Fazer com que os princípios cristãos caiam no ridículo e passem a ser nocivos é um objetivo do atual sistema de comunicação

   

Henrique Guilhon

As táticas noveleiras focam cada vez mais o ser cristão, atacando de uma maneira cada vez mais cínica e desprezível a sua moralidade. Não é por acaso que isto acontece. Tudo é muito bem planejado, articulado, por alguém que seja mestre no conhecimento das fraquezas humanas, desde o princípio da humanidade. Alguém que seja mestre no engano, na sedução, que entenda da psicologia humana até mais do que qualquer psicólogo. Que entenda dos seus gostos desordenados, de suas revoltas mal cuidadas, de seus recalques não tratados e não enfrentados.

Quem é revestido do Espírito de Deus reconhece cada tijolo desta maldita construção de mentira diabólica contra a Igreja e seus ensinamentos, que nada mais são do que os ensinamentos de Jesus, de suas exortações, advertências...

Nesta semana, numa sena da novela das nove da Rede Globo, foi exposto claramente este ataque a um dos preceitos cristãos mais combatido por Satanás, que são as advertências às práticas homossexuais e suas trágicas consequências. Os personagens da sena, uma moça desesperada por saber que uma parente do namorado vivia em relação homossexual e o namorado que se revestia de um rapaz inteligente e sensato, moderno e atual, tentando convencer a moça de que tudo visto por ela foi a coisa mais atual, moderna e natural e que era ela e sua família que estavam completamente desatualizados, antiquados e vivendo em preconceito. Em uma recente entrevista sobre os 50 anos da Rede Globo um de seus diretores afirmou que "a Globo não defende esta ou aquela religião, mas acompanha a humanidade na sua constante evolução"... Ora, a triste decadência da humanidade então passa a ser "evolução"?! Perceberam a ação do demônio? De uma maneira mais cínica ele tenta inverter as situações e suas naturezas, ou seja, quem está em erro passa a ser vítima perseguida e quem está caminhando na vontade divina passa a ser o perseguidor. É assim desde o princípio da Criação e da queda humana no pecado, a ação do maligno.

A Igreja não é contra o pecador, não é contra o homossexual. É contra e sempre será contra a prática do pecado, o homossexualismo, porque Jesus não condena o pecador, mas o pecado praticado. Daí a graça da salvação pelo arrependimento sincero e profundo. O verdadeiro cristão aceita sim a pessoa como ela é, o pecador como ele é, pois também ele é um pecador, mas não pode consentir com a prática do seu pecado. Porém este sistema deformador faz questão de enxergar e entender o contrário querendo fazer com que os cristãos se sintam envergonhados, nocivos, ultrapassados, manipulados, ridículos, abestados, etc.

Triste é a situação de quem não é evangelizado, não entende o básico dos preceitos divinos, e o que é pior, possui tendências a estas práticas de homossexualismo. Passam a encontrar um falso apoio moralista e se tiverem ao menos um pouco de admiração para com a Igreja não demoram a odiá-la e a entrarem no quadro de seus acusadores e caluniadores. Porém, quando estes enfrentarem os frutos dos seus atos, como as doenças, tanto corporais como espirituais, as deformações na vida afetiva que cedo ou tarde aparecem, por causa desta má escolha, este mesmo sistema que o apoiou passa a virar as costas considerando-o como um pobre coitado, uma triste vítima do destino, que não teve sorte.

Sair da lei divina é como um trem que vem em altíssima velocidade e de repente foge dos trilhos. O desastre é inevitável e grandioso

A catequese atual deve conversar de maneira franca, aberta e adaptada com os seus catequisandos, crismandos e formandos sobre estes ataques do maligno. O silêncio não deve existir de forma alguma perante estes funestos acontecimentos. Fechar os olhos, tapar os ouvidos e fechar a boca perante esta nocividade é de alguma maneira concordar com ela e discordar de Deus. O demônio tenta ardentemente colocar na humanidade a ideia satânica de que Deus tem que se adaptar as mudanças da humanidade, e viver sob sua lei é viver na prisão, quando é totalmente o contrário: a humanidade é que tem sempre que andar de acordo com a lei divina pois sua palavra é imutável, não mudará jamais (Mt. 24,35). Sua lei nunca foi e nunca será de aprisionamento, mas de vida verdadeira e de libertação e não de libertinagem, que é o mal uso da liberdade. Sair desta lei é como um trem que vem em altíssima velocidade e de repente foge dos trilhos. O desastre é inevitável e grandioso. 

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