A Igreja é a coluna (mestra) e sustentáculo (preservadora) da verdade – 1º Tim 3,15

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É importante falar de Deus, das coisas de Deus, sem tirar os pés do mundo, pois estamos nele, embora que não sejamos dele. O Viver em Deus, fala de Deus, dos fatos da Igreja, do meio cristão católico. O Viver em Deus não é fechado em si mesmo, portanto faz também a apresentação de obras de outros sites católicos, o que, aqui, mais se evidencia, no intuito da divulgação e conhecimento dos mesmos. UM BLOG A SERVIÇO DA IGREJA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Sejam todos bem - vindos!

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Quando neste blog é falado, apresentado algo em defesa da Igreja, contra o protestantismo, é feito com um fundo de tristeza ao ver que existem "cristãos" que se levantam contra a única Igreja edificada pelo Senhor Jesus no mundo. Bom seria se isto não existisse, a grande divisão cristã. Mas os filhos da Igreja têm que defendê-la.

Saibam, irmãos(ãs), que o protestantismo, tendo que se sustentar, se manter, se justificar, terá que ser sempre contra a Igreja católica (do contrário não teria mais razão de sê-lo) ainda que seja pela farsa, forjar documentos, aumentar e destorcer fatos (os que são os mais difíceis para se comprovar o contrário pelos cientistas católicos, pois trata-se de algo real, mas modificado, alterado para proveito próprio.) E tentarão sempre atingir a Igreja na sua base: mentiras contra o primado de São Pedro, contra o Papa e sua autoridade, contra o Vaticano, contra a sua legitimidade, e outros tantos absurdos. São, graças a Deus, muitos sites católicos que derrubam (refutam) estas mentiras, provando o seu contrário, bastando portanto se fazer uma pesquisa séria, por exemplo, com o tema: cai a farsa protestante, refutando o protestantismo, etc. O Espírito Santo jamais abandona sua Igreja. Que saibamos, por este Espírito, amar aos protestantes que não participam destas ações malignas, e aos que se incumbem destas ações, os inimigos da Igreja, que saibamos, ainda que não consigamos amá-los o bastante, ao menos respeitá-los em sua situação crítica perante Jesus e desejar a eles a conversão e a Salvação de Nosso Senhor Jesus. "Se soubéssemos verdadeiramente o que é o inferno, não o desejaríamos ao pior inimigo".

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Notas Importantes

*O marcador “IDOLATRIA”, na seção TEMAS, abaixo, à esquerda, assim está exposto com a função de desmentir as acusações de idólatras aos católicos, outras vezes também denunciando que estes próprios acusadores cometem a idolatria ao dinheiro, entre outras.

*Os anúncios que aparecem neste blog podem porventura não serem compatíveis com a doutrina católica, por escaparem da filtragem do sistema. Aconselha-se a quem se incomodar com estes anúncios, atualizar a página do blog até que eles sejam modificados.

*Ao usar o telemóvel escolha a opção “visualizar versão para a web”, localizada abaixo da opção “página inicial” , para que sejam utilizados todos os recursos apresentados na página como vista no computador.

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Tradutor

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Não duvidar daquilo que a Igreja ensina






prof. Felipe Aquino

Pois o Espírito Santo 'ensinar-vos-á todas as coisas'



"O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e recordará tudo o que vos tenho dito" (João 14,25).

Antes de Jesus sofrer a Sua Paixão, na noite da despedida, naquela última Santa Ceia memorável, deixou bem claro aos apóstolos que eles teriam a assistência permanente do Espírito Santo. Sinta-se um instante naquela Ceia e ouça-O falar naquela noite memorável da despedida: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Paráclito (Defensor), para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós" (João 14, 15-17).

Ora, como poderia a Igreja Católica se desviar do caminho de Deus se o Espírito da Verdade está nela e, com ela, desde o começo, e nela “permanece” sempre? Será que essa Promessa de Jesus não se cumpriu? Será que o Senhor mentiu naquela noite memorável? Não! Jesus foi enfático, o Espírito Santo não só “permanecerá convosco”, mais ainda: “estará em vós”, eternamente.

Na mesma noite da despedida, Jesus ainda disse aos apóstolos: "Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e recordará tudo o que vos tenho dito" (João 14,25).

Ora, como pode a Igreja se enganar na sua missão de levar os homens a Deus se o Senhor lhe prometeu na última noite: o Espírito Santo "ensinar-vos-á todas as coisas"? Observe que Cristo colocou o verbo no futuro: “ensinar-vos-á”; quer dizer: todos os dias daquele dia em diante, até Ele voltar. Ele continua a ensinar a Igreja, e a Igreja aos homens.

Nem tudo que a Igreja acredita está na Bíblia, muitas coisas o Espírito Santo ensinou para ela [Igreja] no decorrer dos séculos: é a Sagrada Tradição. É por isso que cremos nos dogmas ensinados pela Igreja hoje e sempre.

Aqueles homens simples da Galileia não tinham condições de assimilar todas as verdades da fé, toda a teologia que hoje a Igreja conhece (dogmática, cristologia, liturgia, mariologia, pneumatologia, escatologia, exegese bíblica...), depois de muito estudo e reflexão. Jesus, então, lhes explicou que o Espírito Santo de Deus, o Espírito da Verdade, os guiaria à verdade no futuro. Como poderá, então, a Igreja errar se o Senhor lhe prometeu que o Seu Santo Espírito da Verdade “ensinar-vos-á toda a verdade”, desde o começo? Note que o verbo está no futuro.

Uma grande prova de que a Igreja Católica não erra, no essencial, é que, em toda a sua longa história de 2 mil anos, nunca um Papa revogou um ensinamento sobre a fé ou a moral de um antecessor seu. O mesmo aconteceu com os 21 Concílios ecumênicos (universais) que a Igreja já realizou; nunca um Concílio revogou um ensinamento de fé de outro anterior. Esta é a marca do Espírito Santo na Igreja: não há contradição.

"Fora da Igreja não há salvação", diziam os Santos Padres dos primeiros séculos da Igreja. E o Catecismo da Igreja Católica (CIC) explica o que isso significa: "Toda salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é o seu Corpo" (CIC § 846). Logo, sem a Igreja não pode haver salvação. Mesmo os não cristãos, sem culpa, podem se salvar se viverem de acordo com sua consciência, são salvos por meio da graça concedida à Igreja. Aqueles que, conscientemente, rejeitarem a Igreja, rejeitarão também a salvação. Jesus afirmou aos apóstolos, hoje nossos bispos: "Quem vos ouve, a Mim ouve, quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita aquele que Me enviou" (Lc 10,16).
Só a eles o Senhor confiou o encargo de ensinar, sem erro, com a assistência do Espírito Santo. Por isso a Igreja é essencial.

A Igreja que Jesus fundou é a que “subsiste na Igreja Católica”, que tem 2 mil anos e nunca ficou sem um chefe, Sucessor de Pedro, que o Senhor escolheu.


Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

Site: Canção Nova . Com
Por Henrique Guilhon

Omitidores do CACP “atiram no próprio pé”! Gutemberg e a questão dos deuterocanônicos.



