensagem. (Clique e confira o texto na íntegra).

Homenagem

Em homenagem aos catequistas de todo o país, o portal da CNBB gravou com exclusividade um vídeo, com um uma homenagem especial de dom Peruzzo:
Editado por Henrique Guilhon

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Pe. Marcelo sob ataque: empurrão, falsa acusação e até manifestação diabólica


Pe. Marcelo Rossi / Reprodução

Aleteia

A trajetória de conquistas do sacerdote brasileiro foi trilhada lado a lado com sofrimentos e batalhas ferozes.

Reconhecido e estimado como um dos sacerdotes brasileiros mais capazes de inspirar multidões mediante a celebração dos sacramentos, a música religiosa e os livros sobre espiritualidade, o pe. Marcelo Rossi tem uma trajetória de vida em que as conquistas e bênçãos andam lado a lado com ferozes batalhas e sofrimentos – tão ferozes que, diante deles, pode até parece “pouca coisa” a agressão que o sacerdote sofreu neste último domingo, quando uma mulher o empurrou de uma altura de mais de um metro durante a Celebração Eucarística de encerramento do Acampamento “Por Hoje Não” (PHN), na Canção Nova, em Cachoeira Paulista. O padre afirmou, a respeito, que “Maria passou na frente e esmagou a cabeça da serpente“.



Manifestação diabólica

Em 2017, enquanto consagrava os jovens a Nossa Senhora, exatamente no mesmo evento, durante a Missa de encerramento do PHN daquele ano, houve em plena assembleia uma manifestação diabólica, registrada em vídeo e cessada pelo pe. Marcelo com a sua autoridade sacerdotal. O vídeo foi compartilhado pelo canal Portal Carismático no YouTube:


Falsa acusação de plágio

Em 2012, Izaura Garcia de Carvalho Mendes acusou o pe. Marcelo de plágio em um trecho do livro Ágape, um best-seller que vendeu 10 milhões de exemplares. As investigações da polícia concluíram que Izaura tinha apresentado documentos falsos em sua queixa-crime contra o sacerdote e a editora. Ela foi presa.
O impacto chocante da depressão

O desafio enfrentado pelo pe. Marcelo que mais repercutiu na mídia, no entanto, foi a sua luta contra uma gravíssima depressão, durante a qual os danos físicos sofridos pelo sacerdote chegaram a causar espanto: o seu peso variou bruscamente entre os 128 e os 60 quilos.

A respeito daquela dura e longa provação, ele relatou a necessidade de ajuda médica e, ao mesmo tempo, de esforço pessoal e confiança ativa em Deus:

“O louvor liberta e eu comecei a fazer uma coisa que eu tinha esquecido. Foi através do louvor que comecei a sair da depressão. Não tomei nenhum antidepressivo. Tomei muitos outros remédios, anti-inflamatórios, que me fizeram inchar. Cheguei a pesar 128 quilos. Depois, fiz uma dieta maluca que era só hambúrguer e salada. Cheguei a pesar 60 e poucos quilos. O que eu recomendo é que as pessoas sempre busquem um profissional da saúde. Mas tem que ter cuidado para não ficar só dopado de remédios. A depressão é o mal do milênio”.

Com informações de Ancoradouro


Site: Aleteia
Editado por Henrique Guilhon