Jefferson Nóbrega

Caríssimos, Salve Maria!
Encontra-se no CACP um artigo contando a história de Johann Gutenberg inventor da imprensa.
Diz o artigo:
Johann Gutenberg (1397-1468) “Inventor da imprensa desenvolveu durante anos – discretamente e trabalhando até 16 horas por dia – o seu projeto da “arte da escrita artificial”. Ourives de profissão, ele aplicou seu conhecimento sobre metais e fundição para criar um molde tipográfico ajustável, ponto principal de sua invenção. Tratava-se de uma placa formada por centenas de letras soltas, feitas de uma liga de estanho e chumbo. As letras eram arrumadas em uma espécie de estojo, de acordo com o que se queria escrever em cada página. Depois disso, recebiam tinta e eram encaixadas na prensa para “carimbar” o papel ou pergaminho. Para reproduzir a página seguinte, bastava reorganizar a placa, arrumando novamente as letras no estojo. A primeira obra a ser impressa foi uma magnífica edição da Bíblia. O texto era da Vulgata Latina de Jerônimo e foi publicada em Moguncia entre 1450 e 1456. Desde então nenhuma Bíblia tem sido mais estudada que a Bíblia de Gutenberg. Cada volume, página, linha e letra dessa Bíblia – considerada não somente o mais antigo, como também o mais belo livro impresso com tipos móveis – tem sido minuciosamente examinado por estudiosos e colecionadores. Por ser tão rara e preciosa, a Bíblia de Gutenberg tem sido desmembrada em páginas, que são vendidas a colecionadores. A importância desta invenção foi crucial para a reforma no cristianismo. Não se passaram dez anos da publicação da primeira Bíblia e o vernáculo já constituía o texto mais difundido dos livros publicados, e isso sem dúvida contribuiu para conferir uma consciência religiosa diferente culminando no surgimento que levaria à Reforma Protestante. Não demorou a que os gráficos alemães levassem a invenção para a Itália (1467), França (1470) e Espanha (1474). De fato, O invento de Gutemberg, produziu as mais transcendentais conseqüências para a cultura e as civilizações ocidentais. Dessa época em diante puderam ser reproduzidas cópias e livros mais rápida e economicamente e com um grau de perfeição até então nunca alcançado. Hoje, o processo inventado por Gutenberg pode parecer lento. Mas, quando comparado ao método utilizado na época, em que os textos eram copiados à mão, significou um grande avanço. ” http://www.cacp.org.br/historia/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1095&menu=13&submenu=5
Mas, uma parte importante da magnífica obra de Gutenberg é omitida pelo autor, pois divulgar tal informação seria “atirar no próprio pé”!
Os omitidores do CACP escondem um pequeno e glorioso detalhe:
A Bíblia imprimida por Johann Gutenberg CONTINHA OS DEUTEROCANÔNICOS, que o próprio CACP acusa que foram adicionados no Concílio de Trento. Diz o falso centro apologético “cristão” em um outro artigo: .
A MENTIRA:
Poucos sabem que em 1546, no Concílio de Trento, o clero católico adicionou à Bíblia sete livros apócrifos. Eles já vinham fazendo isso desde o século V, contudo, o reconhecimento oficial e definitivo desses livros por parte da Igreja Católica se deu a partir do século XVI.http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=108&menu=2&submenu=10
A VERDADE DOCUMENTAL:
A bíblia impressa por Gutenberg é uma versão anterior ao Concílio de Trento, a citada edição contém os deteurocanônicos. Vejam a Bíblia de Gutenberg no link abaixo:
http://www.hrc.utexas.edu/exhibitions/permanent/gutenberg/web/pgsdbl560/2_297298_143v144r.html
Mas, para tentarem se esquivar os caluniadores dizem acima: Eles já vinham fazendo isso desde o século V, contudo, o reconhecimento oficial e definitivo desses livros por parte da Igreja Católica se deu a partir do século XVI. Mas a trágica argumentação acima é facilmente desmascarada pelo Codex Sinaiticus, do Séc. IV que também contém os Deteurocanônicos.
Vejam o seguinte artigo: http://caiafarsa.wordpress.com/deuterocanonicos-e-o-codex-sinaiticus/ Assim provamos e mostramos a mentira e a omissão do CACP, que neste artigo conta uma meia verdade, pois admitir a verdade total seria desastroso para eles.
Site: caiafarsa.wordpress.com
Por Henrique Guilhon

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A força do intercessor





Marcio Mendes 

Moisés não ora por si, mas pelos outros
Em nosso batismo fomos feitos sacerdotes, capazes de oferecer a Deus sacrifícios agradáveis, também em favor dos outros. Quantas situações nos são apresentadas diante dos olhos e intimidam nosso coração a uma atitude em favor de alguém ou de algo? Será que aí não estão uma escolha e um convite do Espírito Santo para interceder? 

Foi Deus quem chamou Moisés, e agora também nos chama de um lugar que arde, mas que não é a sarça. Chama-nos em nosso coração e abrasa-o com Seu Espírito Santo a fim de enviar-nos, para partilhar de Sua compaixão com os que sofrem, para colaborar em Sua obra de salvação.

Deus está vivo e quer contar com homens e mulheres que estejam dispostos a levar a vida que Ele tem e dá àqueles que se perderam. Todos os que amam sinceramente a Deus não cessam de rezar pelos pobres pecadores.

Diz a Sagrada Escritura que Deus falava com Moisés face a face como um homem fala com o outro (cf. Ex 33,11). Só quem é capaz de gastar seu tempo na presença do Senhor pode experimentar a força da oração intercessora e ver o Seu poder.

Um Deus cheio de misericórdia e amor ensinou Moisés, na intimidade, que é preciso ter um coração generoso, lento para a cólera, pronto para amar e fazer o bem. Foi nessa intimidade amorosa que a oração desse profeta se tornou potente. Ele não ora para si, mas pelos outros, pelo povo de Deus, e foi capaz de enfrentar a Deus por amor de seu povo, bem como enfrentar seu povo por amor de Deus. Ele era um homem ousado, inflamado pela experiência do amor de seu “amigo Deus”.

A oração de intercessão é profundamente agradável a Deus, pois é desprovida do veneno de nosso egoísmo. Quando rezamos pelos outros, saímos de nós mesmos, de nosso mundinho de mesquinhez e experimentamos o mesmo que Dom Bosco: Deus nos colocou no mundo para os outros.

Jesus viveu para os outros, viveu para o Pai e para nós, esquecendo-se de Si mesmo. Ele é o únos os homens.ico intercessor junto ao Pai em favor de todInterceder é pedir em favor de alguém, de maneira especial por aqueles que mais necessitam. Só quem experimentou a misericórdia do Senhor pode interceder com eficácia, pois ninguém pode dar o que não recebeu. É um coração misericordioso que faz a nossa oração agradável a Deus.

O intercessor só pode ser um homem cheio do Espírito, pois o Espírito Santo é o Paráclito, Ele mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. Se estar cheios do Espírito nos leva a interceder, o contrário também é verdade: interceder vai nos fazendo cada vez mais plenos do Espírito Santo; basta que Ele veja um coração determinado à intercessão, que já vem logo ensinar como fazê-lo.

(Texto extraído do livro "Quando só Deus é a resposta")

Márcio Mendes
marciomendes@cancaonova.com
Missionário da Comunidade Canção Nova, formado em teologia, autor dos livros "Quando só Deus é a resposta" e "Vencendo aflições, alcançando milagres".

Site: Canção Nova
Por Henrique Guilhon

Papa escolhe tema para a jornada mundial das comunicações 2012

Nicole Melhado
Da Redação


Com a abundancia de estímulos nas redes de comunicação, qual o valor do silêncio? Pensando nisso, o Papa Bento XVI escolheu justamente este tema para a próxima Jornada Mundial das Comunicações Sociais: “Silêncio e Palavra: caminho de evangelização”.

Para Bento XVI, “o silêncio não é apresentado simplesmente como uma forma de contraposição a uma sociedade caracterizada pelo fluxo constante e incontrolável da comunicação, bem como um necessário elemento de integração”, destaca o comunicado divulgado nesta quinta-feira, 29, pelo Boletim da Santa Sé.

.: NA ÍNTEGRA: Comunicado sobre o tema da Jornada Mundial das Comunicações 2012
O comunicado da Santa Sé salienta que o silêncio, de fato, favorece a dimensão do discernimento e do aprofundamento e pode ser visto como um primeiro acolhimento da Palavra.

“Não há dualidade, então, mas a complementaridade das duas funções que, em seu equilíbrio, aumenta o valor da comunicação e torna-a um elemento indispensável no serviço da nova evangelização”, afirma a Santa Sé.

O tema escolhido para a Jornada Mundial das Comunicações Sociais 2012 vem ao encontro do desejo do Santo Padre de sintonizar este com o tema do Sínodo dos Bispos que terá como tema “A nova evangelização para a transmissão da Fé cristã”.

A Jornada Mundial das Comunicações Sociais, a única jornada mundial estabelecida pelo Concílio Vaticano II (Inter Mirifica, 1963), celebrada em muitos países, com recomendações dos bispos, em 2012 acontecerá no dia 20 de maio, domingo precedente ao Pentecostes.
A mensagem do Santo Padre para a Jornada Mundial das Comunicações Sociais será publicada, como já acontece tradicionalmente, no dia 24 de janeiro, dia em que a Igreja recorda São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas. 

Site: Noticias Canção Nova
Por Henrique Guilhon

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Os milagres de Lourdes





Arautos do Evangelho


A ofensiva das críticas, calúnias e detração contra os milagres de Lourdes favoreceu o aparecimento de um órgão que tinha como encargo constatar, com todo rigor
científico, a autenticidade e a natureza dos milagres acontecidos em Massabielle.
Era a Comissão Médica de Lourdes, criada por Dom Laurence, Bispo
diocesano de Tarbes-Lourdes, em 28 de julho de 1858.
 No último dia 11 de fevereiro, a Igreja Católica comemorou os 153 anos da primeira aparição de Nossa Senhora em Lourdes a jovem Bernadette Soubirou.
 
 Nesta reportagem especial você vai conhecer um pouco mais sobre o
Escritório Médico do Santuário de Lourdes que anualmente recebe
dezenas de pessoas que se sentem curadas após sua peregrinação.
Mas existem médicos que analisam minunciosamente cada
caso antes de passá-lo adiante
Anualmente, milhares de pessoas deixam suas casas e seguem até o Santuário, erguido em honra a Nossa Senhora para pedir graças, a cura de uma doença ou agradecer por ter conseguido superar uma enfermidade.
Muitos acreditam que se operou um milagre em suas vidas, mas para a Igreja reconhecer que realmente houve a "assinatura de Deus" nesta cura, existe um longo e minuncioso processo.
Tudo começa no Escritório de Constatações Médicas, um organismo criado em 1880 que tem como principal objetivo, avaliar todos os casos que se apresentam como uma cura milagrosa.
Dr. Thales Gouveia Limeira é médico hematologista e professor da Universidade Federal do Espírito Santo. Ele é um dos muitos médicos espalhados pelo mundo inscritos no escritório de Lourdes e que recebe informações sobre os casos que são apresentados e que estão sendo avaliados.
Ele explica que se uma pessoa vai à Lourdes e "acha que obteve a cura de uma doença, ela se apresenta e relata o que aconteceu. Muitas vezes essa cura é uma coisa que não há como investigar como por exemplo: a cura de uma dor de cabeça tomando água da fonte de Lourdes".
Quando o escritório recebe uma pessoa que se diz curada de uma enfermidade graças a Lourdes da época.jpgum milagre, imediatamente é emitido um aviso a todos os hotéis e pousadas de Lourdes, convocando os médicos que estão na cidade para comparecerem ao Bureau para conhecerem e examinarem a pessoa.
"Todos os médicos que estão em Lourdes são convidados, independente de sua convicção religiosa. A única coisa que se pede é que sejam honestos e atestem o que realmente viram. A pessoa fica à disposição e pode ser examinada, pode-se medir a pressão e fazer o exame de olho de fundo e ao final, o médico deve escrever o que realmente presenciou", explica Dr. Thales.
Passada esta primeira avaliação é necessário observar se a doença não apresenta uma recaída, ou seja, a cura tem que ser estável. Se os médicos decidirem pela continuação do processo, ele fica arquivado pelo período de um ano.
Durante este tempo, a pessoa tida como "curada", fica sob a observação de um médico designado pela comissão. Caberá a este especialista colher testemunhas e solicitar ao investigado, a realização ou não de novos exames para constatar se de fato, a cura é definitiva.
Apesar de todo este processo, esta ainda é considerada a fase mais fácil. Isso porque em se dando continuidade a investigação, a fase seguinte é mais criteriosa: a investigação canônica.
Dr. Thales explica que todo este processo que foi estudado até o momento, é encaminhado ao bispo da diocese onde o miraculado reside que vai instituir uma Comissão Canônica composta por alguns padres - muitos deles bem rigorosos - para se verificar a vida deste indivíduo. "Eles querem saber tudo, desde se a pessoa está procurando a auto-promoção como esta suposta cura, se a sua situação de família é estável, se sua vida familiar é correta, se a relação com os filhos, com a esposa, com os parentes funciona, muitas vezes, comparando o antes e o depois, se este indivíduo comparece a Missa, se ajuda os pobres, enfim, saber se aquela cura aconteceu num contexto em que se possa dizer que houve um milagre".
Calcula-se que anualmente cerca de três milhões de pessoas vão a Lourdes em peregrinação. Desde o início das aparições em 1858, 300 milhões de peregrinos foram até o Santuário sendo 20 milhões de doentes que passaram pelos nove hospitais especializados na cidade. No entanto, até agora, apenas 67 curas foram reconhecidas pela Igreja como milagrosas, embora duas mil tenham sido reconhecidas pelos médicos. Pode-se dizer que a cada dois anos, acontece um milagre em Lourdes.
Os milagres reconhecidos são:
»1. Sra. Catherine Latapie, apelidada Chouat, de Loubajac (França). Paralisia havia 18 meses. Por volta de 38 anos, no dia 01-03-1858. Tarbes, 18-01-1862.
»2. Sr. Louis Bouriette, de Lourdes (França). Perda da vista havia 20 anos. 54 anos em março de 1858. Tarbes, 18-01-1862.
»3. Sra. Blaisette Cazenave, (nascida Soupène), de Lourdes (França). Oftalmia crônica havia 3 anos. Por volta de 50 anos, março de 1858. Tarbes, 18-01-1862.
»4. Sr. Henri Busquet, de Nay (França). Adenite com úlcera havia 15 meses. Por volta de 15 anos, em 28-04-1858. Tarbes, 18-01-1862.
»5. Sr. Justin Bouhort, de Lourdes (França). Atraso de desenvolvimento e consumição física. 2 anos em 06-07-1858. Tarbes, 18-01-1862.
»6. Sra. Madeleine Rizan, de Nay (França). Hemiplegia do lado esquerdo havia 24 anos. 58 anos aproximadamente em 17-10-1858. Tarbes, 18-01-1862.
»7. Srta. Marie Moreau, de Tartas (França). Perda da vista com lesões inflamatórias havia 10 meses. 17 anos aproximadamente em 09-11-1858. Tarbes, 18-01-1862.
»8. Sr. Pierre de Rudder, de Jabbeke (Bélgica). Fratura exposta da perna esquerda com seudo-artrose. 52 anos em 07-04-1875. Bruges (Bélgica) 25-07-1908.
»9. Srta. Joachime Dehant, de Gesves (Bélgica). Ulcera da perna direita com gangrena muito desenvolvida. 29 anos em 13-09-1878. Namur (Bélgica) 25-04-1908.
»10. Srta. Elisa Seisson, de Rognonas (França). Hipertrofia do coração com edemas nos membros inferiores. 27 anos em 29-08-1882. Aix-en-Provence 02-07-1912.
»11. Irmã Eugenia, (Marie Mabille), de Bernay (França). Abscesso com fístulas, flebite. 28 anos em 21-08-1883. Evreux 30-08-1908.
»12. Irmã Julienne, (Aline Bruyère), dLourdes, doentes rumo a Gruta.jpge La Roque (França). Tuberculose pulmonar. 25 anos em 01-09-1889. Tulle 07-03-1912.
»13. Irmã Joséphine-Marie, (Anne Jourdain), de Goincourt (França). Tuberculose pulmonar. 36 anos em 21-08-1890. Beauvais 10-10-1908.
»14. Srta. Amélie Chagnon, (Religiosa do Sagrado Coração em 25-09-1894), de Poitiers (França). Osteoartrite tuberculosa no joelho e no pé. 17 anos em 21-08-1891. Tournai (Bélgica) 08-09-1910.
»15. Srta. Clémentine Trouvé, (Irmã Agnès-Marie), de Rouille (França). Osteoperiostite do pé direito com flebite. 14 anos em 21-08-1891. Paris 06-06-1908.
»16. Srta. Marie Lebranchu, (Sra. Wuiplier), de Paris (França). Tuberculose pulmonar. 35 anos em 20-08-1892. Paris 06-06-1908.
»17. Srta. Marie Lemarchand, (Sra. Authier), de Caen (França). Tuberculose pulmonar com úlceras no rosto e na perna. 18 anos em 21-08-1892. Paris 06-06-1908.
»18. Srta. Elise Lesage, de Bucquoy (França). Osteoartrite tuberculosa do joelho. 18 anos em 21-08-1892. Arras 04-02-1908.
»19. Irmã Maria da Apresentação, (Sylvanie Delporte), de Lille (França). Gastrenterite crônica tuberculosa. 46 anos em 29-08-1892. Cambrai 15-08-1908.
»20. Padre Cirette, de Beaumontel (França). Esclerose espinal. 46 anos em 31-08-1893. Evreux 11-02-1907.
»21. Srta. Aurélie Huprelle, de Saint-Martin-le-Noeud (França). Tuberculose pulmonar aguda. 26 anos em 21-08-1895. Beauvais 01-05-1908.
»22. Srta. Esther Brachmann, de Paris (França). Peritonite tuberculosa. 15 anos em 21-08-1896. Paris 06-06-1908.
»23. Srta. Jeanne Tulasne, de Tours (França). Mal de Pott lombar. 20 anos em 08-09-1897. Tours 27-10-1907.
»24. Srta. Clémentine Malot, de Gaudechart (França). Tuberculose pulmonar. 25 anos em 21-08-1898. Beauvais 01-11-1908.
»25. Sra. Rose François, (nascida Labreuvoies), de Paris (França). Fleimão com fístulas no braço direito e enorme edema. 36 anos em 20-08-1899. Paris 06-06-1908.
»26. Padre Salvador, de Rouelle (França). Peritonite tuberculosa. 38 anos em 25-06-1900. Rennes 01-07-1908.
»27. Irmã Maximilien, (Religiosa da Esperança) de Marselha (França). Quisto no fígado e flebite na perna esquerda. 43 anos em 20-05-1901. Marselha 05-02-1908.
»28. Srta. Marie Savoye, de Cateau-Cambresis (França). Doença mitral reumática descompensada. 24 anos em 20-09-1901. Cambrai 15-08-1908.
»29. Sra. Johanna Bézenac, (nascida Dubos), de Saint-Laurent-des-Bâtons (França). Caquexia de origem desconhecida e impetigo. 28 anos em 08-08-1904. Périgueux 02-07-1908.
»30. Irmã Saint-Hilaire, (Lucie Jupin), de Peyreleau (França) Tumor abdominal. 39 anos em 20-08-1904. Rodez 10-05-1908.
»31. Irmã Sainte-Béatrix, (Rosalie Vildier), d'Evreux (França). Laringobronquite tuberculosa. 42 anos em 31-08-1904. Evreux 25-03-1908.
»32. Srta. Marie-Thérèse Noblet, d'Avenay (França). Mal de Pott. 15 anos em 31-08-1905. Reims 11-02-1908.
»33. Srta. Cécile Douville de Franssu, de Tournai (Bélgica). Peritonite tuberculosa. 19 anos em 21-09-1905. Versailles 08-12-1909.
»34. Srta. Antonia Moulin, de Vienne (França). Fistula no fêmur direito e artrite no joelho. 30 anos em 10-08-1907. Grenoble 06-11-1910.
»35. Srta. Marie Borel, de Mende (França). Seis fístulas nas regiões lombar e abdominal. 27 anos em 21/22-08-1907. Mende 04-06-1911.
»36. Srta. Virginie Haudebourg, de Lons-le-Saulnier Cistite tuberculosa e nefrite. 22 anos em 17-05-1908. Saint-Claude 25-11-1912. (França).
»37. Sra. Marie Biré, (nascida Lucas), de Sainte-Gemme-la-Plaine (França). Cegueira de origem cerebral e atrofia papilar bilateral. 41 anos em 05-08-1908. Luçon 30-07-1910. »38. Srta. Aimée Allope, de Vern (França). Numerosos abscessos tuberculosos, quatro dos quais com fístula. 37 anos em 28-05-1909. Angers 05-08-1910.
Anna Santaniello_.jpg
O mais recente milagre reconhecido  oficialmente pela Igreja é o de Anna
Santaniello, o 67º da lista. Ela sofria de reumatismo articular agudo,  ou
doença de Bouillaud,  de natureza cardíaca.

A Comissäo Médica Internacional de Lourdes (CMIL), composta por
médicos de todas as crenças, analisou o caso durante décadas
e concluiu näo haver explicaçäo científica para a cura.
»39. Srta. Juliette Orion, de Saint-Hilaire-de- Voust (França). Tuberculose pulmonar e da laringe. 24 anos em 22-07-1910. Luçon 18-10-1913.
»40. Sra. Marie Fabre, de Montredon (França). Enterite, dispepsia e prolapso uterino. 32 anos em 26-09-1911. Cahors 08-09-1912.
»41. Srta. Henriette Bressolles, de Nice (França). Mal de Pott, paraplégica. 28 anos aproximadamente em 03-07-1924. Nice 04-06-1957.
»42. Srta. Brosse Lydia, de Saint-Raphaël (França). Fistulas tuberculosas múltiplas. 41 anos em 11-10-1930. Coutances 05-08-1958.
»43. Irmã Marie-Marguerite, (Françoise Capitaine), de Rennes (França). Abscesso do rim esquerdo com edema e crises cardíacas. 64 anos em 22-01-1937. Rennes 20-05-1946.
»44. Srta. Louise Jamain, (Sra. Maître), de Paris (França). Tuberculose pulmonar, intestinal e peritoneal. 22 anos em 01-04-1937. Paris 14-12-1951.
»45. Sr. Francis Pascal, de Beaucaire (França). Cegueira e paralise dos membros inferiores. 3 anos 10 mois em 31-08-1938. Aix-en-Provence 31-05-1949.
»46. Srta. Gabrielle Clauzel, d'Oran (Algérie). Espondite reumatica. 49 anos em 15-08-1943. Oran (Algeria) 18-03-1948.
»47. Srta. Yvonne Fournier, de Limoges (França). Síndrome de Leriche. 22 anos em 19-08-1945. Paris 14-11-1959.
»48. Sra. Rose Martin, (nascida Perona), de Nice (França). Câncer no colo do útero. 46 anos em 03-07-1947. Nice 17-03-1958.
»49. Sra. Jeanne Gestas, (nascida Pelin), de Bègles (França). Perturbações dispépticas com acidentes pós-operatórios. 50 anos em 22-08-1947. Bordeaux 13-07-1952.
»50. Srta. Marie-Thérèse Canin, de Marseille (França). Mal de Pott e peritonite tuberculosa. 37 anos em 09-10-1947. Marselha 06-06-1952.
»51. Srta. Maddalena Carini, de San Remo (Itália). Peritonite tuberculose, tuberculose pleural, pulmonar e óssea com artrite coronária. 31 anos em 15-08-1948. Milão (Itália) 02-06-1960.
»52. Srta. Jeanne Frétel, de Rennes (França). Péritonite tuberculosa. 34 anos em 08-10-1948. Rennes 20-11-1950.
»53. Srta. Théa Angele, (Irmã Maria-Mercedes), de Tettnang (Alemanha). Esclerose em placas havia seis anos. 20 anos em 20-05-1950. Tarbes-Lourdes 28-06-1961.
»54. Sr. Evasio Ganora, de Casale (Itália). Doença de Hodgkin. 37 anos em 02-06-1950. Casale (Itália) 31-05-1955.
»55. Srta. Edeltraud Fulda, (Sra. Haidinger), de Viena (Áustria). Doença de Addison. 34 anos em 12-08-1950. Viena (Áustria) 18-05-1955.
»56. Sr. Paul Pellegrin, de Toulon (França). Fístula pós-operatória de um abscesso do fígado. 52 anos em 03-10-1950. Fréjus-Toulon 08-12-1953.
»57. Irmão Léo Schwager, de Friburgo (Suíça). Esclerose em placas havia cinco anos. 28 anos em 30-04-1952. Genebra (Lausanne) Friburgo (Suíça). 18-12-1960.
»58. Sra. Alice Couteault, (nascida Gourdon), de Bouille-Loretz (França). Esclerose em placas havia três anos. 34 anos em 15-05-1952. Poitiers 16-07-1956.
»59. Srta. Marie Bigot, de La Richardais (França). Cegueira, surdez e hemiplegia. 31 anos em 08-10-1953 e 32 anos em 10-10-1954. Rennes 15-08-1956.
»60. Sra. Ginette Nouvel, (nascida Fabre), de Carmaux (França). Doença de Budd-Chiari. 26 anos em 21-09-1954. Albi 31-05-1963.
»61. Srta. Elisa Aloi, (Sra. Varacalli), de Patti (Itália). Tuberculose osteoarticular com fístulas múltiplas. 27 anos em 05-06-1958. Messina (Itália) 26-05-1965.
»62. Srta. Juliette Tamburini, de Marselha (França). Osteoperiostite femoral com fístula havia 10 anos. 22 anos em 17-07-1959. Marselha 11-05-1965.
»63. Sr. Vittorio Micheli, de Scurelle (Itália). Sarcoma do quadril. 23 anos em 01-06-1963. Trento 26-05-1976.
»64. Sr. Serge Perrin, de Lion d'Angers (França). Hemiplegia direita com lesões oculares, perturbações circulatórias. 41 anos em 01-05-1970. Angers 17-06-1978.
»65. Srta. Delizia Cirolli, (Sra. Costa), de Paternò (Itália). Sarcoma de Ewing no joelho esquerdo. 12 anos em 24-12-1976. Catania (Itália) 28-06-1989.
»66. Sr. Jean-Pierre Bély, de La Couronne (França). Esclerose em placas. 51 anos em 09-10-1987. Angoulême 9-02-1999.
»67. Srta. Anna Santaniello, Salerno (Itália) Descompensação cardíaca resultante de reumatismo articular agudo 41 anos em 19-08-1952 Salerno (Itália) 21-09-2005 .


Site: Arautos do Evangelho
Por Henrique Guilhon

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Eucaristia, a real presença de Jesus, em corpo e sangue.





Carlos Ramalhete


Sabemos que Nosso Senhor Jesus Cristo está realmente presente, em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, no Santíssimo Sacramento, sob a aparência de pão e vinho. Sabemos disso porque a Igreja nos ensina, e porque a Bíblia também o diz.
Vejamos:
No capítulo 6 do Evangelho de São João, vemos Nosso Senhor Jesus Cristo fazendo uma série de coisas preparatórias para o Seu discurso sobre a Eucaristia: primeiro Ele faz o milagre da multiplicação dos pães (Jo 6,5-13), mostrando assim Sua capacidade de modificar miraculosamente as coisas criadas, mais exatamente o pão. Em seguida, Ele caminha por sobre as água (Jo 6,19-20), mostrando Seu controle sobre o Seu próprio Corpo. Estando então demonstradas estas Suas capacidades, Ele faz o Seu discurso eucarístico (Jo 6,27-59).
Ele inicia este discurso afirmando que devemos buscar não a comida que perece (isto é, os alimentos do dia a dia), mas aquela que dura até a Vida Eterna, que Ele nos dará (Jo 6,27). Em seguida Ele trata do maná, prefiguração da Eucaristia, e afirma com todas as letras que o maná não era o verdadeiro Pão dos Céus; o verdadeiro Pão dos Céus é Ele (Jo 6,31-40).
Os judeus, porém, não acreditaram, e começaram a murmurar contra Ele. Ele então reafirma ser Sua Carne o verdadeiro pão dos Céus (Jo 6,41-51). Os judeus, então, ficam completamente escandalizados, e perguntam como Ele poderia dar a Sua Carne a comer. Note-se que o verbo que é usado na pergunta deles, no Evangelho segundo S. João, é o verbo "phagein" (comer, deglutir). Nosso Senhor então responde reafirmando o que já dissera, usando porém palavras ainda mais fortes. Ele diz que quem não comer a Sua Carne e não beber o Seu Sangue não terá a vida eterna, e afirma que Sua Carne é verdadeiramente uma comida e Seu Sangue verdadeiramente uma bebida (Jo 6, 52-59). O verbo que é usado nesta resposta não é mais o verbo "phagein", mas o verbo "trogô", que significa mastigar, dilacerar com os dentes. Ele está mostrando que não é uma parábola, não é um simbolismo. É, como Ele diz, "verdadeiramente uma comida" e "verdadeiramente uma bebida"(Jo 6,55), que deve ser mastigada, dilacerada com os dentes.
Muitos daqueles que O seguiam, então, não suportaram as palavras de Nosso Senhor. Ele, porém, não retirou o que dissera. Afirmou, ao contrário, que é o "espírito" (as palavras que dissera - Jo 6,60-65) que vivifica, não a "carne" (as opiniões das pessoas apegadas ao mundo). Muitos dos que antes O seguiam, então, se retiraram e não mais andaram com Ele, por não suportarem Seu ensinamento sobre a Eucaristia. Note-se, como curiosidade, que o versículo que conta isso (Jo 6,66) é o único versículo "666" de todo o Novo Testamento...
Os Apóstolos também receberam então de Nosso Senhor um ultimato: ou aceitavam Suas palavras ou iam embora também eles. São Pedro, o primeiro Papa, falando em nome de toda a Igreja, disse então que não se afastariam d'Ele.
O Evangelho segundo S. João, onde lemos este belo e forte discurso do Senhor, é o único Evangelho que não traz a narrativa da instituição da Eucaristia. Por que isso acontece? Porque S. João o escreveu muito depois dos outros Evangelhos (por volta do ano 90 d.C.); a narração da instituição da Eucaristia já era conhecida por todos os cristãos. Era, porém, necessário reafirmar a verdadeira Doutrina ensinada por Cristo acerca de Sua Carne e Seu Sangue, pois havia já naquele tempo hereges que negavam o valor da Eucaristia. A estes respondia S. João.
Nas narrativas da instituição da Eucaristia (Mt 26,26s; Mc 14,22s; Lc 22,19s; I Cor 11,23s) vemos que Nosso Senhor disse que o Pão e o Vinho são Seu Corpo e Seu Sangue ("Isto é Meu Corpo; Isto é o cálice do Meu Sangue). Teria sido perfeitamente possível, dada a riqueza da sofisticada língua grega em que foram escritos os Evangelhos, escrever "isto significa", ou "isto representa". Não é porém isto o que está escrito. Está escrito que "isto é" o Corpo e o Sangue de Cristo. Esta é também, evidentemente, a Fé pregada por São Paulo, quando escreve aos Coríntios que "todo aquele que comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente, tornar-se culpado do corpo e do sangue do Senhor... Pois quem come e bebe sem fazer distinção de tal corpo, come e bebe a própria condenação" ( I Cor 11,27-29 ).
É evidente que o Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo é um acontecimento único, que não precisa jamais ser repetido. Na Santa Missa, não há repetição do Sacrifício; Nosso Senhor não é imolado de novo. A Sua imolação única, porém, passa a estar novamente presente, por graça de Deus, para que possamos, nós também, receber seus frutos quase dois mil anos depois. Note-se que quando Deus mandou sacrificar o Cordeiro da Páscoa no Egito e marcar as portas com seu sangue, Ele também mandou comer da carne do Cordeiro (Ex 12). Ora, o Cordeiro era figura de Cristo, que é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo 1,29). Não basta o Sacrifício do Cordeiro; temos também que comer Sua Carne.
Louvado seja sempre Nosso Senhor Jesus Cristo!
Autor: Carlos Ramalhete - Livre cópia e difusão do texto em sua íntegra com menção do autor.


 Site: Universo Católico
  Por Henrique Guilhon

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O maior milagre é confiar no Senhor sem limites



Marcio Mendes

A Palavra meditada hoje está em Salmo 145, 13 – 21 .
13.Teu reino é reino de todos os séculos, teu domínio se estende a todas as gerações. § Fiel é o SENHOR em suas palavras, santo em todas as suas obras.
14.O SENHOR ampara todos os que caem e reergue todos os combalidos.
15.Os olhos de todos em ti esperam e tu lhes forneces o alimento na hora certa.
16.Abres a mão e sacias o desejo de todo ser vivo.
17.§ O SENHOR é justo em todos os seus caminhos, santo em todas as suas obras.
18.O SENHOR está perto de todos os que o invocam, dos que o invocam de coração sincero.
19.Satisfaz o desejo dos que o temem, escuta o seu clamor e os salva.
20.O SENHOR protege todos os que o amam, mas destrói todos os ímpios.
21.§ Que minha boca fale o louvor do SENHOR e todo ser vivo bendiga o seu nome santo, eternamente e para sempre.



"É Deus quem nos reergue quando estamos abatidos", afirma Márcio
Foto: Wesley Almeida

A Palavra de Deus hoje é uma resposta para você que precisa de uma direção ou que anseia pela luz de Deus para iluminar o seu caminho. O Senhor é fiel com Suas palavras e em todas as Suas obras. A Palavra de Deus se transforma em obras porque estas caminham juntas, tudo aquilo que Ele promete se cumpre, mas é preciso ter fé. A nossa fé transforma em profecia as promessas do Senhor e todas as profecias d'Ele se cumprem.

Para desfrutarmos daquilo que o Senhor garante é preciso empenhar o coração, ter um coração sincero. A Palavra de Deus hoje é um consolo, pois o Senhor é por nós, é fiel, bondoso, perfeito e santo em todas as Suas obras. É Deus quem nos reergue quando estamos abatidos.

O Senhor está atento ao seu clamor para salvá-lo, Ele ouve com amor e atenção a sua oração, Ele olha para você neste momento e sabe a alegria que você sente por querer ser mais d’Ele e também as tristezas que abatem o seu coração. O Senhor ouve o seu clamor, o protege e o salva, porque o ama.

Todo aquele que confia no Senhor é feliz antes de alcançar aquilo que deseja. A felicidade não está em alcançar a meta, a felicidade é o caminho. Quem tem Jesus no coração é feliz, porque Cristo é o caminho, quem caminha com Ele se alegra mesmo nas tribulações, desconhece a tristeza e segue amparado por Aquele que venceu a morte.

Nós só perdemos a nossa felicidade quando aceitamos que a tirem de nós. Feliz é aquele que confia no Senhor, porque o seu coração não se abala. Tornamo-nos resistentes à confiança devido às experiências ruins que nos aconteceram, porque confiamos em alguém que nos enganou, nos traiu.

Nosso coração se torna resistente à confiança por causa das experiências ruins e quando precisamos confiar em Deus não conseguimos. Precisamos ir aos poucos, experimentando o terreno, confiando em Deus aos poucos porque o nosso coração não está treinado para confiar.

Deus aceita aquilo que oferecemos, seja pouco ou muito, porque o que importa ao Senhor é que nós nos arrisquemos, pois depois do primeiro passo, ganhamos confiança para confiar mais e mais. A Palavra de Deus diz que o justo vive da confiança, porque a confiança de hoje é maior do que a sentida ontem e será menor do que a de amanhã.

Pela confiança experimentamos os milagres na nossa vida, e o maior milagre que experimentamos é um coração que aderiu a Deus, um coração que confia sem limites. Não há limites para uma pessoa que se une a Deus pela oração e confiança.

Para que verdadeiros milagres se manifestem em nossa vida é necessário oração e confiança. Não há limites para um homem que confia e reza; ele vai muito mais longe do que é possível imaginar e suas capacidades e forças são ampliadas.

Pela oração nossa mente se ilumina, nossa sabedoria se torna outra, a maneira que decidimos o caminho é outro e todos ao redor percebem essa diferença. Confie em Deus, pois Ele não vai falhar e não vai abandoná-lo.

Márcio Mendes

Missionário da Comunidade Canção Nova

Site: Canção Nova
Por Henrique Guilhon

domingo, 25 de setembro de 2011

A Igreja precisa mudar? Reflete Bento XVI na viagem à Alemanha


Kelen Galvan

Da Redação



Site Oficial da visita
Bento XVI no encontro com os católicos comprometidos na Igreja e na sociedade, em Friburgo, neste domingo, 25
Há décadas, vemos uma diminuição da prática religiosa e percebemos o afastamento de grande número de batizados da vida da Igreja, disse o Papa Bento XVI no encontro com os católicos comprometidos na Igreja e na sociedade, em Friburgo, neste domingo, 25, último dia de sua viagem à Alemanha.

Diante dessa situação, surge a pergunta: Porventura não deverá a Igreja mudar? Não deverá ela, nos seus serviços e nas suas estruturas, adaptar-se ao tempo presente, para chegar às pessoas de hoje que vivem em estado de busca e na dúvida?

O Santo Padre recordou um pequeno episódio que traz dois ensinamentos. "Uma vez alguém pediu a beata Madre Teresa para dizer qual seria, segundo ela, a primeira coisa a mudar na Igreja. A sua reposta foi: tu e eu!".
Acesse.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa aos católicos

Em primeiro lugar, essa resposta diz que "a Igreja não são apenas os outros ou a hierarquia..., mas somos todos nós, os batizados". Por outro lado, a religiosa parte do pressuposto de que há uma necessidade de mudança, por isso "cada cristão e a comunidade dos crentes são chamados a uma contínua conversão".

Mas como acontecerá essa mudança? reflete o Papa. Para ele, o motivo fundamental da mudança é a "missão apostólica" dos discípulos e da própria Igreja, que "deve verificar incessantemente a sua fidelidade a esta missão".

Desmundanizar a Igreja

Bento XVI disse que, devido às pretensões e condicionamentos do mundo, o testemunho cristão muitas vezes fica ofuscado e a mensagem do Evangelho acaba relativizada. E explicou que "para cumprir a sua missão, ela [a Igreja] deverá continuamente manter a distância do seu ambiente, deve por assim dizer 'desmundanizar-se'".

A Igreja, afirma o Papa, encontra o seu sentido exclusivamente no compromisso de "ser instrumento da redenção, de permear o mundo com a palavra de Deus e de transformá-lo introduzindo-o na união de amor com Deus".

Entretanto, ao longo do desenvolvimento da Igreja, muitas vezes manifestou-se uma tendência contrária a isso: a de uma Igreja que se acomoda neste mundo, torna-se autossuficiente e se adapta aos critérios do mundo. "Deste modo, dá uma importância maior, não ao seu chamamento à abertura, mas à organização e à institucionalização", apontou.

"Para corresponder à sua verdadeira tarefa, a Igreja deve esforçar-se sem cessar por destacar-se da mundanidade do mundo. Assim fazendo, ela segue as palavras de Jesus: 'Eles não são do mundo, como também Eu não sou do mundo' (Jo 17, 16)", destacou Bento XVI.

Segundo ele, a história, em certo sentido, vem em auxílio da Igreja com as diversas épocas de secularização, que contribuíram de modo essencial para sua purificação e reforma interior. "As secularizações... sempre significaram uma profunda libertação da Igreja de formas de mundanidade: despojava-se, por assim dizer, da sua riqueza terrena e voltava a abraçar plenamente a sua pobreza terrena".

Os exemplos históricos mostram que o testemunho missionário de uma Igreja "desmundanizada" refulge de modo mais claro. "Liberta do seu fardo material e político, a Igreja pode dedicar-se melhor e de modo verdadeiramente cristão ao mundo inteiro, pode estar verdadeiramente aberta ao mundo. Pode de novo viver, com mais agilidade, a sua vocação ao ministério da adoração de Deus e ao serviço do próximo", afirmou o Papa.

Escândado da cruz

Bento XVI afirmou que, a fé cristã constitui, ainda hoje, um escândalo para o homem. "[Crer] que o Deus eterno se preocupe conosco, seres humanos, e nos conheça; que o Inatingível, num determinado momento, se tenha colocado ao nosso alcance; que o Imortal tenha sofrido e morrido na cruz; que nos sejam prometidas a nós, seres mortais, a ressurreição e a vida eterna – crer em tudo isto é para nós, homens, uma verdadeira presunção".

Este escândalo - destacou o Santo Padre -, que não pode ser abolido se não se quer abolir o cristianismo, "foi infelizmente encoberto por outros tristes escândalos dos anunciadores da fé". "Cria-se uma situação perigosa, quando estes escândalos ocupam o lugar do 'skandalon' primordial da Cruz tornando-o assim inacessível, isto é, quando escondem a verdadeira exigência cristã por trás da incongruência dos seus mensageiros".

Força da fé cristã

Há mais uma razão para pensar que seja novamente a hora de tirar corajosamente o que há de mundano na Igreja, ressaltou o Papa. "Isto não significa retirar-se do mundo. Uma Igreja aliviada dos elementos mundanos é capaz de comunicar aos homens, precisamente no âmbito sóciocaritativo – tanto aos que sofrem como àqueles que os ajudam –, a força vital particular da fé cristã".

"Certamente também as obras caritativas da Igreja devem continuamente prestar atenção à necessidade duma adequada separação do mundo, para evitar que, devido a um progressivo afastamento da Igreja, se sequem as suas raízes. Só a relação profunda com Deus torna possível uma atenção plena ao homem, tal como sem a atenção ao próximo se empobrece a relação com Deus", pontualizou.

Para a Igreja "desmundanizada", ser aberta às vicissitudes do mundo significa testemunhar segundo o Evangelho, com palavras e obras, aqui e agora a soberania do amor de Deus. "Esta tarefa remete ainda para além do mundo presente: de fato, a vida presente inclui a ligação com a vida eterna. Como indivíduos e como comunidade da Igreja, vivemos a simplicidade dum grande amor que, no mundo, é simultaneamente a coisa mais fácil e a mais difícil, porque requer nada mais nada menos que o doar-se a si mesmo", concluiu.

Após o encontro, o Santo Padre se dirigiu ao Aeroporto de Lahr, onde participará da cerimônia de despedida, antes de retornar a Roma.
Leia mais.: Programa oficial da visita.: Todas as notícias sobre a visita do Papa à Alemanha



Site: Notícias Canção Nova
Por Henrique Guilhon

Batismo de Crianças


  
Don Estevão Bettencort 


Muitos desejariam adiar o Batismo para a idade madura dos candidatos, pois dos que são batizados na infância, muitos não assumem as obrigações decorrentes do sacramento. Em 1980, então, a Igreja publicou uma Instrução sobre o Batismo das Crianças. Vejamos seu conteúdo.
A Bíblia não se refere explicitamente ao Batismo de crianças, mas narra que vários personagens se fizeram batizar "com toda sua casa". A expressão "casa" designava o pai de família com todos os seus, inclusive as crianças.
No século II, aparecem os primeiros testemunhos diretos do Batismo de crianças, nenhum deles o apresenta como inovação. Santo Ireneu de Lião (+ 202) considera óbvia, entre os batizados, a presença de "crianças e pequeninos" ao lado dos jovens e adultos (Contra as Heresias II-24,4). São Cipriano de Cartago (+ 258) dispôs que se podiam batizar as crianças "já a partir do segundo ou terceiro dia após o nascimento" (Epístola 64). Esta prática foi reafirmada nos concílios de Cartago (418) e de Trento (1547).
O Catecismo da Igreja, parágrafo 1250, afirma que "a gratuidade pura da graça da salvação é particularmente manifesta no Batismo das crianças."
A razão teológica da prática do Batismo de crianças é a seguinte: o sacramento não é mera matrícula numa associação, mas é um renascer, um receber a vida nova dos filhos de Deus, que tem pleno sentido mesmo que a criança ignore o que lhe acontece; esse renascer para a vida eterna é que dá pleno sentido ao primeiro nascimento (a partir dos pais), pois torna a criança herdeira do Sumo Bem.
O fato de que as crianças ainda não podem professar a fé pessoalmente não é obstáculo, pois a Igreja batiza os pequeninos na fé da própria Igreja, isto é, professando a fé em nome dos pequeninos. Esta doutrina se acha expressa no Ritual do Batismo, quando o celebrante pede aos pais e padrinhos que professem "a fé da Igreja, na qual as crianças são batizadas".
A Igreja só não batiza as crianças, quando os pais não o querem ou quando não há garantia alguma de que o batizado será educado na fé católica. Mesmo quando os pais não vivem como bons católìcos, a Igreja julga que a criança tem o direito de ser batizada, desde que os próprios pais ou padrinhos ou a comunidade paroquial lhe ministrem a instrução religiosa. Assim, os pais católicos que não vivem o matrimônio sacramental tem o dever de mandar batizar os filhos e providenciar a sua educação religiosa.
É comum levantar-se a seguinte questão: o Batismo das crianças constitui um atentado à liberdade das mesmas; impõe-lhes obrigações religiosas que talvez não queiram aceitar em idade juvenil.
Respondemos:
1. No plano natural, os pais fazem, em lugar de seus filhos, opções ìndispensáveis ao futuro destes: o regime de alimentação, a higiene, a educação, a escola... Os pais que se omitissem a tal propósito sob o pretexto de salvaguardar a liberdade da criança, prejudicariam seriamente a prole. Ora, a regeneração batismal vem a ser o bem por excelência que os pais católicos devem proporcionar aos filhos.
2. Mesmo que a criança, chegando a adolescência, rejeite os deveres do Batismo, o mal é então menor do que a omissão do sacramento. Com efeito, o fato de alguém rejeitar a boa educação que recebeu, é dano menos grave do que a omissão de educação por parte dos pais. Além do mais, os gérmens da fé depositados na alma da criança poderão um dia reviver. Caso não seja possível batizar, a Igreja confia a criança falecida ao amor de Deus, que é Pai e fonte de misericórdia. A doutrina do limbo não constitui artigo de fé, de modo que se pode crer que Deus tem recursos invisíveis para salvar todas as crianças, mesmo as que morrem sem Batismo. Isto, porém, não exime os pais do grave dever de levar, quanto antes, os seus filhos à pia batismal, pois, se os sacramentos não obrigam a Deus, obrigam a nós, criaturas.

Site: Dicionário da Fé
Por Henrique Guilhon

sábado, 24 de setembro de 2011

Halleluya 2011 ( São Luis)

Mais Show Fest
 
 
 
.O Halleluya 2011 será realizado nos dias 23, 24 e 25 de setembro, na praça Maria Aragão, em São Luís. Comemorando 10 anos de sucesso.
Atrações
Banda Parresia, Davidson Silva, Adriana, Canto das Írias (Espetáculo Teatral), Expresso HG, Missionário Shalom, Diego Fernandes, Olívia Ferreira (1ª vez no evento), Ministério de Louvor e Adoração Ebenézer (Lançando CD), Cosme. Apresentações de dança, teatro, missas, oração, adoração, entre outras.

Site: Mais Show Fest
Por Henrique Guilhon

Cristo é a luz que ilumina as trevas da vida, diz Papa aos jovens

Kelen Galvan
Da Redação




Site Oficial da visita
''[Cristo] não vos chama porque sois bons e perfeitos, mas porque Ele é bom e quer tornar-vos seus amigos'', diz Papa aos jovens
"Ao nosso redor pode haver a escuridão e as trevas, todavia vemos uma luz, uma chama pequena, que é mais forte do que a escuridão. Cristo, que ressuscitou dos mortos, brilha neste mundo". Foi o que disse o Papa Bento XVI na Vigília de Oração com os jovens, neste sábado, 24, na Feira de Friburgo, durante sua visita apostólica à Alemanha.

O Santo Padre destacou que, aqueles que acreditam em Cristo, não são poupados do sofrimento, mas mesmo "na noite mais escura", enxergam uma luz e "veem já o fulgor de um novo dia".

Ao longo da história, explicou o Papa, algumas pessoas se consideraram "portadores de luz", mas sem terem sido iluminados por Cristo, "que é a única verdadeira luz", eles não criaram nenhum "paraíso terrestre", pelo contrário, instauraram ditaduras e sistemas totalitários onde a humanidade foi sufocada.

Acesse

.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa aos jovens

Neste ponto, não devemos calar o fato de que o mal existe, afirmou o Papa. "Vemos o mal em tantos lugares, mas o vemos também na nossa própria vida... no nosso próprio coração, existe a inclinação para o mal, o egoísmo, a inveja, a agressividade".

Então como pode Cristo dizer que os cristãos são a luz do mundo?, indagou o Pontífice. "Cada batizado – ainda antes de poder realizar boas obras ou particulares ações – é santificado por Deus. No batismo, o Senhor acende, por assim dizer, uma luz na nossa vida, uma luz que o Catecismo chama a graça santificante. Quem conservar essa luz, quem viver na graça, é efetivamente santo", explicou.

O Papa afirmou que para Cristo não importa quantas vezes vacilamos ou caimos na vida, mas quantas vezes nos erguemos. "Não exige ações extraordinárias, mas quer que a sua luz brilhe em vós. Não vos chama porque sois bons e perfeitos, mas porque Ele é bom e quer tornar-vos seus amigos. Sim, vós sois a luz do mundo, porque Jesus é a vossa luz. Sois cristãos, não porque realizais coisas singulares e extraordinárias, mas porque Ele, Cristo, é a vossa vida", destacou.

O Santo Padre motivou os jovens a não ter medo de fazer renúncias por amor a Cristo: "Não tenhais medo de perder alguma coisa, ficando, no fim, por assim dizer de mãos vazias. Tende a coragem de empenhar os vossos talentos e os vossos dotes pelo Reino de Deus e de vos dar a vós mesmos – como a cera da vela –, para que o Senhor ilumine, por vosso meio, a escuridão".

"Sabei ousar ser santos ardorosos, em cujos olhos e coração brilha o amor de Cristo e que, deste modo, trazem luz ao mundo... Vós sois a luz do mundo", concluiu Bento XVI.

O Pontífice continua seus compromissos neste domingo, com a Missa no Aeroporto Turístico de Friburgo, em seguida, fará a recitação do Angelus.



Site: Notícias Canção Nova
Por Henrique Guilhon

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

“Tiago, filho de José, irmão de Jesus” ?


Côn. Henrique Soares da Costa

O pesquisador da Sorbonne de Paris, André Lamaire, revelou ao mundo a descoberta de um ossário (uma caixa de ossos) do século I, na qual encontra-se a inscrição aramaica: “Ya’akov bar Yosef akhui di Yeshua” (Tiago filho de José irmão de Jesus). Seria a primeira evidência arqueológica da existência de Jesus. Que pensar sobre o assunto? Há alguma implicação para a nossa fé? Como fica a questão da virgindade de Maria, mãe de Jesus?
1. Do ponto de vista científico
Não se pode dizer com toda certeza que se trata do Tiago, do José e do Jesus do Novo Testamento. Os próprios cientistas reconhecem que, sendo esses três nomes muito comuns no século I, feitos os cálculos de probabilidade, haveria provavelmente cerca de vinte pessoas que, naquela época, poderiam se chamar Tiago, filho de José, irmão de Jesus. Assim, nunca será possível afirmar com certeza que se trata dos personagens bíblicos.
Do ponto de vista da frase em si mesma, se olharmos bem, ela é ambígua: pode significar que Tiago é filho de José e é irmão de Jesus ou pode dizer que Tiago é filho de José e que este José é irmão de Jesus.
Suponhamos ainda que este Tiago seja o irmão do Senhor de que fala o Novo Testamento. Então, a inscrição está afirmando que ele é filho de José. Seria o José de Maria? Seria um outro José, parente (= irmão), também ele de Jesus? Recordemo-nos que, na linguagem bíblica, irmão não significa simplesmente filho do mesmo pai ou da mesma mãe. Então, aqui se trataria de Tiago, que é da parentela do Senhor e seu pai, como o pai de Jesus, chamava-se também José.
Há, então, muita coisa que, do ponto de vista científico, é incerto e, pelo jeito, permanecerá incerto...
2. Do ponto de vista teológico
A única questão que pode suscitar perguntas, do ponto de vista da teologia católica, é a realidade dogmática da virgindade perpétua da Virgem Maria.
Vejamos. É parte da fé católica que a Mãe de Jesus é perpetuamente Virgem. Isso exclui totalmente a possibilidade que a Virgem Santíssima tenha outros filhos naturais, além de Jesus. Exegeticamente, é fora de dúvida que quando o Novo Testamento fala em “irmãos de Jesus”, de modo nenhum está referindo-se aos filhos de Maria! A palavra irmãos pode indicar vários graus de parentesco. Supondo que José tenha morrido cedo (como é muito provável, já que os evangelhos não se referem mais a ele), e Maria tenha ficado sozinha (já que Jesus saiu de casa para exercer seu ministério público), era totalmente conforme aos usos judeus que a Virgem tivesse uma relação muito próxima com o clã, a família, sobretudo do marido. Por isso vemos algumas vezes as referências aos irmãos de Jesus, com quem Maria aparece nos evangelhos.
Mas, e se este José da inscrição encontrada no ossário for o José, esposo de Maria? Então, os irmãos de Jesus são irmãos no sentido nosso, irmãos irmãos! É verdade. Mas, nem neste caso deve-se negar a virgindade de Maria. Há uma antiqüíssima tradição do século I, que já aparece no Proto-evangelho de Tiago, que afirma que José era viúvo ao casar com Maria e os irmãos de Jesus seriam filhos de José com uma primeira esposa. As Igrejas do Oriente em geral seguem esta tradição. Nós, do Ocidente, preferimos não afirmar essa viuvez de José e dizer que os irmãos de Jesus não são filhos nem de José nem de Maria. Contudo, as duas opiniões são possíveis e compatíveis com a fé na virgindade de Maria, que tanto os católicos quanto os ortodoxos afirmam dogmaticamente, segundo a constante Tradição da Igreja.
Uma coisa deve, portanto, ficar clara: a atual descoberta de modo nenhum coloca o problema de virgindade perpétua de Nossa Senhora. Também deve ficar claro que tal virgindade não é uma questão sem importância para os católicos e ortodoxos: ela é parte da fé da Igreja, e isso não por horror ao sexo ou por idolatria de um hímen. A virgindade de Maria tem um profundo sentido na simbologia bíblica: ela é a imagem viva da virgem filha de Sião, o Israel fiel do Antigo Testamento; ela é também imagem vivente da Igreja, virgem e mãe. Aqui seria muito longo mostrar como isto aparece de modo belo, claro e profundo nos textos bíblicos.
No entanto, que fique bem claro isso: é de fé católica a virgindade de Maria antes, durante e depois do parto. Somente na fé poderemos afirma-la compreender sua realidade. A questão verdadeira é, portanto, esta: cremos que Deus pode intervir no mundo? Cremos que Deus pode realizar milagres? Cremos que Deus guia e sustenta a Igreja na verdade da fé? Caso contrário, é preciso negar que o Verbo se encarnou, que Cristo foi concebido virginalmente e que ressuscitou corporalmente de verdade... E aí, adeus cristianismo: teríamos crido em vão, teríamos apostado a vida numa ilusão!
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Tempos depois que escrevi este texto, uma comissão oficial de peritos em arqueologia sob a responsabilidade do Governo de Israel, tornou pública uma comunicação afirmando que a inscrição no ossário não é autêntica, isto é, não é do tempo de Jesus, mas foi aberta recentemente como fraude. O ossário é do século I; a inscrição, não!
Portanto, nenhum problema com o dogma da virgindade.

Site: Don Henrique
Por Henrique Guilhon